A letter to Cemal / A letter to...The proposal is writing a “performance letter” to a person that is really important to you through studying – researching/ re-reading/ re-imagining- the letters of a very dear friend of mine, Cemal Soysalan. These letters written in 5 years time span have a lot of emotions, ideas, life-experiences, in short they contain a search of a human being who searches his place in this world. I hope through re-reading these letters (which are written in Turkish by the way), everyone will find his/her own way of writing a new letter.The concept of reading includes opening the channels of alternative perceptions and all kinds of bodily/mental research. So the participants are expected to create various material (textual/visual/bodily/movement based, etc). In the end each one would present a short version of their letters.The research also includes the perception of “being together” in a space, in a relationship, in various plateaus. That would be one of our aims in the end of 3 weeks: trying to sense the tangible moments of being together in this search.Zeynep GunsurTraduçãoUma carta para Cemal | uma carta para...A proposta é escrever uma "carta-performance" para uma pessoa que é realmente importante para você através do estudo - pesquisando | relendo | re-imaginando as cartas de um amigo muito querido meu, Cemal Soysalan. Estas cartas escritas durante um período de 5 anos tem muita emoção, ideias, experiências de vida, resumindo elas contém a busca de um ser humano por seu lugar nesse mundo. Eu espero que relendo essas cartas (que foram escritas em turco, a propósito), cada um vai encontrar seu jeito próprio de escrever uma nova carta.O conceito de leitura inclui abrir canais de percepções alternativas e todos os tipos de investigação corporal\mental. Então é esperado que os participantes criem materiais variados (textual | visual | corporal | movimento baseado, etc). Ao final, cada um apresentará uma versão resumida de suas cartas.A pesquisa também inclui a percepção de "estar junto" num espaço, num relacionamento, em patamares diferentes.Isso seria um de nossos objetivos no final de 3 semanas: tentando sentir os momentos concretos de estar juntos nessa busca.Zeynep GunsurLeer más…
Publicado por Gerson Moreno el 31 de Agosto de 2009 a las 4:17pm
Emerge na história a vital necessidade nos homens e mulheres, bailarinos e não-bailarinos, de expressar pelo fluxo dos ossos e músculos os primitivos e vigentes bailados, não importa se “livres” ou “adestrados”. Dançar em meados do 3º Milênio significa em tese romper com o que está posto e ao mesmo tempo acolher códigos técnicos outrora formulados. A ânsia da contemporaneidade é exatamente plastificar “harmonias estéticas” a partir da diversidade de possibilidades técnicas e conceituais, tendo em vista a qualidade argumentativa do que se propõe concretizar no espaço do corpo e extra-corpo.Vivenciamos o início de novos paradigmas, rastejamos em cibernéticas relações sociais que tendem a imobilizar o corpo histórico. É preciso optar por uma dança que se configure na preservação de sua matéria prima: o movimento. Antes disso: corpo. Antes: emoção. Antes do antes: vivências simples como ler um livro de verdade, comer comida de verdade, sair de casa para passear (de verdade), tomar banho de chuva. Essas ações parecem utópicas aos olhos da criança que habita apartamentos. Há poucos anos atrás essas ações eram atos cotidianos e gratuitos. Isadora, Martha e Laban estavam atentos não à dança em si, mas ao contexto que inevitavelmente exigia respostas de todos, inclusive de quem optava em ser artista do movimento. Respostas sempre são dadas sabiamente por quem busca antes de tudo aprofundar perguntas, e são muitas as indagações lançadas pelo contexto atual para que novas ou antigas respostas sejam dadas, não importa se algumas palavras se repitam nas frases dessas respostas, o importante é que haja respostas. Não importa se a dança contemporânea ainda esteja se utilizando da secular técnica clássica ou preferiu negar tudo. O que será decisivo é a possibilidade de fascinar pela plastificação de verdades fundamentadas e além de tudo universais; verdades nutridas do que possa ser comum a todos os olhos... Emoção, sonho, anseio, esperança, conflito... Poéticas cênicas que habitam e pra sempre morarão na história humana. Elas se tornaram condições necessárias para a fruição e composição de uma dança contemporânea simples, porém expressiva em sua essência e plástica; verdadeiramente obra de arte a ser compartilhada com todo e qualquer tipo de público, até mesmo com navegadores obsessivos por teclados de computadores. Em questão reflexiva está à existência do movimento corporal na dança, o fenômeno em torno da diversidade de maneiras que esse movimento adota enquanto manifestação que nasce de um corpo cênico com finalidades objetivas, subjetivas, súbitas ou projetadas. Em se tratando da opção por uma dança orgânica, que em seu conceito e concretude beire entre o técnico e o intuitivo, o movimento corporal passa a ser prioridade absoluta no processo de construção da plástica que conceberá o todo coreográfico. Esse movimento tende a ser mecânico ou extremamente fluido, dependendo da maneira que é idealizado e concebido pelo corpo criador, a começar pela preparação técnica, em seguida pelas experimentações desenvolvidas em aula. Ser “natural” na dança implica em oferecer ao corpo possibilidades codificadas de desenvolver movimento para posteriormente iniciar um novo processo: se desfazer dos excessos, despojando-se de clichês e caricaturas que trazem à tona padronizações de corpos e bailados. Não existe “dança livre” ou “naturalista” no que se refere às significações literárias desses termos, haja vista que o corpo deixa de ser imaculado logo que sai do ventre da mãe e que no decorrer das fases da vida se corrompe a cada contato novo com o espaço através dos sentidos. Coreografando pessoas que nunca tiveram experiência técnica em dança, percebe-se corpos que trazem acervos de gestos e movimentos codificados (consciente ou inconscientemente) no cotidiano vivido, e que esses códigos corporais por mais simples ou limitados que sejam, apresentam substâncias “impuras” no sentido de que passaram por repetições anteriores geradoras de adestrações físicas capazes de sob direção coreográfica tornarem-se expressivas, cênicas e apresentáveis. A pureza corporal inexiste no ato criador do movimento, no entanto é possível suscitar verdade orgânicas no corpo através de experimentações que criem estados de simplicidade expressiva, tendo como ponto de partida o aproveitamento das fragilidades poéticas e universais residentes em todos os corpos, dos mais fortes aos mais fracos, dos mais belos aos mais “feios”. O verbo “aproveitar” entra nesse processo como didática sensível do professor-facilitador de dança ou do coreógrafo, agentes responsáveis pelo acompanhamento sistemático de corpos que se colocam a mercê de seus comandos, corpos quase sempre entregues e generosos às propostas de vivência. O olhar atento e detalhista do facilitador em dança para com os corpos assistidos deve ser direcionado, sobretudo às potencias naturais que se apresentam (mesmo sem querer) nas reações intuitivas dos mesmos. O que costuma falar mais alto é sempre o gesto que não grita para chamar atenção, e que pelo contrário silencia, cala em meio a turbilhões de saltos e piruetas bem dadas, e dessa maneira se comunica, chega ao alcance das pessoas, do grande público que nem sempre assiste dança no intuito de vibrar com movimentos acrobáticos. No entanto, se o bailarino se apossou desse movimento acrobático como extensão de si e não como um mero código pertencente à outra pessoa (no caso o coreógrafo), acaba atingindo o olhar e a emoção do histórico público, que por mais leigo que seja sempre teve e terá percepção seletiva e aguçada do que de fato tem ou não qualidade. Aproveitar o que esse corpo traz de técnico, de espontâneo, singular, exótico, inacabado, grotesco, absurdo, simples... Somar essas potências, descobrir e investir no que mais se expressa enquanto capacidade física para a cena, exemplo: possibilidades acrobáticas, flexibilidade, força, teatralidade, dentre outras. A fusão dessas possibilidades e a escolha de uma delas para se tornar a base fundamental das demais garantirão o desenvolvimento de bailarinos que criem e interpretem com organicidade-cênica, verdade físico-poética e estética do “incompleto”; tendências que sintetizam anseios contemporâneos dos artistas-pesquisadores e experimentalistas. Por mais que esses bailarinos sejam ecléticos tecnicamente falando, sempre se manifestarão neles algo de “melhor” que estamparão as características específicas e singulares de suas performances. Cabe ao professor e ao coreógrafo ter essa visão atenta para que melhor possa contribuir com o processo de formação continuada dos bailarinos e alunos de dança. A partir dessas reflexões configurou-se a proposta de Residência “Protagonismo na Dança” idealizada por Gerson Moreno, coreógrafo, intérprete-criador, professor de dança e pedagogo da cidade de Itapipoca-CE. Depois de 20 Anos de atuação enquanto artista do corpo e enquanto educador em arte, Gerson se dispõe a compartilhar com a comunidade dançante de suas descobertas, construções e inquietudes.
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Denise Stutz iniciou seus estudos de dança em Belo Horizonte. Em 1975, junto com outros 10 bailarinos, fundou o Grupo Corpo. Trabalhou com Lia Rodrigues como bailarina, professora e assistente de direção. Foi professora do curso técnico da Escola Angel Vianna. A partir de 2003 começa a desenvolver seu próprio trabalho solo, apresentando-se na França, Espanha e África. Seu solo DeCor foi apontado pela crítica do jornal O Globo como um dos dez melhores espetáculos apresentados no Rio de Janeiro no ano de 2004. Em 2005, estreou o solo Absolutamente Só, no Itaú Cultural em São Paulo, e em 2007 criou Estudo para Impressões, que estreou em Madri . Em 2008, trabalhou uma releitura dos seus trabalhos em 3 solos em 1 tempo, que foi apresentado no Rio de Janeiro, Porto Alegre, Goiania, Madri e Berlim.
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Giti Bond é diretora artística da Cia Bonde D, performer, artista visual e pesquisadora das artes do corpo. Dirigiu diversas criações no Brasil, Inglaterra, Alemanha e Costa Rica. Atualmente adota uma proposta de mistura de linguagens em sua cia, criando performances, instalações-vivas, videodança e intervenções, utilizando sempre o corpo como objeto central de suas pesquisas.
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Didine Teresa Ángel Rodríguez. Salvadoreña. 36 años de edad. Licenciada en Comunicaciones y Periodismo, título otorgado en 2000 por la Universidad Centroamericana “José Simeón Cañas” (UCA). Certificada por Reebok University, como instructora en técnicas de acondicionamiento físico tales como Kick Boxing, Fitball Training y Pilates Mat Workout. Bailarina de variedades y ritmos callejeros (1988 a 1993). Inicia su trayectoria en la Danza Contemporánea a partir de 1993. Su formación artística ha sido desarrollada en academias privadas, talleres universitarios y de manera autodidacta. Su entrenamiento técnico inicial estuvo fundamentado en Graham, Limón y Técnica Cubana, para ser complementado en los últimos años con técnica Release, improvisación de contacto y Butoh. En 1998, incursiona en la composición coreográfica y, a partir de entonces, su trabajo lo desarrolla sobre todo en esta área. Se desenvuelve como bailarina, en compañías y proyectos de danza nacionales e internacionales (1994 a la fecha). Fundó el proyecto denominado “Eclipse Parcial Expresiones Escénicas” en 1998, con el cual llevó la danza contemporánea a las plazas, calles y comunidades del interior de la república; ofreciendo un repertorio de contenido social, hasta 2006. Participa con obras de su autoría en festivales, eventos de danza y artes escénicas a nivel nacional y regional. Actualmente, se desenvuelve como instructora de Pilates, tallerista de improvisación de contacto y exploración, coreógrafa y bailarina independiente.
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Intérprete y coreógrafa de Danza Contemporánea. Directora de Ecos Espacio de Danza, del Grupo de Danza de la Universidad INTEC. Miembro del Colectivo Encuentro de Coreógrafos Contemporáneos. Inicia sus estudios en Ritmos Espacio de Danza 1991, obteniendo 5 becas puntuales para su desarrollo como intérprete de danza contemporánea: 1999 Escuela Nacional de Danza Querétaro-México D.F., 2000-2001-20005 American Dance Festival (ADF) Carolina del Norte-Duke University, EE.UU., 2003- Festival Impulstanz Vienna-Austria. Del 2002 al 2008 toma una serie de talleres de composición coreográfica y danza contemporánea con: Marianela Boan de Cuba 2002, Sasa Queliz Bailarina de la Compañía Alemana Sasha Waltz & Guests 1999-2002-2005-2006, de EE.UU. Paul Taylor Dance Company y Momix, de España María La Ribot Taller 40 Espontáneos 2004, Isabel López Compañía Mudanzas 2008, Lipi Hernández Compañía Malqueridas creaciones al limite 2008, Nanda Yure de Costa Rica Compañía Danza Una 2006, Esthel Vogrig (Italia/México) 2006, Mauro Barahona (Chile) 2008. Hace su debut coreográfico en el 2001 con la pieza “Hallazgo Punto Cero” en el Encuentro de Coreógrafos Contemporáneos. Pieza con la que representa a la República Dominicana en el 3er Rencontres de Danse Métisses de Expresión Noire 2002 y en el Festival Dancer la Ville 2004 en Guyana Francesa.En el 2003 funda Bló a Bló danza contemporánea junto la coreógrafa e interprete Cecilia Camino, creando 3 piezas colectivas “Pi 3.14”, “Peligro” y “Exclamaciones”. Pieza ganadora en la 1era Bienal de Danza del Caribe-“Caribe en Creación” celebrada en la Cuba, marzo 2008. Como premio Cultulresfrance organiza una gira con los laureados en el Caribe a partir de octubre del año en curso, Francia o Europa 2009. En el 2005 Awilda Polanco abre las puertas de Ecos Espacio de Danza, determinada a proporcionar un espacio para fortalecer la danza como expresión autentica de su cultura. Ecos es la 1era escuela en República Dominicana en incluir el estilo Hip-Hop en su programa de clases regulares. Además de Danza Contemporánea, Afro-Jazz, Jazz Moderno, Jazz Funk entre otras.
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Identity, individuality, individualism. How do we begin to work with these potent and so personal subjects? The questions of identity alone bring forth so much contention, doubt and sometimes, even pain. But does identity exist? How do we navigate with care, sensitivity and honesty something so fluid, so elusive? This was the challenge that confronted our segment of the residency. Do we have identity, or do we merely reflect an imposition from an external source, or sources?In search of answers , or solutions, we only end with more questions and even fewer answers. Does the body have an identity? If so, whose? Part of the research was to find a place for the body. The body not as an abstraction or a by-product of an established and complete identity. But the body as part of thought, a part of process, or processes. The body as the genesis of connectivity, connectedness. The body as part of a common, shared space, the one thing that we all have in common.Our questions were simple, the results surprising. Rich is the place of simplicity and honesty. In the place of simplicity, generosity can’t hide. The questions persist…TraduçãoIdentidade, individualidade, individualismo. Como podemos começar a trabalhar com esse potentes e tão pessoais assuntos? As questões ligadas à identidade, sozinhas, trazem tanta discórdia, dúvidas, e, por vezes, até mesmo dor. Mas será que existe identidade? Como podemos navegar com cuidado, sensibilidade e honestidade em algo tão fluido, tão ilusório? Este foi o desafio que confrontou nosso segmento da residência. Nós temos uma identidade, ou simplesmente refletimos uma imposição de uma fonte externa, ou fontes?Em busca de respostas, ou soluções, nós só terminamos com mais perguntas e ainda menos respostas. O corpo tem uma identidade? Se tem, qual é? Parte da pesquisa foi a de encontrar um lugar para o corpo. O corpo não como uma abstração ou um subproduto de uma identidade estabelecida e completa. Mas o corpo como parte de um pensamento, a parte de um processo, ou processos. O corpo como a gênese da conectividade, conexões. O corpo como parte de um espaço comum, compartilhado, aquilo que nós todos temos em comum.Nossas perguntas eram simples, os resultados surpreendentes. Rico é o lugar da simplicidade e da honestidade. No lugar da simplicidade, a generosidade não pode se esconder. As perguntas continuam ...Leer más…