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Nesta sexta, dia 03 de setembro, estréia o projeto Partes sem Roteiros, Dança e Conectividade, do Grupo His Contemporâneo de Dança, contemplado pelo Edital Ninho Reis 2008 - Apoio à Circulação de Espetáculos de Dança pelo Estado da Bahia. O projeto conta com atividades variadas, de apresentações do espetáculo de dança Partes sem Roteiros e bate-papos a palestras e workshops com os artistas-pesquisadores do grupo, e circulará por três cidades do Estado da Bahia - Salvador, Valença e Eunápolis.
Partes sem Roteiros propõe reflexão sobre o corpo contemporâneo inserido no contexto urbano de Salvador, utilizando a improvisação para a construção de corporalidades no espaço-tempo da cena. O processo criativo partiu do cruzamento entre o poema "Partes do Corpo", de Domiciano Santos, e a discussão do conceito "Homo Sacer", do filósofo político Giorgio Agamben, culminando na definição de "Corpo Matável", um corpo abjeto e descartável, cuja presença, ou ausência, é considerada indiferente no que tange o contexto em que este se insere.
Partes sem Roteiros é um projeto contínuo do His Contemporâneo de Dança, apresentado no formato "trabalho em processo", sustentado numa configuração flexível e não acabada, guiada pela lógica da incerteza, permitindo a intervenção do acaso e espaço para introdução de novas idéias.
Há 12 anos, o His Contemporâneo de Dança delineia seu trabalho com elementos da dança, do teatro, da música, e algumas vezes com incursões de vídeo. Prioriza o intérprete e a idéia rumo à consciência crítica através de processos colaborativos, enfocando a realidade do mundo de modo a ser vista, sentida, pensada, elaborada e apresentada.
Onde: Cine-Teatro Solar Boa Vista
Quando: Espetáculo: 03 e 04/09, sexta e sábado, 20h.
Bate-papo: 03/09, sexta, após apresentação.Palestra: 03/09, sexta, 17h.
Workshop: 04/09, sábado,17h.
Atividades gratuitas
Inscrições e informações:
www.hiscontemporaneodedanca.blogspot.com
Email/His: his.contemporaneodedanca@gmail.com
Caros(as)
A pouco tempo publiquei em http://my.opera.com/tmenegaz/blog/ alguns textos que tratam da necessidade de um planejamento estratégico para a Dança no âmbito privado.
No primeiro, chamo a atenção para a necessidade de que o Estado não seja o único provedor para a arte e, no outro, comento que a forma tradicional de realizar o Planejamento Estratégico não é, sob pena de restringir a liberdade e fortalecer caminhos ultrapassados, um modelo padrão que alcança a arte enquanto um sistema adaptativo complexo.
Recomento novos métodos de planejar de forma a fortalecer a solidariedade e autonomia do negócio arte com seguinte modelo:
O planejamento estratégico deve partir de um mapeamento de cada uma destas dimensões ambientais (economia, social, global, tecnológico, político/jurídico e demográfico) e, então, servir como base de dados na construção de informações suficientes para lidar com a ameaça de novos entrantes, poder dos fornecedores, poder dos compradores, produtos substitutos e a intensidade da rivalidade.
Para saber mais sobre as novas abordagens da Administração para o assunto planejamento estratégico, basta procurar pelas Cinco Forças de Porter.
Deem uma olhada e comentem.
abraço.