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SE VOCE TIVER NO RIO NESTE DOMINGO

A TAMARA ESTA EM RESIDENCIA NO COLABORATORIO E FAZ ESTE CONVITE PARA CRIARMOS UMA IMAGEM NESTE DOMINGO.. EU VOU... NO CENTRO COREOGRAFICO DOMINGO AS 13:00. se alguem quiser saber mais sobre a pesquisa que ela esta fazendo clique aqui Hola amigos Soy Tamara Cubas, artista uruguaya que se encuentra en residencia en Rio de Janeiro en el programa CoLaboratorio de Panorama, desarrollando una investigación (pesquisa). Este domingo tenemos intensiones de realizar un estudio fotográfico y para eso requerimos muchas personas que estén dispuestas a participar de una montaña de cuerpos desnudos. Tendríamos que llegar a por lo menos 50. Serán no mas de dos horas entre que llegamos, nos fotografiamos y nos tomamos una cerveciña, cafesiño o chocolate quente para encerrar y festejar un encuentro creativo. La propuesta es en el Centro Coreográfico, Tijuca este domingo 14 a las 13 hs. Es importante que me confirmen a tamara@perrorabioso.com quien se entusiasma y colabora con esta propuesta ya que necesito saber si llegamos al mínimo de personas necesarias. Sinceramente agradezco la colaboración y si puede renviar este email a quien consideren que pueda interesarle Saludos Tamara \ufffcWww.perrorabioso.com tamara@perrorabioso.com Guayaqui 3068 c.p. 11300 / Montevideo / Uruguay (598 2) 7072927 / 099661914
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(Texto produzido para debate do projeto Inferência, do coreógrafo Ney Moraes, que teve estreia em Agosto de 2006, cirsulando depois pela Caravana Funarte/Petrobras, ene abril e maio de 2007, nas cidades do Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Ipatinga)Pirâmide invertida é um jargão jornalístico para identificar um formato de textos em que a parte mais importante da notícia ou da informação é colocada logo no primeiro parágrafo. A pirâmide da informação seria invertida porque, ao contrário das pirâmides físicas, o mais importante estaria no alto, ou seja no início do texto. O formato tornou-se quase uma unanimidade na imprensa porque poupa tempo do leitor e permite que o texto seja cortado para adequar-se ao espaço editorial disponível, sem comprometer a qualidade da notícia ou da informação.No curso de jornalismo, aprendemos que, em tese, dá para resolver tudo no lead, o esquema-chave de uma notícia, a ponta desta pirâmide. Diz-se o que, quando, onde, como, por que, etc e tal em ordem direta, sinteticamente, e a notícia está dada. É pirâmide invertida clara, objetiva, sintética. Do essencial, no começo, ao que seja, em tese, secundário, lá no fim do texto.Do ápice à base, no corpo dessa notícia, a objetividade manda. Importam os fatos, os dados, a eficiência da narrativa. O mais importante vem antes, o detalhe (nesse caso, tido como secundário), depois. E, mais, as possibilidades de fruição e de observações sobre tal assunto, pauta ou tema, seguem mais abaixo, mais abaixo, mais abaixo, lá na base da matéria.Depois de assistir a Inferência, ficaria o desafio: diz do que se trata a demonstração cênica no lead... Não dá, né?!O que ocorre, portanto, quando tem-se que falar de cultura, arte e criação, que fogem ao esquema às vezes rígido das fórmulas de redação? Desinverte-se a pirâmide. E abre-se espaço para nos aventurarmos pelo que o lead, tão em tese eficiente e bem resolvido, esconde.Para falar de dança contemporânea, por exemplo, que é o que nos reúne aqui, depois desta delicada, bela e vigorosa demonstração cênica, temos que ousar outros movimentos de texto, exigir outras articulações de pensamento – e que eles tenham a mesma agilidade, dinâmica e fluência que as recém-vistas nos corpos de Mariana, Evandro e Bea Saretta.Então, surge um primeiro paralelo possível: enquanto a dança contemporânea experimenta e se desconstrói sistematicamente, o jornalismo repete fórmulas, reproduz alguns "pré conceitos". É recorrente ouvirmos do senso comum nas mesas de bar que dança contemporânea é chata, cheia daqueles movimentos espasmódicos, etc e tal... Os movimentos espasmódicos, pelo jeito, desorientam até as idéias de quem pensa assim.É reducionista esta "opinião-espasmo", esta visão de espetáculo, e as devidas interpretações derivadas dela, boa parte assimiladas e reproduzidas pela imprensa, nos cadernos de variedades, nas seções específicas de muitas revistas.Essa redução pode ser conferida na repetição de termos, no esvaziamento do texto, na redundância dos clichês na hora de formular uma reportagem, relato, entrevista ou nota sobre o gênero. Esse sim parece ser um espasmo de pensamento, não um raciocínio mínimo exigido de quem queira anotar, registrar, analisar ou criticar a produção cultural.Jornalistas e criadores precisam acertar o passo. Nas redações, sempre tememos ter que produzir textos sobre arte ou dança contemporâneas. Diz-se que o discurso de seus criadores é hermético e viajando. Claro, às vezes dá para desconfiar de tantas elucubrações e rebuscos. Mas, e se o onipotente escrevedor de textos tentasse dialogar mais com seu interlocutor? Afinal, ele é o meio, não a mensagem. Há que se ter um compromisso com as fontes; precisa saber transmitir as idéias do encenador/coreógrafo/artista para um público às vezes não iniciado, mas carente disso – que quer e espera quem alguém o introduza aos universos da criação.Nessa interlocução, nessa mediação, descobrir-se-ia, por exemplo, que a repetição de partituras corporais, tentando usar termos mais próximos do universo coreográfico, é uma das chaves desse novo modo de fazer dança. Que a desconstrução dos gestos é outro vértice desse fazer artístico. E que, afinal, ficar encenando O Lago dos Cisnes ou Gisele ad eternum é um saco! Mas, nada contra sapatilha e tutu: o clássico também é um viés do bailado e pode virar recurso.E contar a história, precisa? Pra dança contemporânea, não necessariamente. Afinal, linearidade não é fundamental para tais espetáculos, performances ou demonstrações cênicas. E também não existe uma narrativa fechada, afinal, vivemos na era da pós-modernidade, da fragmentação dos conceitos e das pluralidade estáticas, não é mesmo?! Daí, cabe o espectador, leitor, público, fazer a sua própria construção de conceitos, idéias ou "mensagem".Mas, pobres repetidores, muitas vezes nós, jornalistas, insistimos na mesma dança. Por isso, acredito que, muitas vezes, o lead esconde o que o linóleo revela: movimentos previsíveis são enfadonhos e não conquistam novos públicos. Notícia sem apelo, sem formato que instigue, não contribui para renovar público do fazer artístico. O texto jornalístico pode e deve fazer articulações de corpos e idéias, conectar informações e estabelecer paralelos.O que se experimenta aqui em Caxias, neste trabalho de Ney Moraes visto há pouco, por exemplo, é fruto de um gesto artístico do porte do movimento renovador, ou pensante, igual ao da cena contemporânea do Rio, São Paulo ou Bélgica, sei lá. E será que os caxienses estão bem informados disso? Acredito que o chamado "grande público", não.A tarefa de fazer estas conexões, criar um pas-de-deux entre os produtores de arte e os consumidores desta produção é do jornalista, é da imprensa. Estamos fazendo isso? Em parte sim, em parte, não.Como proceder, então?. Saber o que está acontecendo é fundamental, circular no meio, perguntar. Romper com a cultura do release. Saber assistir a um ensaio. Contextualizar. Registrar historicamente os fatos, fazer paralelos. Intermediar a relação entre o artista e o públicoE, no corpo do jornal?. Tirar do caderno cultural o caráter de apêndice, de corpo separado do todo. Usar recursos gráficos, redesenhar a página – reinverter a pirâmide, lembram? – , provocar o olho do leitor, conquistá-lo para um assunto que ele não domina especificamente. Tornar as matérias um pouco menos descartáveis, fazer com que elas possam virar leitura mais aprofundada, sugerir novas leituras, outras perspectivas para o raciocínio, e, talvez, o comportamento do público em potencial para a artePenso que a crítica jornalística tem uma contribuição fundamental para a freqüentação: ela intermédia, situa, convida, sugere, delineia, aponta, revela, e registra o que está acontecendo no aqui e agora da cada comunidade cultural. Numa visão multidisciplinar, pode-se pensar num texto jornalístico, de crítica, opinião ou reportagem, como um apontamento do fazer cultural do homem de um determinado tempo, num determinado lugar, sob contexto específico.Por isso, há que se ter um compromisso ético com o fazer artístico, respeito e sensibilidade suficientes para promover diálogos, articular conexões, experimentar novas formas para o fazer jornalístico. Sabe-se, há muito, que somos, da imprensa, apontados como o quarto poder. Isso pode ser usado a favor e/ou contra muita coisa.Acredito que, se o lead não diz muita coisa, pode passar a revelar mais: Caxias do Sul tem uma história importante na dança contemporânea brasileira, tem uma companhia que ainda se mantém – e poderia produzir mais – , tem bailarinos e coreógrafos como Ney Moraes e sua pesquisa body motion. Enfim, tem nomes, potencialidade e capacidade inventiva o suficiente para conquistar prêmios montagens como este da Funarte/Petrobrás. Resta-nos fugir da área restrita da pirâmide invertida para ampliar os vértices desse desenho.E, então, vamos dançar?
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DEZ FIGURAÇÕES ENTREMEIOS E MULTIRREFERENCIALIDADE

"Hão de ver meu corpo atual, voar em pedaços e se juntar sob dez mil aspectos diversos. Um novo corpo no qual nunca mais poderão esquecer."(Antonin Artaud)

"Não basta articular um gesto emprestado da dança indiana ou da dança barroca (...) inclui uma filosofia de corpo, um trabalho sobre tônus corporal, e todo dispositivo qualitativo do dançarino, tudo que o constitui em sua relação com o mundo. Que deveria, na verdade ser objetos de mutações e de misturas. "(Laurence Louppe)

"Na esfera do além ... nem um novo horizonte, nem um abandono do passado...encontramo-nos no momento de trânsito em que espaço e tempo se cruzam para produzir figuras complexas de diferença e identidade, passado e presente, interior e exterior, inclusão e exclusão." (Homi Bhabha)

"O novo não está no que é dito, mas no acontecimento da sua volta." (Michel Foucault)

"A mídia à qual o corpomídia se refere diz respeito ao processo evolutivo de selecionar informações que vão constituindo o corpo. A informação se transmite em processo de contaminação." (Helena Katz & Cristine Greiner)

APRESENTAÇÃO

O projeto Dez Figurações: trata-se de pesquisa para solo coreográfico em dança cênica contemporânea e propõe a encenação de dez curtas representações dramáticas (Entremeios ou Figuras) que gradativamente têm deixado de ser encenados e encontram-se praticamente desaparecidas no repertório da dança tradicional do Guerreiro Alagoano: a Borboleta, O Zabelê, A Sereia, O Fúria, O louco, O mata mosquito, O sapo, O Messias, A Juana Baia e o Jaraguá. Essas figuras são dramatizadas e construídas de uma maneira específica por seu intérprete dentro da brincadeira que parte de seu referencial de corpo para realizar o entremeio. Propõe-se a construção da coreografia por meio do material da pesquisa que tem sido realizada nos últimos oito anos sobre o Guerreiro e abarcam acervo bibliográfico, trabalhos de campo , laboratórios de corpo e vivências em práticas corporais em dança contemporânea. Esta composição tem por base o pensamento que aspectos processuais e formais do Guerreiro sejam articulados na composição do intérprete criador em dança contemporânea a partir de um olhar articulado pela Multirreferencialidade
A pesquisa de movimento catalisa para o processo de encenação proposto pelo viés da Multirreferencialidade teorias contemporâneas das artes do corpo, entre elas , a teoria do Corpomídia (Greiner & Katz) e assim tecer dez curtas danças ou encenações que se articulam e são possíveis de ser realizadas individualmente, por combinações e sem uma seqüência lógica necessária. O Título: Dez Figurações é usado no sentido ambivalente, desfigurar é ao mesmo tempo desconstruir e fazer outro texto. O entremeio é uma desconfiguração na dança do Guerreiro, porque é uma figuração (não é uma parte fixa e depende dos referenciais de aproximação dramáticos do mestre e do brincante para ser encenados/construídos.
A proposta Dez Figurações é inédita e, também, não se trata de trabalho voltado para estudo em danças populares, mas sim de pesquisa em dança contemporânea a partir de referenciais de dança tradicional. Visa a ampliação dos instrumentais téoricos, bem como seus articuladores e dados relevantes para este estudo como: Favorecimento da discussão sobre Estudos Culturais (Hall, Babha), mestiçagem e hibridismo na dança.(Louppe) Teoria do Corpo Mídia (Greinner/Katz), Performatividade (Jussara Setenta). Esse projeto contribui para o pensamento investigativo da dança quando propõe a reunião de elementos, onde o autor por meio de diferentes figuras e suas composições vão experimentar por contágio as metáforas de corpo e pensamentos que a construção da coreografia permite. As figuras possuem uma tendência a gerar movimentos orgânicos, valorizar a polirritmia, o espaço interno do corpo, a tridimencionalidade relacionada ao espaço externo por negociações entre as informações do espaço e a corporeidade do dançarino e a busca de uma dramaturgia do corpo. Experimentar dinâmicas por meio do sapateado, compor a partir de percepções do tônus corporal; utilizar deslocamentos por meio do arrastar, da fluência do movimento, do deslizar, o torcer, o esvoaçar, o pressionar e o utilizar micromovimentos nos procedimentos de composição cênica. Trata-se, portanto, de um encontro entre pensamentos de corpos e como esses pensamentos modificam um ao outro, produzindo um resultado híbrido. Definir o processo de criação como mestiço significa caracterizá-lo como possuidor de elementos que, imbricados, formam um novo texto, resultado do imbricamento de outros textos.
Nas dez (des) figurações em processo, cinco figuras estão esboçadas: Borboleta, Zabelê, Sereia, Fúria e o louco em quatro curtas danças( Borboleta/ZabeLê, a Sereia, o Fúria e o Louco registradas em DVD após única apresentação no painel performático da escola de dança da UFBA em 2008/2009. O mata mosquito, o Sapo, O Messias, a Juana Baia e O Jaraguá serão as próximas figuras a serem pesquisadas/criadas e estão em processo de construção. As figuras escolhidas são simples e, às vezes, truanescas, de desenho quase “óbvio”, mas que por meio de sua narrativa e pensada pelo viés da Multirreferencialidade permite articular diferentes teorias contemporâneas do corpo e dança contemporânea através de novas construção/dramatização do assunto. As figuras são usadas também como procedimento de criação por imagens, a intenção ao selecionar as figuras é experimentar uma passagem, um deslizar entre corporeidades aparentemente incompatíveis.

DAS IDEIAS E DO REFERENCIAR

"Pensar o complexo é pensar de forma multirreferencial” (Borba)

Deparei-me com a abordagem Multirrefrencial sendo orientado pelo professor da Universidade Federal de Alagoas Dr.º Sérgio da Costa Borba, primeiro autor difusor do pensamento Multirreferencial no Brasil, para a escrita de minha monografia em Arte Educação intitulada: Dança Educativa: Uma abordagem Etnometodológica e Multirreferencial.
No Departamento de Educação da Universidade de Paris VIII, França, há um grupo de pesquisadores, que há três décadas pesquisa a avaliação qualitativa, o pensamento qualitativo, e, portanto, a Multirreferencialidade na formação e na pesquisa. Alguns deles são Jacques Ardoino, Guy Berger, Renê Barbier, Renê Lourau, Georges Lapassade, Alain Coulon, Michel Lobrot, Antoine Savoie, Patrick Boumand.
A multirreferencialidade é uma epistemologia contra o reducionismo da crítica e da criação científica. Surge na década de 60 com Jacques Ardoino e Lourau que defende o jornal de pesquisa (diário de bordo) como instrumento necessário ao pesquisador, possibilitando assim uma leitura plural do objeto investigado e por meio de diversos ângulos propõe uma quebra de fronteiras disciplinares, a partir de instrumentos teóricos, econômicos, sociológicos, antropológicos, filosóficos e defende conceitos como: Autorização, bricolagem, jornal de pesquisa, subjetividade, complexidade, hipercomplexidade.Autorização é um conceito multirreferencial que designa as competências do homem para gerir-se, responsável por si, criador de seu próprio caminho, capacidade de tornar-se autor.“O ato de autorizarmo-nos, no quotidiano nosso, requer decisões de fazermos ou não esta ou aquela coisa. Ao fazermos algo, autorizamo-nos. Esse autorizar-se, podemos ser sujeitos ou objetos. Sujeitos quando compreendemos as implicações múltiplas dos nossos atos, objetos quando a compreensão dessas implicações escapam-nos”.( Borba, 1977:81). A bricolagem Outro conceito multirreferencial, tem por objetivo a junção de elementos que favorecem a constituição de um corpo, de um todo que se organiza através de fragmentos; A ciência, para aqueles que optam pela pesquisa numa abordagem multirreferencial, não escapa da bricolagem como elemento essencial na junção de idéias, de teorias e intenções que se complementam e por si só, constituem-se como multirreferencialidade. “No dicionário francês “Litré”, “bricole”, significa entre outros sentidos, a utilização de meios imprevistos, não usuais, desviados, agir de forma imprevista, ir por caminhos oblíquos; colar; bricolar; juntar... ” Borba ( 1997:148). Encontramos em (Lapassade apud Barbosa, 1998:126), que:
(...) a noção de “bricolagem” poderia servir para designar uma dimensão habitualmente oculta, mas essencial, do trabalho de campo, ao mesmo tempo em que, ainda no meu julgamento, a “bricolagem” metodológica e também conceitual é permanente (...) funciona com a mesma intensidade nos empréstimos que se faz a diversas escolas e teorias para fazê-las convergir para um mesmo objeto de pesquisa e, desta maneira, esclarecê-lo através de múltiplas perspectivas.

Na formação, no caminhar, no fazer estético e artístico do artista enquanto intérprete que se propõe a uma encenação investigativa, a autorização se institui enquanto, trocas de idéias, de experiências, ora aceitas, ora negadas, ora levada em consideração que o principio está em construir, buscar soluções, com a sua instintiva comunhão com o estado de potência, com seu querer fazer, pois o querer fazer está no autorizar-se. As ligações estruturais da criação cênica insere e contextualiza a função multirreferencial da dança enquanto forma de pensamento estético, visando desta forma dar corpo ao objeto de pesquisa em dança enquanto arte do “bricoleur”. Essa inter-relação introduz o sujeito na multirreferencialidade por meio da bricolagem enquanto ator/autor da experiência de criação estética. No fazer dança conceituo a multirreferencialidade como um paradigma que busca explicações no fazer ciência e artes, apropriando-se de fontes referenciais, descobrindo implicações, complexidades e exercendo a bricolagem enquanto junção de idéias e experiências em seu aspecto dinâmico, experimental e conceitual, “reivindicando deste fato varias óticas para leitura de dados, no prolongamento de seu trabalho sobre o conhecimento comum” Ardoino (1998). Falar de Multirreferencialidade (Ardoino, 1998) e dança faz-se necessário aprofundar o estudo dos elementos do fazer artístico nele existente, a sonoplastia, a iluminação, o figurino, a personagem , o texto, o contexto e suas ligações intrínsecas.

O ESTUDO DO CORPO NA DANÇA DO GUERREIRO ALAGOANO

O estudo do corpo na dança do Guerreiro Alagoano aplica uma metodologia de pesquisa denominada “Epistemologia do Corpo Brincante” (Domenici, 2004) que estuda os processos de significação que ocorrem no ambiente da dança para entender como o movimento se organiza no corpo dos brincantes.
Os objetivos da pesquisa foram:
1) Fazer um estudo preliminar da dança do Guerreiro com ênfase no corpo dos brincantes.
2) Reunir material e desenvolver laboratórios para uma futura criação coreográfica.
Para isto foram realizadas pesquisas de campo, incluindo 08 (oito) visitas ao grupo de brincantes do Guerreiro do Mestre Venâncio, no bairro do Tabuleiro dos Martins no município de Maceió, AL e aplicação de 02 entrevistas. Concomitantemente com a pesquisa de campo foram realizados laboratórios com o objetivo de vivenciar as dinâmicas corporais identificadas na dança para uma futura criação coreográfica.

Primeiro Momento: Levantamento bibliográfico

O Guerreiro surge por volta de 1927 ou 1929 com o cruzamento de várias brincadeiras, destacando-se dois importantes contribuidores que são: os Reisados e os Caboclinhos.Na mistura entre os folguedos, inverteram-se os papéis dos figurantes dos caboclinhos e admitiram-se outros dos Pastoris, o que criou uma composição nova. O episódio da guerra origina-se do Auto dos Congos, aparecendo figuras, partes ou cenas alegóricas de outras brincadeiras como o Pastoril e o Bumba meu Boi.
O drama é estruturado semelhante aos Reisados, diferindo pela quantidade de figurantes, pela riqueza nas vestimentas e nas músicas.Os figurantes dos Guerreiros são: Rei, Secretário de Sala ou Mestre, Embaixadores, Contra-guias, Contra-passos, Vassalos dos Guerreiros, General, índio Peri, Vassalos de Peri, Rainha, Lira, Estrela de Ouro, Estrela Brilhante, Sereia, Borboleta, Zabelê, Meia-Lua, Estrela do Norte, Caboclinho da Lira, Mateus, Boi.
As danças cantadas são chamadas de Peças, as partes declamadas são chamadas de Embaixadas ou Chamadas de Reis e as curtas representações dramáticas são denominadas de entremeios. As partes ou episódios narram a luta entre duas nações que disputam para tomar a terra um do outro. Esta luta substitui a guerra dos Reisados, significando metaforicamente a luta entre a vida e a morte. As representações dramáticas denominadas “Entremeios” na Dança do Guerreiro adquirem expressão própria devido a maneira como alguns brincantes (solistas) corporificam os personagens, condição particular que diz respeito ao nível de informação corporal do brincante que atua como um intérprete criador.

Segundo Momento: A pesquisa de Campo

O mestre Manoel Venâncio possui o seu Guerreiro Mensageiro Padre Cícero há 32 anos na capital. No município de Cajueiro onde nasceu, com o pai que era cantador de Pagode, aprendeu então a tocar viola, da viola passou para o pandeiro, integrou-se a um grupo de Reisado e aprendeu o Côco de roda. Na década de 40 veio morar em Maceió, tornando-se um grande mestre do Côco Alagoano. Diz com orgulho que: "quando morrer deixará a cultura de Alagoas plantada", porque seus filhos participam da brincadeira do Guerreiro que montou em 1974; o filho mais velho toca o zabumba, o filho que possui 10 anos é o Mateus, e a mais nova com 06 anos é figurante.
O espaço de ensaio é uma palhoça no tamanho de 10x5 metros, com telhado enfeitado por bandeirolas azuis, vermelhas e amarelas. Mestre Venâncio fala como foi feito o piso por ele, orgulhando-se de o mesmo não ter sido destruído, quebrado pelos sapateados, ou a chuva ou o vento.
Segundo o mestre Manoel Venâncio, a brincadeira sempre começa com a abertura do divino, dedicando este momento para o agradecimento e preparação do corpo pela vivência da brincadeira que irá se iniciar.
Terceiro Momento: laboratórios
O terceiro momento foi estudar as dinâmicas corporais e metáforas encontradas na Dança do Guerreiro para reunir material de estudo para uma composição coreográfica. Na dança do Guerreiro a sua movimentação se organiza em sapateados, onde cada brincante incorpora seu modo de dançar. O jogo dramático acontece por deslocamentos no espaço com formação de filas , onde os movimentos são de pequenos deslocamentos para o lado e para o outro
O estudo das metáforas e dinâmicas corporais é um método que permite perscrutar o pensamento de corpo, como o movimento se organiza enquanto padrões tônicos no corpo, em relação com os processos de significação.
Neste estudo foi identificado as seguintes metáforas e dinâmicas corporais. “A marcha,” “ O boa noite”, ”O abri-te divino”, “Olhar para o céu”, “ O passeio” , “ Que frio ai que calor” , “ A despedida” . Estas dinâmicas foram criadas na observação dos passos de dança associados às músicas e a seus movimentos correspondentes. Por exemplo. “A marcha” equivale ao deslocamento dos brincantes pelo espaço “arrastando” os pés no chão, o que pode estar relacionado com a tradicional Folia de Reis, quando os brincantes vão de porta em porta para avisar o nascimento de Jesus. O “boa noite” é um pequeno balançar de um lado para o outro, permanecendo no lugar, cumprimentando a platéia.

CONCLUSÕES
Esta pesquisa possibilitou a produção de um estudo sistematizado sobre a Dança do Guerreiro, conseguindo reunir dados e realizar uma investigação a respeito da técnica e da poética do corpo nessa dança.Temos por pressuposto que esse movimento envolve novamente procedimentos de mestiçagem, agora em outro nível: entre as informações observadas no folguedo e as informações do pesquisador-criador, considerando que, foram encontrados novos padrões de movimento que agora vão “negociar” com aqueles que eu já possuía no meu corpo, nos laboratórios de experimentação. Temos por pressuposto que a busca da mestiçagem no processo criativo não são misturas superficiais, como uma bricolagem de gestos e movimentos. Laurence Louppe ao definir como ocorre a mestiçagem na dança e como pode o dançarino fazer valer-se melhor destas misturas no cenário contemporâneo em dança, afirma que: “Não basta articular um gesto emprestado da dança indiana ou da dança barroca (..) mas inclui uma filosofia do corpo, um trabalho sobre tônus corporal, e todo dispositivo qualitativo do bailarino, tudo o que o constitui em sua relação com o mundo que deveria, na verdade, ser objeto de mutações e de misturas” (Louppe, 2001 p.29). Trata-se, portanto, de um encontro entre pensamentos de corpo e como esses pensamentos modificam um ao outro, produzindo um resultado híbrido. Definir a brincadeira como mestiça significa caracteriza-la como possuidora de elementos que, imbricados, formam um novo texto, resultado do imbricamento de outros textos.
Também destacamos a importância dos entremeios como momento de atuação singular de um brincante, este se destaca e tem uma performance diferenciada, ocasionada principalmente pelo fato de que a dança do seu personagem não é ensinado pelo mestre, é o brincante que constrói a partir de seu referencial de corpo.
As músicas e os personagens possuem força imagética, por sua vez são personagens burlescos com grande força de conteúdo cênico.
A brincadeira como fator de cruzamentos, tanto de idéias e significados como no encontro de pessoas de diferentes idades, se estrutura como encontro de pessoas num espaço específico de formação que não é o espaço escolar e cuja construção dá por meio das trocas de informações aparentemente simples, mas que são complexas, devido as informações que são trazidas no bojo da brincadeira.
Neste trabalho, a interligação da pesquisa de campo com os laboratórios corporais de estudo e criação possibilitaram vivenciar e refletir criticamente sobre o enriquecimento dos processos de criação, por meio do estudo de uma dança que se desenvolve fora do ambiente acadêmico que utiliza outros meios de transmissão de conhecimento.
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Rede.com

Movimiento.org, eis uma rede oportuna para debate de idéias e divisão de informações sobre a produção de dança contemporânea.
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A elaboração de um arquivo

A elaboração de um arquivo tem se revelado uma maneira bastante inspiradora de colecionar material com potência de transformação. Como disse Tamara num desses dias, “acho que tenho material para criar peças durante dois anos”.Estamos numa fase onde já conseguimos visualizar o montante reunido pelo arquivo e suas subdivisões. Isso permite que se tenha vontade de adicionar mais dados/exemplares às séries existentes ou até mesmo refazer algumas. Neste momento, também temos uma consciência maior de quanto falta para que algumas séries descortinem sua relevância de forma mais clara.Hoje, especificamente, começamos a investigar, fuçar mesmo, o arquivo em sua totalidade. Ou seja, nossas séries e as produzidas pelos outros grupos. O objetivo é elaborar imagens, combinações aleatórias de informações presentes no arquivo a partir de 3 parâmetros: intervenção, combinação e narração.A intervenção consiste em propor alguma alteração na série. Uma possibilidade de alteração é via tradução, ou seja, realizando uma leitura da série escolhida num formato diferente do original. A combinação é simplesmente colocar duas ou mais séries acontecendo ao mesmo tempo, no mesmo espaço. Já a narração consiste em criar um discurso a partir da combinação de uma ou mais séries.Tudo isso deve ser feito sem muito compromisso de criar obras, idéias, segundo Tamara. Essa seria uma fase potencializadora de insights a partir do que temos arquivado.(…)Paralelamente, sigo desenvolvendo algumas ferramentas e produzindo material em meus ensaios na Galeria do Centro Coreográfico. A desentrevista teve um desdobramento em vídeo na própria residência da Tamara (clique aqui para ver o vídeo), mas continuo fazendo a versão em texto.Criei essa ferramenta com o objetivo de subverter a estrutura padrão de uma entrevista. Parto de uma “afirmativa duvidosa” sobre mim mesmo a partir da qual derivo uma série de perguntas (geralmente limito a três perguntas). No vídeo, realizado em parceria com Astrid Toledo, Marcus Azevedo, Damares D’Arc, Stela Guz e Aluisio Flores, a afirmativa duvidosa e as perguntas eram escritas em pedaços de papel e postas em minha boca sucessivamente. Gosto da provocação que o vídeo faz na medida em que as perguntas e afirmativa não saem da boca, mas sim entram. Fico pensando que isso pode sugerir uma metáfora de internalização das perguntas (e posterior digestão?).O conceito de série trazido pela Tamara me inspirou a criar Aquisições. Nesta série, faço uma lista de tudo o que venho comprando, adquirindo ao longo de um mês. Comecei fotografando, mas acabou não dando certo, pois esquecia e acabava jogando fora os pacotes e embalagens por acidente. Depois de alguns dias, assumi o formato texto inspirado por Bauman: A “subjetividade” dos consumidores é feita de opções de compra (…) sua descrição adquire a forma de uma lista de compras.
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Impulsos/boletin_junio REVISTA IMPULSOS Después de haber estado ausente por algunos años, esta publicación símbolo del quehacer y de la construcción de la historia de la danza en nuestro país, vuelve a las manos de la comunidad de la danza; principalmente porque muchos de ustedes lo solicitaron, y porque realmente es un elemento de difusión que traspasa las fronteras regionales y que fomenta la participación e interés de nuevos públicos. Este año se publicarán 4 números en los meses de abril, julio, octubre y diciembre. El primer número de la revista IMPULSOS 2009 se enviará a los Consejos Regionales de la Cultura y las Artes. Consulta con el encargado de creación artística de tu región. CONVOCATORIA ENCUENTRO ZONAL DE COREOGRAFOS/AS SUR En el marco del programa del Área de Danza del Departamento de Creación Artística del Consejo Nacional de la Cultura y las Artes, se realizarán desde mayo hasta agosto del presente año, los Encuentros Zonales de Coreógrafo/as 2009; instancia creada para fortalecer la producción artística de las regiones distintas a la metropolitana y propender al crecimiento de la danza en forma equitativa. Los días 1 - 2 - 3 y 4 de Julio se efectuará en la ciudad de Concepción el Encuentro Zonal de Coreógrafos/as Sur, coordinado en conjunto con el Consejo Regional de la Cultura y las Artes del Bío Bío. El objetivo de esta actividad es generar un espacio de reflexión, aprendizaje y retroalimentación entre coreógrafos/as de la zona sur del país, aquellos/as que desarrollan su labor artística en las regiones del Maule, de la Araucanía y del Bío Bío. Este encuentro está dirigido a coreógrafos/as y directores/as de elencos estables y compañías que hayan realizado creaciones desde el 2007 a la fecha. Se ha considerado un cupo máximo de 4 personas por región. La fecha límite de inscripción es el día 15 de junio. En el caso de que los postulantes superen el número de inscripciones, se realizará una selección a cargo del Área de Danza y la Dirección Regional del Bío Bío. Los coreógrafos/as seleccionados/as desde las regiones distintas a la de Bío Bío, contarán con alojamiento, alimentación y traslado desde y hasta su ciudad de origen. Esta actividad tiene una duración de 32 horas cronológicas, durante las cuales se impartirán dos módulos: uno de creación y composición coreográfica dictado por el destacado coreógrafo Nelson Avilés; y otro de diseño integral dictado por Sergio Valenzuela, diseñador teatral y coreógrafo. Ambos talleristas son docentes de excelencia en sus respectivas especialidades. El encuentro se certificará a cada uno de los participantes con el 100% de asistencia. DESCARGA Ficha Inscripción / Encuentro Zonal de Coreógrafos/as Sur DESCARGA Programa / Encuentro Zonal de Coreógrafos/as Sur Cupos Limitados Envío de antecedentes e inscripción según corresponda geográficamente: Region del Maule - jorge.matteo@consejodelacultura.cl Región del Bío Bío - cecilia.guevara@consejodelacultura.cl Región de la Arucanía - halister2000@yahoo.com Importante: Enviar email con copia a Ivonne Espinosa - Área de Danza CNCA ivonne.espinosa@consejodelacultura.cl Contacto Área de Danza - Valparaíso - (32) 2326633 POSTULACION PROYECTOS IBERESCENA El Fondo Iberoamericano de Ayuda IBERESCENA fue creado en noviembre del año 2006 sobre la base de las decisiones adoptadas por la Cumbre Iberoamericana de Jefes de Estado y de Gobierno, celebrada en Montevideo (Uruguay), relativas a la ejecución de un programa de fomento, intercambio e integración de la actividad de las artes escénicas iberoamericanas. IBERESCENA a través de estas convocatorias, pretende promover en los Estados Miembros y por medio de ayudas financieras, la creación de un espacio de integración de las Artes Escénicas. Postulaciones hasta 10 de julio 2009. Descarga de bases aquí + Información y consultas: Claudia Abarzúa Área de Danza - Departamento de Creación Artística Consejo Nacional de la Cultura y las Artes (32) 2326668 claudia.abarzua@consejodelacultura.cl III SEMINARIO POLITICAS CULTURALES COMPARADAS, REDES CULTURALES: Modelos, Implementación y Desafíos El III Seminario sobre Políticas Culturales se realizará el martes 16 y miércoles 17 de junio en el Centro de Extensión UC (Alameda 390). La actividad es organizada en conjunto por el Consejo Nacional de la Cultura y las Artes (CNCA), el Instituto Chileno Norteamericano de Cultura y la Pontificia Universidad Católica de Chile. Entrada Liberada - Previa Inscripción - Cupos limitados Ficha de inscripción: Sitio web: www.uc.cl/educacioncontinua Teléfono: 677 7187 DESCARGA Programa PDF + Información aquí
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El Foro de Teatro Danza se viene desarrollando en la ciudad de San Salvador de Jujuy desde el año 2004, con el fin de promover y difundir la actividad artística en la comunidad, creando un espacio de encuentro entre coreógrafos, directores, investigadores e interpretes.El Foro incluye presentación de obras al público, intervenciones urbanas, espacios de formación, encuentros de análisis y desmontaje de las obras presentadas, Foro- debate, charlas sobre los diferentes procesos creativos y proyección de video-danza.Para participar deberán enviar a: “VI FORO DE TEATRO DANZA Y ARTES ESCENICAS CONTEMPORÁNEAS, JUJUY 2009”Instituto Nacional del Teatro Necochea N° 508 2° Piso Of.15 C.P. 4600San Salvador de Jujuy , JUJUY.una (1) Carpeta y un CD conteniendo:• Ficha de Inscripción.• Sinopsis de la obra.• Currículum del Director y del Grupo (máx. 10 líneas).• Fotografías digitales de alta resolución.• Un DVD, VCD de la obra completa sin editar.• Ficha Técnica de la obra.• Grafico de planta de luces y de planta escenográfica.La fecha de cierre de recepción del material será el día 31 de julio del 2009 inclusive, La organización comunicará los resultados a partir del 10 de agosto.La selección estará a cargo de un jurado integrado por: dos miembros de la comisión organizadora, un representante del Instituto Superior de Arte Jujuy y un miembro del jurado del Instituto Nacional del Teatro - región NOA.CONVOCATORIA PROGRAMACIÓN NACIONALConvocatoria dirigida a grupos y/o creadores de todo el país que trabajen sobre el lenguaje de teatro-danza, danza contemporánea u otro lenguaje escénico contemporáneo con eje en el movimiento. La duración de la obra no podrá ser inferior a 25 minutos ni superior a 60 minutos.CONVOCATORIA PROGRAMACION REGIONAL: “BREVES DEL NOA”Convocatoria dirigida a grupos y/o creadores de la región NOA que trabajen sobre el lenguaje de teatro-danza, danza contemporánea u otro lenguaje escénico con eje en el movimiento que presenten un trabajo de obra breve que no podrá ser inferior a 10 minutos ni superior a 15 minutos. Los efectos de iluminación y la escenografía han de ser mínimos.CONVOCATORIA “JUJUY EN MOVIMIENTO” INTERVENCIONES URBANASConvocatoria dirigida a creadores de danza y teatro de todos los géneros de la Provincia de Jujuy para realizar un trabajo de experimentación en la vía pública tomando como eje para la composición del montaje, el espacio urbano. Las intervenciones serán programadas el sábado 17 y 24 de octubre en diferentes circuitos de la ciudad.Este evento es organizado por grupos independiente de danza contemporánea y teatro-danza de la provincia, cuenta con el Apoyo del Instituto Nacional de Teatro, Secretaria de Turismo y Cultura de la Provincia de Jujuy y Secretaria de Cultura de la Nación.Pueden solicitar las Bases y formularios de inscripción a forodanzateatrojujuy@gmail.com
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CoLABoratorio +

A segunda residência do projeto CoLABoratorio no Rio de Janeiro começou no dia 1º de junho, com Tamara Cubas. Nessa segunda etapa do projeto, duas novas artistas se uniram ao grupo, até o final das residências, em setembro. Didine Angel, de El Salvador, e Awilda Polanco, da República Dominicana, chegaram ao Rio trazendo novos diálogos (em portunhol) para produção em dança contemporânea. O contraste da nova residência trouxe ao grupo novas possibilidades de pensar e refletir sobre o projeto de colaboração criativa. Numa experiência também nova, Tamara trouxe para o CoLABoratorio uma proposta de arquivo. A proposta de Tamara, que pode ser conferida na ítegra no blog do CoLABoratorio, investiga a criação e documentação de dados, que geram séries, e que podem ser reconstruídos a partir de uma realidade presente, numa reinterpretação artística. O grupo já está com bastante material produzido, que pode ser acompanhado pelo site La Patria Personal. Os arquivos produzidos ao longo da residência com Tamara Cubas estão disponíveis no link: http://www.perrorabioso.com/lapatriapersonal/node/462
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Caxias do Sul é a próxima parada do idança.naestrada

Completando mais uma etapa de itinerância, o idança.naestrada acontece na quarta e na sexta-feira em Caxias do Sul, primeira cidade do sul do Brasil a receber o projeto. Lançado em agosto de 2008, ele já esteve em João Pessoa, Recife, Goiás e Belém, sempre com salas cheias.O idança.naestrada oferece oficinas digitais gratuitas com o objetivo de fomentar o uso da internet, ensinando estudantes e profissionais de dança a utilizar ferramentas de busca, criar blogs e outras formas de publicação de trabalhos, ideias e experiências (leia mais sobre ele aqui). As atividades serão propostas pela editora do idança, Nayse López, nos dois dias de oficina - um teórico e um prático.Esta etapa do projeto acontece em parceria com a Universidade de Caxias do Sul (UCS). As aulas serão dadas no Laboratório de Informática, no bloco 70 do campus sede (Rua Francisco Getúlio Vargas 1.130), das 8h30 às 12h e das 13h30 às 17h30 nos dois dias. As inscrições podem ser feitas direto na secretaria do bloco 70 ou pelo telefone: (54) 3218-2100.A próxima parada do idança.naestrada será Teresina, nos dias 22 e 23 de junho, ainda sem local definido.
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Proposta de Tamara Cubas para o CoLABoratorio

CoLABoratorio es un programa de residencias artísticas que acontece en la ciudad de Teresina y Río de Janeiro. Por el plazo de 6 semanas, tres en cada ciudad, artistas son invitados a desarrollar algún proyecto de investigación en colaboración con un grupo de personas en cada lugar. Mi residencia conforma la segunda experiencia del 2009 seguida de artista brasilero Cristian Duarte. Laboratorio es un espacio para investigar o experimentar. Un experimento es un procedimiento mediante el cual se trata de comprobar (confirmar o verificar) una o varias hipótesis relacionadas con un determinado fenómeno. La investigación es la búsqueda de conocimientos o de soluciones a problemas. Una investigación se caracteriza por ser un proceso sistemático a partir de la formulación de una hipótesis u objetivo de trabajo, se recogen datos según un plan preestablecido que, una vez analizados e interpretados, modificarán o añadirán nuevos conocimientos a los ya existentes. La propuesta de investigación para CoLABoratorio es La patria Personal. Se propone arribar a un proyecto de creación artística a partir de una realidad histórica. El objetivo es abordar una creación, pero el problema se traduce en la dificultad de escapar de discursos historisistas, documentos históricos, Documento Grito, o sea una constatación o reafirmación de algo que ha sido cuando la implicancia o consecuencias de ese pasado son aún latentes. Para ello se confecciona un archivo ordenado y sistematizado de datos con distintos sistemas de recopilación. Se crean datos que componen múltiples series. Suponemos que estas series darán como resultado nuevas y variadas lecturas, puntos de vista, aspectos, etc., relacionados con la misma realidad histórica. Posteriormente mediante algunas estrategias ya establecidas se arriba al procesamiento de estas informaciones para dar paso a una etapa de creación. La propuesta para el espacio Colectivo de Co-Laboratorio es proponer esta metodología para desarrollar un archivo para cada proceso y ensayar estrategias de manipulación de estos datos para la creación de una propuesta artística.
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Proposta de Cristian Duarte para CoLABoratorio

Minha proposta de trabalho consiste basicamente em estabelecer um ambiente de pesquisa que incite a percepção de cada individuo sobre seu próprio processo e foco de interesse. Produzir e afinar um discurso coerente com a materialidade do que cada um produz ou pretende produzir. Não gostaria de propor nenhum modelo ou minha própria visão de mundo. No entanto se conseguirmos, através da minha experiência, elaborar juntos um ambiente de trabalho que possa ser reconhecido como parte integrante de suas próprias atividades, como algo que possa abrir novos caminhos e reflexões, que maior estimulo poderíamos obter de uma experiência colaborativa como essa ? Em meus últimos investimentos criativos me mobiliza pensar em ferramentas de criação. De que modo criamos estratégias para materializar nossas idéias em sintonia com nossos desejos e, principalmente, como podemos reter tais estratégias para que elas possam ser compartilhadas ? De que modo documentamos esses processos e, como essa documentação retro alimenta a pesquisa criativa ? Trabalhamos na maioria das vezes projetando uma ficção como dispositivo inicial de um processo, criando contextos que possam melhor acomodar nossas visualizações, nossos desejos de futuro, nossos produtos. Nesse sentido tenho me interessado em criar contextos de criação, em promover um ambiente com maior potencial de interlocução, para que desse ambiente eu possa exercitar e afinar minhas idéias e visões em contato mais sensível, concreto e acessível com o mundo à minha volta.
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estudos sociais - despacho - inicio das pesquisas

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Desde o convívio com as experiências corporais nos rituais mediúnicos - candonblé ou xangô, como é chamado em Alagoas, o toré, os rituais de cura (benzedeiras, benzedores), os espíritas kardecistas, e outras de difícil nomeação - durante as pesquisas de "recursos humanos", última obra da "cia.ltda", que coordeno, instaurou-se no corpo uma necessidade de uma mais profunda investigação e conhecimento da elaboração corporal nos rituais que o instigam à novos estados de dança e que novamente inspire a emergência da dança no humano contemporâneo. Mediatizado pelo corpo, o transe nesses rituais, parece propor que, em sua integridade (física, espiritual, cultural-social, etc), o corpo é conformado por dimensões além do racicínio lógico, e em cuja expressão (em sua movimentação sensível) decodifica senhas e cifras de um conhecimento somente acessível à dança, e a princípio incognoscível, abstrato. Embora aplicado às questões imanentes do corpo (amor, saude, sobrevivência) tais conhecimentos/percepções/movimentos se referem à existencialidade enquanto tal, num aspecto atemporal e não local do existir, conforme nos explica a Física Quântica (Amit Goswami - O Universo Autoconsciente-2007) na expressão "self quântico". A dança butoh (hijikata, Tanaka, Ohno) tem explorado essa zona da sensibilidade corporal em suas performances.Em "DESPACHO" procuro esse tempo-espaço próprio do corpo, a partir do estímulo da consciência e da sensibilidade, num programa de agenciamento das percepções mais sutis (inspirado pelos escritos de José Gil.1996: A Imagem-Nua e as Pequenas Percepções), em busca de uma vivência única, imediata do movimento, complexizado péla condição geo-histórica do corpo simbiotizado no ambiente.As pesquisas corporais em "DESPACHO" são em verdade uma continuidade das pesquisas realizadas em ESTADO DE GRAÇA(2004/2005), SOCIEDADE ANÕNIMA (2006), NÃO (2006) e RECURSOS HUMANOS (2007-2008), que já colocavam a ação sensívelmente motivada e expontânea em performance. O que se soma em "DESPACHO" é a consciencia de que é a própria dança (os estados expressivos a que o corpo atende)a razão para a existencia da performance, independente e livre de quaisquer temas além da própria busca corporal, numa fé cega na experiência e expressão corporal.
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Convocatoria para la MADferia de Artes Escénicas de Madrid Abierto el plazo para la presentación de propuestas de las compañías La solicitudes junto con la documentación deberán ser enviadas antes del 2 de octubre de 2009 www.madferia.com/companias.html MADferia Artes Escénicas C/ Mayor 6-5º oficina 2 bis - 28013 - Madrid - España Tel 91 521 21 64 info@madferia.com
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Hola me llego un mail con esta informacion y queria compartirla:¿Sabia usted que es su derecho estar en la base de datos del Directorio Mundial de Las Naciones Unidas de la DanzaCID UNESCO?Si aun no esta su nombre y su curriculum envíe los siguientes datos: www.consejointernacionaldeladanza.com/Directorio.html
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noprototipo / videodanza y performanceconvoca a todos aquellos que tengan material de videodanza o performances en vivo a participar de este ciclo que comenzará en septiembre en el marco de los MIÉRCOLES DE SÚPERACCIÓN, que reunirá diversas disciplinas como la animación, el video, la música y la danza. el ciclo se realizará todos los miércoles en el bar Virasoro.todos aquellos interesados en participar, pueden mandar su material aflorgleizer@gmail.comFlorencia Gleizer-curadora de noprototipo/ creadora de Formato Living-www.florenciagleizer.blogspot.comAlejo Duekcurador gral. de MIÉRCOLES DE SÚPERACCIÓN
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Hola a todos ! Se abre la Convocatoria para el CURSO CERTIFICADO DE FORMACIÓN DOCENTE en DanceAbility que se realizará en Montevideo en febrero del año 2010. Información en doc pdf: DanceAbililty Curso certificado de formación docente. Uruguay 2010..pdf -- Florencia Martinelli Directora de DanceAbility Uruguay (005982) 411 91 29. danceability.uruguay@gmail.com
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Live Broadcast from the Geneva Sesions on dancetech-tv

We will have several excellent LIVE broadcasts in the next two weeks on dance-techTV: Direct from the Geneva Session 09/Made in Lausanne (L'Arsenic) we will have: Lecture/artist talk by La Ribot Tuesday June 9th 2009 at 19h or 7:00pm (Swiss time), 1:00pm ESTime. -Influential performance artist/dancer/choreographer La Ribot will talk about her work with video, space and the body. Lecture/demo Motion Tracking and Dance by Robert Wechsler and workshop participants: Friday June 12th after three days of working with students. Special Performance: Tuesday June 16th at 19h 0r 7:00pm/ 1:00pm EST MURIEL ROMERO ET PABLO PALACIO ( Espagne) Acusmatrix and of ESCULTURAS HUMANAS (Mozambique) Ultra Secreto Stay tuned for more!

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GENEVA SESSIONS 09/made in Lausanne WE START NOW!!!!!!

Gvadancetraining.ning.com will be the central point for the sessions. Participants will registrer as member and use the gvadancetraining website as an active tool during the workshop to drop images, videos, infos etc... Stay tuned for live DANCETECH TV broadcasts, videos from workshop participants etc... Or better, come to assist to the public events of the workshop!!!! info

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Retorno

Ontem retornei ao CoLABoratório, depois de quatro dias afastado por causa de uma virose que terminou em prisão de ventre. Surreal, mas é verdade. Argh!A residência de Tamara Cubas já está em pleno vapor e tive que correr atrás do prejuízo a fim de acompanhar o ritmo das atividades. Ela, diferentemente de Cristian, tem trabalhado com um cronograma bem definido: chegamos às 8h e, até as 9h, temos tempo com o nosso grupo (sim, Tamara dividiu a galera em grupos) para ver vídeos (alguns deles os que foram produzidos nos dias anteriores) e delinear o plano de ação do dia; das 9h até 12h, colocamos o plano de ação em prática, após breves instruções da Tamara a cada grupo; e de 12h até 13h, fazemos uma reunião com todos os grupos para compartilhar o que foi produzido, pensado e quaisquer dúvidas que possam ter surgido.Aparentemente, a partir do feedback que recebi dos colegas coLABoradores, Tamara tem desenvolvido as atividades em torno da construção de um arquivo. Inicialmente, ela definiu alguns territórios, que entendi como sendo as pastas do arquivo, um primeiro nível de catalogação. São eles: tempo, memória, afetos, perdas.Dentro dos territórios, desenvolveremos séries, como naqueles conjuntos fotográficos onde as fotos têm algo visivelmente claro em comum. Só que essas séries podem ser elaboradas em vários formatos/mídias: além de foto, vídeo, texto e aúdio. Ficou combinado que cada série teria um mínimo de 3 dados ou exemplares.Tamara começou sugerindo duas séries: Manual de Instruções e Antes e Depois. Ontem, tivemos que criar mais três dados (diferentes daqueles já feito como exemplos nos outros dias) para cada uma delas, além de desenvolver outras 3 séries nossas, mais autorais enquanto grupo. No meu grupo (eu, Astrid, Damares, Aluisio, Stela e Marcus) criamos Desentrevista (como gerar perguntas, baseada numa ferramenta que estou desenvolvendo), Evidência (reconhecendo a presença anterior de alguém ou de algum acontecimento, contribuição da Astrid) e Mensagens em Espaços Públicos (a partir de uma idéia da Damares). Desentrevista é a única em vídeo, sendo as outras pensadas para foto.
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