dança (83)

dança em foco - Último fim de semana no Rio de Janeiro

O Festival dança em foco tem palestra com Hernani Heffner sobre “Videodança e cinema”. Dia 10 de julho, às 19h no Espaço SESC-Copacabana. Sábado, dia 11 de julho, às 19h, tem palestra “Tudo gira”, com André Parente, dentro da programação do Festival dança em foco no Espaço SESC, em Copacabana. Mauro Trindade encerra o Ciclo de Palestras do Festival dança em foco no Espaço SESC, em Copacabana, domingo, dia 12 de julho, às 19h. Na pauta, a videodança e os gêneros de arte. MIV-Mostra Internacional de Videodança e instalação Entre Margens de Alexandre Veras e André Parente no Oi Futuro - Flamengo, das 11h às 20h, até domingo, 12/7. dança em foco - Festival Internacional de Vídeo & Dança - www.dancaemfoco.com.br

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Ações colaborativas para o 2009 WAAE Summit

Prezados colegas da dança:No período de 31 de outubro a 2 de novembro irá acontecer em Newcastle, UK, um encontro da World Alliance for Art Education, como etapa preparatória para a segunda Conferência Mundial de Arte Educação da UNESCO, a ser realizada na Coréia do Sul, em 2010.Fui convidada a participar como palestrante e integrante de um grupo de trabalho (Networking). Estarei abordando a realidade brasileira no campo das artes (foco em dança) e, em especial, as politicas culturais nas área de educação e cultura que estejam contribuindo para a área de formação.Uma das propostas do 2009 WAAE Summit é que durante o período de julho a setembro, possamos conseguir informações sobre países vizinhos, no nosso caso, América Latina. Assim, convido vocês a contribuirem com informações sobre as seguintes questões:1- existem políticas educacionais no seu país que garantam a inserção da arte, e em especial a dança, no ensino formal? Em caso afirmativo, quais são e quais são os resultados reais?2- Há políticas culturais (incluindo questões orçamentárias) no seu país que articulem a área da Educação e da Cultura, visando o desenvolvimento de ações para a formação?3- Como está o ensino da dança no seu país?Estou disponibilizando na minha página da RED dois arquivos referentes a primeira conferência, realizada em Portugal, em 2006.Aqueles que tenham interesse em contribuir e saber maiores detalhes sobre essa ação, peço comentem no blog ou entrem em contato pelo email: luciamatos2@gmail.comSaudações dançantes,Lúcia MatosEscola de Dança da UFBAGrupo de Pesquisa PROCEDA - Processos Corporeográficos e Educacionais em Dança
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crítica do espetáculo Ah!

Fortaleza-Ce, 09 de junho de 2009. PONTO DE VISTA, POR *LÚCIO LEONN O mais recente espetáculo apresentado no projeto Quinta com Dança, em cartaz no Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, durante o mês de junho, traz a marca maior da amizade e de concepção entre os participantes da Cia. do Barulho. “Ah!”, é um espetáculo interjetivo da Companhia, que pelo nome, leva o Barulho. “A” de Aspásia e “H” de Heber. Vocaliza-se, em: “AH!” O primeiro: Estares, um solo de Heber Stalin e o segundo: Amphi (entorno de.), duo com Aspásia Mariana e Roberta Bernardo. “Estares”, se revela uma potência, que produz um efeito em silêncio e tempo de sutileza poética. E, o que poderíamos denotar logo como prólogo de cena? É um corpo em querer ficar “parado” mas ao mesmo tempo, perpassar entre nossos olhos de ouvintes, percursos internalizados por rapidez, nervuras e músculos. Há no centro do trabalho, espaços em ocupação e exploração de sentidos. Exploração de entradas e saídas de cenas ou, da própria vida/arte enquanto retermos ar nos pulmões. De ações de movimentos do intérprete/personagem em diálogo cênico com o expectador, pode suscitar em nós um tempo breve do querer Ser e do estar Sendo. Espaço atemporal de movimentos, templo da vida, do pulsar da arte. O solo prossegue em diferentes situações: no plano e níveis da “restrição” de movimentos pelo intérprete, de não “poder sapatear” de verdade. Do espaço cênico/iluminação em foco e de cena aberta, a partir da procura do intérprete em fisicalizar um corpo que ocupa espaço sob à luz do refletor; do humor e imagem cinematográfica de Chaplin, conduzida em projeção. (Momentos eternizados em nós pela iconografia em obra apreciada). Ou, de movimentos incessantes realizados por Stalin, em busca de pertencer o mundo habitável e inabitável de diferentes lugares, dentro, ou fora. Por outro lado, o figurino do intérprete, poderia ser mais bem pensado e executado no que diz respeito, sair do modelo padrão de vestimento masculino de certos espetáculos de dança, apresentados na cidade. Fica a cargo da pesquisa do coreógrafo, do intérprete ou do encenador teatral a concepção estética do figurino? Logo, de uns tempos para cá, sem aqui querer ser moralista, caracterizou-se entre os jovens intérpretes, bailarinos iniciantes: o culto ao ego, em querer mostrar o corpo em cena, e não o figurino reconhecido como parte atuante, de ideologia, na obra artística. Mas sim, esbanjando sensualidade pessoal e de insinuações de gênero sexual. Não é o caso de, Stalin. Falo, brevemente, de postura política e não, do corpo em cena. É um outro devir a favor do pensamento da formação profissional e da proposta cênica encaminhada ou, mesmo de poder estar em dança, pelo ofício e alma de artista. O querer ser e estar sendo com atitudes e com respeito, caminham juntos. E, o corpo, a dança e ser ético na vida e na arte, também. Continuando, em “Amphi”, duo com Aspásia Mariana e Roberta Bernardo, o espaço de moderação da dança segue a princípio, com indução na platéia, a facilitar e interagir com um jogo dramático e a fé cênica a ser guiada; ação realizada por palavras de ordens projetadas na tela. Nos causa uma vibração e estranhamento ao mesmo tempo. É preciso se relacionar com as pessoas não somente ao seu lado. É, se dispor. Entra em cena um corpo sociável e de correlação, com: a cidade, as coisas, o dia/noite, os sons, as pessoas, em torno de si mesmo e do todo. Por fim, exibido dois instantes de dança em único espetáculo, ambos sob direção de Aspásia Mariana; de antemão, permanece para o público, características distintas de interpretação e a perceber quando os corpos, tais ideias de movimentos e de cenas, ainda em espaços e de presenças dos intérpretes, configuram dois dançares. No primeiro, não se sapateia, mas prolifera-se atmosfera. Uma “Ode ao Sapateado”, assim, poderíamos descrever - (singularidade principal hoje, dos intérpretes da Cia. do Barulho, principalmente, apresentado e evidenciado no momento solo de, Heber Stalin). O segundo instante, se conota um frisson urbano de um corpo empírico e cicatrizado por suas raízes de pertencimento, ou sempre um corpo a procura de habitar, entorno de, espaços, tempos, palavras e verbos – às vezes, perigos em cidades grandes, que nos faz reagirmos e coagirmos com o corpo e o outro, ao léu. Serviço: Quinta com Dança, em cartaz no Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura durante o mês de junho: “Ah!”, espetáculo da Companhia do Barulho. Com dois momentos. O primeiro: Estares, um solo de Heber Stalin e o segundo: Amphi, com Aspásia Mariana e Roberta Bernardo. Quintas. Dias 4,18 e 25 de junho. (Excepcionalmente, será apresentado, Sexta-feira, dia 25 de junho). Sempre às 20 horas. ________________________________________________________________________________________________ *Lúcio José de Azevêdo Lucena-Lúcio Leonn, é artista/educador com especialização em Arte e Educação. Aluno da primeira turma do Curso de Extensão “Dança e Pensamento”, da Secultfor/Vila das Artes- parceria com a Universidade Federal do Ceará-UFC.

foto: alex hermes
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Sobre o CoLABoratório RIO

Após a experiência em Teresina junto ao Núcleo do Dirceu, chego ao Rio instigado em incitar o que se espera de uma experiência colaborativa.Trocar experiências, conhecer artistas de outros lugares e contextos é um argumento plausível para defender um lugar de colaboração. Mas, colaborar para quê? Vamos montar uma performance? Uma dança? Vamos bolar um vídeo? Um filme? Um acelerador criativo?Perguntas assim podem parecer tolas a principio, mas talvez através delas podemos encontrar alguma clareza sobre nossos desejos reais em colaborar, ou não.Colaborar não significa ajudar alguém. Colaborar é somar. é usar recursos pessoais em contato com outras idéias que possam promover novos entendimentos, novos procedimentos e , portanto, novas idéias. Tenho pensado que cada individuo, na verdade, é um coletivo em si, porque sempre recorre à sua rede de relações alguma referência, alguma discussão, alguma questão. Essas contribuições indiretas portanto também fomentam um processo colaborativo como este, ganhando visibilidade no modo como você participa e conduz seus investimentos em criação, promovendo desdobramentos e estabelecendo novas redes, novas conexões.No Rio começamos nossa jornada trocando nossas cartas de intenção, as que foram enviadas na inscrição e garantiram uma vaga no colaboratorio. Trocamos as cartas e nos apropriamos de outras falas sem tempo de entende-las. Sim, foi um exercício imediato de apropriação e ficção. Como seria se aquelas palavras fossem minhas, se aquele projeto fosse meu?A partir dessa experiência pensamos em entrevistas trocadas, nos apropriando da ficção providenciada inicialmente.Nesse segundo experimento decidimos pela entrevista como uma forma de retirar maiores informações e, possivelmente, mais clareza sobre nossos projetos ou desejos de projeto.Trocamos os papéis: O entrevistador é o autor do projeto e formula perguntas para o entrevistado, que por sua conta busca maiores informações para responder e refletir sobre o “seu” projeto. Deu pra entender? Sabe o programa troca de esposas? Por ai....Tanto as cartas de intenção ou, como passamos a chamar, “depoimentos”, foram registrados em video, sem publico presente apenas camera e falantes.Dessa experiência pensamos em extrair uma metáfora que desse conta de uma resolução para algum aspecto do projeto via experiência da entrevista realizada. Encontrando uma metáfora, formulamos tarefas para se aproximar da metáfora pensada. Isso porque “tarefa” foi um dos aspectos, talvez o maior, dessas três semanas.Bom, criar uma metáfora para uma idéia não é algo simples e, tornamos ainda mais complexo quando decidimos chegar na metáfora através de uma tarefa. As tarefas eram solicitadas pelo e para o grupo, ou parte do grupo, ou individualmente (de acordo com a necessidade de cada tarefa).O que são tarefas ?São restrições, parâmetros e/ou condições formulados para produzir material fisico, situações, resíduos ou questões que auxiliem no andamento de um projeto, de uma pesquisa, de uma idéia, de uma criação. A tarefa pressupõe o exercício de formular e comunicar, para um grupo de pessoas, de forma objetiva e precisa, um campo de ação individual e/ou coletivo.Em nossas elaborações encontramos alguns tipos que promoveram algumas discussões e reformulações.Identificamos tarefas mais “dirigidas”, que se aproximaram de um “score”, e outras que providenciaram maior espaço de apropriação e distanciamento, produzindo resoluções mais improváveis.Estamos ainda pensando nas diferenças entre tarefas/ferramentas/scores (optamos por não traduzir score, o mais adequado talvez seja roteiro), onde elas convergem e o quê especificamente as tornam diferentes?Algumas possibilidades entre elas:1- uma tarefa pode me levar a encontrar uma ferramenta de criação;2- posso montar um score com tarefas e ferramentas;3- posso me utilizar de varias ferramentas para executar uma tarefa;4- posso me utilizar de outras ferramentas para testar uma ferramenta específica;5- uma ferramenta pode promover uma tarefa.Uma referência importante que nos ajudou a pensar sobre isso: http://www.everybodystoolbox.netE, é de la que vem o “Générique Performance” (GP) que testaremos em nosso último encontro que estará aberto ao público.Esse experimento conversa diretamente com o que discutimos e pesquisamos nessas 3 semanas - elaborando e compartilhando tarefas, buscando expandir nosso entendimento sobre nossos próprios processos, nossos interesses e diferentes modos de produzir.Na GP, construiremos com o público uma performance através da discussão sobre ela.Uma ficção compartilhada e produzida onde os papéis performers/público serão definidos na hora.Acontecerá dia 08/05, no Estúdio 1 do Centro Coreográfico do Rio de Janeiro (onde acontece o CoLABoratório) às 11h.
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Sinopse Ah! é um espetáculo da Companhia do Barulho, que aborda dois instantes. O primeiro: Estares, um solo de Heber Stalin e o segundo: Amphi, com Aspásia Mariana e Roberta Bernardo. E S T A R E S Um corte no fluxo. Um estalo de presença. Quem está, está? Como instaurar singularidade em contra-ponto a linhas de forças que nos atravessam e insistem em nos impulsionar? Mas... para onde, para que? Por que há pressa? Tempo: um novo experimento de percepção que contemple um corpo em metamorfose, que destoa, que escorrega, que escorre, que se refaz em outras paragens e passagens. Um corpo que urge por uma tecitura autoral que inaugure dançares de um movimento do sentido. Quantos sentidos? De infinitos estares que se organizam para desorganizar e que se desorganizando possam reconfigurar presenças. AMPHI – em torno de. O quê nos cerca? o que nos move? com o quê, nesse ambiente, meu corpo se relaciona e/ou se co-relaciona ? em que tempo? No momento em que a cidade é experimentada, esta também se inscreve como ação perceptiva, e desta forma, sobrevive e resiste no corpo de quem a pratica. A cidade vivida é a experiência ímpar de cada corpo enquanto traz consigo a singularidade de suas ambiências.

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por Arthur Marques de Almeida Neto (comunicação oral apresentada no V ENECULT, em Salvador, Bahia, em maio de 2009).RESUMORelações entre trabalhos de dança e políticas nacionalistas estão apresentadas nesse artigo. São tomados como exemplos dessa aproximação alguns trabalhos de balé da corte da Renascença francesa (séc. XVIII) do reinado de Luís XIV e da chamada “Dança Moderna Americana” das décadas de 1930 e 1940. Destacamos a produção do balé “Appalachian Spring”, de 1944, último trabalho da fase “Americana” da coreógrafa Martha Graham. Em ambos os contextos históricos, verificamos a questão da reafirmação de uma identidade nacional através da narrativa de uma nação e a arte da dança servindo como instrumento político para questões de poder de Estado.Palavras-chaves: dança; política; identidade nacional; dança moderna americana; Martha Graham.No trato com questões e abordagens políticas em aproximação com proposições artísticas em dança, parece que a apresentação desses assuntos é incompatível. De modo geral, a reunião de dança e política poderia desmerecer ambas, a partir do entendimento que a dança é um meio abstrato e ambíguo para tratar de questões políticas.Aproximações entre dança e política, longe de ser um exercício de incompatibilidade, expõem intrínseca relação entre proposições artísticas e poderes instituídos, sejam eles de natureza institucional, partidária, estatal, entre outros.O argumento aqui exposto indica que há existência de implicações políticas em trabalhos artísticos de dança desde a época dos balés da corte até os dias atuais.Nesse artigo há o interesse em apresentar de que maneira e sob quais aspectos conceituais se observa a aproximação entre danças e sistemas políticos, enfocando especificamente a discussão da fase Americana da produção coreográfica de Martha Graham.Em contextos históricos, como o período da Renascença francesa na monarquia absolutista de Luís XIV, ocorre a utilização da arte da dança enquanto representante e instrumento do sistema político. Nas décadas de 1930 e 1940, nos Estados Unidos, algumas configurações da chamada Dança Moderna Americana, criadas pela coreógrafa Martha Graham, apresentaram símbolos que se relacionavam com a cultura nacional, explorando a presença de elementos ou aspectos nos trabalhos de dança que remetiam a memórias da origem daquele país, contribuindo para a (re)afirmação da identidade nacional. Aqui, destacamos o último trabalho coreográfico da fase denominada “Americana ” de Graham, intitulado “Appalachian Spring” (1944). “Em ‘Appalachian Spring’ ela fechou seu capítulo sobre a experiência Americana com uma forte resposta afirmativa à sua história e seu desenvolvimento ” (MCDONAGH, 1973, p. 177, tradução nossa).Apontamos que se constitui uma implicação política o fato de trabalhos em dança apresentarem conexões com uma cultura nacional. Isso se dá porque os elementos ou aspectos presentes nas danças podem funcionar como símbolos nacionais. Entendemos que quaisquer danças que se conectam com culturas nacionais colaborem para (re)contar memórias de um povo, e (re)afirmem identidades nacionais. A construção de trabalhos de dança com esse tipo de conexão representa implicações políticas também levando em consideração os interesses do artista ou os interesses do Estado. O artista pode partir da exploração de uma temática nacionalista para conseguir apoio do Estado para montagem dos seus trabalhos. O Estado pode usar essas obras coreográficas como um instrumento para disseminar discursos para seus próprios interesses, como a (re)afirmação das identidades nacionais para manter o controle e a unidade da nação, através da manutenção da ficção da nacionalidade.O argumento desse trabalho segue a idéia de que a Arte, em especial a dança, foi utilizada como um instrumento para servir a ideologias de Estado, como veículo de promoção de determinadas idéias, de discursos políticos e de poder. Tanto o balé, no absolutismo francês, quanto a dança moderna, nos Estados Unidos, representaram identidades nacionais, apresentando implicações de poder e de políticas nacionalistas. O fazer da dança é um ato político que envolve as escolhas do artista-criador, ou seja, os elementos que ele coloca em cena no seu trabalho de dança, que não estão dissociadas de sua ação no mundo, seja ela qual for.Acreditamos que idéias complexas sobre políticas podem ser abordadas pela dança, explorando, inclusive, o seu caráter de ambigüidade. A dança é uma arte abstrata e inerentemente ambígua, ou seja, as idéias que são apresentadas em suas configurações nunca são diretas e as mensagens podem ser muitas. O artista consciente desse poder de abstração e dos vários enfoques que podem ser dados sobre uma temática abordada através da dança, pode trabalhar com ela de maneira a apontar várias perspectivas sobre determinado problema, sem dar respostas simplistas, mas, ao invés disso, gerar reflexão acerca dele. Apontamos que é igualmente interessante conhecer os questionamentos ou propostas levantadas pelo coreógrafo, e considerar também o contexto histórico, social, artístico, político e econômico da produção da obra artística, para ajudar a entender, compreender e identificar o discurso ideológico presente na dança.Entretanto, a compreensão de que propostas artísticas em dança sejam formas de trazer assuntos políticos encontra rejeições. A autora Sarah Rubidge (1989) parece discordar de que a dança seja um meio adequado para tratar de assuntos dessa natureza (RUBIDGE, 1989, p. 25). Expõe o problema de se abordar questões políticas através de uma arte abstrata e ambígua como a dança, devido ao poder de suas imagens e seus meios não-verbais de comunicar idéias (como som e movimento) e à ambigüidade e abstração inerentes à dança, dizendo que “[...] a questão se a dança é um meio apropriado para comunicar as grandes questões políticas de nossa época se mantém um problema de debate” (RUBIDGE, 1989, p. 27, tradução nossa). Rubidge (1989) exemplifica sua posição citando alguns trabalhos de coreógrafos ingleses da década de 1980 que, ao tratarem de temas políticos, expõem os problemas em torno das questões e dão a eles respostas simplistas, ao invés de levantarem vários aspectos de um mesmo problema para que isso possa gerar reflexão. A autora diz que a dança não é, pela sua própria forma de se configurar, um meio discursivo. As imagens geradas pela dança “[...] podem ser extremamente poderosas e mais ambíguas que as palavras [...]” e “[...] não são particularmente apropriadas para usar em discussões onde idéias complexas são chamadas à discussão” (RUBIDGE, 1989, p. 25, tradução nossa).Entendemos que as configurações em dança podem apresentar implicações políticas de uma forma eficiente, desde que os coreógrafos exponham suas questões de forma coerente e organizada. É importante que o criador esteja ciente das possibilidades das leituras ambíguas que a dança proporciona. Dessa forma, acompanhamos a reflexão feita por Rubidge (1989), de que o coreógrafo deve buscar diferentes ângulos e abordagens para uma mesma problemática, não se atendo em respostas simplistas para problemas complexos. Assim, o fazer da dança é um ato político que pode vir a serviço da própria dança como arte e também do contexto social, passível de provocar questionamentos sob diferentes perspectivas de uma temática abordada. Para isso, os trabalhos de dança devem trazer em suas configurações não respostas a problemas políticos, mas suscitar reflexão da platéia sobre esses problemas, apontando para vários fatores que estão implicados neles.Entendemos que a (re)afirmação das identidades nacionais são possíveis através da arte da dança, e essa (re)afirmação está ligada a um exercício político: o da narrativa de uma nação (HALL, 1995). Este fenômeno, o da (re)afirmação das identidades nacionais através da narrativa de uma nação, aconteceu em diferentes danças, como no balé da corte do reinado de Luis XIV e na dança moderna americana das décadas de 1930 e 1940, protagonizada por Martha Graham.O absolutismo francês e o balé da corteA dança desempenhou papel de importância na segunda metade do século XVI, numa França que se caracterizou por tensões políticas e guerras. A unidade do país e a autoridade real centralizadora estavam colocadas em questão e uma sucessão de mulheres estrangeiras no trono enfraqueceria o poder real: Catarina de Médici (por conta das guerras de religião), Maria de Médici (pelas guerras de príncipes) e Ana d’Áustria (com as frondas) (BOURCIER, 1987, p. 73).Por essa razão, houve a necessidade de afirmação do poder real, não para o povo, mas para os que disputavam o poder - denominados Grandes, por Bourcier (1987) - visando à paz e a prosperidade. Nesse contexto, o balé toma uma importância especial, tornando-se um meio de propaganda política, afirmando o poder do príncipe monárquico e enaltecendo a figura do rei (BOURCIER, 1987, p. 73).Inúmeros balés apresentaram propósitos políticos até o advento de Luís XIV. Por exemplo, no Ballet Comique de La Reine (Balé Cômico da Rainha) e em La Délivrance de Renaud (A Libertação de Renaud); com o objetivo de encenar uma lição de política em Ballets de Pau et de Tours ou em La Prospérité dês Armes de France (A Prosperidade das Armas de França) de Richelieu, e até a encenação de um fato político, como a paz de Münster, que inspirou La Naiscence de La Paix (O Nascimento da Paz) a Descartes (BOURCIER, 1987, p. 78).Com propósito político de impressionar os embaixadores poloneses que haviam chegado para negociar um casamento real, Catarina de Medici, em 1573, convocou seus músicos e designers para produzirem um espetáculo de teatro e dança: o Ballet dês Polonais, “[...] uma dança figurativa elaborada apresentada por dezesseis damas da corte representando as dezesseis províncias da França” (COHEN, 1992, p. 7, tradução nossa).Motivada politicamente de maneira a enaltecer a imagem da França, a dança que ficou conhecida como “o primeiro balé” foi criada em 1581 por Balthasar de Beaujoyeulx: o Ballet Comique de la Reine . Sua idéia era confluir música, dança e poesia (conceito já anteriormente realizado por Jean Antoine de Baïf) (COHEN, 1992, p. 19).O Ballet Comique foi primeiro de tudo um grande espetáculo feito para incrementar a glória da França. Enquanto a platéia consistia exclusivamente de dignitários convidados, a publicação do libretto proporcionou uma forma de extenso reconhecimento da imagem nacional. (COHEN, 1992, p. 19, tradução nossa).Há implicações políticas que precisam ser entendidas sobre a dança da corte. Na época do balé da corte, a dança era prática de uma elite, uma vez que “distinguir-se na corte era parte central e essencial das estratégias de sobrevivência dos cortesãos” (ELIAS apud MONTEIRO, in PEREIRA; SOTER, 1998, p. 171). Além de servir como meio de propaganda política para as monarquias, o balé também fazia parte da educação dos nobres.No final do século XVIII, o Rei Luis XIV(1643-1715), também conhecido como o “Rei Sol”, foi o principal responsável pela passagem da dança dos salões da corte para os palcos e estabeleceu o chamado regime absolutista, possivelmente para mostrar a arte símbolo do poder do regime que fundou. Nele, a arte, incluída a dança-balé, era apresentado enquanto símbolo de poder de um sistema exclusivamente aristocrático.Importante para a dança cênica e responsável por tantas transformações, inclusive o da “invenção” das cinco posições básicas do balé - como elas existem até hoje - e da profissionalização da dança, a Renascença francesa (século XVIII) emerge como uma época que expõe a dança como uma arte símbolo da monarquia absoluta, imitada por outros reinados em vários países, como Rússia, Dinamarca e Inglaterra, que importam os talentos franceses, entre eles professores (os chamados mâitres) e bailarinos, possivelmente para consolidação de seus próprios veículos de promoção de poder: a arte da dança, através do balé e suas companhias nacionais.Trabalhamos com a hipótese de que a dança foi (e ainda é) tratada como um instrumento de veiculação de idéias, de discursos políticos e de poder do Estado. Outro exemplo desse tipo de apropriação da arte para fins políticos é a fase de trabalhos nacionalistas da coreógrafa americana Martha Graham.Graham e o Nacionalismo AmericanoNa primeira metade do século XX, fundando o que mais tarde se chamou de “Dança Moderna Americana” (“American Modern Dance”), a coreógrafa Martha Graham buscava o que chamava de uma dança tipicamente americana, inspirando-se em temas de raízes na sua cultura: a colonização do país em direção ao Oeste e o estabelecimento da fronteira, a cultura indígena e a cultura dos seus pioneiros. Assim, estabelece um retorno a um passado americano, com uma óbvia atitude de política nacionalista.Em meados da década de 1930, ela engendrou na produção de danças com temas nacionalistas, onde apresentava personagens da história dos Estados Unidos e símbolos que remetiam à cultura nacional: os pioneiros, os índios americanos cristianizados, a Declaração da Independência, entre outros.É importante percebermos que, desde o início da década de trinta, especialmente em Nova Iorque, o movimento cultural era efervescente, e a dança ocupava um papel de destaque e revolução. Muitos grupos e coreógrafos, tanto os da esquerda (os bailarinos radicais) quanto os identificados como os “burgueses” pela crítica da esquerda, produziam muitos trabalhos de dança, com preocupações ideológicas diferentes. Os grupos de dança da esquerda, preocupados com a situação política, faziam trabalhos ligados à ideologia do movimento trabalhista, buscando denunciar as questões do momento político. Mark Franko (1995) aponta que as danças produzidas pelos grupos formados por trabalhadores “pecavam” por exporem uma mensagem muito direta, óbvia, e pela simplicidade dos trabalhos. A crítica de dança da esquerda da época tachava as danças dos coreógrafos ditos “burgueses” (porque não expunham em seus trabalhos preocupações diretas com a situação política, mas questões pessoais) de muito “abstratas” ou “psicológicas”. Dentre esses coreógrafos chamados de “burgueses”, Martha Graham parecia “encabeçar” o grupo. Entretanto, a coreógrafa, a partir de 1935, começa a tratar de temas nacionalistas.O momento político era de crise, mas a política do presidente Franklin Roosevelt - o “New Deal” – conseguiu suavizar a crítica da esquerda, que endossou algumas partes do New Deal. O chefe do Partido Comunista (“Communist Party”) proclamou, em 1935, que o comunismo era o Americanismo do século vinte e muitos bailarinos revolucionários foram trabalhar para o governo (GRAFF, 1999, p. 130). Logo, o movimento entre os bailarinos – definido em questões ou assuntos de trabalho – estava acabado, e “[...] dentro daquele palco vazio pisaram interesses Americanos, dança Americana, e patriotismo Americano. Este papel coube a Graham naturalmente” (GRAFF, 1999, p. 131, tradução nossa).Concordando com Graff (1999), questionamos se as intenções de Graham estavam ligadas às suas posições políticas ou se eram oportunistas.Graham, subitamente à frente das políticas e da dança, agiu como porta-voz para uma nação reenergizada. Se este papel era parcialmente oportunismo de sua parte, ou se era o resultado de suas convicções mais profundas, isto nunca se saberá. Provavelmente, tanto oportunismo quanto convicção estavam envolvidos. (GRAFF, 1999, p. 131, tradução nossa).“Appalachian Spring” (1944) estreou na Biblioteca do Congresso Nacional. Tinha trilha sonora originalmente composta por Aaron Copland e cenários de Isamu Noguchi. Apresentando símbolos da cultura americana, como os pioneiros americanos que estabeleceram a fronteira na expansão para o Oeste, esta coreografia é o último trabalho da chamada fase “Americana” de Graham (THOMAS, 1995, p. 115).Criado uma década após a chamada Grande Depressão de 1930, uma fase de crise sócio-político-econômica nos Estados Unidos, Appalachian Spring traz uma memória – uma invenção - dos antepassados americanos, um passado mítico, fortalecendo uma conexão com a cultura nacional e com a identidade nacional, “durante os dias obscuros da Segunda Guerra Mundial, quando as mitologias Americanas necessitavam desesperadamente de confirmação” (PHILIP, 1998, tradução nossa).Tendo sido o primeiro trabalho de dança a ser subvencionado pelo governo americano na história, refletimos sobre a intenção do governo americano em subvencionar especificamente este trabalho de dança.Appalachian Spring também marca o primeiro trabalho de dança subvencionada pelo governo, enchendo gerações do debate aquecido sobre o subsídio governamental das artes. Ele estabeleceu a dança como uma importante forma de arte, tão qualificada para a subvenção quanto à sinfonia, ópera ou teatro. Para um pequeno balé de apenas um ato, Spring teve um impacto de uma forma além de qualquer coisa imaginada. (PHILIP, 1998, tradução nossa).Diante do exposto, ao que consideramos uma implicação política na dança, indicamos que possivelmente o governo americano subvencionou esse trabalho por ter identificado na produção coreográfica da fase “Americana” de Graham, um potencial em reforçar a identidade nacional e como propaganda política, através da (re) confirmação de um passado americano como o mito do “herói” pioneiro.Com a propaganda ou marketing político, as idéias reverberam nas culturas nacionais porque encontram importância. As informações ou transmissões culturais se replicam no ambiente, “[...] por meio de um processo que pode ser chamado, no sentido amplo, de imitação ” (DAWKINS, 2001, p. 214). E naquele contexto, mesmo uma década depois da Grande Depressão de 1930, os Estados Unidos buscavam fortalecer a identidade nacional, como o fazem ainda hoje através dos seus filmes, histórias em quadrinhos ou da dança.Appalachian Spring é um trabalho de dança que expõe símbolos nacionais americanos. Graham trabalha esses elementos, mas, em nenhum momento, o massacre aos animais e a tomada da terra dos índios nativos é tratado nesse trabalho ou em qualquer outro do período “Americana”. Assim, o trabalho parece mostrar que o pioneiro americano consolidou a fronteira, sem que, para isso, tenha havido perdas ou conflito, o que, sabidamente, não é verdade.O império norte-americano apóia-se em alicerces aterradores: o massacre de milhões de indígenas, o roubo de suas terras e, depois disso, o seqüestro e a escravização de milhões de negros da África para trabalhar essas terras. Milhares deles morreram no mar, ao serem transportados como gado enjaulado entre os continentes. (ROY in CHOMSKY, 2008, p. 13).Qual a herança da fronteira? Um povo “heróico”? Genocídio e massacre são as verdadeiras heranças do povo americano, como mostram os filmes americanos de “ação” (HOEFLE, 2004). O processo de expansão da fronteira americana em direção ao Oeste foi violento e o legado da fronteira americana para as outras gerações “[...] foi a violência inter-étnica e ódio assim como a desigualdade social e conflito de classe, que ainda representam a agenda social não terminada dos Estados Unidos” (tradução nossa) (HOEFLE, 2004). Outra grande herança da fronteira americana é a política externa que está sempre procurando por inimigos para lutar de forma a evitar “[...] uma sociedade que deveria se virar para si mesma, o que poderia ser para melhor (resolvendo seus problemas sociais) ou para pior (consumindo-se em violência da forma retratada em tantos filmes sádicos de ‘ação’)” (HOEFLE, 2004, tradução nossa).Não admitindo esse passado, sem fazer reparações, nem pedindo desculpas aos negros e nativos, Roy (in CHOMSKY, 2008, p. 14) responde como os Estados Unidos conseguiram sobreviver a seu passado terrível, parecendo concordar com as idéias de Hoefle (2004):Como a maioria dos outros países, os Estados Unidos reescreveram sua história. Mas o que distingue essa nação de outras e a coloca à frente na corrida é que ela alistou os serviços da mais poderosa e bem-sucedida empresa publicitária do mundo: Hollywood. (ROY in CHOMSKY, 2008, p. 14).Assim como os filmes de Hollywood, a dança de Graham pode ter sido identificada como uma forma de propaganda política, dadas as suas implicações nacionalistas e a possibilidade de viajar pelo país e pelo mundo, espalhando um discurso ideológico. Nesse sentido, talvez a forma de organização da dança com suas ambigüidades intrínsecas tenha ajudado na aceitação desse trabalho em outros contextos políticos, como na Ásia, em pleno período da Guerra Fria, onde a companhia de Graham se apresentou em turnê, levando “Appalachian Spring”.Dança e identidade: uma implicação políticaUma história pode ser (re)construída e se tornar aceita dentro de um contexto, caso as idéias encontrem um ambiente onde elas se façam necessárias, no exercício que Stuart Hall (2005) chama de “narrativa de uma nação” (HALL, 2005, p. 50). As culturas nacionais são uma ficção (BAUMAN, 2005, p. 27) necessária ao Estado para que ele possa dominar ou manter um discurso: a identidade nacional. Ela é uma convenção que serve para os interesses de poder dos governos, que buscam uma relação que identifique o povo que, muitas vezes, pertence a culturas diferentes, mas dividem um mesmo espaço geográfico. Portanto, os governos propagam a idéia da nacionalidade buscando unidade.As culturas nacionais são compostas não apenas de instituições culturais, mas também de símbolos e representações [...]. As culturas nacionais, ao produzir sentidos sobre a ‘nação’, sentidos com os quais podemos nos identificar, constroem identidades. Esses sentidos estão contidos nas estórias que são contadas sobre a nação, memórias que conectam seu presente com seu passado e imagens que dela são construídas. (HALL, 2005, p. 50-51, grifo do autor).Culturas nacionais, identidades nacionais ou a idéia de nacionalidade são, portanto, invenções úteis aos Estados para manterem a subordinação, o controle e o poder. Estes se utilizam continuamente de estratégias de manutenção da unidade da nação através do que identificam como “instrumentos” políticos, sendo a Arte, em todas as suas manifestações, um dos mais poderosos.A aproximação entre trabalhos de dança e a abordagem de temas políticos, apesar de parecer incompatível, é possível e ocorre ainda nos dias atuais. Nos exemplos citados, apesar de distantes temporalmente e configurando danças diferentes, percebemos que tanto a dança de Graham quanto o balé da corte da época de Luis XIV reafirmaram identidades nacionais, sendo essa uma implicação política ligada a interesses nacionalistas.O balé da corte tornou a dança uma arte símbolo de um poder absolutista, enaltecendo tanto a monarquia quanto a França como potência política, enquanto Appalachian Spring e outras danças da fase “Americana” de Graham, reunia elementos que remetiam à origem do país, como os “heróis” pioneiros, construindo uma memória dos Estados Unidos através desses símbolos e dessas imagens na dança, encontrando conexão com a cultura nacional e recontando a história Americana através da narrativa de uma nação.REFERÊNCIAS:BAUMAN, Zygmunt. Identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.BOURCIER, Paul. História da dança no Ocidente. São Paulo: Martins Fontes, 1987.COHEN, S. J. Dance as a theatre art, source readings in dance history from 1581 to the present. 2a. ed. Princeton: Princeton Book Company, 1992.DAWKINS, Richard. O gene egoísta. Belo Horizonte: Itatiaia, 2001.GARFUNKEL, Trude. Letter to the world, the life and dances of Martha Graham. New York and Boston: Little Brown Company, 1995.GRAFF, Ellen. Stepping left, dance and politics in New York City, 1928-1942. 2nd printing. Durham and London: Duke University Press, 1999.GRAHAM, Martha. Memória do sangue, uma autobiografia. São Paulo: Siciliano, 1993.HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 10ª. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.FRANKO, Mark. Dancing modernism, performing politics. Bloomington and Indianapolis: Indiana University Press, 1995.HOEFLE, Scott William. Bitter harvest: the frontier legacy of U.S. internal violence and belligerent imperialism. Critique of Anthropology, v. 24, n. 3, 2004. Disponível em: . Acesso em: 15 de jun.2008.MONTEIRO, Mariana. Balé, tradição e ruptura. In: PEREIRA, Roberto; SOTER, Silvia (Org.). Lições de dança 1. Rio de Janeiro: Faculdade da Cidade, 1998. cap. 11, p. 169-189.PHILIP, Richard. Moments – impact of Martha Graham dance Company’s performance ‘Appalachian Spring’ in Coolidge Theater, Library of Congress, Washington, DC, where it premiered Oct. 30, 1944 – Editorial. Dance Magazine. August 1998. FindArticles.com. Disponível em: . Acesso em: 22 jun. 2008.PORTINARI, Maribel. História da dança. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.ROY, Arundhati. A solidão de Noam Chomsky. In: CHOMSKY, Noam. Razões de Estado. Rio de Janeiro: Record, 2008. prefácio, p. 9-24.RUBIDGE, Sarah. Political dance - is dance an appropriate medium for political debate asks Sarah Rubidge. Dance Theatre Journal, Vol. 7, n0. 2, autumn, 1989.THOMAS, Helen. Dance, modernity and culture: exploitations in the sociology of dance. London and New York: Routledge, 1995.
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Générique Performance - Colaboratorio Rio

Ola todos,Amanhã nosso ultimo dia. Como combinamos faremos o experimento "Générique Performance", que é uma ferramenta disponibilizada no site everybodystoolbox.netPara saber mais sobre isso, entre no site e clique no générique. Esta em inglês.Esse experimento conversa diretamente com muito do que discutimos e pesquisamos nessas 3 semanas. Elaborando tasks/tarefas e buscando entender melhor nossos processos, nossos interesses e praticas. De onde vêm as idéias foi a pergunta e/ou dispositivo que promoveu nosso mergulho na busca de tarefas que dessem conta de incitar e expandir nosso entendimento sobre nossos proprios trabalhos e modos de produzir.Na GP de amanhã construiremos com o publico uma performance através da discussão sobre ela. Uma ficção compartilhada e produzida onde os papéis performers/publico serão definidos na hora.Até amanhã. Merda !!!Cris
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Econtro da Rede Funarte de Dança

Profissionais de dança de 23 Estados brasileiro, representando instituições públicas, universidades e a iniciativa privada, se reuniram no começo de maio de 2009, no Rio de Janeiro, para otimizar recursos e planejar eventos juntos. Foi um primeiro passo dado pela equipe da Funarte na direção de criar uma rede de dança no Brasil.
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Pensando a dança de ponto a ponto.

Nós da Cia Luzia Amélia, resolvemos aqui em nossa Teresina, subverter a idéia de comemoração em torno do dia da dança, propondo para a cidade questões específicas do nosso fazer artístico. Fizemos uma performance itinerante e simultânea em várias paradas de ônibus e dentro de um ônibus que nos levou para a universidade federal. Invadimos a universidade, invadimos a biblioteca, queríamos com essa atitude chamar atenção para questões sérias como a implantação urgente de um curso superior de dança em Teresina, a necessidade de se pensar políticas publicas efetivas para a dança e cutucar os outros profissionais para a necessidade dos artistas bailarinos, coreógrafos refletirem e não apenas se deixarem levar por uma atividade meramente braçal, servindo para a maquiagem de eventos. Não somos apenas cenários, nossa atividade pode e deve gerar conhecimento. A cada ponto de ônibus, um de nós entrava com figurinos improváveis. Ouvi um jovem falando que ia seguir até o final, mesmo saindo de seu caminho só para ver o que iria acontecer - um misto de alegria e ansiedade invadiu seus olhos. As pessoas dentro do ônibus, por sua vez, não sabiam o que fazer, ao mesmo tempo estavam, ainda que a contra gosto, participando ativamente da performance. Foi poético, emocionante, desconcertante. O motorista e o cobrador pareciam nossos companheiros de arte, nos olharam com uma cumplicidade, como se nos conhecessem, e dançaram também. Na biblioteca central da universidade, parada final de nossa jornada, nos sentimos como corpos vindos de outras realidades, corpos proponentes e não marionetes, vivos, sujeitos do nosso processo. As reações foram as mais diversas, teve gente que dançou, tirou foto, riu baixinho, riu alto, se encolheu, silenciou… já quase no finalzinho um estudante bradou: “Isso é uma palhaçada! Eles não deveriam estar aqui, aqui não é o lugar deles”. Uma professora angustiada respondeu no mesmo tom: ”Isso é arte!”. E nós continuávamos ali imersos naquela aventura de dança, sentindo, suando, nos fazendo espaço e querendo espaço, em uma atitude deslocada de se dançar aonde se busca saber. Terminamos mais fortes e conscientes de nossa realidade artística, bailarinos, sertanejos, piauienses. E no nosso corpo, a pergunta: onde é mesmo o nosso lugar?
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ADVERSO - TEMPORADA DE ESTREIA

CONFRARIA da DANÇA apresenta -------------------------------------------------------------------------------- ADVERSO Solo de Diane Ichimaru Trilha musical: Rafael dos Santos Iluminação: Marcelo Rodrigues Projeto apoiado pelo Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura - Programa de Ação Cultural Quarto solo de dança de Diane Ichimaru, ADVERSO transgride as fronteiras entre a dança, o teatro e a literatura. Desdobramento da artista em construção autoral, a criação aborda a relação entre movimento, respiração, entonações corporais e vocais. A composição articula e contrapõe os universos do verbo e do corpo, explorando estados de tensão psíquica e paralelos entre corpo e movimento submetidos a restrições de espaço. ADVERSO trata do corpo subjetivo embriagado pelo sarcasmo; ser desrotulado, deslocado da mansa massa apática - enreda crítica corporal à mesmice, ao plágio descarado; admite sua amargura e instabilidade; proclama seu atormentado desentendimento do mundo. O espaço aprisiona o pensamento, abre-se em abismos. O tempo áspero marca a pele, adverte o coração. mais informações sobre o espetáculo e temporada: http://adverso-confrariadadanca.blogspot.com

“Céu desperto entre nuvens carregadas. Espírito aceso após a chuva. Conteúdo ileso apesar da fina emboscada De silêncio e incerteza.” Temporada de Estréia MAIO INDAIATUBA Dia 15 – sexta feira - 20h30 - Estúdio em Cena CAMPINAS DE 19 a 23 – terça a sábado - 20h -SESC Campinas – Galpão Oeste - BASTIDORES DA DANÇA PAULÍNIA Dia 29 – sexta feira – 20h30 - Departamento de Teatro da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de Paulínia JUNHO ATIBAIA Dia 05/06 – sexta feira - 20h30 - Instituto de Arte Cultura Garatuja SÃO PAULO De 17 a 21/06 - quarta a sexta 21h, sábado 20h - domingo 18h - Teatro Itália – TD - Teatro de Dança OFICINA "CORPO CRIADOR – entre o caos e o limite" - dias 19, 20 e 21- sexta a domingo - das 9h30 às 13h30 AMPARO Dia 25/06 – quinta feira - 20h - Casa do Teatro ÁGUAS DE LINDOIA Dia 26/06 – sexta feira - 20h30 - Núcleo Autônomo de Artistas Ficha técnica Criação de coreografia e texto, direção e interpretação: DIANE ICHIMARU Plano de iluminação, técnica e operação de luz e som: MARCELO RODRIGUES Trilha Musical composição, arranjo e execução para piano realizados especialmente para o espetáculo: RAFAEL dos SANTOS Percussão: MAGRÃO (Roberto Peres) Gravação e edição da trilha musical: ALEXANDRE MAIORINO Figurino e Cenografia Concepção e confecção de figurino: D. ICHIMARU Garimpagem de objetos cenográficos: M. RODRIGUES Marceneiro: LUIS CARLOS CAETANO Ferreiro: GEORG EHRENWINKLER Registro Visual: Fotografia: FBARELLA Vídeo: CARLOS TAVARES Produção Coordenação: MARCELO RODRIGUES Assistência: FERNANDO DELABIO CONFRARIA da DANÇA Rua Uruguaiana, 1172 - sala 1 Bosque - Campinas/SP - CEP 13.026-002 - tel. 19 3254-06855 / 19 9292.4917 confrariadadanca@terra.com.br
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EXERCÍCIO DO ID

Desde 2007 Tatiana Valente e Maurileni Moreira integrantes da companhia de dança contemporânea PONTO DANÇA vem desenvolvendo uma pesquisa em dança, a qual consiste em absorver movimentações, comportamentos e gestos em mulheres que assistem televisão por mais de 5 horas por dia e sejam moradoras de locais violentos. Mesclando a corpos construidos, os nossos, com técnicas de artes maciais( capoeira e jiu jitsu) e aliados a estudos sobre a televisão tentar construir um exercicio em dança e posteriormente um espetáculo de dança contemporanea. Esta pesquisa foi contemplada pelo IV EDITAL DAS ARTES DA SECULT. Neste momento temos um exercício que chamamos de EXERCÍCIO DO ID o qual é mais uma tentativa de imaginar o inimaginável que é a construção do imaginário individual e o reflexo disso nos corpos-expectadores a partir do contato com a enxurrada de informações emitidas pela TEVÊ. "ESTE PROJETO É APOIADO PELA LEI ESTADUAL DE INCENTIVO À CULTURA - Nº13.811, DE 16 DE AGOSTO DE 2006." INTÉRPRETES-CRIADORAS: Tatiana Valente e Maurileni Moreira FOTOS: Alex Hermes Estréia: Teatro Sesc-Iracema Dia 10-03-2009 às 20hs no PROJETO TERÇA SE DANÇA. entrada r$1,0, r$2,0
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CONVOCATORIAEstán abiertas hasta el 15 de abril las inscripciones para 2 artistas-bolsistas provenientes de El Salvador y Republica Dominicana para participar en el proyecto colaboraToRIO en Rio de Janeiro, un programa de residencias, colaboración y creación organizado por el Festival Panorama de Danza.Los dos artistas seleccionados estarán participando en 5 de las 6 residencias que conforman la edición de colaboraToRio 2009, comenzando el 20 de mayo hasta el 25 de septiembre.Caso estés interesado deberás confirmar disponibilidad durante estas fechas, ser coreógrafo-intérprete residente en República Dominicana o El Salvador y tener al menos una obra presentada al público. Deberás también enviar por email un currículo de máximo 2.500 caracteres con espacios y una carta de intencion esclareciendo los motivos por los cuales quieres participar del proyecto y explicando de que forma el cuerpo es el objeto central de tu trabalho investigativo. Puedes enviarnos otras informaciones adicionales a través de e-mail: links, fotos, sites, blogs, criticas, etc. (no obligatorio)colaboraToRIO contará con la participación de 15 artistas bolsistas y 6 artistas residentes coordinando actividades de creación y formación. Los artistas residentes en 2009 son Cristian Duarte (São Paulo, Brasil), Tamara Cubas (Uruguay), Boyzie Cekwana (África do Sul), Zeynep Gunsur (Turquia), Rob List (Holanda) y un artista brasileño a confirmar.El proyecto colaboraToRio es una iniciativa del Festival Panorama de Dança (Rio de Janeiro) en associación con Núcleo do Dirceu (Teresina), Artsadmin (Londres), Alkantara (Lisboa) e Garajistanbul (Istanbul) y apoio de la União Européia.PRAZO FINAL DE INSCRIPCION: miércoles 15 de abril de 2009CONTACTO: patricia.barbara@panoramafestival.com / +55 21 2210 4007DIVULGACION DE LOS APROBADOS: lunes 23 de abril de 2009Al final de las residencias, los artistas deveran hacer una pequeña presentación informal con los resultados o reflexiones del proceso.Los artistas seleccionados recibirán ayuda de coste mensual de R$500 (quinientos reales brasileños) ofrecida por el Festival Panorama y 3.500 EUR (tres mil y quinientos euros) como apoyo del Centro Cultural de España de su país.El aporte del los centros culturales de España será para cubrir gastos de viajes, acomodación, alimentacion y transporte. El aporte de Panorama puede cubrir el transporte y comidas en horario de trabajo.1ª residência – 20/04 a 08/05 – Cristian Duarte (São Paulo)2ª residência – 25/05 a 12/06 – Tamara Cubas (Montevideo)3ª residência – 22/06 a 10/07 – Boyzie Cekwana (África do Sul)4ª residência – 13/07 a 31/07 – artista brasileiro a confirmar5ª residência – 10/08 a 28/08 – Zeynep Gunsur (Turquia)6ª residência – 07/09 a 25/09 – Rob List (Holanda)
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REFORMA NO SIMPLES 3 - LEI 128 - DESENVOLVIMENTOS

JORNAL ESTADO DE SÃO PAULOSexta-Feira, 06 de Março de 2009Volta ao Simples é assunto de culturaFunarte pressiona MinC para tentar reverter decisão da Receita, que triplicou os impostos dasprodutoras culturais do PaísPatrícia VillalbaTamanho do texto? A A A AEnquanto o Ministério da Cultura planeja seu "pacote anticrise", produtores culturais, especialmenteda área de artes cênicas, pressionam a Fundação Nacional de Artes (Funarte) para tentar reverter oefeito bomba da Lei Complementar 128. Sancionada pelo presidente Lula em 19 de dezembro - umasexta-feira, último dia do calendário legislativo - como medida emergencial para conter os efeitosda crise em diversos setores, a lei excluiu as produtoras culturais do Supersimples, aumentando suacarga tributária. "O impacto na nossa área não foi previsto e, para nós, foi mesmo uma surpresa",disse ontem ao Estado o presidente da Funarte, Sérgio Mamberti.O Supersimples é um programa que reduz os impostos de micro e pequenas empresas. Desde o ano passadoe até a assinatura da Lei 128, era um direito também dos produtores culturais que, excluídos dosistema, agora terão de pagar entre 16% e 22% sobre o valor dos projetos - antes, esse percentualficava ente 4,5% e 16%. A medida que atinge as produtoras audiovisuais, de artes cênicas, escolas dearte e os produtores culturais em geral causou indignação no setor.Um abaixo-assinado, com 207 nomes, foi enviado à Funarte, e por meio dele os agentes culturaisquestionam a medida, chamam a atenção para a falta de diálogo e cobram uma solução urgente. Outroabaixo-assinado, organizado pelo Instituto Pensarte e endereçado ao governo federal e ao Congresso,já tem mais de 1.500 assinaturas (http://www.petitiononline.com/ip9s1234/petition.html).A situação é considerada especialmente grave pelos agentes culturais quando se leva em conta, ainda,a provável redução de patrocínios culturais por meio das leis de incentivo à Cultura, que sãoatrelados aos lucros das empresas - quanto menor o lucro, menor volume de recursos disponíveis parainvestimento por meio da Lei Rouanet. "Essa decisão (de excluir as produtoras do Supersimples) foitomada como uma medida emergencial, por isso não houve tempo de fazer uma consulta à classe. Ogoverno analisou o quadro geral das empresas que seriam atingidas pela crise, com mais atenção àsque têm folha de pagamento grande", observou Mamberti. "O critério foi esse. Nas ações emergenciais,é o tipo de coisa que pode acontecer mesmo."O presidente da Funarte informou ainda que, "como ator e militante da causa da cultura", levou aoMinC todas as mensagens de repúdio à medida, recebidas no site da entidade (www.funarte.gov.br), oque será repassado ao Ministério do Planejamento. Na primeira reunião ministerial do ano, em 2 defevereiro, o ministro Juca Ferreira levou a gravidade do caso ao presidente Lula, que o autorizou abuscar uma solução, em conjunto com a Fazenda, Planejamento e Casa Civil. No MinC, há expectativa deque a lei seja revista.A Lei 128, chamada de Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, é um ajuste da Lei 123/6 e era aguardadaansiosamente pelos microempresários do País. É vantajosa para alguns setores, como por exemplo, osescritórios contábeis, que passaram a pagar menos impostos. Regulamenta, ainda, a figura do"microempreendedor individual" - costureiras e sapateiros, por exemplo - que ficam isentos deimpostos. Seu efeito negativo para a Cultura, portanto, é de causar espanto aos produtores. Atéagora, a Receita Federal não se pronunciou sobre por que mudou as produtoras culturais de tabela.Na avaliação de Mamberti, nessa situação de emergência, o governo não levou em conta o fato de que aprodução cultural do País é fundamentada na atuação de pequenas e médias produtoras. "Foi lamentávelo que aconteceu. Mas isso não quer dizer que a área cultural foi neglicenciada. Nosso setor tem maisvisibilidade, mas com certeza há outras empresas pequenas, de outros setores por aí, que também vãosofrer por isso."Segundo dados do MinC, a área cultural abriga 5% das empresas do País (mais de 153 mil empresas),que empregam 1,17 milhão de pessoas. Mamberti diz que o MinC aguarda a volta de Juca Ferreira, queestá em viagem ao exterior, para continuar a articulação. "A solução é vista com urgência, mas não éalgo simples de se resolver e que não caminha conforme a nossa ansiedade", anotou. "Esperamos oministro, que poderá, quem sabe, ter alguma resposta mais contundente na semana que vem."
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REFORMA NO SIMPLES 2 - LEI 128 - ABAIXO ASSINADOS

Oi todos,(para quem não está acompanhando o caso do simples, tem um outro blog meu de umas 2 semanas atras com mais explicacaoes...)Como prometido fizemos uma carta no Forum Rio - artes cenicas e economia criativa:http://www.gopetition.com/online/25848.htmlTambem existe outro abaixo assinado no seguinte endereço:http://www.petitiononline.com/ip9s1234/petition.htmlesse ja tem quase 2000 assinaturas...PECO A TODOS OS INTERESSADOS QUE ASSINEM OS DOIS... nao se esquecam de colocar o cpf ou cnpj...beijosedua carta no Forum Rio - artes cenicas e economia criativa:QUEREMOS O QUE É NOSSOPRODUTORES CULTURAIS E ARTISTAS CONCLAMAM A SOCIEDADE BRASILEIRA A PEDIR A IMEDIATA REVISÃO DA LEI 128.Queremos a cidadania e a legalidade jurídica e não uma AVALANCHE DE ENCERRAMENTO DE EMPRESAS DE MICRO E PEQUENO PORTENós, abaixo relacionados, solicitamos imediata revisão da Lei Complementar nº128, publicada no Diário Oficial da União em 19 de dezembro de 2008, e que tal como está NOS ONERA EM UM AUMENTO DE 400% DE TRIBUTAÇÃO.Em agosto de 2007 todos os profissionais da cultura (Teatro, Artes Cênicas, Dança, Circo, Cinema, Artes Plásticas, Produção Cultural e Artística) receberam a notícia de que poderiam abrir micro e pequenas empresas, assim como migrar para o SUPER SIMPLES potencializando a multiplicação de serviços. Passando a participar de uma forma inteligente, prática e digna de tributação, além de menos burocrática.Fomos enquadrados em uma tabela de impostos (Tabela 3) partindo da alíquota de 4,5% com aumento proporcional.ACREDITAMOS NO GOVERNO FEDERAL E ADERIMOS.E agora, no fim de 2008, sem nenhuma consulta prévia ou comunicado, fomos migrados para uma Tabela 4 que beneficia proporcionalmente as grandes empresas de contratação de pessoal.O aumento dessa carga tributária prejudica a saúde financeira das empresas, onera nossa condição de trabalho, cria empecilhos para nossa formalização, intervém em toda a dinâmica da nossa produção, diminui os recursos já escassos para o nosso setor, restringe o acesso a bens culturais e contradiz as diretrizes apontadas pelo Plano Nacional de Cultura.Temos orgulho de exercer nossos direitos e deveres de cidadão trabalhando e pagando os impostos devidos. Porém a natureza de nossa categoria não equivale a outras da Tabela 4 para qual fomos migrados. Impensável equiparar uma Produção Cultural com uma empresa de contratação de pessoal ou de construção de imóveis e obras de engenharia.Nossa natureza é diferente. Cria sim, milhares de empregos, mas de forma indireta através da prestação de serviços de categorias plurais gerando e multiplicando inclusive outros impostos.Acreditamos na Lei Complementar 128 que abrange novas categorias, mas não na opção de nos tirar o direito recebido anteriormente visando o possível e catastrófico encerramento de milhares de micro e pequenas empresas que acreditaram na Lei Original do Simples Nacional de 01 de julho de 2007.ESTAMOS CONSTERNADOS COM ESTA SITUAÇÃO, MAS CONFIANTES NA REVISÃO DA LEI 128!a outra carta que esta circulando:MENOS IMPOSTOS PARA A CULTURA, MAIS DESENVOLVIMENTO PARA O BRASILNa segunda quinzena de dezembro de 2008, quando a aten��o de todos se voltava para a virada do ano, o Governo sancionou a Lei Complementar n� 128/08, que prejudica � e muito � as produtoras audiovisuais, de artes c�nicas, escolas de arte e os produtores de cultura em geral.Com a lei as empresas de produ��o cultural, que haviam conquistado o direito de participar do Simples, e estavam enquadradas nos anexos III e IV da LC n� 123/06, foram reenquadradas no Anexo V, em decorr�ncia do disposto pelo art.3� da LC n� 128/08. Isso representou alt�ssima majora��o na carga tribut�ria do setor, que incide sobre a arrecada��o bruta, passando do m�nimo de 6% na lei anterior para o m�nimo de 17,5% na nova lei.Num cen�rio de crise econ�mica mundial, em que o Governo estimula setores da economia com desonera��o tribut�ria e vultosos empr�stimos para investimento, � inadmiss�vel que o setor cultural seja sacrificado com tal medida, a qual provocar� milhares de demiss�es no segmento. Atrelado a isso, o Minist�rio da Cultura teve seu or�amento cortado em 78% e prop�e a altera��o de principal mecanismo de financiamento � cultura.As medidas contrariam a tend�ncia mundial de investimento e incentivo p�blico ao setor econ�mico que mais cresce, gera empregos e sustentabilidade no mundo.Diante de tamanha insensibilidade governamental, as pessoas e organiza��es abaixo assinadas, que representam artistas, produtores, produtoras, empresas que geram emprego e renda na �rea, v�m a p�blico repudiar o aumento da carga tribut�ria do setor e pedir provid�ncias urgentes do Executivo e do Legislativo no intuito do retorno � carga tribut�ria anterior.
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Amigos,Pongo aqui la programacion provisonal de panorama, que deve estar toda metida en nuestr site con detalles en breve:30 de outubro :: Qui | ThuMagui Marin (França)UnweltTeatro João Caetano ::: 20hDimenti (Brasil, BA)ChuáEspaço SESC Mezzanino ::: 16h31 de outubro :: Sex | FriDeja Donne (Itália)A glimpse of hopeTeatro Nelson Rodrigues ::: 19hBruno Beltrão (Brasil, RJ)H3Teatro Villa-Lobos ::: 21hDimenti (Brasil, BA)ChuáEspaço SESC Mezzanino ::: 16hRenato Vieira (Brasil, RJ)RitorneloSESC São Gonçalo ::: 20h1 de novembro :: Sab | SatBruno Beltrão (Brasil, RJ)H3Teatro Villa-Lobos ::: 21hDimenti (Brasil, BA)ChuáEspaço SESC Mezzanino ::: 16hEsther Weitzman (Brasil, RJ)Por Minha ParteTeatro Armando Gonzaga ::: 20hDani Lima (Brasil, RJ)Manual de InstruçõesTeatro Arthur Azevedo ::: 20hSonia Destri (Brasil, RJ)Suite FunkTeatro Mario Lago ::: 19h2 de novembro :: Dom | SunCristina Moura (Brasil, RJ)My Mother NakedTeatro Nelson Rodrigues ::: 19hDimenti (Brasil, BA)ChuáEspaço SESC Mezzanino ::: 16hDeja Donne (Itália)A glimpse of hopeSESC São Gonçalo ::: 19hEsther Weitzman (Brasil, RJ)Por Minha ParteTeatro Armando Gonzaga ::: 17hDani Lima (Brasil, RJ)Manual de InstruçõesTeatro Arthur Azevedo ::: 17hSonia Destri (Brasil, RJ)Suite FunkTeatro Mario Lago ::: 17h3 de novembro :: Seg | MonCristina Moura (Brasil, RJ)My Mother NakedTeatro Nelson Rodrigues ::: 19hEdgardo Mercado (Argentina)Argumentos a Favor de la OscuridadIAB ::: 21h4 de novembro :: Ter | TueA.P.I. / Yuzu Ishiyama (Japão)QwertyTeatro João Caetano ::: 19h30Ricky Seabra (Brasil, RJ)Império, Love to Love You, BabyTeatro Villa-Lobos ::: 21hEdgardo Mercado (Argentina)Argumentos a Favor de la OscuridadIAB ::: 21hDimenti (Brasil, BA)TombéEspaço SESC São João de Meriti ::: 20h5 de novembro :: Qua | WedNelisiwe Xaba (África do Sul) + Kettly Noël (Mali)CorrespondacesTeatro Nelson Rodrigues ::: 19hRicky Seabra (Brasil, RJ)Império, Love to Love You, BabyTeatro Villa-Lobos ::: 21hTiago Guedes (Portugal)MatrioskaEspaço SESC Mezzanino::: 16hDimenti (Brasil, BA)TombéEspaço SESC São João de Meriti ::: 16h6 de novembro :: Qui | ThuThomas Hauert (Suíça)AccordsTeatro João Caetano ::: 19h30Tiago Guedes (Portugal)MatrioskaEspaço SESC Mezzanino::: 16h7 de novembro :: Sex | FriEdgardo Mercado (Argentina)Plano DifusoTeatro Nelson Rodrigues ::: 19hImpure Co / Hooman Sharifi (Irã/Noruega)We failed to hold this reality in mindTeatro Vila-Lobos ::: 21hTiago Guedes (Portugal)MatrioskaEspaço SESC Mezzanino ::: 16hPaulo Caldas (Brasil, RJ)QuintetoEspaço SESC Nova Iguaçu ::: 20h8 de novembro :: Sab | SatMario Nascimento (Brasil, MG)FaladoresTeatro João Caetano ::: 19h30Impure Co / Hooman Sharifi (Irã/Noruega)God exists, the mother is present, but they no longer careTeatro Vila-Lobos ::: 21hTiago Guedes (Portugal)MatrioskaEspaço SESC Mezzanino ::: 16hDani Lima (Brasil, RJ)Manual de InstruçõesTeatro Armando Gonzaga ::: 20hSonia Destri (Brasil, RJ)Suíte FunkTeatro Arthur Azevedo ::: 20hCia. Membros (Brasil, RJ)Raio XTeatro Mario Lago ::: 19h9 de novembro :: Dom | SunMostra UniversitáriaTeatro Nelson Rodrigues ::: 18hTiago Guedes (Portugal)MatrioskaEspaço SESC Mezzanino ::: 16hDani Lima (Brasil, RJ)Manual de InstruçõesTeatro Armando Gonzaga ::: 17hSonia Destri (Brasil, RJ)Suíte FunkTeatro Arthur Azevedo ::: 17hCia. Membros (Brasil, RJ)Raio XTeatro Mario Lago ::: 17hA programação completa em breve em l Complete programe available soonSI QUERIES VENIR, ENTRAR EM CONTACTO CON MELANIE VIA EL SITIO WEB: www.panoramafestival.com
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Estão abertas as inscrições para o Projeto colaboraToRioseis meses de residências artísticas(portuguese only)Estão abertas até 15 de março as inscrições para 15 artistas-bolsistas do colaboraToRIO no Rio de Janeiro, programa de residências, colaboração e criação organizado pelo Festival Panorama de Dança.O colaboraToRIO acontecerá em duas edições anuais (2009 e 2010), com processos seletivos diferentes para as duas cidades do projeto, Rio de Janeiro e Teresina. A primeira edição será de 20 de abril a 25 de setembro de 2009, e contará com a participação de 6 artistas nacionais e internacionais convidados em residência, numa parceria entre organizações brasileiras e européias.O colaboraToRIO terá 1 (uma) residência por mês, com 3 (três) semanas de duração, durante 6 (seis) meses. Estas residências terão atividades lideradas por artistas residentes, oriundos da Europa, África e América Latina. Os artistas residentes serão confirmados até o final de Março – o primeiro será o paulista Cristian Duarte.O projeto colaboraToRio é uma iniciativa do Festival Panorama de Dança (Rio de Janeiro) em parceria com o Núcleo do Dirceu (Teresina), Artsadmin (Londres), Alkantara (Lisboa) e Garajistanbul (Ancara) e apoio financeiro da União Européia.No Rio serão 15 artistas-bolsistas para todo o primeiro período de 6 meses, com 5 vagas para artistas convidados para cada residência. Em Teresina, os 5 artistas convidados participarão junto com os artistas-bolsistas do TJP2.Para se inscrever, os candidatos deverão ser intérpretes-criadores já com pelo menos um trabalho desenvolvido.Devem enviar por email um currículo (2500 caracteres com espaços) e carta de intenção esclarecendo os motivos pelos quais o artista deve fazer parte do projeto e deixando claro de que forma o corpo é o objeto central de seu trabalho investigativo.Caso haja material de apoio (impressos, DVDs, etc) eles também serão considerados na avaliação e poderão ser entregues no endereço mais abaixo.PRAZO FINAL DE INSCRIÇÃO:DOMINGO, 15 DE MARÇO DE 2009Ao final das residências, os artistas deverão fazer uma pequena apresentação informal com os resultados ou reflexões do processo. Os artistas selecionados receberão ajuda de custo mensal no valor de R$500. Os artistas convidados para cada oficina não receberão ajuda de custo.A inscrição de pessoas de outros estados ou paises é permitida, mas o programa não se responsabiliza pelo custeio de hospedagem e despesas de alimentação e transporte. Os intérpretes-criadores selecionados serão em sua maioria vindos da área de dança, mas artistas de áreas como teatro, artes visuais e música serão avaliados.Não serão escolhidos estudantes universitários.Para participar como artista-bolsista, é necessária a presença mínima em 90% das atividades. A princípio, as residências serão de segunda a sexta das 9:00 as 14:00. Datas previstas das atividades*:1ª residência – 20/04 a 08/05 – Cristian Duarte (SP)2ª residência – 25/05 a 12/063ª residência – 22/06 a 10/074ª residência – 13/07 a 31/075ª residência – 10/08 a 28/086ª residência – 07/09 a 25/09*sujeito a alteração até a confirmação da seleçãoDIVULGAÇÃO DOS APROVADOS:SEGUNDA-FEIRA 23 DE MARÇO DE 2009Para inscrição: patricia.barbara@panoramafestival.comPara material via correio:Patricia BárbaraAssociação Cultural PanoramaRua da Lapa 213, sobrado20021-180Rio de Janeiro - RJBrasilPara mais informações:+55 21 2210 4007Consulte todas as informações e notícias fresquinhasem www.panoramafestival.com
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Carta sobre a suspensão da Lei de Fomento à Dança

“o desenvolvimento tem de estar relacionado sobretudo com a melhora da vida que levamos e das liberdades que desfrutamos. Expandir as liberdades que temos razão para valorizar não só torna nossa vida mais rica e mais desimpedida, mas também permite que sejamos seres sociais mais completos, pondo em pratica nossas volições, interagindo com o mundo em que vivemos e influenciando esse mundo.”Amartya Sen em Desenvolvimento como liberdadeA cultura é parte integrante do desenvolvimento de um país e, como tal, para funcionar e gerar desdobramentos profícuos, necessita de uma política específica que entenda seus mecanismos e agregue investimentos com conhecimento de causa.A complexidade desse segmento, como qualquer outro da sociedade, necessita ser tratada em todas as suas instâncias, desde a pesquisa até seus produtos resultantes. A cultura produz, e tem seu modo particular de produção; além de movimentar a economia, agrega valor aos bens produzidos.Portanto, não pensar em política cultural é deixar um pais à mercê do domínio socioeconômico dos que sabem investir nesse segmento e que entendem seus mecanismos específicos. Precisamos sim, de incentivos à cultura e não da ausência deles; precisamos sim, de governantes que não nos deixem à mercê.Cultura é complexa mas não impossível de ser pensada e administrada.Não existe nada mais irresponsável do que se tirar o pouco de investimento que esse setor conquistou sem, ao menos, oferecer algo equivalente como alternativa. É injustificável o risco que paira sobre a Lei de Fomento à Dança do Município de São Paulo, hoje ameaçada de ser extinta. E demonstra desconhecimento do poder gerador que a cultura tem em uma cidade como São Paulo.A situação em que se encontra a Lei do Fomento à Dança vem na contra-mão daqueles que, por muito tempo, vêm pensando, produzindo e promovendo a cultura da cidade. O prolongamento da atual situação não só desabilita a produção de conhecimento como desaquece um segmento da sociedade, deixando desde profissionais autônomos à prestadores de serviço do comércio e da industria à deriva, entre eles:bailarinos, coreógrafos, iluminadores, fotógrafos, figurinistas, cenógrafos, carpinteiros, serralheiros, músicos, produtores musicais, professores, instrutores, maquiadores, papelarias, copiadoras, motoboys, industrias que fornecem materias para cenografia, figurino e maquiagem, estabelecimentos que comercializam esses produtos, estilistas, palestrantes, faxineiros, designer gráficos, editores de livros, restaurantes, bares, serviços de transporte, fornecedores de coquetel, floriculturas, divulgadores, assessorias de imprensa, produtores executivos, videoartistas, documentaristas, seguranças, pesquisadores, dramaturgos, estudantes e aprendizes das artes, costureiras, jornalistas culturais, locadoras de vídeo, taxistas, técnicos de som, técnicos de luz, assistentes de direção, massagistas, fisioterapeutas, ortopedistas, assistentes de coreografia, assistentes de técnicos som e luz, telefonia, correios, programadores culturais, livrarias, bilheteiros, serviços de transporte como ônibus e vans, informática, comércio de eletrônicos, pintores, entre outros.Associação DESABA:Cristian Duarte, Thelma Bonavita e Thiago GranatoPRÓXIMA SEXTA-FEIRA, 13 DE FEVEREIRO, ÀS 14H, NO SAGUÃO DE ENTRADA DA GALERIA OLIDO,ASSINATURA DE ABAIXO ASSINADO (a entrega será protocolada às 15h) !!!É IMPRESCINDÍVEL A PRESENÇA DE TODOS OS ARTISTAS DA DANÇA PARA ASSEGURAR AS REIVINDICAÇÕES.Assine on line: caso esteja impossibilitado de comparecerlink direto ou www.desabablog.org
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