complexidade (3)

Belém – Pará, 25/03/2010 às 23:16 h


 


Acabei de lanchar, pipoca com cerveja, uma das três latinhas que trouxe do pagode – voltei da festa antes de terminar e voltei para casa com aquelas que já tinha pago. Não deixaria lá, ora! - e a segunda que viro. Escuto agora a Rádio Nazaré FM, Eugênio Jorge e o clássico de Martin Valverde – Ninguém te ama como Eu.


Pretendo escrever sobre o dia de hoje no “Autonomia e Complexidade”.


Por algum motivo desconhecido, estava um tanto travado (Salmo 22 no rádio). Podei-me demais. Estava preocupado com o que poderiam pensar sobre os exercícios que fiz e preocupado também em
estar pensando muito para fazer as escritas automáticas. O fato é que eu estava
menos à vontade.


Talvez a ligação que recebi do diretor da escola onde trabalho quando estava no ônibus, falando a respeito da minha lotação - que eu a providenciasse logo - tenha contribuído para isso.


Em todo caso, o dia rendeu muito. Hoje também foi meu último dia com Odete. A partir de amanhã serei apenas de Drummond.


À noite, cheguei atrasado à palestra da espanhola Isabel de Naverán sobre dança e cinema. Como também não falo espanhol, entendi muito pouco (♪ O Senhor fez em mim maravilhas, Santo é o Senhor!).


Porém, uma questão levantada, deixou-me um tanto longe dali – pensava nos porquês do vídeo em Fake, até que Paulo me troxe de volta.


Ao término cumprimentei-o e a Marcela Levi, esta com beijinhos nas maçãs. Também, a Ana Buitrago, mais comedido, com um gesto suave de cabeça. (♪ Quando morria na cruz, Tua Mãe estava ali).


Amanhã tem mais e segundo o cartaz vai até 28/03/10.


Perdi as turmas de Artes.


 


Jaderlan 2010, 25/03 às 23:38 h

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Depois do Tango...


Sabe, acho que retomo neste um interesse em falar sobre o fazer artístico. Pode ser a empolgação com o
"Dança e Realidade Contextual", o "Autonomia e complexidade" que se
aproxima, o próprio tango, a retomada das atividades da Hiperion e, não
menos empolgante, a possível quase certa estada do Núcleo do Dirceu em
Belém. Não é que tenho gerado expectativa desmedida, apenas aguardo. A
liberação da labora professoral para participar do "Autonomia" também
contribui. O que de certo modo soprou uma brisa fresh no nosso relacionamento. Momentaneamente, a segurança e o risco e o risco e a segurança.


vai. Há b.boy, adolescente, mãe, capoerista, desempregado entre outros
numa sessão de alongamento. Nem me arrisquei. Tenho sentido um fisgo na
jarrete da perna esquerda, deve ser um tendão machucado, pelos excesso
de outrora ou apenas pelo fato de está ali tão quieto por tanto tempo,
ou simplesmente o resultado de tantas passadas, ou uma desculpa fajuta.
Falarei a verdade, estou de calça de jeans.



<Ê... a capoeira... saudade.





<- Todo mundo no chão! bora bora bora... se concentra Isabela! - interveio o E.P.

<- Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!

<- Relaxa a perna! Calma Luana, respira! *&**¨&¨%##@!*



o "Autonomia" e pretendo fazer um diário de bordo. Quer dizer, também
estou aqui, ensaiando minha coreografia.



desconcentrar o povo. Isso deve doer muito quando não se estar presente
na coisa. Massa demais! Sexta próxima ficarei para "tortura", ora se
não.







n.b.: texto originalmente postado no blog http://geral-libre-same.blogspot.com/, em 19/03/2010.
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