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12249214879?profile=originalLes hacemos llegar esta interesantísima información sobre nuestros amigos de Chile, de la Red Danza Independiente (RDI), una iniciativa más que nuevamente el compromiso y dedicación de los miembros de la RSD, desplegados  por todas parte, trabajando, incidiendo y construyendo un mundo mejor.

Los invitamos a seguir de cerca http://www.danzaenred.org/y participar de esta organización-plataforma de desarrollo y promoción de la danza, interesada además en potenciar el trabajo colaborativo y asociativo en torno a nuestra bella disciplina dancística.

Adelante, bailemos todos juntos en la red!!

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Swan Lake, espetáculo coregrafado pelo israelense Idan Cohen, foi apresentado nos dias 18 e 19 no Teatro Vila Velha. A obra, que estreiou em 2009, na Polônia, veio para Salvador durante o Festival Internacional Vila Dança-Ano 6 trazendo, no elenco, as dançarinas Reut Levi, Sharon Vazanna e Tamar Grosz. A obra é uma releitura contemporânea do clássico O Lago do Cisne que foi apresentado, pela primeira vez, em 1877 mas imortalizado por Marius Petipa e Lev Ivanov, em 1895. O espetáculo do século XVII era reflexo do período Romântico vivido na Europa e atravessava todas as manifestações artísticas da época. Conta a história de amor entre um príncipe solteiro e uma princesa que, amaldiçoada por um bruxo, ganha o formato de cisne durante o dia e de humana durante a noite. Depois de traições, lutas e promessas fervorosas de amor eterno, o casal afoga-se em um lago, liberta-se das maldições do bruxo e fica livre pra viver um amor feliz para sempre.

12249210485?profile=originalDe lá pra cá, já foram feitas inúmeras montagen e releituras desse clássico romance mas o mérito de Idan Cohen é justamente atravessar essa premissa e trazer para a cena apenas três mulheres e um cenário feito só com tomates espalhados pelo chão. Aqui, a história romântica dá lugar a uma coreografia dramática, rápida e cheia de espasmos, tosses, sons e grunhidos. Em vez de conto de fadas, final feliz e uma bailarina principal frágil, indefesa, delicada, sonhadora e incorrigivelmente apaixonada, as dançarinas de Cohen saltam sobre os joelhos, arrastam-se pelo chão e rolam pelos 70 kilos de tomates dissipados pelo teatro.

Essa quebra de expectativas começa logo na primeira cena quando apenas um feixe de luz atravessa a diagonal do cenário. Ali, durante três minutos, a platéia pode ouvir a canção-tema de O Lago dos Cisnes, e imaginar linha após linha de "cisnes" agitando os braços como asas poderosas. Mas longe dos 32 fouettés en tournant da variação de Odile no pas de deux do cisne negro, a cena seguinte revela movimentos contorcidos, rostos agitados e um ritmo marcante referente a uma das peças musicais do 3° ato.

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Em relação aos temas musicais, Idan Cohen preserva a música original escrita por Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840 – 1893) sem mudanças de tempo, nem adaptações melódicas. O que acontece são cortes da obra como um todo. O espetáculo de 1877 é divido em 4 atos e possui um total de três horas - uma estrutura típica de balé clássico – já Swan Lake não leva mais que 80 minutos, com um intervalo. Assim, o que se ouve é uma seleção de peças do 3° e 4°ato e o identificável tema romântico de O Lago do Cisnes.

Da estrutura original, Cohen dá enfase a festa de aniversário do príncipe (3° ato) e ressalta três elementos nesta referencia: um nariz de palhaço, um chapéu de aniversário e uma coroa de flores. Esses itens aparecem durante todo o tempo, tanto no figurino quanto no cenário e tornam-se fundamentais na produção de sentido da obra. No inicio, surgem como uma chacota a essa comemoração anual, depois são usados pra simbolizar o fim, contradizendo a ideia de alegria e festa através do afogamento e da morte das intérpretes. Essas dualidades perpassam todo o espetáculo de Petipa e Ivanov: bem/mal, paixão/traição, humano/animal, morte/vida, ridículo/belo, salvação/condenação, liberdade/prisão. São contradições da natureza humana que acabam fazendo de O Lago dos Cisnes, uma obra atual. Pensando nisso, o coreógrafo iraniano revisita esses assuntos e questiona como nos relacionamos com tais dualidades nos dias de hoje.

12249212863?profile=originalA ideia da manipulação é outro aspecto importante da obra. Dentro dos relacionamentos de O Lago dos Cines, esse ponto é crucial. Podemos perceber a dualidade do malvado Von Rothbart que mantém Odette em seu poder e a influência de Odile sobre o príncipe Siegfried. Aqui, Levi, Vazanna e Grosz manipulam uma às outras formando poses e novos movimentos ou; a si mesmas dando o aspecto de neurose que perpassa todo o espetáculo. Os joelhos, o rosto e os braços são suspendidos, deslocados, desfigurados. Elas empurram-se e ao mesmo tempo controlam corpo como se fossem partes independentes, sem vontade, sem identidade. Corpos que vão deixando a forma humana e aos pouco vão ganhando características animalescas. Corpos que entram em colapso.

Elas vomitam sons de risos neuróticos, convulsões, barulhos de vento e água, acessos de tosse, latidos e os últimos suspiros do afogamento. Idan Cohen transforma o nariz de palhaço em tomates que, por sua vez, são transformados em um lago que sufoca as anti-heroínas. Assim, fica claro que, para Idan, a beleza clássica de  O Lago dos Cisnes não faz mais sentido na socieade contemporânea. Por fim, a questão que o coreógrafo deixa é: qual é o “lago” que estamos vivendo? De qual “lago”estamos lutando pra sair?


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AUTO RETRATO de Carolina Cony (análise por Paola Vásquez)

APRESENTAÇÃO

A obra feita por Carolina Cony Auto Retrato foi um trabalho de conclusão da disciplina Dança e Multimídia da Faculdade Angel Vianna realizado em 2007. Já foi exibido durante o Festival Internacional de Videodança – Dança em Foco, na II Mostra Internacional de Videodança de São Carlos, assim como, na Mostra Independente do Audiovisual Universitário. Em 2008 recebeu destaque do Premio Internacional de Videodanza, em Barcelona.

DESENVOLVIMENTO

12249213871?profile=original O vídeo como o nome já diz, explora a ideia do autorretrato, ou seja, é uma obra que mostra como o artista se vê. Usando uma técnica de animação chamada stopmotion, revela um olhar voltado sobre si mesmo, reflexivo. Permite que o artista faça um exercício de descoberta e/ou aceitação de si mesmo já que este pode gostar ou não daquilo que vê ou tentar transformar a imagem que de si encontrou. Neste sentido, Cony usa como artifício para o auto retrato, uma câmera e um pequeno espelho que reflete pedaços de seu corpo numa perspectiva de revelação e ocultação; e de proximidade e de distanciamento. São diversos recortes na tentativa de revelar um 'eu' através das imagens fragmentadas, isto é, a autora exibe partes de seu corpo no intuito de apontar um reconhecimento de si mesma e a descoberta de sua identidade. Nesse momento é possível observar que ela vai de encontro com a ideia de que o autorretrato é feito através de imagens do rosto. Aqui ela mostra que a identidade dela está ligada ao corpo também.

Em relação a linguagem usada em Auto Retrato, um aspecto importante é o movimento do espelho. Nesse caso, o objeto desliza pelo quadro dando uma ideia de deslocamento não só da pessoa refletida como também da própria cena em si. Ao criar um videodança Andreia Bardawill afirma que:

o foco de interesse na construção de um pensamento sobre a relação corpo-imagem é a composição e o que gira em torno dela, em particular aspectos que possam contribuir para uma construção poética, sobretudo as relações possíveis entre a composição cênica e a composição da imagem. (BARDAWILL, 2007, p.131)

Assim, é possível afirmar que na construção do corpo-imagem de Auto Retrato não é somente o corpo e seus movimentos que formam a poética da obra. O deslocamento do espelho pela cena reforça algumas ideias e até mesmo gera outros sentidos e significações ao vídeo. É um movimento dentro do movimento. O espelho caminha pelo espaço da cena, se aproxima e se distancia ganhando a conotação de um olhar de fora sobre a artista. Um olhar do espectador sobre o corpo, sobre a identidade da autora estabelecendo uma relação de dialogo e interferência com esse autorretrato.

“A identidade é resultante da relação com o outro mediada pela sociedade” (HALL, 1997). Essa citação de Hall (apud MATOS, 2000, p. 76) ilustra a forma como a ideia de identidade é abordada na obra. Carolina Cony faz o autorretrato, com as percepções de si mesma, escolhendo o que quer externar entretanto a partir do momento em que esse olhar se constitui neste vídeodança passa a ter uma relação direta com o olhar do outro, ou seja, a identidade do sujeito é permeada também pela visão que o outro tem sobre ele. No caso de Auto Retrato, a concepção que Cony tem sobre si mesma sofre interferência do olhar de fora, do olhar do espectador.

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Sobre identidade, Georges Vigarello afirma que é “a manifestação, pelo corpo, de uma interiorização ou de um pertencimento que designa o sujeito” (VIGARELLO, 2003, p.21). Essa ideia corrobora com a citação de Evgen Bavcar: “nos olhamos sempre com o olhar do outro mesmo que seja aquele do espelho” (apud BARDAWILL, 2007, P. 131). Neste sentido, o que Cony traz em seu trabalho é um olhar de descoberta e de transformação ao em observar e registrar cada movimento que faz.

É válido comentar ainda sobre a simplicidade dos recursos usados e a maneira como os elementos se organizam para compor a cena. Há um fundo verde, bem iluminado, no qual se centraliza o espelho portátil que, antagonicamente, reflete uma cena mais escura: uma inversão da luminosidade entre o objeto principal e o fundo. Já o efeito stopmotion dá uma dinâmica maior ao vídeo que, fazendo uma relação com a câmera, reforça a ideia de fugacidade e transitoriedade de cada instante registrado. Essa dinâmica também se relaciona bem com a trilha sonora encerrando um clima de tensão e estranhamento que chega ao auge no meio da obra.

FICHA CATALOGRÁFICA:

Videodança: Auto Retrato

Direção:Carolina Cony

Fotografia :Alice Ripoll e Carolina Cony

Edição:Samuel Rodrigues

Música: Excellent' Mr Renfield (Philip Glass)

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PAPAYANOQUIEROSERPAPAYA (análise por Paola Vásquez)

INTRODUÇÃO

O grupo Cortocinesis se formou em 2002, na cidade de Bogotá (Colômbia) sob a direção de Vladimir Ilich Rodríguez. Tem o interesse específico de descobrir e desenvolver uma proposta coreográfica e estilística de dança contemporânea, fundamentada no conhecimento de seus integrantes com intenção de explorar campos da criação e interpretação do movimento, acessíveis tanto para o executante como para o espectador. A companhia considera a coreografia como espaço de investigação, a dança como algo que promove a singularidade corporal e o palco como uma zona de trânsito para a construção do ofício do dançarino.

Papayanoquieroserpapaya é ganhadora do Prêmio Nacional de Dança do Ministério da Cultura 2010. Nesse mesmo ano participou da Feira Internacional do livro em Quito-Equador. Durante 2009 foi convidada da Rede de Festivales del Nor-Este de México, dentre eles o Festival Internacional José Limón. Em 2009, também, participou do Festival Impulsos e foi ganhadora do Festival de Danza Contemporánea de Bogotáe e em 2008, foi ganhadora da Beca de Creación da Orquesta Filarmónica de Bogotá.

O ESPETÁCULO

O espetáculo é dividido em duas partes, na qual foi possível assistir presencialmente a primeira no Teatro Vila Velha durante VIVADANÇA Festival Internacional e a segunda através do registro videográfico exibido em sala de aula. A obra Papayanoquieroserpapaya propõe ao espectador um exercício de reflexão sobre os estereótipos de ser colombiano e latino-americano revelando a possibilidade de fazer da dança um exercício político através de uma expressão própria, sem cair no romantismo ou na exacerbação de valores.

O espetáculo faz um passeio por ambientes socio-culturais representativos tais como o futebol, os fenômenos como o sequestro e a violência, as dificuldades para conseguir passaportes e o narcotráfico que configuram o panorama cultural da Colômbia e da América Latina como um todo. Assim, o grupo Cortocinesis toma esses temas e transforma-os em imagem, sem juízos de valor, porém vai mostrando as contradições e ambiguidades e desmistifica os clichês do orgulho nacionalista.


12249208492?profile=originalO grupo entra em cena com meia luz, roupas em tons escuros e em um pano de fundo sonoro instrumental que em alguns momentos lembra um apito. A imagem passa a ideia de sobriedade e é uma espécie de introdução ou prólogo do espetáculo. Nesta parte, os movimentos e os deslocamentos do grupo são estruturados dentro dos padrões cênico da dança contemporânea. Contrastando com todo o resto do espetáculo, esse momento talvez seja o primeiro dos muitos clichês que o grupo utiliza como estratégia de ridicularização dos estereótipos.

O interesse criativo e a atenção do espectador se concentra mais no segundo momento. Inesperadamente, a cena anterior se desfaz dando espaço às inúmeras referências com as bolas que entram e saem do palco. Acentuando o contraste entre as duas cenas, começa uma paródia da cultura do futebol que, com um humor ácido, revela as imagens de comportamento social em torno desse esporte mundial.


“O mundo unido por uma bola”. Este foi o slogan da Copa do Mundo de 1986, que foi inserido noinconsciente coletivo de uma geração. É a essa geração que pertencem os membros do Cortocinesis que agora procuram brincar e criticar os velhos valores da identidade latino-americana. Sem dúvida, a bola é o símbolo mais reconhecido de penetração massiva do continente e do mundo, assim, um dos melhores acertos do grupo colombiano foi torná-la fio condutor da inteligente crítica social apresentada. Há dois times rivais, no qual um representa a equipe estrangeira (uniforme branco) e o outro a equipe nacional (uniforme laranja). A primeira carrega um discurso “modelo”, “ideal” que serve de referência para o outro time. Nesse sentido, é possível afirmar que essa equipe representa a fala do colonizador que é criticada com movimentos caricaturais do balé clássico e com fundo musical, também clássico. Já o time laranja representa o colonizado que não usa técnicas para jogar (idéia de que o futebol “corre nas veias” dos latino-americanos) mas que se esforça ao máximo para aprender algum truque com a equipe branca. Assim, o grupo Cortocineses consegue com um recurso cênico simples, mover todo um universo de significados, referências e identidades.


A partir daí, a comicidade dá lugar a um espaço mais tenso identificado pela música destoante e pouca luz no palco. O tema da violência é abordado claramente quando um integrante envolve a cabeça com uma camisa e amarra a dançarina. Começa então uma espécie de duelo entre os dois personagens onde, no fim, a dançarina “mata” o opressor. A primeira parte do espetáculo apresenta ainda a ideia da mulher como objeto sexual e o exacerbado “amor pelo futebol” do latino-americano.


A segunda parte da obra usa referências mais teatrais como a fala, a conversa com o público, e a pantomima. Os bailarinos ganham mais peso cênico e o contacto diminui. O cenário é composto por seis cadeiras representando a sala de uma espera da embaixada. Nesse momento, a fila de solicitantes de visto, seu arquivos e documentos diante das exigências diplomáticas, a interação de cada dançarino com seus papeis, a atuação individual e a imagem coletiva da massa afligida, diminuída, são elementos que recriam ocasiões infelizes da vida urbana que a maioria das pessoas conhece e participa.

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O grupo enfoca ainda com seu ácido humor e sarcasmo a corrupção política ao ressaltar que é mais fácil conseguir cocaína do que um visto para ingressar em outro país. Um dançarino simula o ato de esvaziar a cocaína do pacote que continha seus documentos e com esse motivo, o espetáculo chega ao ponto ápice de uma cena onde todos os elementos se alinham a favor do êxtase visual: o grupo cai, pula e gira em cima do pó criando uma nuvem de branca ao redor dos bailarinos. O emprego desse pó fez com que cada movimento do 'contact' tomasse força e produzisse o momento mais poético da coreografia. É possível afirmar que, enquanto o grupo dança sobre o que está ali representado como a cocaína, vai deixando como rastro a crítica social e escancara as contradições do sistema e da sociedade.


Com a cocaína, assim como com uma bola de futebol, com as trapaças e a voz enganadora do consulado, os elementos polivalentes enfocam a leitura de uma nacionalidade que vai desde uma visão autocrítica, intimista, até lúdica na qual, o Cortocinesis revela a identidade de um país. Essa identidade possui diversas faces que no caso do espetáculo é mostrado como raiva, como denúncia e como grito. Papáyanoquieroserpapaya é uma obra de dança contemporânea que, como um espelho, nos conduz as coloridas situações do cotidiano que representam o contexto de nosso país, a contradição entre o cômico e o trágico.


A sensação que fica logo a seguir do espetáculo é o questionamento sobre o que fazer depois que foram apontados os problemas socios-políticos. Em Papayanoquieroserpapaya, o grupo promove um exercício de resposta às perguntas sobre identidade, partindo do ponto de vista de como o latino-americano observa o contexto a que pertence. O título da obra faz referência ao termo “papaya” que entre os colombianos pode ser tanto à vítima quanto ao agressor e a coreografia propõe que a vida é mais que uma cadeia de oportunismos reiterando que não estamos fadados a repetir estigmas. Entretanto, será que nós brasileiros, já tão acostumados a satirizar nossos problemas, conseguimos nos reconhecer como “papayas”, ao mesmo tempo agressor e vítima da própria agressão herdada do nosso processo de colonização? Será mesmo que já não queremos ser papayas?


FICHA TÉCNICA DE PAPAYANOQUIEROSERPAPAYA

Direção geral Cortocinesis: Angela Bello y Vladimir Ilich Rodríguez

Direção e coreografía : Vladimir Ilich Rodríguez

Dramaturgia: Johan Velandia

Intérpretes: Angela Bello, Olga Cruz, Luisa Camacho, Edwin Vargas, Yovanny Martinez, Julián Garcés

Diretor Técnico e Iluminação: Humberto Hernández.

Assistente Geral: Gladis Clavijo

Figurino: Laura Alba

Publicidade: Juan Carlos Chaparro y Felipe Chaparro

REFERÊNCIAS:
CORTOCINESIS. Click iAfecta tu Mundo!. Entrevista. Disponível em: <http://www.clickafectatumundo.com/index.php?option=com_content&view=article&id=206:papa-ya-no-quiero-ser-papaya&catid=48:fines-y-medios&Itemid=82>; Disponível em: 20 jun. 2011.

CORTOCINESIS. Papayanoquieroserpapaya. In: VIVADANÇA Festival Internacional Ano 5. Teatro Vila Velha. Salvador, 27 abr.

IZAGUIRRE, Juan. La Papaya con Conflicto de Identidad. Disponível em: <http://www.danzaballet.com/modules.php?name=News&file=article&sid=2916>;. Acesso em: 20 jun. 2011.

MARQUEZ, Carlos. Cortocinesis Pone Identidad Latinoamericana al Ridículo de su Ficción Totémica. Disponível em: <http://www.lajornadamichoacan.com.mx/2009/04/27/index.php?section=cultura&article=016n2cul>;. Acesso em: 20 jun. 2011.

MATOS, Lucia. Ninguém quer ser papaya. Disponível em: <http://www.teatrovilavelha.com.br/festivalvivadanca5/pt/observatorio/174-ninguem-quer-ser-papaya.html>;. Acesso em 20 jun. 2011.

PAPAYANOQUIEROSERPAPAYA. Produção: Companhia de Dança Cortocinesis. Direção e coreografía: Vladimir Ilich Rodríguez. Dramaturgia: Johan Velandia. Intérpretes:Angela Bello, Olga Cruz, Luisa Camacho, Edwin Vargas, Yovanny Martinez, Julián Garcés. 1DVD (40 min), widescreen, son., color.

PROYECTO MEXICO CURVAS. Projeto. Disponível em: <http://www.google.com.bo/url?sa=t&source=web&cd=1&ved=0CBcQFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.filarmonicabogota.gov.co%2Fsecciones%2Fdanza%2Fimagenes_danza%2Fpapaya.pdf&rct=j&q=proyecto%20mexico%20curvas&ei=0Pn-Tf_XEMPTgAfJ5s3rCg&usg=AFQjCNGvbRmMt46BZNJTHvDdJw-C0zFSJw&cad=rja>;. Acesso em: 20 jun. 2011.

SOTERÓPOLIS. Cia Colombiana Cortocinesis Explora Problemas Cotidianos em Espetáculo de Dança. Disponível em: <http://www.irdeb.ba.gov.br/soteropolis/?p=4760>;. Acesso em: 20 jun. 2011.

SOUTO, Evie. Blog Danças Sociais a Dois. Disponível em: <http://eviesoutodanca.blogspot.com/2011_05_01_archive.html>;. Acesso em: 20 jun. 2011.

VIVA DANÇA FESTIVAL INTERNACIONAL. Papayanoquieroserpapaya y Paso a Peso. Disponível em: <http://www.teatrovilavelha.com.br/festivalvivadanca5/es/programacao/espetaculos/5o-semana/103-papayanoquieroserpapaya-e-paso-a-peso.html>;. Acesso em: 20 jun. 2011.

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12249215480?profile=originalDesde la RSD, informamos esta importantísima noticia, que iremos siguiendo de cerca desde nuestros medios onlinea con RADIO RSD y MOV TV, y que data de un hecho histórico donde los imposibles pueden volverse realidad.

En febrero 2013 se realizó en la Antártida, específicamente en la Base argentina Esperanza, el video danza EFIMERO FESTIN. Este proyecto es una idea original de Ernesto Pombo quien también es el director y editor del mismo y cuenta con la coreografía y danza de Chimène Costa. Chimène realizó el mismo con la colaboración de otros artistas: Camilo Guinot, Lucas Distefano, Gaspar Acebo en cámara y fotografía, y la asistencia general de Lina Suspichiatti.

“A través del arte los imposibles se vuelven realidades”. Con esta convicción, la bailarina Chimène Costa demuestra que el arte puede colaborar a generar conciencia o transformación en el sentir de un espectador.

Efímero Festín es un video danza pensado específicamente para ser realizado en la Antártida argentina. Pretende a través del arte y de una forma poética, colaborar con la concientización del cuidado del medio ambiente. La música original fue realizada por Ernesto Pombo.

Como bien dice Seymour Sarason en su libro La enseñanza como arte de representación: “El objeto de mayor interés innato para el Hombre es su propio yo y su suerte. En consecuencia, vemos que en cuanto una cosa se conecta con la suerte del yo, de inmediato se vuelve interesante”. Por ello, Efímero Festín apela al egoísmo humano como herramienta y principal detonador de la conciencia del cuidado del medio ambiente.

Esta pieza creativa forma parte del programa de cultura de la Dirección Nacional de la Antártida (DNA). El programa de Cultura de la DNA es dirigido por Andrea Juan, mentora de los proyectos artísticos en la Antártida, y busca estimular y promover la exploración de propuestas estéticas para desarrollar proyectos artísticos específicos en el continente Antártico. El Programa forma parte de la Campaña Antártica de Verano que se desarrolla entre los meses de noviembre y marzo de cada año, contemplando la posterior presentación de los trabajos dentro del ámbito nacional e internacional a través de exhibiciones temporarias e itinerantes, ponencias, seminarios e intercambios.

Los invitamos entonces a leer el artículo compledto donde podrán dar cuenta de la verdadera esencia de un fenómeno donde queda demostraxdo que el arte no tiene confines ni limitaciones.

Leer nota completa en : http://cracmagazine.wordpress.com/2013/03/17/video-danza-en-la-antartida/

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Con mucha alegría queremos convocar a todos los interesados en participar en este Encuentro a leer nuestro folleto, contestar nuestras preguntas y si es posible venir a México a participar en los conversatorios. Cualquier duda contáctenos por favor. Saludos calurosos desde México.

Folleto%20Encuentro%20Internacional%20de%20Investigacion%20de%20la%20Danza%202013.pdf

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12249211479?profile=originalCompartimos con todos ustedes el siguiente artículo, interesantísima sugerencia de nuestra compañera Hayde Lachino, acerca de  cómo las tecnologías están afectando el proceso compositivo, coreográfico en nuestro mundo de la danza. Un artículo para pensar y reflexionar sobre las articulaciones entre estos diferentes lenguajes y los nuevos fenónemos emergentes que potencian nuevas conductas y prácticas.

Veamos de qué se trata:

http://www.washingtonpost.com/entertainment/theater_dance/choreography-and-computers/2013/03/14/dc346864-89cd-11e2-98d9-3012c1cd8d1e_story.html

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12249214455?profile=originalLes acercamos esta noticia súper interesante para tener en cuenta:

El Programa de Proyectos Culturales de la Dirección Nacional del Antártico, dependiente del Ministerio de Relaciones Exteriores y Culto, ha convocado el programa Residencia de Arte en Antártida 2013/2014.

El Programa de Cooperación Institucional está abierto a contemplar proyectos de cultura en todas sus disciplinas.

Se realiza entre la Dirección Nacional del Antártico (DNA), Ministerio de Relaciones Exteriores y Culto, y Organizaciones y/o Instituciones vinculadas al arte y la cultura. Las entidades no argentinas, propondrán a los artistas que deseen desarrollar sus proyectos artísticos, durante una residencia en Bases Antárticas Argentinas.

La Residencia de Arte se realiza en las Bases antárticas argentinas, Marambio y Esperanza (sin perjuicio de que por condiciones climáticas y/o logísticas pudiera cambiarse el destino inicial), durante la campaña antártica de verano, entre los meses de enero a marzo (inclusive) del 2014. El periodo de duración de la Residencia de Arte en Antártida, será de entre 25 y 40 días (sin perjuicio de que por condiciones climáticas y/o logísticas esta estimación pudiera ser modificada, reduciéndose o incrementándose la estadía en las bases antárticas argentinas).

Aquí algunas pautas a tener en cuenta:

- La temática de los proyectos deberá estar vinculada y/o relacionada con la preservación del medio ambiente y la interacción del hombre en el territorio antártico.
- Las obras deberán mostrar un destacado respeto por el medio ambiente.
- La creatividad e innovación en los proyectos será un componente imprescindible.
- La ciencia y la tecnología como soporte artístico será muy valioso al momento de la elección de los proyectos presentados.
- Los trabajos podrán ser realizados en Antártida o desarrollados posteriormente.
- La convocatoria está abierta a todas las disciplinas estéticas.
- Los artistas que fueran seleccionados, formarán parte de las futuras exhibiciones itinerantes de “Sur Polar, Arte en Antártida”, sumando sus obras a los diferentes proyectos de exhibición.

Para más información acerca de cómo participar en esta residencia, los invitamos a que visiten la web de Xtrarthttp://www.xtrart.es/2013/03/11/residencia-de-arte-en-antartida-20132014/ y obtengan todos los datos que les interesen para ser parte de esta experiencia.

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CUERPO ++ WORKSHOP / CCE

CUERPO ++

CUERPO Y TECNOLOGÍA 

WORKSHOP

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CCE - CENTRO CULTURAL DE ESPAÑA DE SANTIAGO DE CHILE 

INSCRIPCIONES ABIERTAS Y GRATUITAS HASTA EL 24 DE MARZO 2013 

Dicta: Brisa MP 

CUERPO ++ es un workshop teórico-práctico de cuerpo y tecnología enfocado a introducir a los participantes a herramientas básicas de electrónica y a conocer herramientas de programación interactivas para cuerpo en movimiento.

Continua leyendo y baja ficha de inscripción en: 


http://www.ccespana.cl/?p=16994

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Nuestro equipo de RADIO RSD entrevistó a algunos de los integrantes de la Compañia mexicana Neiman, con motivo de su 20° Aniversario.

Les compartimos en esta ocasión la palabra de la bailarina, coreógrafa y una de las fundadoras de la agrupación mexicana, Rosario Varea, ingresando en http://radiorsd.org/podcast-especiales/

No se pierdan este maravilloso testimonio retrosprectivo de una de las compañías más importantes de la escena dancistica de nuestra región.

Conozcamos un poco más del mundo Neiman! 

 

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Perú se encuentra por estos días en una instancia muy importante en relación al desarrollo de las políticas de incentivo a la cultura!

Con profunda alegría les hacemos llegar la siguiente noticia que aquí compartimos:

"Ciudadanos y organizaciones de la Cultura Viva Comunitaria asistirán a la Municipalidad Metropolitana de Lima a presenciar el debate y aprobación de la "Ordenanza que instituye la Politica Pública Metropolitana para la Promoción y el Fortalecimiento de la Cultura Viva Comunitaria en el Ámbito de la Municipalidad Metropolitana de Lima" que se realizará en el Concejo Metropolitano de la Ciudad. 

Compartimos la versión final de la Ordenanza de Cultura Viva Comunitaria / Síntesis de las Relatorías de las Audiencias Públicas en: http://bit.ly/13U8LQ7. Así damos amplia difusión a la invitación y mensaje publicado en el muro de Lula Martinez Cornejo, Regidora de la Municipalidad Metropolitana de Lima, en el día de ayer y que manifestaba lo sigueinte:

".... Estimad@s Organizaciones de Cultura Viva Comunitaria, artistas, gestores culturales, promotores culturales, asociaciones culturales, ciudadn@s de lima, y gestores de la transformación social cotidiana:

Cada paso es una victoria en este largo proceso que iniciaramos algún tiempo atrás.

Les escribo con mucha alegría para comentarles que finalmente esta agendado para este jueves 14 de marzo a las 8:00am, el debate y aprobación de la Ordenanza que instituye la Politica Pública Metropolitana para la Promoción y el Fortalecimiento de la Cultura Viva Comunitaria en el Ámbito de la Municipalidad Metropolitana de Lima, en el Concejo Metropolitano de la Ciudad.

En ese sentido mediante la presente hago extensiva la invitación y juntos participar de este importante momento para el Sector Cultural de Lima y el Perú, que desde hace años viene promoviendo el desarrollo humano e integral a través delas artes y la Cultura, y a quienes es importante que el Estado en su conjunto pueda reconocer y sobre todo legislar y trabajar por su fortalecimiento a través de adecuadas políticas públicas.

Agradecerles nuevamente por su trayectoria y sobre todo, por los aportes y la confianza para la realización de este proyecto de Ordenanza, trabajado con tod@s ustedes en casi 10 meses ininterrumpidos, en lo largo y ancho de los distritos de Lima Metropolitana.

Y finalmente los convoco a seguir trabajando para consolidar las politicas culturales que esta ciudad y país necesitan, para afianzar un desarrollo humano integral y sustentable.

Saludos Cordiales,

Lula Martinez Cornejo — Regidora Metropolitana
Municipalidad de Lima

Para descargar la versión final de la Ordenanza de Cultura Viva Comunitaria / Síntesis de las Relatorías de las Audiencias Públicas: http://bit.ly/13U8LQ7.

Vamos por muy buen camino!! Adelante la Cultura Viva Comunitaria!

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Movimiento Consciente - Todo Fluye


  DOLORES MAYÁN






recorte+eli+arab.JPG







MOVIMIENTO CONSCIENTE 


 Pantha Rei = Todo
fluye


Trabajaremos el movimiento consciente frente al control, buscaremos soluciones frecas, centrándonos en nuestro cuerpo.

 


BALLET STUDIO GALICIA –
SANTIAGO DE COMPOSTELA

Contacto Calle Nueva nº 16 (Galerías) 15705 tf.
981594586



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ENTRE LO MATERIAL Y LO INMATERIAL DEL CUERPO:

LA DANZA POR SATÉLITE

 

Mág. Alejandra Ceriani

 

 

Sinopsis

 

Este texto analizara la vinculación de la danza, y/o de la performance en danza con la telemática[1]: danza telemática, como se la nombra: el verse y el danzar a larga distancia. Consideramos que la danza por satélite debería transformarse en una de las propuestas hibridas más significativas entre lo material y lo inmaterial del cuerpo generadas a partir de la interconexión por Internet.



[1] La Telemática es una disciplina científica y tecnológica que asocia las telecomunicaciones con la informática. La telemática incluye el estudio, diseño y administración de las redes y servicios de comunicación de datos. El término telemática fue acuñado en Francia en 1976

 DANZA TELEMATICA

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