dança (83)

II Circuito Iberoamericano de Teatros Alternativos

Projeto contemplado pelo Iberescena recebe inscrições de companhias teatrais brasileiras no dia 15 de abril

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A Rede de Teatros Alternativos da Espanha abre inscrições para o 2º Circuito Iberoamericano da Rede, destinado a contratar companhias de criação contemporânea de dança, dança-teatro e teatro físico (forma performática em que uma história é contada essencialmente através da fisicalidade do corpo), para turnê pela Espanha, com realização prevista para outubro de 2011, nos 38 espaços associados à Rede.

Poderão concorrer companhias dos países incluídos no programa Iberescena de cooperação internacional: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Peru, República Dominicana e Uruguai.

As companhias do Brasil deverão se inscrever no dia 15 de abril, até as 23h59 (hora de Brasília).

O Circuito tem o apoio do Iberescena e do Instituto Nacional de las Artes Escénicas y de la Música, do Ministério da Cultura da Espanha.

Nesta segunda edição, voltada para os gêneros possíveis de criação contemporânea, serão selecionadas três companhias iberoamericanas, não espanholas, que se apresentarão em conjunto com as três espanholas selecionadas, nos 36 teatros da Rede instalados em 13 regiões da Espanha.

As companhias interessadas deverão enviar um vídeo do espetáculo a ser apresentado, seguindo a orientação da Rede contida no edital. Só serão aceitas inscrições via internet. O formulário de inscrição está disponível no endereçohttp://dl.dropbox.com/u/3623743/proyectos/iberescena/2011/docs/cIbeform2011.pd

Mais informações: www.redteatrosalternativos.org.

 

http://www.funarte.gov.br/teatro/ii-circuito-iberoamericano-de-teatros-alternativos/

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Curadoria, História e Função--- Prefácio

PREFÁCIO

A arte possui o que se costuma chamar de fecundidade, ela tem a capacidade de dar origem, de propiciar algo que não previu, de instigar o outro, o futuro, além de nos fazer rever o passado. Retomar o passado, seja por ruptura ou continuidade, se abrir para o que ainda virá, talvez uma nova tradição, para ser retomada, de um modo jamais pensado, é algo próprio da arte. (ALVES, 2010, p. 53)

 

As obras de dança contêm um universo próprio de conhecimentos que são organizados de determinada forma pelo autor, segundo a sua concepção de mundo, tendo em conta uma série complexa de informações conscientes e inconscientes. Desta forma, a obra vai ser o princípio de uma transmissão das idéias, de um circuito comunicacional, reflexões, concepções do autor, que se efetivará no momento em que outro, neste caso o espectador, se aproxima da obra e assim se comunica com este corpo de informações do autor que vem midiatizado pela obra de arte e pelo jeito que ela é mostrada.  Seguindo esse raciocínio, ver um espetáculo de dança, ou uma obra de artes visuais, ou um concerto de música, tem a potência de constituir uma experiência que gera conhecimentos devido à relação que se estabelece entre a construção que o espectador faz a partir da materialidade da obra (que já vem respectivamente processada pelo autor) e suas próprias idéias de mundo. Essa relação estabelecida tem a potência de modificar, em maior ou menor grau, os paradigmas e concepções de mundo que estavam previamente instaurados no espectador antes da experiência de assistir uma obra de arte.

 

Se a arte e o jeito no qual ela é apresentada, pode modificar uma pessoa, pode modificar suas concepções, pode modificar pensamentos e percepções, quer dizer que provavelmente ela pode modificar decorrências da cultura, pode modificar o curso do seu tempo e pode colaborar na construção do mundo no qual vivemos. Algumas questões se mostram inevitáveis: Como a curadoria de arte se envolve nesse processo? Como pode potencializar essa já dada capacidade da arte?

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CURSO DE JAZZ PARA ADULTOS

OFICINA DE ARTES TRAZ PARA VOCÊ CURSO DE JAZZ PARA ADULTOS 

       COM CLÁUDIA CRISTAL

                  BAILARINA E COREÓGRAFA DA LACRISTA TEATRO DEMOVIMENTO

                                          INÍCIO DIA 01 DE FEVEREIRO ÀS 20h

                        INFORMAÇÕES: 21 2569 8812            

        oficina.artes@hotmail.com

 

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caderno virtual dos registros da pesquisa

Dois mil e onze chega, Janeiro começa. Espero o dia de reis para dar ‘início’, ou na verdade, para oficializar o começo da Pesquisa Poética Acerca do Sapateado: o Entre a Técnica e a Tecnologia.

Que relações existem e (co) habitam o Entre a qual me refiro nessa pesquisa?

Dois lugares permeiam meu pensar. A existência de um entre onde poderia / posso procurar, agora, através da constituição de uma fisicalidade onde mergulho na busca, consciente, de um corpo do sapateador que traz consigo uma presença de tensões e atenções. E pergunto? Como deixar essa fisicalidade que é tão presente quando a atenção do corpo está voltada para ela, como deixar à mostra e com isso, estar dando a ver? A aproximação dos sensores com a parte tecnológica na programação de informática no uso de Isadora é a proposta que transitarei, também, nessa pesquisa. O outro lugar habita na observação e no mergulho do corpo do brincante. Observar aquele corpo e ficar atenta à descoberta de um corpo presente, ou seja, a existência de um corpo presente na sua totalidade (?).

Seis de janeiro e em Fortaleza acontece na reitoria da Universidade Federal um encontro de reisados. Antes que qualquer motivação passional acerca dessa manifestação sente a necessidade de relatar o choque que tive com a invasão / interferência de fotógrafos ‘profissionais’ e da imensidão de câmeras digitais e filmadoras do / no público. Preciso confessar que tinha levado a câmera filmadora para captar imagens dos brincantes como material de pesquisa de campo, no entanto estive no conflito da dualidade: assistir (participando) e registrar e diante da realidade que encontrei no que deveria ser um encontro de celebração fiquei ‘zangada’ com o não respeito que acontecia naquela invasão do terreiro do brincante. O Mateus agora está com um corpo outro, um corpo onde a interação com público e com a brincadeira não é mais prioridade, ou não são as únicas prioridades, o Mateus se preocupa em pousar para o registro, para aquilo que ficará para a posteridade. Não, quero aqui, condenar e apontar as tecnologias, como vilões, não seria a pessoa ‘correta’ para fazer isso, mas penso sobre como seria a melhor forma de coexistência desses novos corpos. Fica, aqui, a questão, pauta para a elaboração de um próximo texto.

Voltando para o corpo do brincante e sobre o lugar que me interessa como pesquisa corpórea. Observo os corpos como pessoa que dança e que dança com um passado / presente que revisita de quando em vez, as danças da tradição, e justamente por isso, focalizo o corpo desse estudo no alcance desse corpo onde o ritmo existe e que difere do corpo ritmo do sapateador, o brincante traz consigo a potência dessa palavra, ou seja, ele brinca com o corpo através e para além do ritmo que permeia aquele terreiro. Desconfio que a diferença esteja aqui: o sapateador executa, estabelece e obedece um ritmo quando o brincante dialoga com o ritmo e pensa para além dele.  Pergunto: como aproximar esses corpos de forma que essa fisicalidade que pretendo construir seja consistente?

 

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DANÇA EM FOCO EN VIVO POR STREAMING PARA LOS NO ESTAN EN SAO PAULO

Acompanhe o Festival ao vivowww.dancaemfoco.com.br/aovivoParticipe mandando suas perguntas e observações pelo Twitter @dancaemfoco14 set, 3af, 19h30 - Palestra com Billy Cowie e Liz Aggiss17 set, 6af, 19h30 – Palestra com Thierry De Mey21 set, 3af, 19h30 – Diálogos com Dainara Toffoli e Jorge Garcia22 set, 4af, 19h30 – Diálogos com BijaRi e Luiz Fernando Bongiovanni
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Poéticas do corpo

Improvisação em Contato: poéticas do corpo é um projeto de difusão, intercâmbio, reflexão e promoção da dança contemporânea, com ênfase na pesquisa da linguagem artística do Contato Improvisação. A diretriz específica deste projeto é de natureza acadêmica, vinculada ao ensino do Curso de Graduação Bacharelado em Artes Cênicas da Universidade Federal de Santa Catarina. Dessa forma, visa desenvolver práticas de estudos do corpo na arte relacionada às propostas pedagógicas do Curso e da linha de pesquisa Poéticas do Corpo.

O projeto tem como objetivo promover ações educativas para a formação e a qualificação artística dos discentes, dos docentes e da comunidade. A proposta abrange: grupo de pesquisa e estudo do corpo na arte; oficinas semanais de dança Contato Improvisação e Dança Cênica para a comunidade; encontros de improvisação de dança e música – Jam Session; e também palestras e debates para a democratização dos conhecimentos desenvolvidos no ensino, na pesquisa e na extensão. A proposta deste projeto envolve ações da inclusão da arte e da educação pelo corpo nas políticas públicas para o desenvolvimento da cidadania.

Equipe: Ana Alonso, Claudinei Sevegnani, Janaina Martins, Nastaja Brehsan, Tamara Hass.

http://poeticasdocorpo.wordpress.com/

Artes Cênicas – UFSC
PROEXT 2009 – MEC/SESu

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O corpo político de Micheline Torres

Em época de bienal sobre arte e política, pareceu-me oportuna e irônica a promessa trazida no título do solo de dança de Micheline Torres, "Eu prometo, isto é político". Para mim, estava sendo contestada a eficácia de uma arte contemporânea de pretenso engajamento político, que não é capaz de escapar do beco sem saída produzido pela lógica de um mercado que a tudo engole. Nos tempos atuais, as subversões e as críticas são constantemente incorporadas pelas próprias engenharias que pretendem questionar. Vejamos, por exemplo, o retorno dos pichadores – criminalizados por sua ação em 2008 – à bienal, desta vez como legítimos convidados e aclamados como aqueles que verdadeiramente borram as fronteiras entre a arte e a política.

Á revelia da minha prévia concepção sobre os motivos da obra, ficou claro, com poucos minutos de apresentação, que a hipótese da ironia não dava conta do título do solo de Micheline. Havia uma provocação: importava menos se a arte contemporânea é ou não capaz de ser política e mais os múltiplos sentidos que esta palavra pode assumir, bem como atuar e manifestar-se no corpo. Assim, em primeiro lugar, apareceu a marca. Ela não estava ali por acaso, já indicava o estatuto deste corpo em constante tensão entre o emblema que é taxado sobre a pele - como em um animal, de acordo com a própria artista - e a liberdade de escolhas permanentemente moduladas por valores proclamados nos discursos destas mesmas marcas.

O consumo foi a tônica em algumas cenas, mas também os festejos e os esportes. Em todas as situações, sobressaía o corpo tensionado entre forças que pareciam antagônicas e que, no entanto, contribuíam mutuamente naquela construção. As sedutoras cores do consumo e o aprisionamento a um ideal de beleza, a luta incansável pela vitória e o total desfalecimento, a alegria das festividades e a insensatez daqueles movimentos continuamente repetidos, tudo culminava, em algum momento, em gestos de comemoração e agradecimento. As mãos cerradas e os braços estendidos para o alto, ou abertos como se estivessem recebendo uma benção, deixavam uma pergunta: o que é celebrado?

Havia, também, a máscara. O corpo evidenciado em toda sua potência expressiva deixava claro onde podemos localizar, para a artista, a política. “Meu corpo é minha política”, ela diz, e, agora, eu me pego sendo muito restritiva nas minhas conclusões a respeito deste espetáculo, porque estou focada naquilo que vi na cena e, na verdade, o processo de criação tem um papel fundamental naquela provocação proposta por Micheline. Os múltiplos sentidos de política interagem no campo das contribuições fomentadas pela bailarina em suas andanças pelo mundo, nos encontros com as pessoas e as cidades, e vão acabar por se aglutinar em seu corpo, em resultados diversos a cada momento. A máscara confirma esta perspectiva, cada vez mais comum na dança contemporânea, de que não há nada por trás daquilo que se vê, pois está tudo manifestado na visibilidade do corpo e de seus gestos. Se há uma singularidade neste trabalho, ela é resultado dos trânsitos, das conversas, dos afetos, do olhar para o lado, do descentralizar, que faz, como a própria artista diz, com que cada colaborador chegue a seu próprio lugar. A política, portanto, não está em um espaço para além de nossas cabeças, mas no corpo que participa dos espaços por onde transita.
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>>>> Programe-se para:>>> de 01 a 04/12 >>>>>>>>>>>>>>>> Inscrições abertas somente até o dia 24 de novembro.

Entre os dias 01 e 04 de dezembro em Salvador/BA, o 1º Congresso da Associação Nacional de Pesquisadores em Dança (ANDA) promove um espaço de discussão e mobilização política da classe de dança do país, reunindo pesquisadores, centros e instituições dedicados ao estudo, ensino e a produção de conhecimento nesta área.

Em sua programação, o evento promove grupos de discussão, possibilidade de publicação de artigo, rede de contatos entre pesquisadores, centros e instituições de ensino, lançamento do Catálogo do 1º Encontro, realizado em 2008, entre outras atividades. E o mais importante: durante o evento ocorrerá a eleição da nova diretoria da Associação.

Criada em 2008, a partir de longo processo de organização da comunidade de dança, a ANDA é uma iniciativa histórica no campo da dança no Brasil e realiza agora o seu 1º Congresso promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Dança da Universidade Federal da Bahia (UFBA). A Escola de Dança da UFBA sediará o evento.

A todos os profissionais e estudantes que atuam no campo da dança, dedicando-se à prática artística, ao ensino profissionalizante, à pesquisa, à produção e à difusão de conhecimento e fazem de suas atuações um exercício de ética, política, arte e cidadania: venham para a ANDA!!

Articule-se! Inscreva-se! Participe!

A programação está disponível no site da Associação, clique aqui para conferir.

INSCRIÇÕES

Período de Inscrição: 23.08 a 24.11.

Taxa de inscrição: Associado – R$ 50

Participante – R$ 70

O pagamento deve ser feito via GRU disponível no site da UFBA. Selecione a opção: “Congresso ANDA (associado) R$50” ou “Congresso ANDA (participante) R$70”, preencha com CPF ou CNPJ e nome completo. Em seguida, você deve clicar em
“Gerar Guia”, imprimir o boleto e realizar o pagamento. O envio do
comprovante para o e-mail comprovanteanda@gmail.com é o que garantirá a sua inscrição.


Atenção pesquisador:

Se você tem interesse em participar do Congresso, mas ainda não é
associado, aproveite a oportunidade para se filiar. Basta preencher a
ficha de filiação disponível no site da
ANDA (e também em anexo neste e-mail), encaminhá-la para o email falecomanda@gmail.com,
aguardar a aprovação da comissão de filiação e proceder ao pagamento.
Na condição de filiado, a taxa de inscrição no Congresso é de R$ 50,00.

SERVIÇO

1º Congresso da Associação Nacional de Pesquisadores em Dança (ANDA)

Data: 01 a 04 de dezembro, das 9h às 19h.

Local: Escola de Dança da UFBA (Av. Adhemar de Barros, s/n, Ondina - Salvador/BA).

Dúvidas? falecomanda@gmail.com

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III Seminário de Pesquisa em Dança recebe performer

Rumos Itaú Cultural.

<"Eu sou uma fruta Gogóia em 5 ou 6 tarefas" é uma peça solo de dança contemporânea que trabalha o modo de manipulação de nosso contexto e imaginário. O objetivo é testar como a informação se transforma em corpo e como o corpo vira dança.


http://www.desaba.org/), onde desenvolve suas atividades artísticas.

SERVIÇO
Espetáculo “Eu sou uma fruta gogóia em 5 ou 6 tarefas”
Data: 24 de setembro (sexta-feira)
Hora: 20h30
Local: Teatro Universitário Cláudio Barradas (TUCB)
Entrada franca.
(Texto: Delianne Lima/Studio Cultura )

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Entrevista com Pedro Machado/Candoco

Estive em Londres no mês de Junho, a convite do grupo Candoco, para trabalhar durante duas semanas num projeto deles. Experiência riquíssima para minha carreira e para minha vida. Durante este período tive a oportunidade de conversar e conhecer um pouco mais sobre o trabalho dessa companhia que é uma referência mundial.

Publiquei no blog http://encontrodedancainclusiva.blogspot.com/ uma entrevista que fiz com Pedro Machado, brasileiro, um dos diretores da Candoco Dance Company. Acredito ser importante esta publicação porque muitas falas de Pedro compactuam com o que idealizamos e iremos discutir durante o 1º Encontro de Dança Inclusiva. O que é isso?

Na entrevista ele fala sobre a profissionalização do dançarino com deficiência, os trabalhos desenvolvidos pela companhia, a necessidade de mudança do olhar sobre a tal da Disabled Dance, os meios de se conseguir apoios financeiros... enfim, uma entrevista muito interessante para ampliarmos a compreensão sobra a dança e entendermos mais sobre esta companhia que é uma referência mundial.

Acesse aqui: http://encontrodedancainclusiva.blogspot.com/

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Texto Conectivos, dança inclusiva e editais

Olá,

o www.idanca.net traz esta semana o segundo bloco de textos em parceria com a mostra Interação e Conectividade. 'Conectivos Críticos' traz análises dos trabalhos de Marcela Reichelt, do coletivo Construções Compartilhadas e Sua CIA. Semana que vem são os últimos textos.

Leia também sobre o 1º Encontro de Dança Inclusiva, que acontecerá em Salvador, em setembro, e fique de olho nos prazos abertos para concursos e editais.

Para ler o informativo inteiro, clique aqui.


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Removemos os desejos da maneira mais radical e efetiva: tornando-os invisíveis, por não olhá-los, e inimagináveis por não pensarmos neles. (BAUMAN, 2010)

A política de fazer escolhas e tomar decisões inerentes ao corpo, e, portanto, também ao corpo de pessoas com deficiências, se modificou radicalmente em tempos recentes. Um dos fatores de importância nessa mudança tem sido a acessibilidade ao universo da dança proporcionado pelo afrouxamento das fronteiras em decorrência dos avanços tecnológicos e do fluxo de informações entre as diversas áreas do conhecimento. Embora a dança tenha sua importância no rompimento de algumas barreiras, quando refletimos sobre os hábitos comportamentais dessas pessoas e sobre criação e configurações em dança elaboradas em seus corpos, observa-se que o preconceito é recorrente, sobretudo decorrente da falta de informação e a intolerância a modelos mais flexíveis de entendimento de corpo que continua circulando. Entendimentos que se apoiam no complexo de determinações sócio-historico-cultural que cercam o universo da dança, tais como as tendências do corpo ideal, virtuoso e de alto rendimento que até então vem sendo mantido. Considerando que o acesso a educação através da arte é um processo complexo e difícil para todas as pessoas, o que exige esforço, dedicação, incentivo e, condições adequadas para que este conhecimento tenha representatividade, para o dançarino com deficiência, esse incentivo deve ser redobrado com ações estimuladoras para a efetiva profissionalização e valorização nos meios artísticos. Chamo a atenção para o fato de que na arte, e, especificamente na dança, os discursos que emergem desses corpos falam do corpo vitima, coitadinho, incapaz de se auto-gerir, inaugurando idéias que além de estimular a crença da ineficiência vão de encontro aos avanços científicos acerca do corpo, no entendimento do corpo como um sujeito biológico e culturalmente implicado no ambiente, o corpo co-autor e munido de um aparato cognitivo, apto para construir conhecimentos e desenvolver diálogos possíveis no mundo que habita. Contrapondo a esses pensamentos equivocados, o conceito de Corpomídia (Katz & Greiner, 2005), aqui se instaura para discutir que a dança construída no corpo, seja ele com deficiência ou não são produzidos e correspondentes às suas experiências, diante de todas as interferências que o cerceiam e obstáculos intrínsecos ao viver cotidiano. Quando se considera estas noções no campo do discurso poético permitirá trazer à tona a complexidade que se estabelece no corpo do dançarino com deficiência e o aproveitamento das suas potencialidades. Pertinente nos aproximar o pensamento do professor Jorge Albuquerque Vieira em seu livro Teoria e Conhecimento em Arte (2006). Para ele, a vida enquanto sistema complexo para sobrevier com autonomia precisa desenvolver estratégias de permanência dialogando com sensibilidade com a realidade emergente. Ai, nesses locais não acreditáveis, a possibilidades de processos imprevisíveis acontecerem abrindo novas rotas é uma oportunidade de florescimento. A necessidade de distribuir outro tipo de informação sobre o corpo de pessoas com deficiência passa pela urgência de consolidar meios educacionais para tal informação. A sua ausência dificulta o desenvolvimento integral desses corpos, bem como o seu acesso a atividades que contribuiriam na melhoria de sua condição física. O tipo de visibilidade que o corpo conquista, portanto, possibilita um determinado rumo político para a sua própria permanência no mundo, pois constrói políticas sociais, culturais e biológicas voltadas para as informações que encarna.

Profa. Dra. Fátima Daltro – Escola de Dança /UFBA

Coordenador projeto pesquisa Poéticas da Diferença – PPGDANCA/UFBA

Coreógrafa Grupo x de Improvisação em Dança

http://encontrodedancainclusiva.blogspot.com/

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Como é que através do movimento o corpo se torna mais ou menos disponível para as alterações em seu estado de atenção?

Estas e outras perguntas estarão no centro do ciclo de workshops proporcionado pelo Projecto CO, a decorrerem em três blocos distintos até o início de Julho em Lisboa.

De inscrição gratuita, as actividades já começaram nesta semana, com uma proposta envolvendo "Leitura e Movimento" na Casa da Achada. Nas semanas seguintes ainda decorrem os workshops de “Interacção Corpo e Som” (de 21 a 24 de Junho, no c.e.m.) e a vivência “Corpo e Espaço Público” (3 e 4 de Julho, Largo da Rosa).

O Projecto CO culmina com duas apresentações públicas “Co – instalação audicoreográfica”, inseridas no Festival Pedras D’Água 2010, que se realizam a 22 e 23 de Julho nas Escadinhas da Achada, em Lisboa.

MAIS SOBRE O PROJECTO CO:
Co é a partícula etimológica de origem latina que traz o sentido de com.
A proposta conceptual deste projecto é investigar maneiras de desinvestir nas relações hierárquicas do espaço público, questionando relações de hábitos, propriedades, pertinências, usos, costumes, relações e vínculos; entre outros modos de interacção das matérias nos diferentes níveis de co-existência.
O que se propõe é a criação de uma instalação sonora e corporal co-dependente de aparatos de suporte existentes neste espaço (estruturas de apoio, corrimãos, paredes, muros, degraus, estímulos sonoros, etc.) de modo a evidenciar os vínculos intrínsecos por que se pautam as existências.

http://projectoco.wordpress.com
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Corpo Natureza Cultural



Corpo Natureza Cultural é a instalação corporal que o projeto de pesquisa Dança e Realidade Contextual, coordenado pelo Prof. Dr. Paulo Paixão
na Escola de Teatro e Dança da UFPA, propõem para o Sarau da exposição
Indicial. Nessa ação performática, o corpo aparece como mais uma das obras
instaladas no espaço expositivo e debate, através do seu estado de presença, questões sobre a relação entre a natureza e a
cultura. O corpo é o ponto onde se
cruzam a potência da natureza e a intervenção humana, possibilidade e ação,
biologia e subjetividade aparecem em níveis de observação: no corpo como obra,
nas obras instaladas e no espaço em ruína da exposição. O projeto Dança e
Realidade Contextual dedica-se a fazer intervenções em espaços públicos,
buscando destacar do cotidiano aqueles aspectos problemáticos que parecem não
ter solução e se acomodam como se fossem naturais. Além da atuação do
coordenador Paulo Paixão a instalação conta com a participação dos artistas
performáticos Everton Pires e Jaderlan Bezerra.


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A Performance Propositiva ‘Não se DEVE chutar um cachorro machucado’, é um estudo, uma brincadeira séria que começou com a vontade e o desejo de criar uma obra estendida a todos que quisessem dialogar e utilizar a internet como meio para essa criação coletiva.

Oferecemos o tema frase: ‘Não se deve chutar um cachorro machucado’, e a partir desse tema foram surgindo proposições e o nascimento de um personagem: Tadinho. O Tadinho serviu, até aqui, para que através dele surgissem idéias, desejos e vontades de artistas ou não artistas de colaborar, trocar e conhecer, o outro, os outros. Ou seja, criar Elos.

A intenção de que várias pessoas dialogassem conosco a partir do que chamamos Ponto 1, teve efeito e continua reverberando, agora propomos e lançamos para vocês que já estão dentro dessa performance colaborativa em rede a seguinte situação:

Pensemos na frase tema, ‘Não se DEVE chutar um cachorro machucado’, agora como uma situação.

Como assim?

Assim: De que forma nos afeta e nos atravessa quando lemos a frase: ‘Não se deve chutar um cachorro machucado.’ ? Pensar, talvez, agora na frase, como uma metáfora para criar situações. Pensar agora em que tipos de provocações, sentidos e ações ou ação eu posso dar a isso, a partir daqui.

Tudo que estabelecemos até aqui pode nos mostrar supostamente que, no fundo todos nós nos identificamos com a frase ou mesmo com a vontade de criar conexões, laços, elos, se interligar e estabelecer novos contatos.

Estes Elos foram e ainda estão sendo criados. Vamos agora fortificá-los, na tentativa de inaugurar novos espaços, novas situações, novas comunicações. Se não “novas”, mas no mínimo interessantes, para que na vida não sejamos nós cachorros machucados, chutados.


Abraços no coração de todos.


Sinceros agradecimentos,


Aspásia Mariana e Marcio Medeiros


ELO.doc

A Performance propositiva.doc

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Sábado e Domingo Marcela Levi encheu o imaginário do público com as cenas instigantes do espetáculo In-organic, uma experiência fora da ordem das palavras, mas no terreno da afetação do sensível, coisas que ainda não se acomodou numa lógica sintática. Essas cenas ficam tentado se ajustarem nos mapas habituais sem sucesso.

No segundo dia do projeto Autonomia e Complexidade Thereza Rocha fez um panorama da dança contemporânea no Rio de Janeiro observando que no início dos anos 90 iniciou uma cena importante na cidade. Entre outras coisas ela ressaltou que naquele momento os artistas tinham o hábito de se encontrarem e freqüentar as estréias uns dos outros, mas que hoje a situação já não é mais a mesma.

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Daança e Realidade Contextual

“Dança e Realidade Contextual” visa desenvolver metodologias para integrar à dança aspectos do contexto onde ela acontece. Trata-se de desenvolver a percepção e a criatividade para capturar dados do entorno e devolver respostas coreográficas. A intenção é dar prioridades para a realização de experiências em espaços públicos, buscando uma aproximação específica entre a vida e a arte da dança. O termo contexto aqui abordado envolve, não somente suas dimensões espaciais, mas também sua dimensão humana, seus aspectos históricos, sociais e políticos. A intervenção dos bailarinos no local não busca, necessariamente, destacar-se das demais atividades em curso. A idéia de integração parte do princípio de co-habitar, deixar-se contaminar pelo interno e interagir com ele, ressaltar-lo, pólo em evidencia. A tentativa é de estabelecer uma relação complexa com a dinâmica viva de cada lugar para a emergência de uma possível dança.

as imagens que se vê aqui são furto da primeira intervençao pública realizaada na Praça Brasil, no Bairro do Umarizal, em Belé

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O LUGAR ONDE NASCE A HONESTIDADE

Por Esteban CárdenasEsse texto foi publicado na revista digital argentina ODÁ, observatório de dança e estudos do movimento.… duas pessoas entram no cenário. Se olham, entendem que uma ação está a ponto de acontecer. Sabem que qualquer decisão é importante e sabem, inclusive, que a não-ação é uma possibilidade como qualquer outra. Começam a dança, e com ela, quase inconscientemente, uma forma de meditação em movimento. Uma forma que nasce do momento, da íntima e invisível coesão entre eles, o público e o entorno. Assim flui até o final a poesia da dança, e com ela a participação ativa daquele que vê e propões… sem dizer palavra.Improvisar não é fazer qualquer coisa, mas fazer qualquer coisa está permitido. Não existe uma cartilha para improvisar, e sim técnicas ou métodos que ajudam a desenvolver uma situação improvisada. Qualquer um pode participar de uma improvisação, mas o desenvolvimento que dela faça uma pessoa “conscientemente” treinada pode ser a abertura para uma gama de possibilidades muitíssimo maior.Creio que a senha fundamental para o improvisador é poder estar “aqui e agora”, no momento presente, que é o futuro e a soma do passado. Estar presente é estar atento. Estar atento é poder fluir entre o instinto e o intelecto, sem se perder entre um e outro, encontrando um equilibrio do que “é”.Há elementos a que podemos recorrer para elaborar conscientemente temas enunciados ou sugeridos dentro ou antes da improvisação. Fazer com que um “tema” (seja uma ação concreta, um movimento, um gesto, uma qualidade de movimento) se desenvolva se torna um elemento fundamental para não cair na produção inescrupulosa de material “desconexo” (falando somente do ponto de vista do espectador que espera ver uma linearidade na “narração” do espetáculo, embora, na verdade, alguém possa encontrar linearidade dependendo do ponto de vista). Desenvolver um tema é “escolher” um ponto de partida, e de lá elaborar o material seguinte. Esta elaboração é tão relativa como o lugar onde se situa cada improvisador.Do ponto de vista de uma narração linear, onde se busca desenvolver uma história ou a evolução progressiva de um tema dado, o improvisador trata de somar a este “ponto de partida” elementos que se relacionem entre si, além de gerar uma história (sem esquecer a relatividade da palavra) tentar conquistar o espectador.Um dos melhores paralelos que podemos traçar é com a improvisação no jazz. “Um músico se soma ao cenário com gente que não conhece, e só sabe que tocará em uma escala determinada, a um ritmo que só aparece quando o baterista marca a batida e, com sorte, se estabelece o gênero musical ou o tema que será improvisado. A canção começa e a linearidade está dada pela atenção que cada músico põe naquele momento, entre si, e em si próprio. Juntos, com a segurança do solo e a atenção de cada um como parte de um todo, se encontram na viagem até o final que decidem juntos, como um todo. “Improvisar não é fazer qualquer coisa, mas fazer qualquer coisa está totalmente permitido.Improvisar como destino, como tarefa programada, como espaço multidimensional onde o tempo já não é o que sabemos, e sim, o que conhecemos. O desafio está na sublimação de cada integrante. Saber, conhecer, saber por experiencia, saber por intelecto, que diferença!!Em tempos de pobreza radical, a improvisação tem um papel fundamental na criação do dia-a-dia, do saber cotidiano, da resolução de como sobreviver. Saber, neste caso, vem direto da necessidade impulsionada pela própria necessidade, pela fome. Saber improvisar é saber sobreviver. Saber sobreviver é conhecer os mecanismos de casualidade, que nada têm a ver com azar, se é que ele existe.Assim, improvisar se transforma em algo mais que estar atento, é sobreviver em qualquer situação, em qualquer momento e em qualquer aspecto da vida. Se a nós interessa somente a possibilidade de improvisar como espetáculo, então vamos incidir neste ponto e deixar o resto de lado.É em vão dedicar-se a discutir sobre o significado de cada palabra ou classificar métodos pessoais para improvisar e generalizá-los quando existem tantos formatos possíveis quanto pessoas no planeta. Se bem que sabemos perfeitamente que há algumas linhas de pensamento que podem ser muito mais eficazes que outras, é sempre bom tê-las apenas como referência e se lançar ao abismo incomparável de sentir, de ser, aqui e agora.Dizer que improvisar é conectar-se diretamente com a essência de alguém pode soar exagerado, embora não seja. Se concebemos o ato de improvisar como o fluir dentro de certos padrões estabelecidos, então aceitamos automaticamente que este simples e complexo ato – que é deixar-se levar pela mão da honestidade – é separar a sabedoria instintiva do homem do profundo de sua “informação genética”.Para poder transmitir de maneira direta não há outra alternativa senão partir da honestidade. E não é a honestidade com o espectador, é consigo mesmo. Ser honesto em uma improvisação, não só implica em estar presente, atento ao momento, como também atuar pura e exclusivamente com os impulsos que nascem neste lugar, que não é a “mente racional”, que não é nenhuma das elocubrações que estão ligadas ao “desejo”, nem às posibilidades intelectuais que aparecem nos dizendo o que fazer. É o lugar da sensação pura, o espaço onde nasce esse impulso “irracional”, é a ponta de um novelo que se deixa levar no fluir que percorre seu próprio circuito e que é, sem dúvidas, o lugar onde nasce a honestidade: a intuição.Aparentemente existem contradições se pensamos em “desenvolver um tema”, uma vez que nos esforçamos em “fluir” com o(s) sentido(s). Isso é apenas contradição, visto pela linearidade do nosso racionalismo. O lugar onde co-existem essas duas alternativas, lugar onde elas se transformam em uma única, lugar onde se radica a honestidade, lugar onde “parecer” e “ser” são a mesma coisa.A essência divida das coisas é aquela conectada com esta indivisível unidade de um ser.“cada célula tem sua própria música, inaudível para nós, mas necesaria na manutenção da harmonia dos tecidos. Com cores e sons, as células dialogam entre si. Nada no universo do organismo está quieto: elétrons, átomos, moléculas, células e rogaos, todos se movem e, ao fazê-lo, produzem uma vibração que pode ser registrada como som ou calor. Uma sinfonia de saúde na qual cada músico toca a sua nota. Quando algum grupo de músicos perde o ritmo, se produz a doença, um som discordante. Mediante o som ou a luz, é possível ensaiar de novo o ritmo perdido; e o corpo escuta. Um ponto de acupuntura reage ao som e à luz da mesma forma que responde a uma agulha. A pele também “vê” cores e “ouve” sons. A medicina hindu estudou o efeito saudável que os sons do alfabeto produzem nas distintas partes do corpo, e todas as medicinas indígenas utilizam os sons – seja da voz humana, um instrumento – para ajudar a recuperar a saúde, o som da harmonia.” Extraído de Bioenergética y vivencia, Jorge Carvajal.Temos a possibilidade de receber informação em qualquer forma e de qualquer meio. Para chegar a essa informação, o improvisador deve treinar a sensibilidade, a percepção, a escuta: a atenção.Por que não pensar que esta honestidade de que falamos nos conecta inevitavelmente com aquilo que é necessário fazer, em determinado momento, e que esse fazer pertence ao ambiente em que se desenvolve a dança? Desta maneira, a dança, a improvisação resultante será o necessário nesse lugar, para essa gente.Então, esta “improvisação” é a conexão elementar com o ambiente, o lugar, com a atmosfera do momento, com aquilo que “deve” ser transmitido, comunicado e que está sendo pedido a gritos na linguagem silenciosa das sensações.“O tato se expressa com o contato. O contato é relação. Quando dois amigos se abraçam, quando os amantes se amam, quando o amor se traduz no código da carícia, quando o curandeiro impõe suas mãos carretadas de intenção amorosa ou quando a mãe coloca suas mãos cálidas sobre o abdomen dolorido de seu bebê, a pele se converte em um radar do amor e as mãos são agentes do coração. O tato, que é o sentido mais denso, se expande até ser o mais sutil dos sentidos. Literalmente pode-se tocar com o olhar, acariciar com as palabras.” Extraído de Bioenergética y vivencia, Jorge Carvajal.A intenção está diretamente ligada ao resultado. Se o que está passando pelo pensamento é diferente ou oposto à ação seguinte, teremos poucas esperanças de que a comunicação seja efetiva tanto com nosso companheiro como com o público.Porém, estar atentos à intenção, não significa enredar-se na intelectualidade o una análise dos pensamentos. Só confiar no fluir com os sentidos é suficientemente “intelectual” para deixar-se levar e atuar.No final, tudo vem a ser a unidade que sempre foi e é. O resultado não está para ser julgado ou avaliado segundo “preconceptos” estéticos (quase sempre ligados ao clasicismo greco-romano ocidental). Estamos diante de um verdadeiro processo de criação no qual a honestidade, a dignidade, e a fé com que o improvisador atua são os verdadeiros elementos que pautam e definem a verdadeira obra de arte.Que fazer com a vontade? De onde tirar a força da intenção? Como se conectar com a “inspiração” que chega às vezes e às vezes não?Encontrar-se, saber quem o outro é, vislumbrar nem que seja apenas uma pista de “para onde vamos” e o que queremos, é uma janela para clarear a improvisação.“nos lugares mais recônditos da memoria, nos espaços mais silenciosos do nosso coração, se acende a chama da sabedoria. Cada vez que olhamos ao redor e vemos flashes de tudo o que é e o que não é, então estamos vendo com os olhos da verdade, do conhecimento, do amor.”esteban cárdenas é bailarino, coreógrafo e professor argentino.http://idanca.net/lang/pt-br/2008/12/11/o-lugar-onde-nasce-a-honestidade-el-lugar-en-donde-nace-la-honestidad/#comments
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A PID, evento internacional de dança contemporânea, realizado pela
primeira vez em 2009, surge do impulso da diretoria de dança da Fundação
Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), para proporcionar ao meio da Dança baiano
um evento que propiciasse visibilidade e acesso para a dança contemporânea
produzida no estado. Este impulso encontrou grande reverberação na classe
artística, massivamente convocada a participar.

A PID pretende ser mais do que uma vitrine de artistas, buscandotornar-se um celeiro de trocas artísticas e metodológicas, um espaço de
oportunidades de intercâmbios e produção de conhecimentos acerca do que
representa todo o labor da dança, além da importante missão de fomentar um
ambiente de conexão entre artistas da dança contemporânea baiana e o mundo.

A I Plataforma Internacional de Dança da Bahia, realizadaentre os dias 15 e 21 de setembro, em
Salvador, teve ênfase em
“conexão latino-americanas”, em virtude da falta de diálogo com
importantes vizinhos da América Latina.
Sua programação foi concomitante e complementar ao 8º Encontro
Anual da Red Sudamericana de Danza (RSD),
agregando a
este encontro excelentes oportunidades de troca criativa.

Oprojeto reuniu profissionais da dança de países sul americanos, promovendo
capacitação, circulação e cooperação através de mesas redondas, oficinas e
debates, além de dez espetáculos da Bahia e da América Latina. As oportunidades
de intercâmbios e produção de conhecimentos acerca da Dança foram criadas com
uma série de atividades promovidas: realização de espetáculos, residência
artística, workshop, espaço de intercâmbio criativo e catálogo digital dos
grupos locais.

Foram realizados 06 dias de evento, comaproximadamente 70 participantes, vindos de 06 cidades do Brasil (Curitiba, Uberlândia,
Rio de Janeiro, São Paulo, Manaus e Salvador) e de 16 países (Argentina, Chile,
Colômbia, Bolívia, Venezuela, Equador, Reino Unido, Uruguai, Paraguai, Peru,
Estados Unidos, Porto Rico, México, Cuba, Itália e Brasil). O evento contou com
07 parceiras institucionais (SEBRAE, Bahiatursa, UFBA, Secult, Proceda, SESC
Ipiranga, Idança) e 16 colaboradores de 7 países parceiros (
Ministerio
del Poder Popular para la Cultura / IAEM – Venezuela, Diretoria de Dança da
Funceb, Dirección Nacional de Cultura / MEC - Uruguay, Centro Cultural de
España - Paraguay, Ilustre Municipio de Esmeraldas - Ecuador, Universidade
Federal de Bahia – Escola de Dança, Universidad Nacional Experimental de las
Artes – UNEARTE - Venezuela, Universidad de Puerto Rico, Programa de Estudios
de La Mujer y Género, Facultad de Artes de la Universidad Distrital – ASAB -
Colombia, Instituto Universitario Nacional de Arte - Argentina, Universidad de
Puerto Rico, FIPI, Itaú Cultural, Idanca.net, SESC Ipiranga, Proceda, Dimenti
).

A Bahia conquistou a credibilidadedestes parceiros e alcançou visibilidade através da dança.

Aproximadamente 750 pessoas assistiram aos espetáculos eperformances da PID, espalhados nos 4 espaços de apresentações artísticas (Foyer
da UFBA, Sala do Coro, Sala Principal do TCA, Cabaré Vila Velha) e 10 espaços
de trabalho (Foyer da UFBA, Sala 6/7, Teatro do movimento, Auditório SEBRAE, Sala
da pós, Espaço administração, Sala do Coro, Sala Principal do TCA, Cabaré Vila
Velha, Cantina, ruas de salvador).

Foram realizadas 10 apresentações artísticas; 01mini-residência sobre dança e antropologia, através de investigação em campo
nas ruas da cidade (projeto “Oráculo-Urbano”), 01 oficina de contato
improvisação, 02 capacitações sobre novas tecnologias e formas de trabalho em
rede com professores internacionais, 02 mesas de trabalho sobre Educação em
dança na América Latina e Epistemologia do Sul; o lançamento de 01 livro; além de espaços de convívio, troca, debates, exposição, avaliação e projeção.

Duas destas iniciativas foram inéditase merecem destaque no contexto de iniciativas locais: a
criação de um catálogo virtual, que agrega, valoriza e dá
visibilidade para grupos e artistas baianos, lançado com grande comemoração
durante o evento e a realização do Seminário Economia da Dança – Edição Bahia,
apoiado pelo SEBRAE.

Valedestacar que a PID contou com a total colaboração e cumplicidade dos artistas e
profissionais envolvidos, que torcem pelo projeto e por sua continuidade.

A
PID
2010 já está a pleno vapor! Estabeleceu-se uma comissão de curadoria que
trabalha na elaboração de um método de seleção de trabalhos, baseado em Fluxos
Colaborativos, tema deste ano. E outros nomes se chegaram a nossa equipe e
trabalham para sua realização neste ano.

Nossaconvocatória será aberta dia 07 de março e aceitaremos trabalhos até dia 31 de
maio deste ano.

Acompanhemnossas novidades no site da plataforma: www.pidbahia.com.br
ou esclareçam suas dúvidas pelos emails contato@pidbahia.com.br
ou pidbahia@gmail.com.




Abs,



Equipe PID–BA / 2010


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