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CARTA ABERTA AO GOVERNADOR ROBERTO REQUIÃO

Ola todos,Por favor, leiam atentamente a carta produzida por artistas paranaenses de todas as áreas disponível no link abaixo.É muito importante para o Paraná que todos que concordem com as questões apontadas na carta se manifestem assinando o abaixo assinado que está disponível no site:http://www.antropofocus.com.br/abaixoassinado.phpNeste link você pode encontrar a carta na integra.Aqui vai um pequeno resumo:"Nós artistas, produtores e comunidade, certos da importância para toda a sociedade das manifestações artísticas e culturais, vimos através desta, manifestar nossa insatisfação em relação à ausência de políticas públicas levadas a cabo nos últimos seis anos através da Secretaria de Estado da Cultura para os diversos seguimentos artísticos, bem como nossas preocupações quanto às diretrizes para os anos remanescentes desse governo. Como artistas e cidadãos, exigimos que o senhor Roberto Requião, Governador do Estado do Paraná, assuma uma atitude objetiva de promoção e de implementação imediata de políticas públicas de cultura que contemplem a produção, a circulação, a formação e a pesquisa em arte através de leis e editais, bem como garanta a acessibilidade da arte paranaense ao maior número de pessoas. Com esse manifesto esperamos que esse governo entenda que a arte é um bem comum e que é função do Estado dar suporte para que a arte abra espaço na vida dos cidadãos e se faça presente como proposição de mundo. Nos colocamos a disposição para um diálogo aberto e franco com os administradores públicos estaduais."Fico muito agradecido pela atençao de todos,Neto Machado.
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PROYECCIÓN DE VIDEO DANZA Y MUESTRA FOTOGRAFICA

Presentación del video danza "TOLOSA" escrito y dirigido por Silvina Cortés y Javier Gorleri. Video danza invitado "HODOKU" de Nadia Patrian. Fotografías de RAMIRO PERI. La muestra se llevará a cabo del 20 al 23 de Agosto, 20.30hs y tendrá lugar en la sala Carlos Gustavino del Centro Nacional de Música y Danza dependiente de la Dirección de Música y Danza, Secretaría de Cultura de la Presidencia de la Nación. Calle México 564, San Telmo, ciudad de Buenos Aires. La entrada es libre y gratuita.

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DANSCAMDANSE 2009 III International Dance Film Festival

DANSCAMDANSE 2009III International Dance Film Festival25-26-27 november 2009 - Art Cinema OFFoff - Ghent - Belgium.DANSCAMDANSE is an international film festival focusing on the interactionbetween dance and visual media: the different ways dance is a formal subjectof film, or a source of inspiration. The festival aims to be the voice of acontinuously growing number of choreographers and visual artists‹a focusedopportunity for exposing new dancefilms creations and a platform forreflection on these themes.DANSCAMDANSE festival deals with the special relationship between dance andthe moving image, between the physical aspect of dance and the pure qualityof projected light. This relationship can flourish from both directions‹inone way as a presentation of mainly choreographic works recorded/producedfor the camera or, on the other hand, as an interpretation of dance,translated into a film.The festival is a chance to join cross borders between dance and film,creating a stage for different ideas and visions to reach one another.This 3th edition focuses on uncompromising, unconformistic ExperimentalDancefilmsin a broad perspective (only single screenformat).DANSCAMDANSE is interested in new, original and personal ideas that canarouse interest and exchange. The festival is not a competition but,instead, a meeting for promotion, inspiration and new discoveries.DANSCAMDANSE is an initiative of the MahaWorksOrganisation in collaboration with Art Cinema OFFoff and FlandersInternational Film Festival-Ghent-Belgium.MahaWorksDANSCAMDANSEZandberg 19000 GhentBelgiummore infowebsite: www.danscamdanse.beemail: info@danscamdanse.betel: +32 (0) 9 330.03.72!Deadline September 25th!Please forward the news!
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EUPHORRICO A CÉU ABERTO!

Intercâmbio entre as companhias de dança contemporânea, Grupo X de Improvisação em Dança (BR) e Cia. Artmacadm (FR), realizado desde 2005 alternando, anualmente, realizações no Brasil e na França, respondendo aos territórios contemporâneos da arte e novas tecnologias, apresenta em 2009, no quadro do Ano da França no Brasil, uma proposta criativa, colaborativa, baseada na experiência da improvisação em dança. Este ano o projeto conta com a participação dos coreógrafos/dançarinos Clênio Magalhães e Iara Cerqueira. Coordenação: Fafá Daltro – Professora Doutora da Escola de Dança da UFBA e Edu O. – Dançarino do Grupo X de Improvisação em Dança http://grupoxdeimprovisacao.blogspot.com/ “Euphorico a céu aberto”, na área externa do Cine Teatro Solar Boa Vista Dias 09, 10, 11, 16, 17 e 18 de Setembro, às 17:30h Oficinas 1min. e 1/2 de Instantes Poéticos - Dias: 09 a 11 de Setembro (quarta-feira a sexta-feira) das 12h00 às 14h00. - Valor: R$ 100,00 Onde: Escola Contemporânea de Ballet Mostra aberta: 12 de Setembro, às 16:30h. Gratuita Processos Criativos Este curso será ministrado pelo Professor Clênio Magalhães Onde: Escola Contemporânea de Ballet - Dias: 14 a 16 de Setembro (segunda-feira a quarta-feira) das 12h00 às 14h00. - Valor: R$ 100,00
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Casa Puán en Parque Chacabuco. Un espacio nuevo y muy luminoso para danza, técnicas corporales y consultorios. Pasa a funcionar allí el seminario cuatrimestral de Composición y Montaje en Danza Teatro (Martes a las 11) y las clases de Entrenamiento Dinámico: Eje postural, apoyos y columna vertebral o las raíces del asunto Desde Septiembre se dictan clases de Actuación Laboratorio 1 a cargo de Ma. José Salinas y Danza teatro en espacio abiertos Ampliar info en http://casapuan.blogspot.com http://carolinadeluca.blogspot.com http://salinasjo.blogspot.com/ Vaciadeespacio@yahoo.com.ar
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TurismoIII Festival de Dança do Litoral Oeste teve participação do Balé BaiãoFestival de Dança Litoral OesteFoi realizado de 15 a 18 de julho de 2009 o 3º Festival de Dança Litoral Oeste. O evento é uma iniciativa do governo do Estado do Ceará através da Secretaria de Cultura em parceria com as secretarias de culturas municipais de Itapipoca, Paracuru e Trairi. Em Itapipoca o evento foi realizado na Praça Perilo Teixeira e contou com a participação de um grande público que foi prestigiar os artistas de diversos estados e do nosso Balé Baião, com artistas que são reconhecidos em todo o estado do Ceará.Em pronunciamentos o vice-prefeito de Itapipoca Geraldo Gomes de Azevedo Filho e o secretário de Cultura e Turismo enalteceram a iniciativa do evento e deixaram a disposição dos artistas e da coordenação um aparato de técnicos para que tudo funcionasse dentro do previsto.Dentro da programação foi realizada Oficinas de Dança Contemporânea, Tradicional, Dança de Rua e de Salão que marcaram o III Festival de Dança Litoral Oeste. Durante os três dias, bailarinos de companhias do Ceará e outros estados estiveram nos palcos e em salas de aula dos respectivos municípios, vivenciando e proporcionando aos moradores e visitantes a troca de saberes e fazeres em torno da dança, em espetáculos e atividades formativas que contribuem para o fortalecimento dessa manifestação artística na região e no Ceará.Com a programação gratuita, companhias nacionais e locais participaram de espetáculos e oficinas em Paracuru, Itapipoca e Trairi proporcionando aos oradores e visitantes a oportunidade de apreciar a arte da dança, apresentadas por companhias renomadas dentro e fora do Ceará. Neles se apresentaram, 18 companhias do Ceará, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.As convidadas nacionais foram as cariocas Staccato Dança Contemporânea, dirigida por Paulo Caldas, que traz o novo espetáculo Quinteto, e Paula Águas, com Qual é a Música? De Minas Gerais, Vanilton Lakka apresenta Interferências Inacabadas... Preste Atenção no Ruído ao Fundo. De São Paulo, Jorge Garcia Companhia de Dança participou com Cantinho de Nóis. E de Goiás, a dupla Rodrigo Cruz e Rodrigo Cunha, com Dúplice.O Ceará foi representado pelas companhias Cia. Faces de Dança, (Eu... Tu...), Alysson Amâncio Cia. de Dança (Eu Prometo), Cia. Etra de Dança (Entre e Saia para as Entre Salas), Arte em Rua Companhia de Dança (Trilogia), Miraira (Irmãos, Fuertes Hermanos), Grupo Tablado (Império Gitano), Grupo Fuzuê (Respiro), e a bailarina Silvia Moura (A Cadeirinha e Eu).As três cidades também estiveram nos palcos do festival. De Itapipoca participaram a Cia. Balé Baião, com Sólidos, o mais recente trabalho da companhia, que trilha 15 anos de carreira; Escola de Dança Cênica Balé Baião - Liceu de Itapipoca (Pátria Sertaneja) e o Grupo de Danças Folclóricas de Itapipoca. De Paracuru: Cia de Dança de Paracuru, que levou ao palco três espetáculos: Conflitos, Por um Fio e Tango, e Escola de Dança de Paracuru, com Estudo Nº1 e Folgança e de Trairi a Cia. Arreios (Contratempo) e o Coco do Alagadiço.Copyright © 2005 - 2009 | Jornal A Notícia - A Notícia Mais Perto de Você | Ano 4Rua Inocêncio Braga, 625 - 1º Andar Centro - Cep: 62500-000 | Itapipoca-Ceará-BrasilTodos os direitos reservados | All rights reserved
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Caderno 3BALANÇO (21/7/2009)Ruídos e movimentoCom alguns problemas estruturais, Festival de Dança Litoral Oeste voltou a acontecer, reafirmando sua importância para os artistas cearensesDas imagens possíveis, uma de parece particularmente precisa para descrever o III Festival de Dança Litoral Oeste. É de uma canção lançada em janeiro de 1970 pela dupla folk Simon & Garfunkel: “como uma ponte/ sobre águas turbulentas/ eu vou me deitar”. O evento aconteceu entre os dias 16 e 18 deste mês, dividindo-se em três cidades sede, Itapipoca, Paracuru e Trairi. Ele foi realizado pela Secretaria da Cultura do Estado (Secult) e promovido da Associação dos Bailarinos, Coreógrafos e Professores de Dança do Ceará (ProDança).EspinhosSob a arte e as pontes construídas entre artistas e público, as águas eram revolvidas por uma série de problemas. O mais antigo e vicioso é o da precariedade estrutural do Interior do Estado. Bem que se tenta vender o Ceará como um paraíso turístico, mas é difícil comprar esta idéia com tantas contradições. Não falo apenas das condições básicas das cidades (cujas faltas vivem a ser denunciadas e jamais resolvidas). Assusta, particularmente, certo apagão nas comunicações. São os celulares que não funcionam, os telefones públicos sem manutenção e a Internet que é artigo raro. Talvez ver o repórter que vive em Fortaleza reclamar tanto pareça chilique de burguesinho mal humorado, mas lembro que deve ficar muito difícil para os grupos locais se comunicarem com artistas de fora do Estado ou mesmo se informarem a respeito de editais e resultados de concursos.Outra quimera que faz as águas se revolverem é o descompasso entre produtores e o poder público. É a velha corrida pelo dinheiro, que parece preso a um anzol matreiro, que foge cada vez que parece estar a um passo. O festival, que já tinha deixado de ocorrer no ano passado, correu o risco de não ter sua edição 2009. Os recursos só apareceram na véspera, o que legou seqüelas ao evento. “A pessoa que está à frente da Secretaria da Cultura (Auto Filho) tem um histórico de resistência, mas não tem resistido à invasão da cultura enlatada. Alto lá, seu Governador. A cultura do Estado merece respeito”, protestou Flávio Sampaio, diretor da Escola de Dança de Paracuru, em cima do palco, no encerramento do Festival. “Prefiro me expor a me calar”.Em Itapipoca, o palco era mais alto que nas demais praças. O que atrapalhou a visualização dos espetáculos e chegou a inviabilizar, pelo menos, uma apresentação do grupo Fuzuê, de Fortaleza. Não existiram palcos alternativos - o que acabou por modificar apresentações mais “intimistas”.Itapipoca foi destaque por seus extremos. É de lá a Companhia Balé Baião, que apresentou dois bonitos espetáculos de dança contemporânea (“Pátria sertaneja” e “Sólidos”), e um público disposto a interagir, mesmo com as manifestações mais estranhas. Mas foi lá também que se viu as piores instalações. Contrapartida da Prefeitura Municipal, as condições de hospedagem eram calamitosas; em certos quartos, o banheiro sequer tinha porta. A sala de produção funcionava na Secretaria de Cultura que fechava no término do expediente, às 17 horas, enquanto as apresentações começavam às 19 horas.FloresDepois das críticas, o leitor pode questionar: onde está a ponte que se estende sobre as águas turbulentas? Precisamente onde é indispensável que ela esteja: entre os artistas, os militantes da dança, os aspirantes a dançarinos e o público. Se a chuva atrapalhou apresentações noturnas, quando chegava no final da noite e obrigava alguns grupos a cancelarem suas performances, o tempo bom assegurou as oficinas na parte da manhã. Em geral, elas estavam lotadas por um público misto que reunia moradores locais e artistas de outras companhias em busca de interação, de trocar vivências e multiplicar as possibilidades de criação. Mesmo com pedras no chão, o que se viu foi o balé da resistência de uma arte.* O repórter viajou a convite da SecultDELLANO RIOSEnviado ao Litoral Oeste*
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Saudações Isabel e Fábio... Boa tarde!Mais uma vez agradecemos eu e Fco. Antônio pelo acolhimento e oportunidade de dançar com a Cia Caleidos.Algumas questões vieram à tona no decorrer das vivências (ricas por sinal) dessa semana de intercâmbio com a dança-arte-cultura paulistana. Enquanto artista da dança e docente sempre me coloco em questionamentos que partem das perguntas: O que quero com minha dança? Que dança quero desenvolver e com quem? Metas... e em meio a tudo isso, o que não quero, o que não me causa identificação?O exercício de um "olhar de longe" me fez perceber mais ainda que podemos juntamente com parceiros locais criar e desenvolver projetos de dança que possam abarcar demandas populares, até então excluídas dos grandes teatros. No caso de Itapipoca a emergência é pensarmos em ocupação de espaços que existem na cidade e região, universidades, escolas, ONGs, enfim, não possuimos palcos. Outra questão que me move nesse momento paira em torno da metodologia de ensino da dança. Não acredito que podemos trabalhar criação de movimento corporal sem passarmos pelo exercício de técnicas universais da dança. O corpo não consegue oferecer em uma improvisação o que não possui ou o que não construiu. Se faz necessário que nossos adolescentes, estudantes de dança, passem por todas as experiências de dança possíveis para que não se negue a história e as técnicas ocidentais (elementos fundamentais para se compreender no corpo a história da dança). Estou cada vez mais certo que é preciso se conhecer-experimentar técnicas diversas em dança para que um corpo híbrido possa dialogar em todas as linguas... limitação empobrece uma obra artística. Percebo que quanto mais oferecemos híbridas oportunidades de dançar, mais nossos(as) alunos(as) tornam-se autônomos e criadores.Senti em São Paulo algo que paira em Fortaleza: o trabalho com elencos. Venho de uma experiência de 15 anos com uma Cia que praticamente é a mesma desde o início. Isso é um dado que nos dá possibilidades de aprofundar coletivamente uma linguagem de forma processual, sem falar dos laços afetivos construídos no cotidiano concreto das pessoas que se propõem conviver e dançar juntas. Muito se têm pra contar e relembrar do que se sonhou e se fez... porêm, hoje, além da Cia sinto a necessidade de trabalhar com outros corpos em temporadas curtas. O desapego é um exercício nobre que ainda preciso aprender.Outra questão que acredito ser fundamental: residências, oficinas, intercâmbios... todas essas propostas de vivências em dança precisam ser trocas de ambos os lados. Só ter ensaiado não me bastaria enquanto artista... foi muito importante ter dançado... e mais ainda, ter devorado todos os cantos e recantos de São Paulo (a partir das propostas dadas por Claudinha e de Isabel). Enfim, tudo foi crescimento, crise, retomada, avaliação, planejamento, retornos... Muito obrigado e espero que nos vejamos em breve na bienal de dança do ceará.
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Começa quarta-feira (15), o III Festival de Dança Litoral OesteCom toda a programação gratuita, companhias nacionais e locais participam em espetáculos e oficinas em Paracuru, Itapipoca e Trairi.Oficinas de Dança Contemporânea, Tradicional, Dança de Rua e de Salão marcam, na quarta-feira, dia 15 de julho, o primeiro dia do III Festival de Dança Litoral Oeste. Durante quatro dias, bailarinos de companhias do Ceará e outros estados vão estar nos palcos e em salas de aula de Itapipoca, Paracuru e Trairi, vivenciando e proporcionando, a moradores e visitantes, troca de saberes e fazeres em torno da dança, em espetáculos e atividades formativas que contribuem para o fortalecimento dessa manifestação artística na região e no Ceará.Com toda a programação gratuita, o Festival é realizado pelo Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura (Secult) em parceria com a Funarte/MINC, e promovido pela Associação dos Bailarinos, Coreógrafos e Professores de Dança do Ceará (ProDança), e conta com patrocínio da Caixa Econômica Federal e apoio institucional das prefeituras municipais de Itapipoca, Paracuru e Trairi.Nas três cidades o primeiro dia do Festival será dedicado às oficinas. Serão seis em Itapipoca e Trairi e cinco em Paracuru, durante os quatro dias de festival, voltadas para profissionais e iniciantes, jovens e adultos. Em Trairi, no primeiro dia acontecerá também o Cine Dança, com a exibição de vídeos relacionados à dança, às 18 horas na Praça da Matriz. Antes do festival, no dia 13, o Cine Dança será em Paracuru.As oficinas serão ministradas por bailarinos, coreógrafos e professores do Ceará e dos estados convidados, com forte atuação e trabalho reconhecido em suas respectivas áreas. Dança Tradicional: Lourdes Macena (da companhia cearense Miraira), Poliana Santos (grupo Raízes Nordestinas) e Graça Martins (Grupo Tablado); Dança Contemporânea: Paula Águas (RJ), Silvia Moura, Possidônio Montenegro e Silvana Marques; Dança de Rua: o mineiro Vanilton Lakka, Waltemberg e Luis Alexandre; Dança de Salão: Chocolate, Robson Rodrigues e Edson Nobre.Para a definição da programação de espetáculos e as oficinas do Festival, foi mantido um diálogo entre a ProDança e representantes das três cidades sedes do evento, que juntos formaram a curadoria desta edição. As oficinas foram definidas com base na demanda de cada cidade. Tudo isso é resultado da identificação da região do Litoral Oeste do Ceará com a linguagem da dança, o que resultou em uma forte parceria do Festival com as prefeituras municipais de Itapipoca, Paracuru e Trairi.ESPETÁCULOS GRATUITOSNa quinta-feira, 16, começam os espetáculos, em palcos montados na Praça da Matriz das cidades de Itapipoca, Paracuru e Trairi, proporcionando a moradores e visitantes a oportunidade de apreciar a arte da dança, apresentadas por companhias renomadas dentro e fora do Ceará. Neles se apresentam até sábado, 18, companhias do Ceará, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.As convidadas nacionais são as cariocas Staccato Dança Contemporânea, dirigida por Paulo Caldas, que traz o novo espetáculo Quinteto, e Paula Águas, com Qual é a Música?. De Minas Gerais, Vanilton Lakka apresenta Interferências Inacabadas... Preste Atenção no Ruído ao Fundo. De São Paulo, Jorge Garcia Companhia de Dança participam com Cantinho de Nóis. E de Goiás, estará no festival a dupla Rodrigo Cruz e Rodrigo Cunha, com Dúplice.Do Ceará, compõem a programação do III Festival de Dança Litoral Oeste as companhias Cia Faces de Dança, (Eu... Tu...), Alysson Amâncio Cia. de Dança (Eu Prometo), Cia Etra de Dança (Entre e Saia para as Entre Salas), Arte em Rua Companhia de Dança (Trilogia), Miraira (Irmãos, Fuertes Hermanos), Grupo Tablado (Império Gitano), Grupo Fuzuê (Respiro), e a bailarina Silvia Moura (A Cadeirinha e Eu).As três cidades também estarão nos palcos do festival. De Itapipoca participam a Cia Balé Baião, com Sólidos, o mais recente trabalho da companhia, que trilha 15 anos de carreira; Escola de Dança Cênica Balé Baião - LICEU de Itapipoca (Pátria Sertaneja) e o Grupo de Danças Folclóricas de Itapipoca. De Paracuru: Cia de Dança de Paracuru, que leva ao palco três espetáculos: Conflitos, Por um Fio e Tango, e Escola de Dança de Paracuru, com Estudo No 1 e Folgança. De Trairi participam a Cia Arreios (Contratempo) e o Coco do Alagadiço.Desde sua primeira edição, em 2006, o Festival colabora para a democratização do acesso à cultura na Região do Litoral Oeste cearense e para o fortalecimento do segmento da dança local. Aliado a isso, o evento preocupa-se com o desenvolvimento social, econômico e cultural da região. Nas primeiras duas edições, em abril de 2006 e dezembro de 2007, o Festival teve uma forte participação das populações das cidades sedes, visitantes e participantes em geral. Em 2009, o festival será realizado na alta estação para conciliar o tradicional turismo de lazer de praias com uma ação cultural de dança, contribuindo para a economia local de forma sustentável.O LITORAL OESTEO Litoral Oeste do Ceará é uma região que vem se destacando no panorama artístico e cultural do Estado. Uma de suas principais vocações artísticas é a dança. Em suas terras destacam-se diversas comunidades pesqueiras de origem indígena, que têm a dança do coco como a sua principal manifestação cultural popular. Atualmente, existem mais de 10 grupos de dança que produzem espetáculos profissionais e amadores, alguns reconhecidos e outros anônimos. A capacidade de articulação intermunicipal dos agentes culturais da região e as diversas manifestações artísticas que se originam nas cidades do Vale do Curú têm sido freqüentemente citadas como exemplos a serem seguidos por outras regiões do Ceará.Em Paracuru, um dos principais municípios da região, existe um importante projeto social que atende cerca de 300 crianças e adolescentes carentes através de uma escola de dança reconhecida nacionalmente. Destaca-se como a segunda escola de dança no Brasil que possui o maior número de alunos do sexo masculino. Itapipoca é a sede da Cia de Dança Contemporânea Ballet Baião, que há 15 anos tem um forte trabalho de produção e militância artística na região. A cidade realiza projetos de dança que contam com participação da comunidade, formando uma platéia local para dança e popularizando essa linguagem no município. Trairi, por sua vez, a exemplo das cidades já citadas, abriga artistas e iniciativas expressivas que contribuem para o fortalecimento da dança na região.Dos mestres das danças tradicionais populares do Ceará a importantes nomes da dança cênica nacional e internacional, a programação tornou-se um espaço de convergência entre dança e público de distintos contextos.SERVIÇOIII Festival de Dança Litoral Oeste – De 15 a 18 de julho em Itapipoca, Paracuru e Trairi. Espetáculos de dança de companhias do Ceará e de outros estados e oficinas de dança. Informações: (85)3276.2525. GRÁTIS.
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Festival de Dança do Litoral Oeste 2009

Paracuru, Itapipoca e Trairi recebem o III Festival de Dança Litoral OesteCompanhias do Ceará, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais vão trocar as salas de espetáculos pelos palcos montados ao ar livre durante o III Festival de Dança Litoral Oeste, um dos principais eventos de dança do interior do Ceará. A ação cultural acontece de 16 a 18 de julho em Itapipoca, Paracuru e Trairi, três municípios da região do Vale do Curú (Litoral Oeste do Ceará), que desenvolvem ações significativas em torno da dança.Nas três cidades, moradores e turistas, leigos e profissionais da área vão poder conferir apresentações totalmente gratuitas e participar de atividades formativas, como palestras e oficinas dos mais diversos gêneros. O Festival tem público estimado de 15 mil pessoas, entre população local e turistas.Realizado pelo Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura (Secult) em parceria com a Funarte/MINC, e promovido pela Associação dos Bailarinos, Coreógrafos e Professores de Dança do Ceará (ProDança), o III Festival de Dança Litoral Oeste é ponto de encontros, de trocas de saberes e fazeres, espaço de visibilidade para a produção de dança, principalmente do estado, contribuindo para o fortalecimento dessa manifestação artística na região e no Ceará. O festival acontece com patrocínio da Caixa Econômica Federal e apoio institucional das prefeituras municipais de Itapipoca, Paracuru e Trairi.Desde sua primeira edição, em 2006, o Festival colabora para a democratização do acesso à cultura na Região do Litoral Oeste cearense e para o fortalecimento do segmento da dança local. Aliado a isso, o evento preocupa-se com o desenvolvimento social, econômico e cultural da região. Nas primeiras duas edições, em abril de 2006 e dezembro de 2007, o Festival teve uma forte participação das populações das cidades sedes, visitantes e participantes em geral. Em 2009, o festival será realizado na alta estação para conciliar o tradicional turismo de lazer de praias com uma ação cultural de dança, contribuindo para a economia local de forma sustentável.COMPANHIAS CONVIDADASNos palcos do III Festival de Dança Litoral Oeste vão se apresentar companhias nacionais de trabalho reconhecido como a carioca Paula Águas, com Qual é a Música?; o mineiro Vanilton Lakka, que apresenta Interferências Inacabadas... Preste Atenção no Ruído ao Fundo. Do Ceará, entre as companhias de reconhecido trabalho na dança, estão a Cia Etra com o espetáculo Entre e Saia para as Entre Salas, a Cia Balé Baião, de Itapipoca, com Sólidos, o mais recente trabalho da companhia, que trilha 15 anos de carreira, e a Cia de Dança de Paracuru, que leva ao palco três espetáculos: Conflitos, Por um Fio e Tango.Fale com o Blog: blogmeuceara@gmail.com Quinta-feira, Julho 16, 2009
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Secult realiza capacitação para o Festival de Dança do Litoral-OesteA Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult) e a Associação dos Bailarinos, Coreógrafos e Professores de Dança do Ceará (Prodança) realizam mais uma ação preparatória do Festival de Dança Litoral Oeste. De 25 a 29 de maio, o programa de formação realizará em Trairi a residência “Ensino de dança hoje” com a pesquisadora Isabel Marques, diretora do Caleidos Cia. de Dança (SP), que se notabilizou por propostas inovadoras no campo da dança. Mestre em Dança pelo Laban Centre for Movement and Dance (Londres) e Doutora em Educação pela USP, Isabel é considerada uma das principais estudiosas do método Laban no Brasil. A residência trabalhará teorias e prática na área de ensino de dança para trabalho com crianças e adolescentes.A ação preparatória para o Festival de Dança Litoral Oeste teve início ainda em abril de 2009, em Paracuru, com a residência artística “Da energia à ação”, ministrada por Carlo Simioni, ator e diretor do Grupo Lume Teatro, conhecido internacionalmente por seus métodos de treinamento físico e vocal para atores e dançarinos se utilizando uma metodologia própria, baseada na experiência de mais de 20 anos de pesquisa voltada ao desenvolvimento de técnicas de atuação.Em julho, Isabel Marques ministrará a residência “Linguagem da dança: princípios para o ensino de dança”, em Itapipoca. O objetivo dessa residência é introduzir na teoria e na prática os princípios de Rudolf Laban que regem a compreensão corporal, mental e expressiva da Dança enquanto Arte.Após a realização dessas residências, um participante de cada cidade participará de um intercâmbio e conhecerão de perto o trabalho desenvolvido por cada professor das residências. No caso o participante de Paracuru conhecerá o dia-a-dia do Grupo Lume Teatro e os participantes de Trairi e Itapipoca conhecerão o trabalho do Caleidos Cia. de Dança. O interesse é fazer com que troca de conhecimentos e experiências possibilitem novos trabalhos e parcerias para além do Ceará.Festival de Dança Litoral Oeste - O Festival de Dança Litoral Oeste acontece de 15 a 18 de julho, sediado concomitantemente em Paracuru, Itapipoca e Trairi, e é realizado em uma parceria da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult) e a Associação dos Bailarinos, Coreógrafos e Professores de Dança do Ceará (Prodança). Contemplado pelo Edital Festivais de Teatro e Dança 2009 da Caixa Econômica, o evento abrange diversas linguagens da dança cênica (popular, salão, contemporânea, entre outras), reunindo espetáculos locais, nacionais e internacionais. A idéia é destacar a diversidade e a liberdade de expressão. Serão realizados oficinas, debates, mostras de vídeos e espetáculos de qualidade, ocupando diversos espaços públicos de Paracuru, Trairi e Itapipoca, que reunirá cerca de 400 artistas e um público estimado de 15.000 pessoas, entre população local e turistas. O evento conta com a curadoria composta por profissionais do cenário da dança estadual (Cláudia Pires e Ernesto Gadelha) e locais (Alex de Paracuru, Gerson de Itapipoca e Neném de Trairi).Realizado na alta estação, o Festival concilia o tradicional turismo de lazer de praias com uma proposta que democratiza o acesso à cultura., contribuindo para a economia local de forma sustentável.O que é o método Laban - Rudolf Laban foi um bailarino alemão que criou um sistema de movimento, conhecido como o método Esforço/Forma. Defendia a idéia de que o homem precisa esforçar-se para ir além da existência cotidiana, a fim de alcançar um estado de "festiches sein" (ser ativo). Laban fazia parte de uma geração de bailarinos e coreógrafos alemães expressionistas. Buscavam libertar o vocabulário da dança dos códigos de balé rígidos e anacrônicos e criou um novo tipo de dança. O método Laban é um dos mais utilizados nos Estados Unidos e Europa. É fácil de entender, usa termos científicos de anatomia e física, é versátil, universal e flexível podendo ser aplicado em vários tipos de movimento.Quem é Isabel Marques - Pedagoga, Mestre em Dança pelo Laban Centre for Movement and Dance (Londres) e Doutora em Educação pela USP. Foi professora da FE-UNICAMP, da Universidade Anhembi Morumbi e professora convidada da ECA-USP. Foi professora dos cursos de pós-graduação no Paraná (FAP), Rio de Janeiro (UniverCidade), Viçosa (UFV), Santa Catarina (UDESC), São Paulo (USP), entre outros. Apresentou trabalhos, espetáculos e proferiu palestras e cursos vários estados do Brasil e no exterior (Canadá, Portugal, Austrália, Finlândia, Estados Unidos, Inglaterra). É autora dos livros “Ensino de Dança Hoje” e “Dançando na Escola”, ambos em sua 4ª edição. Participou da elaboração do PCN/dança como assessora do MEC em 2007. Fundou e dirige o Caleidos Cia. de Dança há 13 anos, em São Paulo. Ganhou Bolsa Vitae de Artes 93, Prêmio Estímulo da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo em 2003, Lei de Fomento à Dança do Município de São Paul/2ª.edição, em 2007/08. Em 2009, ganha o ProAC da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.
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Balé Baião em fase madura*Uma relação pulsante com a chamada cultura popular, sem negar sua contemporaneidade. Sagrado, profano, lúdico, poético, ritual. Palavras-chave do percurso da Cia. Balé Baião de Dança Contemporânea, de Itapipoca, que faz última apresentação do espetáculo Sólidos, hoje, 29 de maio, às 20 horas, pelo Projeto Quinta com Dança de maio. Neste trabalho, o mais recente, há algo que se sobressai, pois representa a fase madura da companhia cearense (antes, “Ballet Baião”) e do coreógrafo-diretor Gerson Moreno (ex-Colégio de Dança). As metáforas do corpo vão além da simples analogia figurativa e se organizam, cênica e artisticamente, como um ato estético e político do fazer dança, também fora do palco, no interior do Estado.A saber, Sólidos é um espetáculo de contato-improvisação. Trata-se de uma técnica corporal vinculada historicamente à dança moderna dos anos 70 e que tem o coreógrafo norte-americano Steven Paxton como grande expoente. A gênese veio de uma ação política com jovens bailarinos do Oberlin College, em Ohio, que questionavam radicalmente o autoritarismo e as guerras na época. Fora dos EUA, desde os anos 80, Cristina Turdo (Argentina) e Tica Lemos (Brasil) destacam-se como importantes difusoras na América Latina, com muitos outros adeptos que, não todos, vêm re-elaborando esta técnica, a partir de experiências artísticas, práticas educativas e intercâmbios culturais.Gerson Moreno parece ser um deles, quando tem o movimento improvisado como base criativa e estética da “sua” companhia. No trabalho que encerra temporada no teatro do Centro Dragão do Mar, eles propõem um diálogo físico e estudo cênico através da troca de peso, do contato-toque, da condução e das quedas/suspensões. Lidam com a inércia, o momento-presente, o desequilíbrio e o inesperado. O que possibilita uma profunda percepção-ação de si mesmo e do(s) outro(s). Inclusive do público, e não só dos corpos-mentes dos “intérpretes-criadores”: Cacheado Braga, Edileusa Inácio, Glaciel Farias, Gustavo Rodrigo, Roniele de Souza, Vaneila Ramos, Viana Júnior e o próprio Gerson.Há algo, porém, que não é tão explicitamente assumido nas discussões da companhia sobre identidade e sincretismo. Refiro-me à mestiçagem cultural – ou “pensamento mestiço”, como defende o historiador Serge Gruzinski –, que se sucede nos confrontos históricos entre culturas, no sentido de encontros entre singularidades. Nessa perspectiva, ampliam-se as imagens metafóricas presentes na dramaturgia da cena e dos corpos como resultantes de vivências cotidianas em constante atualização, e não ilustração-decalque ou mistura globalizada. Lembremos. “Itapipoca” tem origem tupi (significa “pedra arrebentada”, “rocha estourada”), foi uma sesmaria portuguesa e é bem conhecida como “a cidade dos três climas” (serra, sertão, mar).Tudo isso não é mero debut, esclareço. Sólidos é a celebração de quinze anos de uma atuação comprometida com a realidade local. São, na verdade, Bodas de Cristal: Pátria Sertaneja, Etnia, Carne Benta, Rebento, Intimidades, Finitude. Eis uma (talvez, a) resistência transformadora da Região do Vale do Curu. Tem feito muito, também no campo da arte-educação, mas ainda há muito o que contribuir, certamente. Para a (nossa) breve e rica história da dança no Ceará, Nordeste, Brasil. Fiquemos mais atentos.SERVIÇOSÓLIDOS. Última apresentação da Cia. Balé Baião (Itapipoca), de Gerson Moreno, encerrando o projeto Quinta com Dança de maio. Duração: 45min. Classificação livre. Excepcionalmente hoje (29), às 20h, no Teatro do Centro Dragão do Mar (rua Dragão do Mar, 81 - Praia de Iracema). Ingressos: R$ 2 (inteira) e R$ 1 (meia). Outras informações: 3488 8600.* Texto originalmente publicado no caderno cultural Vida & Arte, do Jornal O POVO (CE), no dia 29 de maio de 2009. Disponível em http://www.opovo.com.br/opovo/vidaearte/881069.html.Postado por joubert às 03:40
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HISTÓRIA DA CIA DE DANÇA BALÉ BAIÃO

HISTÓRIA DA CIA DE DANÇA BALÉ BAIÃOEm busca de uma Dança Sócio-Transformadora...Comecei a dançar no início da década de noventa em Itapipoca, cidade sem nenhuma tradição acadêmica de dança.Sempre tive necessidade de me expressar pelo corpo em "movimentação livre". Costumava me trancar no quarto para liberar meu corpo numa descontrolada movimentação ao som de um gravador velho. Tinha como inspiração os Espetáculos de Dança que assistia de madrugada na TV enquanto todos dormiam. Além de analisar todos os detalhes das danças assistidas, tinha também que imitá-las tentando aprender os "passos" mais interessantes (geralmente os mais simples).Certa vez, assisti na antiga TVE um bailarino solando. Seu corpo movimentava-se lentamente como se estivesse dentro d'água ou caminhando na lua. A partir desse momento quis fazer algo semelhante utilizando-me dos próprios movimentos que criava e passei a montar coreografias para apresentar em eventos culturais da cidade.Trazia uma certa experiência de teatro que contribuiu muito nessas primeiras tentativas de dançar, principalmente no ato de saber enfrentar grandes públicos como o do Festival Imperatriz da Canção, evento no qual solei pela primeira vez. Lembro que apesar do grande nervosismo daquela noite, trazia comigo um grande desejo de mostrar para as pessoas o que eu sabia fazer. Tinha certeza que ia ser vaiado, pois nunca se viu algo parecido na cidade, porém, estava pronto para entrar em cena.Nesse solo fazia três momentos distintos: primeiro entrava como índio, depois fazia o negro e finalmente um mestiço. Sabia que iam rir das roupas, das músicas e do próprio movimento que ia mostrar, no entanto, falava mais alto a coragem. Se eu não desse aquilo pra eles, quem iria dar e quando? Precisava ver o que iria acontecer comigo ao dançar e com as pessoas no geral. Era como um teste particular, não sabia chamar isso de experimento.O que mais me surpreendeu e fascinou nesse solo foi a magia da criação momentânea, do improvisar em plena apresentação (geralmente esquecia as marcações e criava outras) e a transformação do público no decorrer da apresentação, que foi pouco a pouco deixando de vaiar para aplaudir. Não acreditava ainda no que estava acontecendo, sentia-me inteiro, digno, pleno de alegria. Nunca mais parei de dançar.Com o tempo comecei a montar coreografias para peças teatrais e nisso passei a dividir o que sabia com outras pessoas. Às vezes me sentia meio que mentiroso por não saber muitas vezes o que dizer ou repassar para os outros. O que pra mim era dança estava sendo descoberto em minha prática intuitiva de criação individual. Tudo era muito particular.Quando não sabia que "nomes dar" ou se faltava idéia para costurar coreografia, a única alternativa era inventar. Criava imediatamente uma palavra que resumisse o que eu estava querendo repassar ou pedir das pessoas e o próprio grupo era convidado a dar idéias para o término da dança. Rapidamente se resolvia o problema.Não demorou para que todos começassem a me ver como o dançarino da cidade. Ao ouvir isso sempre sentia uma insatisfação comigo mesmo por não me achar merecedor de tal título. Era como se estivesse enganando a muita gente com uma mentira que não conseguia me livrar; pelo contrário, queria mentir mais, inventar mais ainda que existia dançarino em Itapipoca, que a dança poderia ser possível, palpável, alguém tinha que mentir pelo bem daquela humanidade. Sentia-me desafiado a construir uma dança bem mais consistente, fundamentada em meus anseios de movimentação corporal. Pretendia me tornar seguro naquilo que estava fazendo, mas ainda não compreendia que somente pela intuição isso não seria possível. Foi aí que mais uma vez inventei uma alternativa: resolvi formar um grupo de dança para aprender mais com outras pessoas (dançarinos que descobri nas festas de final de semana). Precisava de um grupo para difundir a dança que começava a ser desenhada em Itapipoca e, sobretudo, para não me sentir o único dançarino da cidade. Desejava testar em outros corpos o que antes havia testado em mim: nascia o "Dance Rua".Por mais que insistisse na sincronia dos dançarinos criando coreografias a partir dos ritmos e das letras das músicas, (na época tinha fascinação em dançar os ritmos brasileiros (coreografias a partir de temas étnicos-culturais e sócio-políticos) e mesmo que insistisse em ensaios enfadonhos, sempre quem acabava errando os "passos" era eu mesmo tendo que apelar para a conhecida improvisação. O público acreditava que meu improviso havia sido ensaiado; quanto aos dançarinos do grupo, passaram a se acostumar com minhas freqüentes improvisações e não mais se admiravam com isso. A vontade de improvisar me levava sempre a incluir nos Shows de Ritmos do Dance Rua um solo meu, onde tinha oportunidade de fazer o que falava mais alto dentro de mim. Mantive esse estilo de trabalho durante três anos.Tendo contato (aulas práticas) com Andreia Bardawil, Silvia Moura, Gero Camilo, dentre outros profissionais da área de dança através do intercâmbio feito pela Secretaria de Cultura de Itapipoca com os mesmos (1996 ),passei a me interessar pela dança contemporânea e acabei influenciando os dançarinos do Dance Rua a desenvolvê-la comigo em um novo grupo: o Balé Baião.O primeiro espetáculo dessa nova fase: "Pátria Sertaneja, a dança do corpo rebelde", foi inteiramente coreografado por mim a partir das descobertas que tive em oficinas de dança, principalmente de seqüências coreográficas que deveriam ser feitas sincronizadamente. A grande ânsia era de "limpar" todos os gestos e movimentos dos dançarinos para que fossem fiéis ao percurso coreográfico em todos os detalhes. Pela primeira vez optei por coreografar um solo meu com marcações invioláveis. Era como se estivesse inconscientemente me preparando para uma futura libertação a partir de um aprisionamento.Ainda nesse período tive a oportunidade de fazer algumas oficinas de Dança Contemporânea e Clássica. Apesar de achar tudo muito interessante sempre sentia dificuldades em acompanhar as variações que eram repassadas. Com relação ao Ballet Clássico, procurava negá-lo por tê-lo como castrante e artificial. Comecei a ler muito sobre a história da dança e a partir da influência de alguns autores desenvolvi um imenso repúdio ao tecnicismo do ballet. Foi quando surgiu a chance de participar da audição para o Colégio de Dança do Ceará, exigindo que eu tivesse alguma noção de ballet clássico e experiência em dança contemporânea. Além disso, tinha que apresentar um trabalho meu (era necessário para que eu fizesse o curso de capacitação de coreógrafos) solo ou grupal.Mostrei um fragmento do novo espetáculo do Balé Baião: "Etnia" em duo; não teve jeito: comecei a dançar em sincronia com meu parceiro, mas em seguida quebrei com as marcações para improvisar. Para meu delírio fui selecionado e cursei o Colégio de Dança durante dois anos, tendo que me mudar para Fortaleza.Na semana fazia aula de ballet clássico freqüentemente, como também de Dança Moderna, Contemporânea, tradicional dentre outros módulos. No final de semana ia para Itapipoca dar assistência ao Balé Baião. Foram dois anos de muita persistência, ousadia e aprendizado. Na ocasião tive acesso a aulas de contato-improvisação com os melhores professores da área. Era como se tivesse encontrado o que buscava há muito tempo e não sabia como achá-lo. Quanto mais me mexia a partir de comandos que eram lançados, mais percebia que tudo o que havia aprendido anteriormente em outras aulas começava a se manifestar em meu corpo. Pensava eu que não estava conseguindo aprender nenhuma técnica de dança, talvez por não ter atenção o suficiente, corpo apropriado ou por ter passado da idade (estava com vinte e sete anos). Tudo me vinha à cabeça, menos que na hora certa meu corpo iria revelar tudo o que absorveu. A proporção que repetia aquele movimento descoberto e dele passava para outro, percebia que minha movimentação estava bem mais diversificada, segura e expansiva. Lidar com o movimento contido e explosivo em tempos diferentes, descobrir fios condutores para o percurso do gesto, escutar o meu silêncio interior, criar pelo ato de criar sem grandes preocupações com temas ou seqüências dramáticas; deixar o movimento falar por si próprio no fluxo do acaso; tudo isso passava a ser realidade no meu corpo que se movia e nas minhas concepções teóricas sobre a dança que desejava construir com o Ballet Baião.Minha grande meta passou a ser preparação técnica. Compreendi que se eu desejava ter bailarinos que improvisassem, precisava repassar para eles todos as técnicas de dança que conhecia a fim de nutri-los com novos códigos corporais que futuramente seriam base para o desenrolar da criação de movimento. Precisava apressar o processo de formação da Cia de forma prática e teórica, integrando a vivência corporal com o aprofundamento e a análise técnica.Comecei a dar aulas dentro de um cronograma mensalmente organizado, sempre incluindo a prática de contato-improvisação, trabalhando exercícios aprendidos no Colégio de Dança do Ceará e jogos inéditos criados por mim em aula. Como resultado dessas vivências montei os espetáculos: "Etnia, o baião das três raças" e "Rebento, dançando o que restou".O espetáculo "Rebento" foi um "divisor de águas" por introduzir na Cia a criação de solos e duos. Ele rompeu com todas as metodologias de criação que anteriormente foram utilizadas nos processos de montagem do Ballet Baião. Deixei de mostrar com meu corpo tudo o que deveria ser feito na coreografia para que os próprios bailarinos descobrissem o seu movimento e tempo ideal. A partir de comandos que criei dentro das aulas comecei a provocar reações nos bailarinos quase sempre aproveitadas dentro de quadros coreográficos. Depois de um certo tempo notei que havia desenvolvido vários comandos bem particulares, exclusivamente da Cia Ballet Baião: exercícios de alongamento e aquecimento bem específicos, jogos que provocarn a criação individual e conjunta de movimento expressivo e caminhos de composição coreográfica. Decidi repetir esses exercícios em aula para melhor fixá-los e passei a analisá-los com os bailarinos da Cia para que juntos teorizássemos sobre o que estávamos fazendo. Desta maneira criou-se uma argumentação filosófica e técnica sistematizando o que seria a dança desenvolvida no Ballet Baião.Antes de qualquer outra característica o Ballet Baião não mais desenvolve espetáculos com coreografias idealizadas por alguém. Os bailarinos são "donos de suas danças" assumindo a criação e a interpretação do que compuseram, dentro de uma concepção comum a todos, que funciona como fio condutor interligando uma coreografia a outra em busca de uma "dramaticidade fragmentada", desfazendo-se do tradicional "começo, meio e fim" para dar lugar a situações dançadas que tendem a não pertencer a lugar nenhum e ao mesmo tempo a todos os tempos, a história nenhuma e a todas as histórias vividas pela humanidade.Os espetáculos "Carne benta, no compasso do divino-profano", "Bonança, corpo e água em poesia" e principalmente "Intimidades", trazem explicitamente essas ânsias que antes eram só minhas e que hoje pertencem a todos os bailarinos-intérpretes da Cia. "Carne Benta" nos ensinou que nossa dança não se repete, acontece somente uma vez, no momento súbito de sua execução. Eternamente "morre" para sempre dar lugar a uma nova tentativa; é eterna somente enquanto é vivenciada no ato da improvisação. "Bonança" nos desafiou a dançar despojadamente, priorizando essencialmente o corpo e sua movimentação poética em interação com o espaço. "Intimidades" significa o reencontro com o movimento natural de nossos corpos em trânsito com o que há de mais erudito em nós. Ele é a somatória de trabalhos individuais e grupais que foram costurados dentro de uma seqüência norteadora. O caminho traçado (marcações cênicas) é o mesmo em todas as apresentações de "Intimidades", mas a movimentação de cada intérprete é momentânea, resultado de horas, semanas, meses de aula e, sobretudo, de sentimentos e emoções que fragilizam e fortalecem cada um de nós no instante que vamos dançar. Somos o que dançamos, e dançamos o que somos; não pretendemos sufocar a verdade que insiste em "quebrar" as "frases coreográficas" pré-estabelecidas. Sem a verdade do movimento vivido não nos sentimos, e não se sentir significa mentir em cena, "vomitar" gestos para preencher uma brecha. Se preciso for é necessário não se mexer para que o corpo esteja apenas em "estado de dança" repudiando o acesso de movimento.Dar somente o necessário, acolher objetivamente o corpo do outro em contextos arrebatadores, tornar visível os "portais" que levam a encontros e desencontros: bailarinos se “encontrando e se perdendo” para novamente se encontrarem, público dançando internamente deixando que a dança interior (dádiva de todos os seres humanos desde o início da história) se manifeste, seja pela petrificação do olhar devorando tudo que vê, seja pela mão, pelo pé, pela perna que mexe inconscientemente assistindo o espetáculo.Tudo isso faz parte do pensamento e da tentativa constante em desenvolver essa poética corpórea via movimentação expressiva.O que mais me chama atenção é o fato de saber que tudo isso não passa de pensamento, ou seja, pode mudar a qualquer instante. Sentir que minha prática de dança parte do princípio que ela deve ser sempre inacabada me deixa acordado, alerta para repensar o que estou fazendo, pronto para avaliar e replanejar meu trabalho enquanto criador-intérprete, pesquisador e professor. Minha dança não passa de uma tentativa incansável, sempre estará incompleta e, ao mesmo tempo plena, refletindo a vida com suas inconstâncias, perdas, achados e buscas, características perceptíveis em todas as pessoas. Por acaso sou mais um desses seres condenados a viver a vida intensamente; eterno enquanto durar meu movimento. Não quero dançar, quero viver!Atuante há 15 anos no município de Itapipoca e Região do Vale do Curu, a Cia de Dança Experimental Balé Baião desenvolve um continuado trabalho de pesquisa, criação, produção e difusão da dança cênica no interior cearense. Dessa maneira vem conquistando reconhecimento de grandes parceiros, tais como o IACC (Instituto Dragão do Mar de Arte e Cultura), SECULT (Secretaria de Cultura do Governo do Estado) e UECE (Universidade Estadual do Ceará).Dirigida por Gerson Moreno (coreógrafo, bailarino, ator, artista plástico e pedagogo) o Balé Baião apresenta em seu repertório espetáculos de cunho humanista e filosófico, onde movimento e gesto humano ganham significação e expressividade poética:· Rebelião do Swing (1994)· Pátria sertaneja (1997)· Etnia (1999)· Rebento, dançando o que restou... (2001)· Carne Benta (2003)· Intimidades (2004)· Bonança (2004)· Sincronia Quebrada (2005)· Finitude (2006)· Fetos e Afetos (2006)· Advento do Ser (2007)· Estética (2007)· Remanescentes (2008)· Sólidos (2008). Cumplicidade na contramão (2009). Aborrescentes (2009). Pátria Sertaneja - Releitura (2009)Em sua longa trajetória vale destacar os principais espaços e eventos onde o Balé Baião circula com seus trabalhos:· Teatro José de Alencar;· Teatro do Dragão do Mar;· Sesc Iracema;· Sesc Emiliano Queiroz;· Circuito Ceará de Cultura (Sebrae)· Vida e Arte (Centro de Convenções de Fortaleza-CE);· Mostra de Dança Litoral Oeste;· Mostra de Solos e Duos de Trairi-CE;· Mostra Queluz de Itapajé-CE;· Mostra de Dança de Paracuru-CE;· Bienal Internacional de Dança de Fortaleza-CE;· Aconchegão de Arte-Vida (Vale do Curu).
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GRUPO DE EXPERIMENTO RADAR 1

FOTO: MARCLEY OLIVEIRA Líria Morays Grupo de experimento de improvisação em dança vinculado a atividades de pesquisa da dissertação de mestrado, denominada “Emergências Cênicas: conectividade entre dançarinos no momento cênico improvisado”, realizada no Programa de Pós-graduação em Dança da UFBA. Esse grupo consiste num procedimento metodológico para levantar dados sobre experiências de cena improvisada. Assim, princípios teórico-práticos são estudados a partir de atividades experimentais, desenvolvendo atividades relacionadas à conectividade, que podem ser problematizados e analisados durante o experimento, e, simultaneamente na feitura dissertativa. O sentido de conectividade, aqui empregado, tem como referência a Teoria Geral dos Sistemas. Através dessa teoria, qualquer objeto pode ser estudado a partir de uma visão sistêmica: um conjunto de dançarinos em cena, por exemplo, pode ser considerado um sistema, assim como, o corpo que dança pode ser observado como um sistema. Em sua definição, conectividade é um Parâmetro Sistêmico Evolutivo que exprime a capacidade que os elementos de um determinado sistema têm em estabelecer conexões (VIEIRA, 2008). Bunge apud Vieira(2008),“(...)define conexões (...) como relações físicas, eficientes de tal forma que um elemento (agente) possa efetivamente agir sobre outro (paciente), com a possibilidade de mudança de história dos envolvidos.” (VIEIRA, 2008 p.37). Parece que há uma emergência de conectividade na cena de dança improvisada quando idéias dos corpos que dançam são compartilhadas. Assim, o corpo dança num trânsito entre ser agente e paciente, interagindo com outros corpos, estabelecendo uma ação criativa em conjunto. É possível que, nesse caso, a conectividade ocorra enquanto elemento intrínseco para sobrevivência da cena criativa. Composto por artistas interessados em estudos criativos na improvisação de dança, configura-se uma espécie de grupo de estudos onde cada dançarino percebe e desenvolve ações de interesses comuns do universo da improvisação. No decorrer dos encontros, as pessoas começam a reconhecer, a cada dia, características e impressões recorrentes nos experimentos criativos de uma forma continuada formulando idéias vivenciadas na conectividade. Atualmente, é composto por seis dançarinos – Bárbara Santos, Duto Santana, Fernanda Raquel, Janaína Santos, Mª Fernanda Azevedo, Rita Aquino – e a mediadora Líria Morays. O argumento central da pesquisa, à qual esse grupo está vinculado, baseia-se em estudos voltados para uma espécie de comunicação existente entre dançarinos, quando estes se propõem a dançar em conjunto. Na perspectiva de um dançarino improvisador, quando ocorre conectividade, parece que cada proposição compositiva (movimento, ritmo, estado corporal, organização de espaço coreográfico, etc.), é configurada em grupo. Portanto, há o interesse em reunir assuntos que possam ajudar a entender a conectividade na improvisação em cena, dentre eles: percepção, organização e coerência, rede, corpomídia. Nesse grupo, estão sendo testadas atividades conectivas no que tange a atenção e relações estratégicas do corpo no espaço-tempo da cena. Dessa maneira, o processo de compartilhamento de proposições, hipóteses e estudos nesse grupo tem sido importante para entender quais princípios norteiam a conectividade entre dançarinos de uma cena improvisada - pergunta-chave desse estudo de mestrado. Esse encontro apresenta um formato de aula/experimento onde pequenas atividades práticas para improvisação são propostas, seguidas de discussões, leituras e pequenas apresentações em espaços abertos. Todos os encontros são filmados e catalogados em fichas diárias com avaliação semanal. Nesses encontros, todas as experiências criativas partem de uma proposta onde a conectividade é o estímulo, o assunto e a ação. Algumas analogias estão sendo feitas a partir de organizações sistêmicas para as diversas possibilidades relacionais entre dançarinos no espaço-tempo da cena de dança. Propõe-se então que vários tipos de ações de conectividades podem emergir na configuração improvisada, como também, podem ser propostas como procedimentos de processos criativos. LOCAL O laboratório do Radar 1 é desenvolvido na Escola de Dança – instituição vinculada à Fundação Cultural do Estado da Bahia. Essa escola dispõe de um ambiente propício para investigação, em função das condições do espaço físico, pelos diversos profissionais que circulam e interagem com a escola, e pelo corpo institucional, constituído de professores/alunos/coordenações/direção/recepção. Junto com essa equipe é possível experimentar como professora, aluna, artista, pesquisadora, pessoa, as atuações em diversas conectividades. Todos os encontros acontecem nesse local às sextas-feiras, às 10:50h. Endereço: Rua da Oração, nº 01 – Pelourinho, Centro Histórico de Salvador. CONTATO: E-mail: lirica6.1@hotmail.com Tel. (71) 8204-6318 Skype – lirica6.1 http:/liriamoraysblogspot.com/ Referência citada no texto: VIEIRA, Jorge de Albuquerque. Ontologia. Formas de conhecimento: Arte e Ciência, uma visão a partir da Complexidade. Fortaleza: Expressão gráfica e Editora, 2008.
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Presentación del video danza "TOLOSA" escrito y dirigido por Silvina Cortés y Javier Gorleri. Video danza invitado "HODOKU" de Nadia Patrian. Fotografías de RAMIRO PERI. La muestra se llevará a cabo los días 18 / 20/ 21/ 22 y 23 de agosto, 20.30hs y tendrá lugar en la sala Carlos Gustavino del Centro Nacional de Música y Danza dependiente de la Dirección de Música y Danza, Secretaría de Cultura de la Presidencia de la Nación. Calle México 564, San Telmo, ciudad de Buenos Aires. La entrada es libre y gratuita.

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El libro de Abdré Lepecky "Exausting Dance" traducido al espanol AGOTAR LA DANZA.PERFORMANCE Y POLÍTICA DEL MOVIMIENTO Agotar la danza. Performance y política del movimiento examina la obra de coreógrafos contemporáneos fundamentales, que han transformado la escena de la danza desde principios de los años noventa en Europa y Estados Unidos. Mediante un diálogo vivo y explícito con el performance art, las artes visuales y la teoría crítica de los últimos treinta años, esta nueva generación de coreógrafos desafía nuestra comprensión de la danza mediante el agotamiento del concepto de movimiento. Sus obras deben entenderse como realizaciones de la política radical implícita en el performance art, en la teoría posestructuralista, en la teoría poscolonial y en los estudios raciales críticos. En este estudio heterogéneo y excepcional, André Lepecki analiza la obra de los coreógrafos: Jerôme Bel, Juan Domínguez, Trisha Brown, La Ribot, Xavier le Roy, Vera Mantero y de los artistas visuales y de performance: Bruce Nauman y William Pope. L. Este libro ofrece una significativa y radical revisión de nuestras ideas sobre la danza y plantea la necesidad de un compromiso renovado entre los estudios de danza y las prácticas artísticas y filosóficas experimentales.

Lepecki, André Este libro está publicado en castellano, gallego y catalán ISBN: 978-84-8138-820-6 Lengua publicación: Español Edición: 2009 Publicación: Servicio de Publicaciones Universidad de Alcalá Descripción: 248 p.; 24x17 cm. Encuadernación: Rústica Precio: 19,9€ Colección: Documentos de Danza
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