Awilda Polanco é intérprete e coreógrafa de dança contemporânea. Diretora do Ecos Espacio de Danza, do Grupo de Danza de la Universidad INTEC. Membro do Colectivo Encuentro de Coreógrafos Contemporáneos. Inicia seus estudos em Ritmos Espacio de Danza 1991, obtendo 5 bolsas para desenvolver um trabalho como intérprete de dança contemporânea: 1999 - Escuela Nacional de Danza Querétaro-México D.F.; 2000 | 2001| 2005 - American Dance Festival (ADF), Carolina do Norte, Duke University; 2003 - Festival Impulstanz Vienna, Austria. De 2002 a 2008 faz uma serie de oficinas de composição coreográfica e dança contemporânea com: Marianela Boan (Cuba), em 2002; Sasa Queliz, bailarina da companhia alemã Sasha Waltz & Guests 1999-2002-2005-2006, (EUA), Paul Taylor Dance Company y Momix; de Espanha María La Ribot Taller 40 Espontáneos 2004; Isabel López Compañía Mudanzas 2008; Lipi Hernández Compañía Malqueridas creaciones al limite 2008; Nanda Yure da Costa Rica Compañía Danza Una 2006; Esthel Vogrig (Italia/México) 2006; Mauro Barahona (Chile) 2008. Faz sua estreia coreográfica em 2001, com a obra Hallazgo Punto Cero no Encuentro de Coreógrafos Contemporáneos. Obra com que representa a República Dominicana no 3º Rencontres de Danse Métisses de Expresión Noire 2002 e no Festival Dancer la Ville 2004 , na Guyana Francesa. Em 2003 funda a Bló a Bló Danza Contemporánea junto com a coreógrafa e intérprete Cecilia Camino, criando 3 obras coletivas: Pi 3.14, Peligro e Exclamaciones. Essa obra ganhou prêmio na 1ª Bienal de Danza del Caribe : Caribe en Creación, apresentada em Cuba, março de 2008. Como prêmio, a Cultulresfrance organiza uma turnê com os vencedores no Caribe, a partir de outubro de 2008, e na França e Europa, em 2009. Em 2005, Awilda Polanco abre as portas da Ecos Espacio de Danza, determinada a proporcionar um espaço para fortalecer a dança como expressão autêntica de sua cultura. Ecos é a 1ª escola na República Dominicana que inclui o estilo Hip-Hop em seu programa de aulas regulares. Além de Dança Contemporânea, Afro-Jazz, Jazz Moderno, Jazz Funk, entre outras.
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Publicado por jorge schutze el 5 de Junio de 2009 a las 5:00am
A princípio a relação corpo e poesia é bastante óbvia. A construção/elaboração da linguagem articulada em formatos estéticos, seja pela fala, seja para cifragem de códigos, se relaciona com a emergência do corpo (já que matéria), por corporificar o que apreende emocionalmente do ambiente, no intuito de tornar-se ambiente, ao expressar-se. Uma forma de dizer que a linguagem poética é o modo de nos tornarmos um no/com o todo. A materialização da experiência no todo é sempre, e sob quaisquer circunstâncias, mediada pelo corpo em sua integridade.O corpo agencia suas própriocepções em linguagem. Ao dizermos: no humano tudo é linguagem, algo, no entanto, fica em espreita. A função mais imediata do corpo é a comunicação. O próprio estar do corpo no ambiente já é comunicação. Já há uma relação explícita de comunhão entre os fenômenos da natureza corporal e os fenômenos da natureza do ambiente em que ele se coloca. E a partir desse ambiente, com todos os demais, em mais amplos espectros do ambiente, se quisermos: em rede. O rizoma de Deleuze/ Guatarry.Desse simples estar do corpo toda uma rede de interlocuções com o espaço-tempo já estão em andamento. A nível do real e do virtual, a nível do concreto e do abstrato. O corpo é eminentemente material, isso, no entanto, não o limita a sua concretude. A carne ao se reconhecer carne projeta sua própria existência pra si mesma e ao fazê-lo imagina, é tomada por um fluxo de imagens, que desestabiliza seus estatutos de material hiper-concreto. Deseja o que projeta em imagens, e se coloca a cada instante em carne e forma expressiva desestabilizando também o ambiente – o fluxo espaço-temporal. A filosofia de Merleau-Ponty que o diga. A experiência de consciência é o produto mais obvio derivado dessa comunicação.Ou, na experiência do existir do questionamento/desejo da carne (porque só sou nesse quando e nesse onde?) a existência do espaço-tempo e do corpo se desfaz, virtualiza. A própria concretude da carne é, portanto, sua mais clara abstração.Essa incessante pulsão poética do corpo pelo prazer de cada instante delimita suas ações, contorna suas formas projetadas, individualiza e socializa uma identidade em decifração atualizada no ambiente, agora já sem distinção entre o fora e o dentro, ancorada nesse limiar que é a linguagem, por sua vez ancorada à língua – as vezes traços, as vezes pele, as vezes forma, as vezes sons, mas sempre mecânicas de articulações e músculos checando a materialidade, através de relações.O que o corpo quer então da poesia? Decifração? Ludicidade? Comunicação? comunhão? N.D.A.? Se tudo é linguagem, se no universo também as relações se configuram em termos de interlocuções e contrapartidas, a ordem, o nível, os códigos desse jogo ao serem notados pelo corpo convidam o corpo, essa individualidade, a um mergulho no universo, um mergulho que a depender dessas individualidades, do tempo e do espaço, sob qualquer dos pretextos acima, mas um mergulho irrevogável. Irrevogável sobretudo por questões materiais. A materialidade emergente do corpo no/do espaço-tempo, unicisa sua condição ao agora/aqui, não só em termos reais. A imagem é ainda mais efêmera e eterna.A relação entre o corpo e a linguagem, pode se dizer, é a da emergência do desdobramento, não da meta, mas do desdobramento. A cada interação de dados entre as individualidades do sistema ocorre dentro da própria comunicação um desdobramento, um devir de encantamentos possíveis. A reafirmação do tempo pela expectativa de novos possíveis encantamentos. Qualquer que seja o objeto de encantamento criado pelo corpo na sua construção cultural. A partir desse encantamento a ficção se instaura no real a partir do corpo. Expressa uma tal individualidade no ambiente, e a partir daí o ambiente carece de novas operacionalizações, provocado por sempre novas desestabilizações, ad infinitum, mas sempre agora aqui.O infinito-agora rejeita a burocracia. Rejeita o cumprimento de normas e procedimentos lúgubres. O infinito-agora se realiza no vivo, na contradição, na ansiedade, na curiosidade, na falha, no medo, enfim na instigação do vivente. O presente, dado a sua complexidade só pode ser tratado pelo poético. Por isso o corpo-agora-vivo rejeita o prosaico. Rejeita a hora, e se encanta com o tempo, rejeita o caminho pra se perder no espaço. Rejeita futuro e passado pelo sonho presente.Submerso no presente, a individualidade-corpo procura a poesia mais que o contato - Toque-me pelo amor de Deus para eu saber que eu existo. Não apenas devido ao reconhecimento da efemeridade do contato, mas sobretudo pela urgência de eternidade presente contida na relação que o corpo pode ter com o espaço-tempo, que no fim das contas é a única possível. Qualquer outra relação com o ambiente se torna impossível já que o corpo de uma qualquer individualidade é criado em ficção na cultura, a própria burocracia relacional é um poema. Tentativa de poema, mas poema..., De mal gosto, mas poema... Uma ficção, que é o único modo do humano-corpo se aproximar do não eu, se é que ele existe.O corpo, essa integridade analítica, individualidade universal, tem poucas saídas a não ser tentar a poesia, sem nunca atingi-la de fato, se se pretende vivo. Tudo mais é a burocracia do existir: comer, cagar, dormir, trepar, viver e morrer. Na verdade outra poesia, ou melhor uma outra ficção, que o ego pode suportar, se consegue reter na máscara o momento fugaz do flash sobre a maquilagem, mas o corpo não.Referencia bibliográficaMERLEAU-PONTY, M. - O Olho e o Espírito, trad. Luís Manuel Bernardo, Lisboa, Vega-Passagens, 2000;GOSWAMI, Amit – O Universo Autoconscinte,Como a Cosnciencia Cria o Mundo Material. São Paulo, Aleph, 2007.DAMASIO, Antonio - Em Busca de Espinosa: Prazer e Dor na Ciência dos Sentimentos. Cia das Letras. São Paulo.2004DAMASIO, Antonio - O Mistério da Consciência. Cia das Letras. São Paulo. 2000DELEUZE, Gilles/GUATARRI, Felix. Mil platôs, vol. 03 – Capitalismo e Esquizofrenia. Ed. 34. 1999
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Abierta la convocatoria de videos, documentales y ponencias para el festival internacional VideoDanzaBA 09 hasta el 31 de julio. www.VideoDanzaBA.com.arConvocatoria 2009 El Festival Internacional VideoDanzaBA abre su convocatoria de preselección de videos y ponencias para su undécima edición, a realizarse del 14 al 22 de noviembre de 2009. Categorías en videos: • I. Videodanza como forma artística • II. Documentales sobre danza Las obras deberán registrarse online en www.VideodanzaBA.com.ar Deben entregarse personalmente o por correo postal hasta el 31 de julio de 2009 a: FESTIVAL INTERNACIONAL VIDEODANZABA CENTRO DE INVESTIGACION CINEMATOGRAFICA Benjamín Matienzo 2571 (C1426 DAU) Buenos Aires – Argentina. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2º SIMPOSIO INTERNACIONAL DE VIDEODANZA (SIV) PENSAR LA VIDEODANZA II - 16-19 de Noviembre, 2009 Centro Cultural Recoleta – Biblioteca Nacional - IUNA Con el objetivo de continuar desarrollando las actividades de reflexión interdisciplinaria iniciadas con el Simposio “Pensar la Videodanza” en anteriores ediciones del Festival de Videodanza, el Comité de intercambio académico de la Asociación Festival Internacional de VideoDanza de Buenos Aires invita al 2º Simposio “Pensar la Videodanza II” y convoca a presentar ponencias relativas a todos los aspectos de la investigación y educación en este campo artístico. El encuentro surge del interés de críticos, analistas e incluso de los mismos artistas por generar un lugar de reflexión que funde las bases para una sistematización del análisis y la discusión de Videodanza, que en la actualidad cuenta con una preocupación teórica aún incipiente, y con gran escasez de textos sobre el tema publicados en español. Los abstracts, no deberán superar las 200 palabras y serán recibidos hasta el 31 de julio de 2009. Las propuestas deben ser registradas online en www.VideoDanzaBA.com.ar, en el link:“Académicas”.
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Publicado por Naiá Delion el 2 de Junio de 2009 a las 9:11am
Oi gente !Depois do nosso primeiro dia com a Tamara, e durante nossa conversa de 5 horas, pensei sobre algo que descobri durante uns ensaios e que tem a ver com coisas que o Cristian começou a desenvolver com a gente. É que durante meus ensaios eu acabei precisando criar uma maneira de trabalhar sobre coisas que já vinha trabalhando e que pode ser útil para alguém (ou não) mas que não deixa de ser um desdobramento (para usar uma palavra bem conhecida) da primeira residência. Estou chamando de um procedimento (para usar outra palavra conhecida) e que chamei de pensar ao contrário. Isso porque eu me deparei com alguns problemas quando fui trabalhar em cima de coisas pré-existentes (dados talvez? – já colocando a Tamara na roda). O problema de trabalhar com um material desta natureza é que muitas vezes eles parecem não se encontrar de jeito nenhum, tive muita dificuldade em fazer links entre os “dados” que já existiam. Então comecei a usar este procedimento de pensar ao contrário (muito confuso?). Funcionou mais ou menos assim: eu tinha uma partitura de movimento que não se encaixava com o que estava antes nem depois. Então decidi fazer a partitura ao contrário e deu super certo. Mas pensar ao contrário não é simplismente fazer ao contrário. Em outro momento eu tinha dúvidas sobre qual objeto usar. Estava usando as já conhecidas cadeiras mas não estava encontrando sentido. Então, ao invés de buscar um objeto que fizesse sentido (o que havia se tornado uma espécie de obsessão), pensei ao contrário e busquei algo que não fizesse sentido algum, como saco de farinhas. Funcionou! Bom, minha questão agora é: pensar AO contrário ou pensar O contrário??? Fica uma pergunta... Só para terminar, uma frase do Manoel de Barros: “Melhor jeito que achei para me conhecer foi fazendo o contrário.”
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El objetivo de este programa es abrir espacios de investigación para artistas, teóricos y pedagogos, creando un campo autónomo de trabajo y metodologías de investigación adecuadas a la especificidad de las artes escénicas. Participantes: Rolf Abderhalden, La Ribot, Juan Loriente, Óskar Gómez, Bojana Kunst, André Lepecki, Bojana Cvejic, Isabel de Naverán, José A. Sánchez, Óscar Cornago, Hans Thies Lehman, Gurur Ertem, Eugene van Erben, Janec Janza and others. Fecha de inicio: 1 Octubre Inscripciones: Julio 2009 Master_en_Prácticas_Escénicas_y_Cultura_Visual.pdf The objective of this program is to open research spaces for artists, theoreticians and pedagogues, creating an autonomous field of work and research methodologies adequate to the performing arts specificity. Participants: Rolf Abderhalden, La Ribot, Juan Loriente, Óskar Gómez, Bojana Kunst, André Lepecki, Bojana Cvejic, Isabel de Naverán, José A. Sánchez, Óscar Cornago, Hans Thies Lehman, Gurur Ertem, Eugene van Erben, Janec Janza and others. Starting: 1 October Inscriptions: July 2009
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Publicado por jorge schutze el 1 de Junio de 2009 a las 4:30am
IV VISOES URBANAS - REFLEXÔES SOBRE O CORPO E O AMBIENTE URBANO. Participar de um festival de dança em paisagens urbanas é um grande previlegio que nos faz refletir. Antes de mais nada a velha pergunta: Qual o lugar da dança?? Que espaços reais e virtuais a dança ocupa/deve ocupar na tribulada burocracia a que os corpos se submetem nos tempos que correm? E mais. Como gerar/gerir/criar significados nas pesquisas que a dança contemporânea vem realizando, especialmente no espaço aberto, democrático e (teoricamente) livre da rua? Depois de tantos questionamentos e e tensionamentos causados pelos textos de Foucault no final do seculo passado, o que a dança pode em relação ao biopoder e ao disciplinamento corporal? Ou até, a que mais serve a dança na rua ? Na verdade os questionamentos levantados por Foucault, não se exauriram, até porque pouco se fez de lá pra cá em relação a isso. Continuamos a fazer-nos vítimas de nossa propria construção social simbólica. O que nos espanta, é que os mesmos mecanismos de controle e disciplinamento possam ser aplicados aos procedimentos artísticos, inclusive à dança. De tal modo que se observa uma supremacia do estético sobre o espontâneo, tantos anos decorridos das experiências de Oiticica e seus Parangolés. Mais espantoso ainda: a supremacia do coreógrafo sobre a dança dos "seus subordinados". O espaço para o corpo autônomo ou em busca de autonomia, com sua expressão imediata, não pode ainda ser aceito dentro dos cânones da dança oficial. O valor vigente é o de uma estética de empréstimo. Uma estética coreográfica que imita o objeto de desejo (europeu/americano/etc) sem questionar nem a sujeição, nem o proprio corpo - único lugar possivel de uma revolução (se é que ainda a desejamos) Tudo isso se torna questionvel nas ruas das cidades terceiro-mundista, sobretudo porque o corpo cotidiano tem criado cada vez mais espaços de rebelião: nas greves, nos movimentos sociais, nas festas, no sexo, na brincadeira, e até na violência, no uso de drogas, etc. Daí a importância do espaço urbano. Que razão teria a dança para abandonar a tranquilidade das salas de teatro, e invadir o espaço público? A transposição de espetáculos das salas para a rua pode ampliar a a possibilidade e a diversidade das platéias, mas existe nisso suficiente argumento? E o corpo educado para a dança, o que ele tem exatamente a dizer ao espaço e público da rua? Reafirmar sua supremacia e destreza espetacular?. Apontar a incondição, a falência e a precariedade do corpo dito comum? como isso pode ser visto eticamente? Que ética da relação corporal nos interessa? Ao levantar-se questões sobre o corpo-que-dança na rua minha intenção é procurar um avanço nas minhas pesquisas corporais, e especialmente na relação desta com o público e o espaço urbano, ja que o humano prescinde mais e mais das investigações que a dança tem gerado, tanto mais agora em que o corpo foi reconhecido como principal midia em todas as área do conhecimento. E sabemos, como bailarinos, que ele carrega em si toda a possibilidade entre a revolução e disciplinamento. Só por poder gerar questionamentos em relação ao meu próprio trabalho e a tudo o que pude conferir, ja tenho que agadecer imensamente a todos os participantes, e especialmente à organização do festival. Porisso muito confete para o Ederson, Andrea, Bárbara, Elder, Rodrigo, Diogo, Mirtes e a todo o pessoal da cia. artesãos do corpo, e aos nossos incansáveis motoristas
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Esta abierta la convocatoria para presentar trabajos de video danza con temas relacionados con el tango hasta el dia 30.07.2009, la convocatoria del 2008 tuvo un desarrollo muy fuerte en el tema pintura, video y escultura por eso nos encantaría seguir desarrollando esta propuesta que tiene tantas posibilidades de desarrollo estético, saludos
www.festivalcambalache.com.ar
info@festivalcambalache.com.ar
Andrés Alarcón
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