as (4)

Como parte das comemorações do Dia Internacional da Dança, dia 29 de abril, a Escola de Teatro e Dança da UFPA, através dos alunos do 2º ano do Curso Técnico de Intérprete Criador em Dança, promove no Teatro Waldemar Henrique quatro apresentações do Espetáculo As Palavras e As Coisas, concebido e dirigido pelo professor Paulo Paixão.

Este espetáculo estéreo novembro de 2009, como um dos pré-requisitos da formação dos estudantes, na disciplina Prática de Montagem, levou três meses para ser criado e fez oito apresentações no Teatro Universitário Cláudio Barradas, sempre com casa cheia.

A coreografia tem título homônimo a uma das principais obras do filosofo francês Michael Foucault e explora a relação entre as coisas e os nomes que elas têm. Centrando-se precisamente nos bailarinos, nas danças e na cidade, contrastando suas imagens com o que se diz sobre elas. O corpo brinca com sua identidade, os movimentos de dança com seus nomes ininteligíveis e as narrativas sobre a cidade com suas múltiplas e divergentes realidades.

O espetáculo foi desenvolvido sobre certa ótica da arte contemporânea que investe num processo de criação com a participação dos bailarinos e centra sua narrativa na singularidade dos interpretes, na ausência de uma estrutura linear de encenação, na inovação da linguagem, propondo para audiência uma re-elaboração do sensível.

A coordenação do projeto de cenografia é da professora Ézia Neves e a cenografia foi criada por Karla Rabelo. No espetáculo dançam Ana Cleide Oliveira, Barbara Corrêa, Cassandra Ferreira, Cleyton Cardoso, Danilo Guedes, Dione Raiol, Eduardo Braga, Halana Costa, Helizana Fabíola, Larissa Cardoso, Maiara Lima, Manoel Cleyton, Tatiane Costa, Nilcelene de Oliveira, Pâmella Mendes, Paula Santos, Leonardo Alves e Suane Oliveira. A operação de som é de Inara Santos, a operação de Luz de Emanuelle Rabelo, a maquiagem por Joebson Magalhães e Simone Jares. A arte gráfica de Davi Almeida e a execução de figurino foi feita por Telma Lima.

Dias: 29 e 30 de abril e 1 e 2 de maio, Teatro Waldemar Henrique, 20h

Ingressos R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 meia.

Leer más…

Para Pensarmos!

São realmente notáveis as “ações Petrobras\MINC”. Tem-se a impressão que o Brasil entrou numa nova hera Gustavo Capanema (1900-1985) (Ministro da Cultura do governo Getúlio Vargas). A hera Capanema diz respeito ao momento em que o Brasil experimentou uma tomada do desenvolvimento tendo a arte como Carro Chefe. Na gestão de Capanema Portinari e Vila Lobos fizeram careiras internacionais, a Biblioteca Nacional, fundada por D. João VI, foi restaurada e suas atividades foram dinamizadas, foram criados diversos museus em diferentes regiões do país, havia um plano nacional para o teatro e para dança, em fim neste período o Brasil viveu a experiência real de uma política pública para arte. Na fase atual da ação do governo sobre a cultura o mérito dos projetos é inquestionável! Investir na cultura indígena como está fazendo a ação Prêmio Culturas Indígenas é super importante, talvez o mesmo investimento (R$ 2. 300.000,00), ou mais que isso deveria ser investido para que os povos indígenas tivessem seus territórios respeitados. O Prêmio Cultura Viva (R$ 2.500.000,00) apóia a “diversidade de iniciativas culturais”. São iniciativas sem apoio, pouco conhecidas do grande público, porém com grade valor social. Essa iniciativa realmente tem meu louvor. A preservação da cinematografia brasileira através do Programa Restaurando Filmes (R$ 3.500.000,00) tem mérito inquestionável. O incentivo a produção de imagens de um Brasil bucólico, em cidades que tenham menos de 20 mil habitantes, através do Projeto Revelando Os Brasis (R$ 2.108.462,00) desse eu tenho dúvidas! Não do mérito da proposta, mas da prioridade, uma vez que em grande parte dessas cidades as condições básicas de vida (saúde, moradia e educação) são inexistentes. A pessoa idosa realmente precisa de espaço, respeito e dedicação e os R$ 993.750,00, vindos da Petrobras pelos canos do Ministério da Cultura, podem iniciar uma mudança dessa realidade. Incentivar os negócios da música com R$ 2.400.000,00 eu acho super bacana. A criação de um centro de conservação do livro e do papel com R$ 5.000.000,00 na USP é honestamente admirável. Investir R$ 1.576.800,00 no design o brasileiro para ornar as repartições públicas segue bem a linha Capanema, haja vista o prédio com arquitetura revolucionária concebido por Lúcio Costa, Niemeyer, coberto por tapetes Burle Marx etc. A radiofonia (R$ 974.000,00), um portal para as artes na internet (R$ 1.000.000,00), a revista de história da biblioteca nacional (R$ 1.500.000,00) o cinema legendado para surdos (R$ 450.000,00), arte para deficiente (R$ 576.960,00), a disseminação do conhecimento arqueológico (R$ 2.500.000,00) me parecem coisas de primeiro mundo. Mas uma observação eu não posso deixar de fazer, não há nem um projeto na área de conservação e memória das casas centenárias de espetáculo existentes espalhadas pelo todo Brasil. Ou mesmo sobre a memória e divulgação de figuras ilustres do teatro e da dança brasileira, muito deles, por ser uma categoria de trabalhadores especial, e por esse motivo não tem aposentadoria nem seguro desemprego muitos vivem hoje como indigentes, apesar de terem serem verdadeiros patrimônios culturais. A música aparenta ser um bom negócio e uma feira só vai potencializar as suas diferentes transações. O teatro e a dança se refletem nas ações Petrobras\MINC como péssimos negócios, nem uma ação direta para a área foi pensada. Do total de R$ 26,3 milhões que envolvem a totalidade de investimento nem um centavinho vai para programas que tenha o teatro e a dança como centrais. As cênicas devem ter ficado obsoletas, devem ser hoje coisa do tempo do Capanema. A categoria lamenta o desrespeito. Paulo Paixão.
Leer más…

Espetáculo de dança.

As Palavras e As Coisas Tendo como título o homônimo de uma das principais obras do filosofo francês Michael Foucault o espetáculo explora a proximidade e ou distância existente entre as coisas e os nomes que elas têm, enfocando precisamente a pessoa, a dança e a cidade, contrastando as imagens advindas destes universos e o que se diz deles. O corpo brinca com sua identidade e sua aparência, os movimentos de dança possuem nomes ininteligíveis e as narrativas sobre a cidade são múltiplas e divergentes. o objetivo do espetáculo é abri espaço no sensível para um embate entre o estético e o político. Concepção e direção: Paulo Paixão Interpretes criadores: Ana Cleide Oliveira (dança do ventre) Barbara Corrêa (leitora de jornal) Cassandra Ferreira (sapateado) Cleyton Cardoso (ludo) Daliete Moraes (tango- participação especial Tiago Pinheiro) Danilo Guedes (calypso) Dione Raiol (braço pra cima braço pra baixo) Drielly Machado Eduardo Braga (hip hop) Gilmara Menezes (depoimento pessoal e vídeo) Halana Costa (lundu) Helivania Ferreira (depoimento pessoal) Helizana Fabíola (calipso) Larissa Cardoso (asererê) Maiara Lima (depoimento pessoal) Manoel Cleyton (tchutchuca) Tatiane Costa (sapateado) Nilcelene de Oliveira (Dom Quixote) Pâmella Mendes (Metade de Mim - Oswaldo Monte Negro) Paula Santos Leonardo Alves Suane Oliveira (ginástica rítmica). Cenografia: Karla Rabelo. Concepção de figurino: Telma Lima. Assistentes de Cenografia: Emanuelle Rabelo, Inara Santos, Joebson Magalhães, Simone Jares. Coordenação de cenografia: Ézia Neves. Maquiagem: Joebson Magalhães. Imagem: Davi Almeida. De 26 a 29\11 e de 3 a 6\12 Teatro Cláudio Barradas Jerônimo Pimentel, Umarizal Belém-PA. 21h

Leer más…

Temas del blog por etiquetas

  • de (178)

Archivos mensuales