SITE: Produção Cultural no Brasil

Um site bem bacana para os produtores, gestores e todos que trabalham nos bastidores da dança:


Uma “bibliografia cultural quente”. Conteúdos vindos de grandes gestores, produtores, diretores e trabalhadores dos bastidores de projetos culturais, mas contados sem o formalismo e as técnicas que a academia pede. Algo mais viceral, mais autoral. Histórias de quem fez e faz a cultura nacional, nunca transpostas para o papel. É assim que o produtor cultural Fabio Maleronka Ferron define o projeto Produção Cultural no Brasil, iniciativa que busca estimular o processo criativo da cultura nacional de forma permanente e democrática.


Há menos de dez dias no ar, o site do projeto dá uma prévia do que Ferron, idealizador e coordenador geral do projeto, quis dizer com “bibliografia cultural quente”. Segundo a apresentação do site, o Produção Cultural no Brasil “é uma provocação a todos que tenham interesse em pensar e produzir cultura no país”. A finalidade seria a de traçar um painel histórico e atual da cultura nacional para que diferentes regiões e produções culturais pudessem dialogar e refletir sobre o assunto. “O que existe de comum entre um festival de literatura e um de música? Quais são as diferenças entre o download musical e o vinil? Quando falamos de produção cultural ou se volta para o acadêmico ou para o informalismo. Queremos que esse assunto seja discutido de forma sistemática e mais acessível a todos, por isso, provocaremos discussões pela internet, partindo das redes sociais”, comenta Ferron.


O projeto é uma realização da Casa da Cultura Digital e da Secretaria de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, por meio da Cinemateca Brasileira e daAssociação Amigos da Cinemateca. “Para a execução, foram acionadas três empresas: a Beijo Técnico Produções Artísticas, a Garapa Coletivo Multimídia e a Fli”, conta o produtor cultural.


Na prática, o ponto de partida foi a escolha de 100 grandes nomes da cultura nacional para entrevistar. Foram realizados dois formatos: uma entrevista mais curta para ser veiculada em vídeo online; e outra mais extensa, que dará subsídio aos cinco livros que serão publicados ainda este ano. “O vídeo é mais direto, enquanto, nos livros, buscamos reflexões mais profundas. Com formatos tão diferentes, necessitávamos de entrevistas separadas”, comenta o idealizador.


Dentre os entrevistados estão o produtor musical Fernando Faro, o fundador do Teatro Oficina José Celso Martinez Corrêa, o crítico musical Nelson Motta, a pesquisadora Heloísa Buarque de Hollanda, o poeta criador do Sarau da Cooperifa Sérgio Vaz e o músico Moraes Moreira. Também na lista, os ex-ministros da Cultura Gilberto Gil, Francisco Weffort e Sérgio Paulo Rouanet. “E o atual ministro, Juca Ferreira, fará a introdução dos livros”, antecipa Ferron.


Como uma forma de reforçar a democratização do acesso, os conteúdos serão disponibilizados livremente no site do projeto. Os vídeos podem ser baixados e os livros terão download gratuito. “Não queremos que todo esse trabalho fique parado. Nossa intenção é contribuir para a valorização da cultura”, explica Ferron.


Até o fim do ano, todos os dias um novo vídeo será desponibilizado, além do lançamento dos livros. Mas a ideia é não parar por aí. “Quando iniciamos o projeto seriam apenas 20 livros, passamos a 100, mas sabemos que ainda é um número muito restrito diante de todo o panorama da política cultural brasileira. Então, esse é apenas o início”, afirma o produtor cultural.


Luíza Costa por Blog Acesso

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