Daqui a pouco começa a segunda palestra da Thereza Rocha no IAP.Chegarei atrasado ou não chegarei. Ontem, porém, participei. E o diafoi muito bom. À noite, peguei uma carona com Marcela Levi em seu"In-Organic". Fiquei tão entusiamado que quase não parei de pensar naspossibilidades de criação. E só o fiz porque fui ao aniversário edespedida da Cindy - quem cuidou do meu cabelo. Logo depois do últimoshow de uma drag e o famoso "Parabéns pra você", lá pelas duas, volteipara casa. E ao dormir tive o seguinte sonho. E como sonho - desses quese tem quando se dorme- uma miscelânea. Conto-lhes.
Uma festafamiliar em casa. Não lembro se mugidos de boi ou sinetas anunciavam umperformance que logo todos identificavam como de Marcelo Evelin. Saimospara assistir ao que acontecia. E encontramos um jovem deitado nacalçada, coberto de papelão, um trabalho aos moldes de "Mono" e que poralgum motivo próprio dos sonhos, ali era o Cabeça-de-Cuia. Um dos queestava na festa levantou o papelão e tirou a cuia da cabeça domenino-rapaz, e nesse momento o trabalho se transformou em algoparecido com, e que eu identificava como, a intervenção "MeninosJogadores da Praça Brasil" do projeto "Dança e Realidade Cultural". OMarcelo que já não o era, mas Paulo Paixão aparecia e o restante é tudoborrado na lembrança, algo como que o Paulo-Marcelo conversasse sobre ainscrição desse trabalho em algum edital ou festival.
Vai ver que isso é uma digestão intelectível. rs
n.b.: originalmente postado no blog http://geral-libre-same.blogspot.com/, em 21/03/2010.
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