ELO – 1. Anel de uma cadeira ou corrente. 2. Fig. Ligação, laço, união.



Construir elos. Como construí-los? O que faz existirem?


A aceleração do tempo nos faz repensar sobre a frase de Castro Alves: A praça é do povo, como o céu é do condor’. A praça continua no seu lugar, mas as pessoas continuam freqüentando a praça? Desconfio que não dentro
de um contexto poético, quando ir à praça servia de pretexto para encontrar o
outro, ou os outros, que seja. Nessa (naquela)
situação, um costume corriqueiro criava um elo entre os visitantes assíduos do
lugar que lhes era comum.


Nos tempos modernosos a praça ganhou outra localidade, o ponto de encontro passou a ser um não lugar, dentro de uma não coisa, usando os termos de Flüsser para localizar essa teoria. As redes de relacionamento,
inseridas nessa rede de possibilidades que a internet oferece não são vilãs
desse ‘causo’, no entanto, também não são mocinhas inocentes. Orkut, Facebook,
My Space, Twitter, Dance-tech, movimento.org, etc., são as formas de existir
hoje, sem resistência, mas como consequência da palavra usada no início –
aceleração. Os Elos agora são criados em rede, na condição de amigos, quanto
maior o número de amigos, maiores serão os elos. Um dos pontos positivos dessa
outra forma de se relacionar é o rompimento de fronteiras, a vantagem na
utilização dessas formas não táteis de contato serão perceptíveis se
consideramos esse rompimento de fronteiras e se soubermos lidar em nosso favor
com esse ‘outro’ tempo que foi instaurado.


Fazendo uso desse elo já existente, usaremos esses meios em nosso favor para a criação de uma obra dentro de um coletivo de artistas que colaborarão nesse projeto. Nos utilizaremos de fases.


Da fase um: Uma convocatória geral (coletivo colaborador) para artistas de diversas linguagens, que vai desde o teatro, a dança até os arquitetos e programadores de informática.

TEMA: não se DEVE chutar um cachorro machucado

nome do cachorro: TADINHO.


Essa Proposição ‘Não se DEVE chutar um cachorro machucado’, é um estudo, uma brincadeira séria que começou com a vontade e o desejo de criar uma obra estendido aqueles que queiram dialogar e utilizar a internet como meio para essa criação
coletiva. O Cachorro morto (tadinho) surgiu no facebook - Ponto 1 através uma
frase no status, a partir desse momento, a interferência – diálogo – começou a
ganhar forma.


A intenção é que várias pessoas dialoguem conosco participando da forma que queira utilizando a internet como meio de comunicação para esse projeto.


Está aberto para todas as pessoas de todas as linguagens e o resultado poderá ser uma publicação, vídeos, encontros, exposições, instalações, vídeoperformance...



O melhor de tudo será atravessar fronteiras, fazer o cachorro dar volta ao mundo por diferentes olhares.



O material seja ele, vídeo, fotografia, pintura, etc. poderá ser hospedado em qualquer lugar da web com o envio do link para aspasiamariana@gmail.com ou medeirosmmarcio@yahoo.com.br assim como existe a possibilidade de postarem nos nossos perfis do facebook, ou Movimiento.org





Facebook:


Aspásia Mariana: http://www.facebook.com/#!/profile.php?id=100000176392733


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Comentarios

  • a casa do cachorro: www.ocachorromachucado.blogspot.com
  • meu email: aspasiamariana@gmail.com
    email do marcio: medeirosmmarcio@yahoo.com.br

    skype: aspasiamariana.
  • asdra, achei esse um link de aproximação com a obra do Damien porque trata de vida, morte, amor, verdade, imortalidade e a própria arte e temos essa pretenção nesse trabalho.
  • Eu conhecia a frase: "Não chutar cachorro morto"! Consigo fazer relação disso com a obra de Damien Hirst.
  • Oi, Raphael, bacana você topar!

    a idéia é essa aí que você viu. o que pode surgir depende de você - nós demos o tema: não se DEVE chutar um cachorro machucado , o nome do cachorro já foi dado por uma garota de São Paulo, a Natália Lopes.

    vamos nos correspondendo,
    abraços meus e do márcio!
  • Bela iniciativa!
    Quero participar!
    Vou pensar aqui, em como posso dar minha contribuição artística para essa idéia. ;)
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