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Convocatoria Nacional MONTEVIDEO SITIADA 2009

MONTEVIDEO SITIADAVI Festival de Danza en Espacios Urbanos de MontevideoMiembro de la Red Ciudades que Danzan10 al 13 de DiciembreEl Festival Montevideo Sitiada convoca a coreógrafos, bailarines y Escuelas de Artes del Movimiento de Uruguay a presentar sus obras en la edición2009 de dicho Festival.Convocatoria ASe seleccionarán trabajos escénicos de Escuelas locales de hasta diez minutos de duración que puedan ser presentadas en espacio público en programa compartido.Convocatoria BSe seleccionará un solo escénico para la NOCHE DE SOLOS Y SOLAS que representará a URUGUAY. La duración del mismo no puede exceder los diez minutos de duración.Convocatoria CSe seleccionarán dos propuestas de intervención urbana a ser realizada en espacio público a determinar por la producción del festival.Todos los interesados deberán enviar un video con la obra completa sin editar, curriculum del grupo o director y ficha técnica completa especificando a que convocatoria responden. En el caso de la intervención urbana (convocatoria C) no debe enviarse video pero si propuesta conceptual en una carilla A4.Enviar los materiales para la selección a:FESTIVAL MONTEVIDEO SITIADAJuan Paullier 1280 / 102MontevideoLa convocatoria se extenderá hasta el Viernes 14 de Agosto de 2009.No se aceptarán envíos de material terminado este plazo.La comisión programadora del festival expedirá resultados el día lunes 28 de Agosto de 2009.Convocatoria B y C considera pago de catchet por la actuación, no asi la A.Por mas informes comunicarse a montevideositiada2009@gmail.com
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Pulsão de imagens

A intensa residência de Tamara acabou na última sexta-feira, quando apresentamos uma coletânea (chamada Pulsão de imagens, a partir de uma série de Fernanda Eugênio) de performances , instalações e propostas cênicas que são fruto de nosso encontro com a mesma (e com Cristian, da residência anterior).Para mim, foi um ótimo exercício, um teste de idéias. Estava interessado no possível feedback de quem estivesse presente e visse minha instalação acontecer. Digo isso porque passamos a última semana experimentando formas de mostrar em que ponto nossas pesquisas estavam. E lá estava a minha última (ou melhor, a primeira) resolução posta à prova.Minha instalação (que chamei de Bricolage) refletiu, de forma propositadamente desconectada, onde me encontro no que diz respeito aos meus interesses individuais. A forma desconectada a que me refiro tem muito a ver com o fato de eu estar produzindo material que não provém de uma fonte única. Não acho isso ruim, por isso quis propor a convivência de três elementos, que ainda não estão devidamente desenvolvidos, num mesmo espaço.Os três elementos em questão são: 1) a experimentação da desentrevista em vídeo (exibido numa televisão que estava dentro de um carrinho de compras do Extra); 2) uma improvisação a partir de alguns movimentos e gestos fixos (fruto de meus ensaios privados no Centro Coreográfico); e 3) a série Aquisições (uma lista do que tenho consumido, comprado, durante o último mês) em áudio.A instalação foi apresentada tendo os elementos 1 e 2 dentro da Galeria (Centro Coreográfico). Havia uma caixa de som do lado de fora, que tocava o aúdio da série Aquisições (elemento 3).De uma maneira geral, o feedback foi bem positivo. Houve críticas em relação à TV dentro do carrinho, pois ficava difícil ler as mensagens do vídeo. Outra crítica construtiva diz respeito ao meu objetivo com a improvisação, algo que realmente ainda não está claro para mim.(…)Morre Roberto Pereira. Acabei de saber via idança.net. Lamento muito mesmo… ainda lembro das lições dele durante a oficina Investigações Coreográficas. Que fragilidade é estar vivo!(…)O blog reVOAda contém informações sobre uma ação performática que estou desenvolvendo juntamente com alguns companheiros do coLABoratório (a saber, Aluisio Flores, Astrid Toledo, Damares D’Arc e Stela Guz). A ação é uma resposta ao lamentável acidente do voo 447 da Air France.
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Hola a tod@s nos alegra comunicarles que finalmente inauguramos Casa Puán en Parque Chacabuco. Un espacio nuevo y muy luminoso para danza, técnicas corporales y consultorios. En breve estaremos subiendo fotos al blog http://casapuan.blogspot.com/ Mientras tanto les contamos que pasa a funcionar allí el seminario de Composición y Montaje en Danza Teatro (Martes a las 11) y desde el 8 de Julio las clases de "Entrenamiento Dinámico: Eje postural, apoyos y columna vertebral o las raíces del asunto" cuya info aquí mismo adjuntamos y son abiertas a todos los niveles de experiencia así como también el seminario intensivo de Premisas Eutónicas aplicadas al trabajo de actores y bailarines que se dictará del 13 al 17 de Julio de 13 a 15 hs. Un saludo a todos desde el día más corto del año. Carolina De Luca Entrenamiento dinámico: Eje postural, apoyos y columna vertebral o "Las raíces del asunto" Abierto a todo público, principiantes bienvenidos. desde el Miércoles 8 de Julio todos los Miércoles y Viernes de 11 a 12 15 Desde un trabajo de reconocimiento corporal profundo, a través de elementos de Anatomía Funcional, Eutonía, Esferodinamia y Sensopercepción, se propone un recorrido dinámico en las premisas del movimiento evolutivo, la postura y la bipedestación. Las clases son en grupos muy reducidos o bien individuales. Aranceles grupales: 1 vez por semana: $80.- por mes.(4 clases por mes) 2 veces por semana $ 100.- por mes.(8 clases por mes) Consultar horarios y aranceles individuales. Más información al 01115 4 189 2930

y en los blogs http://carolinadeluca.blogspot.com/ http://casapuan.blogspot.com/ Carolina De luca. Vacía de Espacio Danza-Teatro vaciadeespacio@yahoo.com.ar
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+ A AECID é uma Agência Estatal submetida ao Ministério de Assuntos Exteriores e de Cooperação da Espanha por meio da Secretaria do Estado para a Cooperação Internacional (SECI) e faz parte da missão diplomática espanhola no país. A Agência é responsável pelo desenho, pela execução e pela gestão dos projetos e programas de cooperação para o desenvolvimento, diretamente, com recursos próprios ou mediante colaboração com outras instituições nacionais, internacionais, multilaterais e organizações não-governamentais. Por intermédio de uma rede de Centros Culturais instalados nas principais cidades dos países iberoamericanos, a AECID implementa os projetos de cooperação cultural. No Brasil, o Centro Cultural da Espanha - AECID está localizado em São Paulo. A instituição tem realizado um intenso trabalho em associação com os poderes públicos e com uma diversificada gama de instituições e organizações da sociedade civil. A atividade da AECID no campo da cooperação cultural no Brasil complementa e se coordena com a que desenvolve a Embaixada da Espanha através da Conselheria de Cultura, o Instituto Cervantes e o Escritório Técnico de Cooperação de Brasília. A ênfase do trabalho do Centro Cultural da Espanha em São Paulo não se limita a promoção da cultura espanhola, mas reside no desenvolvimento de iniciativas que agreguem diferentes atores iberoamericanos em assuntos de interesse comum. Trata-se, portanto, de fomentar o encontro de experiências e recursos para apoiar espaços de reflexão, intercâmbio e diálogo, e assim, promover a produção artística e cultural e o seu papel como fator de desenvolvimento. Busca-se assim dinamizar e descentralizar a atividade cultural, no intuito de contribuir com o exercício dos direitos de produção e fruição de todos os agentes do campo da cultura. O lançamento da programação de Junho de 2009 é um momento especial para esta instituição. Diferente de outros Centros da rede, o CCE_SP não possui uma sede própria. Inicialmente entendida como uma falta, esta característica terminou por fortalecer a sua habilidade para a criação de redes parceiras e invenção de novos contextos de atuação. É também neste espírito inquieto e em busca de novos suportes e lugares para a atividade cultural que se pensa esta publicação mensal. Pretende-se assim que não seja apenas informativa. Seu projeto também foi pensado para produzir sentido. É também suporte para intervenções de artistas e autores. Carrega em si o desejo de diálogo com seus leitores, de continuidade. Em nossos tempos, deseja-se que seja mais do que um calendário para ver o tempo escorrer, ou para guardar e não ter tempo de participar. Pretende-se que produza o seu próprio tempo, percebido. Programação_CCE_SP_junho.pdf São Paulo / Brasil www.ccebrasil.org.br Malabo | Guiné Equatorial direccion.ccem@smtpltd.com Bata | Guiné Equatorial direccion.cceb@guineanet.net México www.centrocultesp.org.mx Miami | Estados Unidos www.ccemiami.org Santo Domingo / Rep. Dominicana www.ccesd.org San Salvador | El Salvador www.aecid.org.sv Honduras www.ccet-aecid.hn Guatemala www.centroculturalespana.com.gt São José / Costa Rica www.ccecr.org Lima / Peru www.ccelima.org Montevidéu | Uruguai www.cce.org.uy Assunção / Paraguai www.juandesalazar.org.py Santiago | Chile www.ccespana.cl Rosário | Argentina www.ccpe.org.ar Córdoba | Argentina www.ccec.org.ar Buenos Aires | Argentina www.cceba.org.ar España www.aecid.es
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Ações colaborativas para o 2009 WAAE Summit

Prezados colegas da dança:No período de 31 de outubro a 2 de novembro irá acontecer em Newcastle, UK, um encontro da World Alliance for Art Education, como etapa preparatória para a segunda Conferência Mundial de Arte Educação da UNESCO, a ser realizada na Coréia do Sul, em 2010.Fui convidada a participar como palestrante e integrante de um grupo de trabalho (Networking). Estarei abordando a realidade brasileira no campo das artes (foco em dança) e, em especial, as politicas culturais nas área de educação e cultura que estejam contribuindo para a área de formação.Uma das propostas do 2009 WAAE Summit é que durante o período de julho a setembro, possamos conseguir informações sobre países vizinhos, no nosso caso, América Latina. Assim, convido vocês a contribuirem com informações sobre as seguintes questões:1- existem políticas educacionais no seu país que garantam a inserção da arte, e em especial a dança, no ensino formal? Em caso afirmativo, quais são e quais são os resultados reais?2- Há políticas culturais (incluindo questões orçamentárias) no seu país que articulem a área da Educação e da Cultura, visando o desenvolvimento de ações para a formação?3- Como está o ensino da dança no seu país?Estou disponibilizando na minha página da RED dois arquivos referentes a primeira conferência, realizada em Portugal, em 2006.Aqueles que tenham interesse em contribuir e saber maiores detalhes sobre essa ação, peço comentem no blog ou entrem em contato pelo email: luciamatos2@gmail.comSaudações dançantes,Lúcia MatosEscola de Dança da UFBAGrupo de Pesquisa PROCEDA - Processos Corporeográficos e Educacionais em Dança
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crítica do espetáculo Ah!

Fortaleza-Ce, 09 de junho de 2009. PONTO DE VISTA, POR *LÚCIO LEONN O mais recente espetáculo apresentado no projeto Quinta com Dança, em cartaz no Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, durante o mês de junho, traz a marca maior da amizade e de concepção entre os participantes da Cia. do Barulho. “Ah!”, é um espetáculo interjetivo da Companhia, que pelo nome, leva o Barulho. “A” de Aspásia e “H” de Heber. Vocaliza-se, em: “AH!” O primeiro: Estares, um solo de Heber Stalin e o segundo: Amphi (entorno de.), duo com Aspásia Mariana e Roberta Bernardo. “Estares”, se revela uma potência, que produz um efeito em silêncio e tempo de sutileza poética. E, o que poderíamos denotar logo como prólogo de cena? É um corpo em querer ficar “parado” mas ao mesmo tempo, perpassar entre nossos olhos de ouvintes, percursos internalizados por rapidez, nervuras e músculos. Há no centro do trabalho, espaços em ocupação e exploração de sentidos. Exploração de entradas e saídas de cenas ou, da própria vida/arte enquanto retermos ar nos pulmões. De ações de movimentos do intérprete/personagem em diálogo cênico com o expectador, pode suscitar em nós um tempo breve do querer Ser e do estar Sendo. Espaço atemporal de movimentos, templo da vida, do pulsar da arte. O solo prossegue em diferentes situações: no plano e níveis da “restrição” de movimentos pelo intérprete, de não “poder sapatear” de verdade. Do espaço cênico/iluminação em foco e de cena aberta, a partir da procura do intérprete em fisicalizar um corpo que ocupa espaço sob à luz do refletor; do humor e imagem cinematográfica de Chaplin, conduzida em projeção. (Momentos eternizados em nós pela iconografia em obra apreciada). Ou, de movimentos incessantes realizados por Stalin, em busca de pertencer o mundo habitável e inabitável de diferentes lugares, dentro, ou fora. Por outro lado, o figurino do intérprete, poderia ser mais bem pensado e executado no que diz respeito, sair do modelo padrão de vestimento masculino de certos espetáculos de dança, apresentados na cidade. Fica a cargo da pesquisa do coreógrafo, do intérprete ou do encenador teatral a concepção estética do figurino? Logo, de uns tempos para cá, sem aqui querer ser moralista, caracterizou-se entre os jovens intérpretes, bailarinos iniciantes: o culto ao ego, em querer mostrar o corpo em cena, e não o figurino reconhecido como parte atuante, de ideologia, na obra artística. Mas sim, esbanjando sensualidade pessoal e de insinuações de gênero sexual. Não é o caso de, Stalin. Falo, brevemente, de postura política e não, do corpo em cena. É um outro devir a favor do pensamento da formação profissional e da proposta cênica encaminhada ou, mesmo de poder estar em dança, pelo ofício e alma de artista. O querer ser e estar sendo com atitudes e com respeito, caminham juntos. E, o corpo, a dança e ser ético na vida e na arte, também. Continuando, em “Amphi”, duo com Aspásia Mariana e Roberta Bernardo, o espaço de moderação da dança segue a princípio, com indução na platéia, a facilitar e interagir com um jogo dramático e a fé cênica a ser guiada; ação realizada por palavras de ordens projetadas na tela. Nos causa uma vibração e estranhamento ao mesmo tempo. É preciso se relacionar com as pessoas não somente ao seu lado. É, se dispor. Entra em cena um corpo sociável e de correlação, com: a cidade, as coisas, o dia/noite, os sons, as pessoas, em torno de si mesmo e do todo. Por fim, exibido dois instantes de dança em único espetáculo, ambos sob direção de Aspásia Mariana; de antemão, permanece para o público, características distintas de interpretação e a perceber quando os corpos, tais ideias de movimentos e de cenas, ainda em espaços e de presenças dos intérpretes, configuram dois dançares. No primeiro, não se sapateia, mas prolifera-se atmosfera. Uma “Ode ao Sapateado”, assim, poderíamos descrever - (singularidade principal hoje, dos intérpretes da Cia. do Barulho, principalmente, apresentado e evidenciado no momento solo de, Heber Stalin). O segundo instante, se conota um frisson urbano de um corpo empírico e cicatrizado por suas raízes de pertencimento, ou sempre um corpo a procura de habitar, entorno de, espaços, tempos, palavras e verbos – às vezes, perigos em cidades grandes, que nos faz reagirmos e coagirmos com o corpo e o outro, ao léu. Serviço: Quinta com Dança, em cartaz no Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura durante o mês de junho: “Ah!”, espetáculo da Companhia do Barulho. Com dois momentos. O primeiro: Estares, um solo de Heber Stalin e o segundo: Amphi, com Aspásia Mariana e Roberta Bernardo. Quintas. Dias 4,18 e 25 de junho. (Excepcionalmente, será apresentado, Sexta-feira, dia 25 de junho). Sempre às 20 horas. ________________________________________________________________________________________________ *Lúcio José de Azevêdo Lucena-Lúcio Leonn, é artista/educador com especialização em Arte e Educação. Aluno da primeira turma do Curso de Extensão “Dança e Pensamento”, da Secultfor/Vila das Artes- parceria com a Universidade Federal do Ceará-UFC.

foto: alex hermes
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8º Encuentro Anual de la Red Sudamericana de Danza 16 al 21 de setiembre / 2009 Salvador de Bahía - Brasil Las actividades RSD en Bahía se realizarán en las instalaciones de la UFBA: Av. Ademar de Barros, s/n, Ondina. SSA-BA Cuadro de PROGRAMACION Encuentro RSD 09 Puedes ver aquí la PROGRAMACIÓN DETALLADA.doc Mesa de Formación en danza en América Latina: se intentará propiciar un espacio donde se aborden las distintas realidades en el continente en materia de procesos de aprendizaje (formal y no formal) en danza, así como las experiencias universitarias y sus perspectivas (propuestas curriculares, postgrados, procesos de acreditación por experiencias, convenios de intercambios, etc.) y la formación para la creación coreográfica y artística. Ver más información aquí Epistemologia del Sur: Ecología de los Saberes en la Red Sudamericana de Danza Una de las jornadas del encuentro estará destinada al tema EPISTEMOLOGÍA DEL SUR. Puedes ver información sobre este tema y participar con tus comentarios entrando aquí PARTICIPANTES CONFIRMADOS Argentina / Diana Piazza / Maria Martha Gigena / Soledad Giannetti / Lucía Russo / Bolivia / Ana Cecilia Moreno / Marina Chavez / Brasil / Alexandre Molina / Amanda da Silva Pinto / Ana Tomé / Andréa Oliveira / Anete Cruz / Bárbara Santos / Beth Rangel / Brenda Katherine Santos / Carine Andrade / Carmi Silva / Carolina Camargo Nadai / Carolina Naturesa / Catarina Gramacho / Clara Trigo / Cláudio Antônio / Cuca Diaz / Daniela Guimarães / Diane Portella / Dulce Aquino / Edu Oliveira / Eduardo Bonito / Elizabeth Scaldaferri / Ellen Mello / Fábio Osório / Fátima Daltro / Fátima Suarez / Flávia Castagno / Flaviana Sampaio / Giltanei Amorim / Isabella Motta / Itala Clay / Jorge Alencar / Jussara Setenta / Klely Perelo / Lela Queiroz / Lenira Peral Rengel / Líria Morays / Lucia Matos / Ludmila Pimentel / Luis Antonio Cruz / Marcelo Evelin / Maria Fernanda Azevedo / Marta Cunha / Natália Valério / Nayse Lopez / Nei Lima / Paulo Cesar Lima / Ricardo Marinelli / Rita Aquino / Roberto Basílio Fialho / Sonia Sobral / Télma César / Thais Alves / Thaís Bandeira / Thulio Guzman / Vânia Oliveira / Vanilton Lakka / Víviam Cáfaro / Chile / Pabla Flores / Colombia / Julio Cesar Vivanco / Raúl Parra / Zoitsa Noriega / Cuba / Noel Bonilla / Ecuador / Josie Cáceres / Katia Ubdia / Ma Augusta Barreiro / Paul San Martin / Tamia Guayasamin / EEUU- Venezuela / Marlon Barrios / Mexico / Javier Contreras / Paraguay / Diana Fuster / Elizabeth Arzamendia / Perú / Lucia Hamann / Puerto Rico / Jesús Alegría / Susan Homan / Viveca Vazquez / Suiza / Mélanie Rouquier / Italia / Manuel Vason / UK / Justin Weyers / Uruguay / Claudia Pisani / Federica Folco / Natacha Melo / Paula Giuria / Venezuela-Brasil / Melibai Ocanto / Venezuela / Adriana Benzaquén / Estrella Camejo / Nirlyn Sejas / Oswaldo Marchionda / Reinaldo Mijares (português abaixo) El 8º encuentro de la Red Sudamericana de Danza (Salvador – 16 al 21 / 09), en colaboración con la 1º Plataforma Internacional de Dança da Bahia ofrecen una imperdible instancia de intercambio, reflexión, arte y capacitación para profesionales de la danza. La participación es gratuita y abierta a todos los interesados. Este año el Encuentro tendrá tres ejes principales: - aproximación entre Universidades de danza de América Latina - intercambio artístico - reflexión sobre actitudes políticas en la danza según una “ecología de saberes” Teniendo en cuenta una perspectiva de continuidad, el trabajo sobre estos grandes temas será apoyado con talleres de capacitación en trabajo en red y tecnologías de comunicación a distancia. Estas capacitaciones son ofrecidas anualmente por la RSD siendo estos ejes transversales en los contenidos de todos sus encuentros. Aparte de los momentos de capacitación durante el evento, este año sumaremos dos días post encuentro para una capacitación intensiva. La Plataforma Internacional de Dança da Bahia en su primera edición, procura atender objetivos más abarcativos que los de muestras escénicas, por eso enfoca su atención en las conexiones latinoamericanas y colabora con la programación del 8º Encuentro Anual de la RSD. + info: claratrig@yahoo.com.br movimientolaredsd.ning.com/profile/ClaraFTrigo ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- O 8º encontro da Rede Sul Americana de dança (Salvador – 16 a 21/09), em parceria com a 1º Plataforma Internacional de Dança da Bahia oferecem um importante momento de trocas, reflexões, arte e capacitações para profissionais da dança. A participação é gratuita e aberta a todos os interessados. Esse ano, em Salvador, o Encontro terá três importantes eixos: - aproximação entre Universidades de dança pela America latina, - intercâmbio artístico - reflexão sobre atitudes políticas na dança segundo uma “ecologia dos saberes”. Todos esses grandes temas são trabalhados na perspectiva de continuidade, a qual passa necessariamente pela necessidade de capacitações em trabalho em rede e tecnologias de comunicação à distância. Essas capacitações, oferecidas anualmente pela RSD, são o eixo transversal que perpassa todos os conteúdos levantados durante os encontros. Este ano, além dos momentos de capacitação durante o evento, teremos mais dois dias pós-encontro de capacitação intensiva em tecnologias e métodos de trabalho à distância. A Plataforma Internacional de Dança da Bahia, em sua primeira edição, pretende atender a objetivos maiores do que mostras cênicas, por isso enfoca suas atenções nas conexões latino americanas e colabora com a programação do 8º Encontro da RSD. + info: claratrig@yahoo.com.br http://movimientolaredsd.ning.com/profile/ClaraFTrigo INFORMACIONES útiles sobre Salvador y Brasil.doc
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A polêmica que envolve profissionais de dança e o Conselho Federal de Educação Física (Confef) - que elaborou projeto de lei para interferir na fiscalização do exercício profissional das áreas de dança, ioga, capoeira, artes marciais e pilates - está em discussão no Ministério do Esporte.O Conselho Nacional do Esporte (CNE), órgão do ministério, criou uma Comissão Especial para debater o tema por meio de audiências setoriais e públicas realizadas em Brasília. A próxima rodada de reuniões, que deveria ter terminado no início de junho, foi adiada, mas deverá acontecer em breve... (leia mais aqui)
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El día 13 de Junio de 2009 se realizó con gran éxito la Segunda Jornada de Actualización y Reflexión Docente "desde la Teoría hacia una Conciencia del Movimiento" en la ciudad de Neuquén Capital, Patagonia Argentina.

El objetivo de este encuentro, fue repensar la enseñanza de la danza desde un marco teórico hacia un encuadre práctico. Se debatió sobre la posibilidad de aplicar las nuevas corrientes pedagógicas a la enseñanza de la danza, para pasar de un modelo conductista a un aprendizaje constructivista. Enlace al resto de la noticia, imágenes y video en el Portal Gracias a todos los que hicieron posible el desarrollo de la misma y los esperamos en las próximas del año entrante!!!
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Encerramento de residência Tamara Cubas

Chegamos ao fim de mais uma etapa de residências do projeto CoLABoratorio. Ao longo de três semanas, os artistas participantes trabalharam em colaboração com Tamara Cubas na elaboração de dados e séries, que geraram arquivos de material criativo. A partir do recorte desses arquivos, o grupo apresentará uma coleção de imagens através de vídeos, fotografias, performances, instalações e propostas cênicas. *PULSÃO DE IMAGENS* vídeos, fotografias, performances, instalações e propostas cênicas. Dia 19 de junho, sexta-feira, às 11h. Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro Endereço: Rua José Higino, 115 3º andar – Studio 1 **** ENTRADA FRANCA ****
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Pulsão de Imagens: encerramento com Tamara Cubas

Chegamos ao fim de mais uma etapa de residências do projeto CoLABoratorio. Ao longo de três semanas, os artistas participantes trabalharam em colaboração com Tamara Cubas na elaboração de dados e séries, que geraram arquivos de material criativo. A partir do recorte desses arquivos, o grupo apresentará uma coleção de imagens através de vídeos, fotografias, performances, instalações e propostas cênicas. *PULSÃO DE IMAGENS* vídeos, fotografias, performances, instalações e propostas cênicas. Dia 19 de junho, sexta-feira, às 11h. Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro Endereço: Rua José Higino, 115 3º andar – Studio 1 **** ENTRADA FRANCA ****
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Primeio Passo

No projeto do SESC-SP (Pompéia), nos dias 9 e 10 de junho de 2009, participei como mediador convidado. Junto com Helena Katz encaminhamos o debate sobre questões que apaecem nos trabalhos de gente que tá começando a criar dança, ou começando a trabalhar numa área que numca havia trabalhado antes. Os pontos altos foram "Clipip" do PIP, Pesquisa em Dança de Curitiba que trabalhou sobre o conseito de ausência e presença do corpo. O grupo que é liderado por Carmen Jorge se arriscou pela primeira vez num projeto de Videodança. Já Michelinhe Torres, do Rio de Janeiro apresentou "Carne" (FOTO), uma operação de exposição violenta do corpo da bailarina que ganhou um contorno muito potente! Imagens fortissimas foram por ela geradas.
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Artist in Residence

Artista ResidenteO Zikzira Espaço Ação recebe Paula Lay (bacharel em artes pela Faculdade de Dança do Vitorian College of the Arts da Universidade de Melbourne) por um período prolongado, dentro do projeto “Artista Residente” da Zikzira. Esse projeto, inspirado pelas residências de 1960, que proporcionaram ao artista ampla oportunidade de imersão e criação, ao contrário dos curtos encontros com pautas limitadas, encontra-se no seu primeiro ano no Zikzira Espaço Ação, e Paula Lay é a primeira beneficiária, selecionada entre candidatos internacionais e nacionais (brasileiros). A srta. Lay foi escolhida pelo vigor do seu trabalho em audiovisual. Sua residência produzirá um novo trabalho, um curta-metragem intitulado “The big frost”, dirigido por Fernanda Lippi e André Semenza, atuando Paula Lay e o membro do elenco da Zikzira, o cantor clássico Rodrigo Firpi. O filme, locado em Belo Horizonte, começará a ser produzido no final de junho.
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OFICINAS dança em foco 2009

Estão abertas as inscrições para as oficinas e o minicurso da 7ª edição do dança em foco - Festival Internacional de Vídeo & Dança, que acontecerão no Rio de Janeiro, de 29 de junho a 12 de julho de 2009 no Espaço SESC. Informe-se e inscreva-se unicamente pelo site: www.dancaemfoco.com.br entre os dias 01 e 18 de junho. E esperamos você de 01 a 12 de julho no Oi Futuro com a exibição da MIV - Mostra Internacional de Videodança. Mais informações: contato@dancaemfoco.com.br
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ALGUNS NOVOS VELHOS AMIGOS

Tiram-me o sono. Cansam-me. Mas, às vezes, até durmo com eles. Ou em cima deles. Gosto de alguns, de outros, nem tanto. Mas, são importantes, mesmo assim. Algumas vezes, me fazem espirrar. Mas, tem também aqueles que cheiram bem. Muitos estão "online" o tempo todo. Outros são difíceis de encontrar. Uns, são um verdadeiro enigma. Não os enxergo bem, mas me esforço. Outros são inexpressivos. Alguns, até bonitos, interessantes. Têm os muito grossos, e os finos e com muito conteúdo. Tem uns que andam com cada "figura"... E os solitários: velhos... Românticos, filosóficos, políticos, cheios de ciência, cheios de novidade... E tem os especialistas. Documentam tudo. E claro, tem também os equivocados. Mas, me divertem, mesmo assim. Tem uns com tanta personalidade que são copiados. Geralmente, são aqueles que não se deixam comprar: pelo menos, facilmente. Confesso que eles são parte da minha história. Mas, da sua também. Outros, contam muita história. Alguns são sobre arte. Alguns de “dança”. Outros, nem tocam no assunto. E eu é que tenho que me virar pra que eles conversem. Dá trabalho. Por isso, algumas vezes, fico chateado, cansado e reclamo com eles. Mas... Não consigo viver sem eles. Aliás, acho que ninguém. Por isso cuido e trato bem. Por causa deles, sou alguém, a cada instante, mais sábio que no instante anterior, a cada página virada. Livros...Arthur Marques de Almeida Neto. Junho/2009.
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por Arthur Marques de Almeida Neto (comunicação oral apresentada no V ENECULT, em Salvador, Bahia, em maio de 2009).RESUMORelações entre trabalhos de dança e políticas nacionalistas estão apresentadas nesse artigo. São tomados como exemplos dessa aproximação alguns trabalhos de balé da corte da Renascença francesa (séc. XVIII) do reinado de Luís XIV e da chamada “Dança Moderna Americana” das décadas de 1930 e 1940. Destacamos a produção do balé “Appalachian Spring”, de 1944, último trabalho da fase “Americana” da coreógrafa Martha Graham. Em ambos os contextos históricos, verificamos a questão da reafirmação de uma identidade nacional através da narrativa de uma nação e a arte da dança servindo como instrumento político para questões de poder de Estado.Palavras-chaves: dança; política; identidade nacional; dança moderna americana; Martha Graham.No trato com questões e abordagens políticas em aproximação com proposições artísticas em dança, parece que a apresentação desses assuntos é incompatível. De modo geral, a reunião de dança e política poderia desmerecer ambas, a partir do entendimento que a dança é um meio abstrato e ambíguo para tratar de questões políticas.Aproximações entre dança e política, longe de ser um exercício de incompatibilidade, expõem intrínseca relação entre proposições artísticas e poderes instituídos, sejam eles de natureza institucional, partidária, estatal, entre outros.O argumento aqui exposto indica que há existência de implicações políticas em trabalhos artísticos de dança desde a época dos balés da corte até os dias atuais.Nesse artigo há o interesse em apresentar de que maneira e sob quais aspectos conceituais se observa a aproximação entre danças e sistemas políticos, enfocando especificamente a discussão da fase Americana da produção coreográfica de Martha Graham.Em contextos históricos, como o período da Renascença francesa na monarquia absolutista de Luís XIV, ocorre a utilização da arte da dança enquanto representante e instrumento do sistema político. Nas décadas de 1930 e 1940, nos Estados Unidos, algumas configurações da chamada Dança Moderna Americana, criadas pela coreógrafa Martha Graham, apresentaram símbolos que se relacionavam com a cultura nacional, explorando a presença de elementos ou aspectos nos trabalhos de dança que remetiam a memórias da origem daquele país, contribuindo para a (re)afirmação da identidade nacional. Aqui, destacamos o último trabalho coreográfico da fase denominada “Americana ” de Graham, intitulado “Appalachian Spring” (1944). “Em ‘Appalachian Spring’ ela fechou seu capítulo sobre a experiência Americana com uma forte resposta afirmativa à sua história e seu desenvolvimento ” (MCDONAGH, 1973, p. 177, tradução nossa).Apontamos que se constitui uma implicação política o fato de trabalhos em dança apresentarem conexões com uma cultura nacional. Isso se dá porque os elementos ou aspectos presentes nas danças podem funcionar como símbolos nacionais. Entendemos que quaisquer danças que se conectam com culturas nacionais colaborem para (re)contar memórias de um povo, e (re)afirmem identidades nacionais. A construção de trabalhos de dança com esse tipo de conexão representa implicações políticas também levando em consideração os interesses do artista ou os interesses do Estado. O artista pode partir da exploração de uma temática nacionalista para conseguir apoio do Estado para montagem dos seus trabalhos. O Estado pode usar essas obras coreográficas como um instrumento para disseminar discursos para seus próprios interesses, como a (re)afirmação das identidades nacionais para manter o controle e a unidade da nação, através da manutenção da ficção da nacionalidade.O argumento desse trabalho segue a idéia de que a Arte, em especial a dança, foi utilizada como um instrumento para servir a ideologias de Estado, como veículo de promoção de determinadas idéias, de discursos políticos e de poder. Tanto o balé, no absolutismo francês, quanto a dança moderna, nos Estados Unidos, representaram identidades nacionais, apresentando implicações de poder e de políticas nacionalistas. O fazer da dança é um ato político que envolve as escolhas do artista-criador, ou seja, os elementos que ele coloca em cena no seu trabalho de dança, que não estão dissociadas de sua ação no mundo, seja ela qual for.Acreditamos que idéias complexas sobre políticas podem ser abordadas pela dança, explorando, inclusive, o seu caráter de ambigüidade. A dança é uma arte abstrata e inerentemente ambígua, ou seja, as idéias que são apresentadas em suas configurações nunca são diretas e as mensagens podem ser muitas. O artista consciente desse poder de abstração e dos vários enfoques que podem ser dados sobre uma temática abordada através da dança, pode trabalhar com ela de maneira a apontar várias perspectivas sobre determinado problema, sem dar respostas simplistas, mas, ao invés disso, gerar reflexão acerca dele. Apontamos que é igualmente interessante conhecer os questionamentos ou propostas levantadas pelo coreógrafo, e considerar também o contexto histórico, social, artístico, político e econômico da produção da obra artística, para ajudar a entender, compreender e identificar o discurso ideológico presente na dança.Entretanto, a compreensão de que propostas artísticas em dança sejam formas de trazer assuntos políticos encontra rejeições. A autora Sarah Rubidge (1989) parece discordar de que a dança seja um meio adequado para tratar de assuntos dessa natureza (RUBIDGE, 1989, p. 25). Expõe o problema de se abordar questões políticas através de uma arte abstrata e ambígua como a dança, devido ao poder de suas imagens e seus meios não-verbais de comunicar idéias (como som e movimento) e à ambigüidade e abstração inerentes à dança, dizendo que “[...] a questão se a dança é um meio apropriado para comunicar as grandes questões políticas de nossa época se mantém um problema de debate” (RUBIDGE, 1989, p. 27, tradução nossa). Rubidge (1989) exemplifica sua posição citando alguns trabalhos de coreógrafos ingleses da década de 1980 que, ao tratarem de temas políticos, expõem os problemas em torno das questões e dão a eles respostas simplistas, ao invés de levantarem vários aspectos de um mesmo problema para que isso possa gerar reflexão. A autora diz que a dança não é, pela sua própria forma de se configurar, um meio discursivo. As imagens geradas pela dança “[...] podem ser extremamente poderosas e mais ambíguas que as palavras [...]” e “[...] não são particularmente apropriadas para usar em discussões onde idéias complexas são chamadas à discussão” (RUBIDGE, 1989, p. 25, tradução nossa).Entendemos que as configurações em dança podem apresentar implicações políticas de uma forma eficiente, desde que os coreógrafos exponham suas questões de forma coerente e organizada. É importante que o criador esteja ciente das possibilidades das leituras ambíguas que a dança proporciona. Dessa forma, acompanhamos a reflexão feita por Rubidge (1989), de que o coreógrafo deve buscar diferentes ângulos e abordagens para uma mesma problemática, não se atendo em respostas simplistas para problemas complexos. Assim, o fazer da dança é um ato político que pode vir a serviço da própria dança como arte e também do contexto social, passível de provocar questionamentos sob diferentes perspectivas de uma temática abordada. Para isso, os trabalhos de dança devem trazer em suas configurações não respostas a problemas políticos, mas suscitar reflexão da platéia sobre esses problemas, apontando para vários fatores que estão implicados neles.Entendemos que a (re)afirmação das identidades nacionais são possíveis através da arte da dança, e essa (re)afirmação está ligada a um exercício político: o da narrativa de uma nação (HALL, 1995). Este fenômeno, o da (re)afirmação das identidades nacionais através da narrativa de uma nação, aconteceu em diferentes danças, como no balé da corte do reinado de Luis XIV e na dança moderna americana das décadas de 1930 e 1940, protagonizada por Martha Graham.O absolutismo francês e o balé da corteA dança desempenhou papel de importância na segunda metade do século XVI, numa França que se caracterizou por tensões políticas e guerras. A unidade do país e a autoridade real centralizadora estavam colocadas em questão e uma sucessão de mulheres estrangeiras no trono enfraqueceria o poder real: Catarina de Médici (por conta das guerras de religião), Maria de Médici (pelas guerras de príncipes) e Ana d’Áustria (com as frondas) (BOURCIER, 1987, p. 73).Por essa razão, houve a necessidade de afirmação do poder real, não para o povo, mas para os que disputavam o poder - denominados Grandes, por Bourcier (1987) - visando à paz e a prosperidade. Nesse contexto, o balé toma uma importância especial, tornando-se um meio de propaganda política, afirmando o poder do príncipe monárquico e enaltecendo a figura do rei (BOURCIER, 1987, p. 73).Inúmeros balés apresentaram propósitos políticos até o advento de Luís XIV. Por exemplo, no Ballet Comique de La Reine (Balé Cômico da Rainha) e em La Délivrance de Renaud (A Libertação de Renaud); com o objetivo de encenar uma lição de política em Ballets de Pau et de Tours ou em La Prospérité dês Armes de France (A Prosperidade das Armas de França) de Richelieu, e até a encenação de um fato político, como a paz de Münster, que inspirou La Naiscence de La Paix (O Nascimento da Paz) a Descartes (BOURCIER, 1987, p. 78).Com propósito político de impressionar os embaixadores poloneses que haviam chegado para negociar um casamento real, Catarina de Medici, em 1573, convocou seus músicos e designers para produzirem um espetáculo de teatro e dança: o Ballet dês Polonais, “[...] uma dança figurativa elaborada apresentada por dezesseis damas da corte representando as dezesseis províncias da França” (COHEN, 1992, p. 7, tradução nossa).Motivada politicamente de maneira a enaltecer a imagem da França, a dança que ficou conhecida como “o primeiro balé” foi criada em 1581 por Balthasar de Beaujoyeulx: o Ballet Comique de la Reine . Sua idéia era confluir música, dança e poesia (conceito já anteriormente realizado por Jean Antoine de Baïf) (COHEN, 1992, p. 19).O Ballet Comique foi primeiro de tudo um grande espetáculo feito para incrementar a glória da França. Enquanto a platéia consistia exclusivamente de dignitários convidados, a publicação do libretto proporcionou uma forma de extenso reconhecimento da imagem nacional. (COHEN, 1992, p. 19, tradução nossa).Há implicações políticas que precisam ser entendidas sobre a dança da corte. Na época do balé da corte, a dança era prática de uma elite, uma vez que “distinguir-se na corte era parte central e essencial das estratégias de sobrevivência dos cortesãos” (ELIAS apud MONTEIRO, in PEREIRA; SOTER, 1998, p. 171). Além de servir como meio de propaganda política para as monarquias, o balé também fazia parte da educação dos nobres.No final do século XVIII, o Rei Luis XIV(1643-1715), também conhecido como o “Rei Sol”, foi o principal responsável pela passagem da dança dos salões da corte para os palcos e estabeleceu o chamado regime absolutista, possivelmente para mostrar a arte símbolo do poder do regime que fundou. Nele, a arte, incluída a dança-balé, era apresentado enquanto símbolo de poder de um sistema exclusivamente aristocrático.Importante para a dança cênica e responsável por tantas transformações, inclusive o da “invenção” das cinco posições básicas do balé - como elas existem até hoje - e da profissionalização da dança, a Renascença francesa (século XVIII) emerge como uma época que expõe a dança como uma arte símbolo da monarquia absoluta, imitada por outros reinados em vários países, como Rússia, Dinamarca e Inglaterra, que importam os talentos franceses, entre eles professores (os chamados mâitres) e bailarinos, possivelmente para consolidação de seus próprios veículos de promoção de poder: a arte da dança, através do balé e suas companhias nacionais.Trabalhamos com a hipótese de que a dança foi (e ainda é) tratada como um instrumento de veiculação de idéias, de discursos políticos e de poder do Estado. Outro exemplo desse tipo de apropriação da arte para fins políticos é a fase de trabalhos nacionalistas da coreógrafa americana Martha Graham.Graham e o Nacionalismo AmericanoNa primeira metade do século XX, fundando o que mais tarde se chamou de “Dança Moderna Americana” (“American Modern Dance”), a coreógrafa Martha Graham buscava o que chamava de uma dança tipicamente americana, inspirando-se em temas de raízes na sua cultura: a colonização do país em direção ao Oeste e o estabelecimento da fronteira, a cultura indígena e a cultura dos seus pioneiros. Assim, estabelece um retorno a um passado americano, com uma óbvia atitude de política nacionalista.Em meados da década de 1930, ela engendrou na produção de danças com temas nacionalistas, onde apresentava personagens da história dos Estados Unidos e símbolos que remetiam à cultura nacional: os pioneiros, os índios americanos cristianizados, a Declaração da Independência, entre outros.É importante percebermos que, desde o início da década de trinta, especialmente em Nova Iorque, o movimento cultural era efervescente, e a dança ocupava um papel de destaque e revolução. Muitos grupos e coreógrafos, tanto os da esquerda (os bailarinos radicais) quanto os identificados como os “burgueses” pela crítica da esquerda, produziam muitos trabalhos de dança, com preocupações ideológicas diferentes. Os grupos de dança da esquerda, preocupados com a situação política, faziam trabalhos ligados à ideologia do movimento trabalhista, buscando denunciar as questões do momento político. Mark Franko (1995) aponta que as danças produzidas pelos grupos formados por trabalhadores “pecavam” por exporem uma mensagem muito direta, óbvia, e pela simplicidade dos trabalhos. A crítica de dança da esquerda da época tachava as danças dos coreógrafos ditos “burgueses” (porque não expunham em seus trabalhos preocupações diretas com a situação política, mas questões pessoais) de muito “abstratas” ou “psicológicas”. Dentre esses coreógrafos chamados de “burgueses”, Martha Graham parecia “encabeçar” o grupo. Entretanto, a coreógrafa, a partir de 1935, começa a tratar de temas nacionalistas.O momento político era de crise, mas a política do presidente Franklin Roosevelt - o “New Deal” – conseguiu suavizar a crítica da esquerda, que endossou algumas partes do New Deal. O chefe do Partido Comunista (“Communist Party”) proclamou, em 1935, que o comunismo era o Americanismo do século vinte e muitos bailarinos revolucionários foram trabalhar para o governo (GRAFF, 1999, p. 130). Logo, o movimento entre os bailarinos – definido em questões ou assuntos de trabalho – estava acabado, e “[...] dentro daquele palco vazio pisaram interesses Americanos, dança Americana, e patriotismo Americano. Este papel coube a Graham naturalmente” (GRAFF, 1999, p. 131, tradução nossa).Concordando com Graff (1999), questionamos se as intenções de Graham estavam ligadas às suas posições políticas ou se eram oportunistas.Graham, subitamente à frente das políticas e da dança, agiu como porta-voz para uma nação reenergizada. Se este papel era parcialmente oportunismo de sua parte, ou se era o resultado de suas convicções mais profundas, isto nunca se saberá. Provavelmente, tanto oportunismo quanto convicção estavam envolvidos. (GRAFF, 1999, p. 131, tradução nossa).“Appalachian Spring” (1944) estreou na Biblioteca do Congresso Nacional. Tinha trilha sonora originalmente composta por Aaron Copland e cenários de Isamu Noguchi. Apresentando símbolos da cultura americana, como os pioneiros americanos que estabeleceram a fronteira na expansão para o Oeste, esta coreografia é o último trabalho da chamada fase “Americana” de Graham (THOMAS, 1995, p. 115).Criado uma década após a chamada Grande Depressão de 1930, uma fase de crise sócio-político-econômica nos Estados Unidos, Appalachian Spring traz uma memória – uma invenção - dos antepassados americanos, um passado mítico, fortalecendo uma conexão com a cultura nacional e com a identidade nacional, “durante os dias obscuros da Segunda Guerra Mundial, quando as mitologias Americanas necessitavam desesperadamente de confirmação” (PHILIP, 1998, tradução nossa).Tendo sido o primeiro trabalho de dança a ser subvencionado pelo governo americano na história, refletimos sobre a intenção do governo americano em subvencionar especificamente este trabalho de dança.Appalachian Spring também marca o primeiro trabalho de dança subvencionada pelo governo, enchendo gerações do debate aquecido sobre o subsídio governamental das artes. Ele estabeleceu a dança como uma importante forma de arte, tão qualificada para a subvenção quanto à sinfonia, ópera ou teatro. Para um pequeno balé de apenas um ato, Spring teve um impacto de uma forma além de qualquer coisa imaginada. (PHILIP, 1998, tradução nossa).Diante do exposto, ao que consideramos uma implicação política na dança, indicamos que possivelmente o governo americano subvencionou esse trabalho por ter identificado na produção coreográfica da fase “Americana” de Graham, um potencial em reforçar a identidade nacional e como propaganda política, através da (re) confirmação de um passado americano como o mito do “herói” pioneiro.Com a propaganda ou marketing político, as idéias reverberam nas culturas nacionais porque encontram importância. As informações ou transmissões culturais se replicam no ambiente, “[...] por meio de um processo que pode ser chamado, no sentido amplo, de imitação ” (DAWKINS, 2001, p. 214). E naquele contexto, mesmo uma década depois da Grande Depressão de 1930, os Estados Unidos buscavam fortalecer a identidade nacional, como o fazem ainda hoje através dos seus filmes, histórias em quadrinhos ou da dança.Appalachian Spring é um trabalho de dança que expõe símbolos nacionais americanos. Graham trabalha esses elementos, mas, em nenhum momento, o massacre aos animais e a tomada da terra dos índios nativos é tratado nesse trabalho ou em qualquer outro do período “Americana”. Assim, o trabalho parece mostrar que o pioneiro americano consolidou a fronteira, sem que, para isso, tenha havido perdas ou conflito, o que, sabidamente, não é verdade.O império norte-americano apóia-se em alicerces aterradores: o massacre de milhões de indígenas, o roubo de suas terras e, depois disso, o seqüestro e a escravização de milhões de negros da África para trabalhar essas terras. Milhares deles morreram no mar, ao serem transportados como gado enjaulado entre os continentes. (ROY in CHOMSKY, 2008, p. 13).Qual a herança da fronteira? Um povo “heróico”? Genocídio e massacre são as verdadeiras heranças do povo americano, como mostram os filmes americanos de “ação” (HOEFLE, 2004). O processo de expansão da fronteira americana em direção ao Oeste foi violento e o legado da fronteira americana para as outras gerações “[...] foi a violência inter-étnica e ódio assim como a desigualdade social e conflito de classe, que ainda representam a agenda social não terminada dos Estados Unidos” (tradução nossa) (HOEFLE, 2004). Outra grande herança da fronteira americana é a política externa que está sempre procurando por inimigos para lutar de forma a evitar “[...] uma sociedade que deveria se virar para si mesma, o que poderia ser para melhor (resolvendo seus problemas sociais) ou para pior (consumindo-se em violência da forma retratada em tantos filmes sádicos de ‘ação’)” (HOEFLE, 2004, tradução nossa).Não admitindo esse passado, sem fazer reparações, nem pedindo desculpas aos negros e nativos, Roy (in CHOMSKY, 2008, p. 14) responde como os Estados Unidos conseguiram sobreviver a seu passado terrível, parecendo concordar com as idéias de Hoefle (2004):Como a maioria dos outros países, os Estados Unidos reescreveram sua história. Mas o que distingue essa nação de outras e a coloca à frente na corrida é que ela alistou os serviços da mais poderosa e bem-sucedida empresa publicitária do mundo: Hollywood. (ROY in CHOMSKY, 2008, p. 14).Assim como os filmes de Hollywood, a dança de Graham pode ter sido identificada como uma forma de propaganda política, dadas as suas implicações nacionalistas e a possibilidade de viajar pelo país e pelo mundo, espalhando um discurso ideológico. Nesse sentido, talvez a forma de organização da dança com suas ambigüidades intrínsecas tenha ajudado na aceitação desse trabalho em outros contextos políticos, como na Ásia, em pleno período da Guerra Fria, onde a companhia de Graham se apresentou em turnê, levando “Appalachian Spring”.Dança e identidade: uma implicação políticaUma história pode ser (re)construída e se tornar aceita dentro de um contexto, caso as idéias encontrem um ambiente onde elas se façam necessárias, no exercício que Stuart Hall (2005) chama de “narrativa de uma nação” (HALL, 2005, p. 50). As culturas nacionais são uma ficção (BAUMAN, 2005, p. 27) necessária ao Estado para que ele possa dominar ou manter um discurso: a identidade nacional. Ela é uma convenção que serve para os interesses de poder dos governos, que buscam uma relação que identifique o povo que, muitas vezes, pertence a culturas diferentes, mas dividem um mesmo espaço geográfico. Portanto, os governos propagam a idéia da nacionalidade buscando unidade.As culturas nacionais são compostas não apenas de instituições culturais, mas também de símbolos e representações [...]. As culturas nacionais, ao produzir sentidos sobre a ‘nação’, sentidos com os quais podemos nos identificar, constroem identidades. Esses sentidos estão contidos nas estórias que são contadas sobre a nação, memórias que conectam seu presente com seu passado e imagens que dela são construídas. (HALL, 2005, p. 50-51, grifo do autor).Culturas nacionais, identidades nacionais ou a idéia de nacionalidade são, portanto, invenções úteis aos Estados para manterem a subordinação, o controle e o poder. Estes se utilizam continuamente de estratégias de manutenção da unidade da nação através do que identificam como “instrumentos” políticos, sendo a Arte, em todas as suas manifestações, um dos mais poderosos.A aproximação entre trabalhos de dança e a abordagem de temas políticos, apesar de parecer incompatível, é possível e ocorre ainda nos dias atuais. Nos exemplos citados, apesar de distantes temporalmente e configurando danças diferentes, percebemos que tanto a dança de Graham quanto o balé da corte da época de Luis XIV reafirmaram identidades nacionais, sendo essa uma implicação política ligada a interesses nacionalistas.O balé da corte tornou a dança uma arte símbolo de um poder absolutista, enaltecendo tanto a monarquia quanto a França como potência política, enquanto Appalachian Spring e outras danças da fase “Americana” de Graham, reunia elementos que remetiam à origem do país, como os “heróis” pioneiros, construindo uma memória dos Estados Unidos através desses símbolos e dessas imagens na dança, encontrando conexão com a cultura nacional e recontando a história Americana através da narrativa de uma nação.REFERÊNCIAS:BAUMAN, Zygmunt. Identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.BOURCIER, Paul. História da dança no Ocidente. São Paulo: Martins Fontes, 1987.COHEN, S. J. Dance as a theatre art, source readings in dance history from 1581 to the present. 2a. ed. Princeton: Princeton Book Company, 1992.DAWKINS, Richard. O gene egoísta. Belo Horizonte: Itatiaia, 2001.GARFUNKEL, Trude. Letter to the world, the life and dances of Martha Graham. New York and Boston: Little Brown Company, 1995.GRAFF, Ellen. Stepping left, dance and politics in New York City, 1928-1942. 2nd printing. Durham and London: Duke University Press, 1999.GRAHAM, Martha. Memória do sangue, uma autobiografia. São Paulo: Siciliano, 1993.HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 10ª. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.FRANKO, Mark. Dancing modernism, performing politics. Bloomington and Indianapolis: Indiana University Press, 1995.HOEFLE, Scott William. Bitter harvest: the frontier legacy of U.S. internal violence and belligerent imperialism. Critique of Anthropology, v. 24, n. 3, 2004. Disponível em: . Acesso em: 15 de jun.2008.MONTEIRO, Mariana. Balé, tradição e ruptura. In: PEREIRA, Roberto; SOTER, Silvia (Org.). Lições de dança 1. Rio de Janeiro: Faculdade da Cidade, 1998. cap. 11, p. 169-189.PHILIP, Richard. Moments – impact of Martha Graham dance Company’s performance ‘Appalachian Spring’ in Coolidge Theater, Library of Congress, Washington, DC, where it premiered Oct. 30, 1944 – Editorial. Dance Magazine. August 1998. FindArticles.com. Disponível em: . Acesso em: 22 jun. 2008.PORTINARI, Maribel. História da dança. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.ROY, Arundhati. A solidão de Noam Chomsky. In: CHOMSKY, Noam. Razões de Estado. Rio de Janeiro: Record, 2008. prefácio, p. 9-24.RUBIDGE, Sarah. Political dance - is dance an appropriate medium for political debate asks Sarah Rubidge. Dance Theatre Journal, Vol. 7, n0. 2, autumn, 1989.THOMAS, Helen. Dance, modernity and culture: exploitations in the sociology of dance. London and New York: Routledge, 1995.
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Hola a todos,Como algunos de ustedes sabrán, el año pasado se llevó a cabo el "Curso de actualización docente en danza contemporánea" proyecto ganador de los Fondos Concursables 2008 en el Área de Educación Artística – Formación Docente. La actividad en sus distintas etapas se desarrolló entre agosto de 2008 y abril de 2009.En el curso participaron seminaristas de varias disciplinas, docentes de danza contemporánea –a quienes estaba dirigido el curso – y alumnos con y sin experiencia previa en danza contemporánea. El local de realización fue el Instituto Superior de Educación Física, con quien el curso entabló un intercambio que consistió en la utilización del espacio físico y en la participación de alumnos del Instituto en las prácticas docentes.Más que como un curso, la actividad se articuló como un verdadero espacio de intercambio transversal y de reflexión conjunta sobre las problemáticas relacionadas a la docencia en danza contemporánea en nuestro país.Tras haber concluido la experiencia, nos proponemos difundir la página del curso, registrando algunas discusiones y motivaciones presentes en los trabajos finales realizados por los docentes, de modo de extender estas reflexiones y aportes a todo aquel que pueda estar interesado y especialmente a aquellos relacionados a la práctica de la docencia de danza contemporánea.En la página del curso encontrarán información sobre:- En qué consistió el curso: proyecto, contenidos, estructura, coordinadoras, balance final.- Quiénes participaron: breve currículum de los docentes participantes.- Seminarios teórico – prácticos ofrecidos: breve resumen de los seminarios y CVs de los seminaristas.- Trabajos finales escritos por los docentes participantes del curso.Los invitamos a visitar la página y blog del curso y a dejar sus comentarios;http://www.cursodanza.com/http://cursodanza.blogspot.com/Saludos ,Verónica Steffen, Natalia Burgueño y Lucía NaserCoordinadoras
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Artistas sin Fronteras...

"Amigos Artistas, La idea de crear Artistas sin Fronteras - Red Social, nace de mi singular recorrido artístico y profesional que ha madurado en los lugares de mucha miseria y sufrimiento y, en los últimos años, como parte de la Compañia de Arte, Espectáculo y Teatro - Artistas sin Fronteras de la cual soy fundador y actual presidente. Creo que es necesario restituir al arte a su función original: Sugerir a todos los hombres el camino de la belleza y la verdad. Si tambien compartes que ... "... El arte es para cada hombre, una herramienta y medio para ser mejor, para superar o aceptar limitaciones, para encontrarse a uno mismo,a los otros, ... y tal vez incluso a Dios".
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