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Carta sobre a suspensão da Lei de Fomento à Dança

“o desenvolvimento tem de estar relacionado sobretudo com a melhora da vida que levamos e das liberdades que desfrutamos. Expandir as liberdades que temos razão para valorizar não só torna nossa vida mais rica e mais desimpedida, mas também permite que sejamos seres sociais mais completos, pondo em pratica nossas volições, interagindo com o mundo em que vivemos e influenciando esse mundo.”Amartya Sen em Desenvolvimento como liberdadeA cultura é parte integrante do desenvolvimento de um país e, como tal, para funcionar e gerar desdobramentos profícuos, necessita de uma política específica que entenda seus mecanismos e agregue investimentos com conhecimento de causa.A complexidade desse segmento, como qualquer outro da sociedade, necessita ser tratada em todas as suas instâncias, desde a pesquisa até seus produtos resultantes. A cultura produz, e tem seu modo particular de produção; além de movimentar a economia, agrega valor aos bens produzidos.Portanto, não pensar em política cultural é deixar um pais à mercê do domínio socioeconômico dos que sabem investir nesse segmento e que entendem seus mecanismos específicos. Precisamos sim, de incentivos à cultura e não da ausência deles; precisamos sim, de governantes que não nos deixem à mercê.Cultura é complexa mas não impossível de ser pensada e administrada.Não existe nada mais irresponsável do que se tirar o pouco de investimento que esse setor conquistou sem, ao menos, oferecer algo equivalente como alternativa. É injustificável o risco que paira sobre a Lei de Fomento à Dança do Município de São Paulo, hoje ameaçada de ser extinta. E demonstra desconhecimento do poder gerador que a cultura tem em uma cidade como São Paulo.A situação em que se encontra a Lei do Fomento à Dança vem na contra-mão daqueles que, por muito tempo, vêm pensando, produzindo e promovendo a cultura da cidade. O prolongamento da atual situação não só desabilita a produção de conhecimento como desaquece um segmento da sociedade, deixando desde profissionais autônomos à prestadores de serviço do comércio e da industria à deriva, entre eles:bailarinos, coreógrafos, iluminadores, fotógrafos, figurinistas, cenógrafos, carpinteiros, serralheiros, músicos, produtores musicais, professores, instrutores, maquiadores, papelarias, copiadoras, motoboys, industrias que fornecem materias para cenografia, figurino e maquiagem, estabelecimentos que comercializam esses produtos, estilistas, palestrantes, faxineiros, designer gráficos, editores de livros, restaurantes, bares, serviços de transporte, fornecedores de coquetel, floriculturas, divulgadores, assessorias de imprensa, produtores executivos, videoartistas, documentaristas, seguranças, pesquisadores, dramaturgos, estudantes e aprendizes das artes, costureiras, jornalistas culturais, locadoras de vídeo, taxistas, técnicos de som, técnicos de luz, assistentes de direção, massagistas, fisioterapeutas, ortopedistas, assistentes de coreografia, assistentes de técnicos som e luz, telefonia, correios, programadores culturais, livrarias, bilheteiros, serviços de transporte como ônibus e vans, informática, comércio de eletrônicos, pintores, entre outros.Associação DESABA:Cristian Duarte, Thelma Bonavita e Thiago GranatoPRÓXIMA SEXTA-FEIRA, 13 DE FEVEREIRO, ÀS 14H, NO SAGUÃO DE ENTRADA DA GALERIA OLIDO,ASSINATURA DE ABAIXO ASSINADO (a entrega será protocolada às 15h) !!!É IMPRESCINDÍVEL A PRESENÇA DE TODOS OS ARTISTAS DA DANÇA PARA ASSEGURAR AS REIVINDICAÇÕES.Assine on line: caso esteja impossibilitado de comparecerlink direto ou www.desabablog.org
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Editais de fomento estão suspensos em São Paulo

A comunidade de dança da cidade de São Paulo sofreu um baque na última sexta-feira (6/02). Por questões orçamentárias, o prefeito reeleito Gilberto Kassab determinou o adiamento dos editais previstos para 2009 conforme determinado pela Lei de Fomento, além de ainda não ter efetuado o pagamento dos selecionados na última edição do Programa. A notícia foi recebida com indignação e a classe já organiza uma manifestação para esta sexta-feira (13/02).De acordo com a Lei 14.071, de 18 de outubro de 2005, a Secretaria municipal de Cultura deve abrir editais de fomento à dança nos meses de janeiro e junho, podendo ser selecionados 30 projetos por ano. “Essa lei permite que companhias e núcleos realizem projetos de pesquisa com continuidade. Ela reacendeu a dança em São Paulo com mais produções, pequenas temporadas, reocupação de espaços antes inutilizados. Agora a prefeitura não reconhece nada disso. É um golpe mortal na dança de São Paulo depois de anos de luta para criar a Lei de Fomento. Isso é um problema não só para a dança, é uma crise no estado de direito já que uma lei não está sendo cumprida”, analisa o produtor e pesquisador Marcos Moraes...Para ler a reportagem completa, clique aqui.
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Danza, lenguaje y texto: algunas perspectivas

Teoría General de la Danza 2do Cuatrimestre –2004 María Martha Gigena Danza_lenguaje_texto por Maria Martha Gigena.doc Lingüística, estructuralismo, semiología Términos como lenguaje, gramática, léxico, vocabulario, sintaxis, texto, entre otros, son utilizados en infinidad de áreas de las cuales originalmente no provienen. Estas palabras han migrado de campos afines (o incluso superpuestos), tales como la lingüística estructural, la lingüística textual y el análisis del discurso hacia otros ámbitos y han servido también para producir lecturas acerca de artefactos culturales variados, artísticos o no, entre los que puede contarse a la danza. Pero utilizar la matriz lingüística como modelo analítico hace indispensable señalar las relaciones que se establecen con otros desarrollos teóricos que están problemáticamente ligados a ella. Este es el caso de la semiología y el estructuralismo, que desplazaron o extendieron el planteo inicial realizado por la lingüística moderna, incorporaron los términos originalmente lingüísticos a otras áreas, y en referencia a los cuales la lingüística funcionó inicialmente como modelo metodológico unificador. En La poética estructuralista Johnatan Culler señala que: “La idea de que la lingüística ha de ser útil para estudiar otros fenómenos culturales se basa en dos concepciones fundamentales: primero, la de que los fenómenos sociales y culturales no son objetos o acontecimientos simplemente materiales, sino objetos o acontecimientos con significado y, por lo tanto, signos; y segunda, la de que no tienen esencia, sino que los define una red de relaciones, tanto internas como externas” Esta afirmación plantea las posibilidades de uso del modelo lingüístico en áreas que no son de su estricta incumbencia, pero determina también las relaciones de la lingüística con la semiología y el estructuralismo. De hecho, la distinción entre una y otra denominación se correspondería, para Culler, con el núcleo de estudio de cada disciplina: el interés hacia los artefactos culturales entendidos como signos, aun cuando estos sean un sistema estrictamente no-lingüístico, definiría a la semiología, mientras que el acento puesto en la noción sistemática y relacional de los elementos sería el sello del estructuralismo. Sin embargo, la distinción entre estos dos términos se considera a menudo como un accidente histórico: como si cada disciplina hubiera tomado ciertos conceptos y métodos de la lingüística estructural, convirtiéndose en un modo de análisis de estas características, y solo entonces se hubiese comprendido que estaba convirtiéndose rápidamente en una rama de esa ciencia abarcadora que Ferdinand de Saussure había imaginado. Para Terry Eagleton, por ejemplo, la diferencia entre estructuralismo y semiología reside en que el primer término ha sido generalmente aplicado a una gama de objetos (desde partidos de fútbol hasta sistemas económicos), mientras que el segundo se aplica más bien a un campo particular de estudios, es decir el de los sistemas que se consideran conformados por signos. Más allá de la pertinencia o el interés de estas distinciones, es evidente que la lingüística (un sistema particular y bastante distintivo) se constituyó en modelo de análisis de estas disciplinas y ofreció la mayor parte del léxico que utilizan. En este sentido, la afirmación prospectiva de Saussure acerca del lugar de la semiología como ciencia general de los signos y la colocación de la lingüística dentro de esa disciplina, se reformuló en la práctica. O como ha dicho Cristian Metz: “de derecho, la lingüística no es más que un sector de la semiología; de hecho, la semiología se construye a partir de la lingüística” Es posible pensar que esta supremacía de la lingüística se funda en que la convencionalidad de un sistema sígnico queda más expuesta en el lenguaje y que el “significado natural” queda más claramente desterrado también al analizar ese campo. Pero Roland Barthes, en un texto fundante acerca del término y sus implicancias (“Elementos de Semiología“, 1961) introduce una causa fundamental por la cual todo sistema semiológico se mezcla con el lenguaje, incluso más allá de que la lingüística se haya desarrollado antes que otro modelo de análisis. Desde esta perspectiva, si bien es cierto que objetos, imágenes o conductas pueden significar, y de hecho significan abundantemente, no lo hacen nunca en forma autónoma. Los conjuntos de objetos solo adquieren la categoría de sistema al pasar por la lengua, que deslinda sus significantes (bajo la forma de nomenclaturas) y nombra sus significados (bajo la forma de usos o razones). Para el Barthes de esa primera época, “el sentido no puede ser más que nombrado, y el mundo de los significados no es más que el del lenguaje”. Por lo tanto, la necesidad de remitirse al modelo de la lingüística para referirse a otros sistemas sígnicos se fundamenta en, por lo menos, dos razones: el desarrollo alcanzado o iniciado por la lingüística (en tanto privilegiado sistema de significación) y la imposibilidad de sustraerse al lenguaje, ya no como modelo, sino también como “componente de relevo” (relais) o significado. Esto es, que aquello que en un signo “no-lingüístico” puede ser entendido como “concepto”, solo puede ser dicho por un fragmento de la lengua. Esto implica, por una parte, que el estudio de los modos de otorgar significados (sentidos) solo puede ser concebido mediante el relevamiento que la lengua hace de ellos, sin que se entienda esto como una paráfrasis ; por otra parte, afirmar que los artefactos culturales pueden tratarse como “lenguajes” es sugerir que pueden estudiarse provechosamente con términos proporcionados por la lingüística. Esta última particularidad se refiere a que los objetos que pueden ser estudiados, aún en su diversidad, se constituyen, según Culler, como “fenómenos con significado más allá de su materialidad”. Pero es necesario hacer ciertas salvedades con respecto a la utilidad de este planteo en lo que respecta a la danza. En principio, determinar ciertas cuestiones dentro de una amplísima teoría de los signos, puesto que se está implicando aquí que la danza podría ser incluida dentro de los fenómenos culturales plausibles de ser analizados desde esa perspectiva. Por otra parte, la danza de la cual pretendemos ocuparnos es la llamada “danza espectáculo” con lo cual se implica además que pertenece al campo de lo artístico, por lo cual es necesario determinar ciertas particularidades del signo estético. Esto plantea la necesidad evidente de ajustar los términos o idear nuevas nomenclaturas que eviten trasladar acríticamente términos de campos diferentes. Teoría de los signos San Agustín afirmó que “un signo es una cosa que, además de la especie presentada por los sentidos, trae por sí misma al pensamiento alguna otra cosa”. En esta definición, una entre tantas, están implícitas dos cuestiones fundamentales sobre las que se ha vuelto insistentemente. En primer lugar, introduce la idea de representación (una presencia que está en el lugar de una ausencia) como un elemento fundante de la teoría de los signos. En segundo lugar, lleva a definir el modo en el que se relacionan los dos componentes del signo. Teniendo como perspectiva la utilidad de esas relaciones para pensar la danza, se hace indispensable mencionar al menos dos de las perspectivas históricas acerca del signo; esto es, las que fueran desarrolladas por Ferdinand de Saussure y C. S. Pierce y a partir de las cuales es posible hacer algunas derivaciones. Saussure estableció las bases de su perspectiva centrándose en la naturaleza del signo lingüístico, al que definió como una entidad biplánica constituida por un plano de la expresión (significante) y uno del contenido (significado). Según Lyons la tesis central saussuriana es que cada lengua está constituida por un patrón único y que las unidades que la componen pueden identificarse únicamente en términos de sus relaciones con otros componentes de la misma lengua, es decir, del sistema. El aparato teórico de Saussure se articula en torno a cuatro dicotomías básicas que son definitorias para los desarrollos posteriores. Esto es, substancia y forma (que derivará en significante y significado como los componentes indivisibles de la unidad biplánica entendida como signo); lengua y habla, entendida la primera como una institución social y un sistema de valores cuyos elementos contractuales son inmotivados y la segunda como el acto individual de actualización y selección; sintagma y paradigma, referida a los tipos de relaciones que pueden establecerse entre los elementos del sistema, en el primer caso dada por la contiguidad y la extensión dadas in praesentia, en el segundo referido a las asociaciones (como las llamó Saussure antes de Hjelmslev propusiera el otro término) dadas in absentia y referidas a las evocaciones; sincronía y diacronía, entendiendo la primera como la investigación acerca de la estructura de una lengua como se presenta en un momento determinado, y la segunda como el estudio de los cambios que se producen entre dos períodos. Estas concepciones de Saussure definieron en gran parte el camino a seguir por el estudio semiológico y el estructuralismo, y muchas de estas categorías (y otras que se desprenden de ellas) pueden ser productivas para el estudio de la danza como un sistema que produce sentido. Sobre todo, si se considera que el estructuralismo más ortodoxo ha sido ya abandonado, pero que sus estudios permitieron pensar la inmanencia de la obra fuera de las cuestiones biográficas o de explicación simplista por la relación de la obra con el contexto. Podría decirse que las teorías de Peirce tienen como objeto fundamental más bien la semiosis que el signo. C. S. Peirce trabajó específicamente sobre la naturaleza de la relación entre la mostración sensible y el concepto al que ella alude, y distinguió tres especies dentro del signo: ícono, índice y símbolo. El primer término (ícono) refiere a una relación de semejanza efectiva entre significante y significado que, si bien implica siempre convenciones, liga su arbitrariedad al parecido. El segundo (índice) propone una relación causal entre sus dos componentes. El tercero (símbolo) establece una relación convencional entre sus elementos (inmotivada más que arbitraria, como señalaría Martinet) en virtud de lo que podría llamarse una ley. De esta distinción se infiere que el ámbito de la semiología, y mucho más evidentemente el de la lingüística, es el de los signos convencionales, en los cuales no hay razón intrínseca o “natural” para la relación entre sus elementos. Aún cuando es posible que un índice se convierta en signo en un sistema cultural, esto determina los límites de otros paradigmas que pueden denominarse indiciarios y que, si bien tienen un origen común, evitan de algún modo el imperialismo de la búsqueda semiológica hacia, por ejemplo, la mera sintomatología de las ciencias médicas. En primer lugar porque Peirce se ocupa claramente de distinguir significado de referente, como aquello del mundo a lo cual se remitiría el signo. Pero lo cierto es que el significado no puede ser definido más que dentro del proceso de significación. El signo, desde la perspectiva de Peirce, tiene un carácter fundamentalmente incompleto: no puede captarse sino en relación con un interpretante (como paráfrasis o como una especificación de las relaciones con otros signos) que a su vez compondrá otro signo que probablemente requerirá una explicación adicional. La cuestión a señalar aquí es, en todo caso, que no existe significado pleno, sino que la paradoja central de la representación es, la de estar en el lugar de la cosa que, de todas maneras siempre es una distancia, una brecha insalvable que nos conduce a otra representación: "Un signo o representamen, es algo que, para alguien, representa o se refiere a algo en algún aspecto o carácter. Se dirige a alguien, esto es, crea en la mente de esa persona un signo equivalente, o, tal vez, un signo aún más desarrollado. Este signo creado es lo que yo llamo interpretante del primer signo. El signo está en lugar de algo, su objeto. Está en lugar de ese objeto, no en todos los aspectos, sino sólo con referencia a una suerte de idea que a veces he llamado el fundamento del representamen". La concepción peirceana permite distinguir con claridad una cosa es ‘lo significado’ por un signo y otra ‘la interpretación’ de ese signo. Este continuo diferimiento del sentido tiene su privilegiado desarrollo en el concepto de différance derridiana, que desmonta la concepción misma del signo tal como la tradición fonologocentrista lo concibe, y cuya concepción puede ser pertinente para la danza, pero que no desarrollaremos aquí. En resumen, se hace imposible concebir la posibilidad de desciframiento totalizador y aparece evidente la necesidad de concebir el signo y su carácter representacional ya no como un elemento para la exégesis, sino como un objeto sobre el cual desarrollar hipótesis acerca de los procedimientos de constitución del sentido: no se trata de lo que un texto (una obra de danza, una secuencia de movimiento) dice, sino de lo que hace. En definitiva, aquello que hemos venido mencionando como relacionado con la lingüística, la semiología y el estructuralismo, es una perspectiva acerca del sentido, y de las posibilidades de dar cuenta de algo emparentado con él en la danza. La noción de sentido debe ser tenida en cuenta como un significado puesto en situación. Es decir, interpretado por alguien en un contexto dado: al introducir al hombre en el sistema, hemos entrado en el universo del sentido. Este pasaje del universo de las señales (como las que una máquina podría producir) al universo del sentido no puede ser comprendido sin abordar la noción de interpretación, fundamentalmente en la figura de un destinatario humano que toma el significante dado y le adjudica significado. En rigor, este significado se transforma en sentido cuando se involucra dentro de una comprensión situacional, “cuya elección está determinada por una serie de circunstancias extrasemióticas (de momento) y que pueden resumirse en dos categorías generales: la situación en la que se produce esa interpretación y el conjunto del patrimonio del saber que permite al destinatario elaborar las valoraciones y las selecciones correspondientes” El signo estético Como hemos mencionado antes, si la danza puede ser concebida desde una perspectiva semiológica, lo cierto es que la danza a la que nos referimos se encuentra dentro de la serie artística. Y en este sentido, es necesario hacer algunas aclaraciones acerca de las particularidades de los sistemas de signos cuya función dominante es la función estética. Pensando este concepto como central para evitar los esencialismos referidos a la obra de arte. Para comenzar, los puntos de vista Saussure influyeron en el formalismo ruso (que aquí tomamos apresuradamente como un conjunto más o menos homogéneo). Lo que nos interesa en relación al formalismo ruso es, por el momento, aquello que tiene que ver con el estudio de la función estética. En principio, esta categoría se funda en que el estatuto artístico de un objeto no es un atributo esencial, sino que se conforma de manera histórica; que la dominancia de la función estética de un objeto o proceso no está plenamente bajo el dominio de un individuo; que la estabilización estética, en fin, es un asunto de colectividad. La danza como manifestación artística está involucrada, evidentemente, dentro de estas condiciones. En consecuencia, la división entre las esferas estética y extraestética no puede ser definida en términos esencialistas, en tanto, como afirma Mukarovsky, “no existen ni objetos ni procesos que, por su esencia y su estructura, y sin que se tenga en cuenta el tiempo, el lugar y el criterio con que se les valore, sean portadores de la función estética, ni tampoco otros que tengan que estar, en vista de su estructura real, eliminados de su alcance.” La función estética puede estar presente en diversos objetos y procesos, pero se vuelve dominante en el campo del arte. Por lo tanto, el objeto artístico, considerado desde esta perspectiva, estará compuesto por signos con ciertas particularidades. Por una parte, se ha considerado que el carácter de los signos que lo componen es principalmente ambiguo y tiene un alto grado de autorreflexividad: “el signo artístico es un signo autónomo que adquiere importancia en sí mismo y no como mediador”. Esto es, que los procedimientos realizados se vuelven centrales para la apreciación del sentido, y que de alguna manera el lenguaje de lo artístico llama la atención sobre su propia construcción. Una característica que Roman Jakobson en su esquema de la comunicación señala como función poética, al concebir un circuito en el cual la instancia dominante es la del mensaje en sí mismo. Pero esto supone, además, que la obra artística produce la impresión de una unidad indisoluble de mensaje y forma . En ella, la disposición estructural de las partes está intrínsecamente ligada a aquello que la obra “expresa”, sin poder diferenciarse la materialidad de sus formas dinámicas -lo que advertimos sensorialmente- del carácter lo implícito, dentro de un sistema que lo dota de sentido. En verdad, podría pensarse que esta relación indisoluble entre forma y contenido es concebible para todo tipo de lenguaje, pero cobra importancia fundamental para el objeto artístico. Por otro lado, el carácter marcadamente ambiguo del signo al que se adjudica una predominancia estética es el fundamento que permite la aparición de una variedad de interpretaciones posibles, que no necesariamente deben anularse entre sí. Esta relación libre y por eso imprevisible de la obra estética con las interpretaciones que de ella se realizan tiene una particularidad que la distingue del modo en que también cualquier otro fenómeno puede ser interpretado: la naturaleza del enraizamiento en sus soportes materiales solo permite su paráfrasis de manera acotada. La obra se carga insistentemente de nuevos sentidos en la intersección entre aquello que es su propio modo de significar y la unidad cultural - es decir, una unidad semántica inserta en un sistema- en la que se recorta. La obra de arte, entonces, transforma continuamente sus propias denotaciones en connotaciones, porque la relación entre unas y otras es particularmente intrincada, como lo ha expuesto Roland Barthes en S/Z refiriéndose al texto literario. En consecuencia, la interpretación posible de la obra es siempre abierta, lo cual no implica sin embargo que no se pueda reconocer una estructura formalizable: no se trata de la adjudicación de sentidos en un gesto desaforado de sobreinterpretación. Porque precisamente la existencia de estructuras en distintos niveles de la obra permite que esta no sea una “pura estimulación casual de reacciones aleatorias” , al mismo tiempo que conserva, en relación con la producción de sentido, una alta dosis de improbabilidad. Sumado a esto, la obra se recorta además en un sistema de expectativas psicológicas, culturales e históricas por parte del receptor, es decir, sobre un horizonte de expectativas. Inmerso en él, es posible interrogar a la obra en una dialéctica de fidelidad y libertad que no debe dejar de lado su estructura formal. Ya que las acciones que la obra lleva a cabo son significativas solo relacionadas con un conjunto de convenciones institucionales, un acercamiento a ella exige tener en consideración esas cuestiones. Es decir, considerar, por una parte, un sistema de convenciones constituido históricamente y que aporta elementos fundamentales para la interpretación, y por otra, advertir el modo en el que los tratamientos particulares que se hacen sobre las mencionadas convenciones iniciales actualizan sentidos y determinan una poética. En este sentido, frente a la obra, el receptor completa y define, sin clausurar, y ésta se presenta como un esqueleto o esquema que es indefectiblemente completado por la interpretación del destinatario. La organización de los elementos en esa obra, en lugar de designar con cierta simplicidad un objeto, designa instrucciones para la producción de sentido, y esa es la naturaleza de su semiosis Por lo tanto, la tarea crítica sobre el signo estético consiste, diferenciándose de una semántica adivinatoria, en explicar por qué razones estructurales pueden producirse esas (u otras, alternativas) interpretaciones semánticas. Es decir, intentar definir esta estrategia que produce modos infinitos de aprehensión de forma semánticamente aceptable. Una forma que sin embargo nunca es definitiva, sino conjetural, ya que parte de una infinitud que sin embargo intenta probarse en la constatación con la obra, que se presenta como “autoritariamente abierta”. La danza, como objeto plausible de ser interpretado, y considerada con una función estética dominante, no escapa a estas características y a su vez exige ajustar los términos en función de lo específico de su lenguaje. Posibilidades de una lectura Habiendo planteado brevemente estas cuestiones en torno a diferentes concepciones del signo y a las particularidades del signo estético, debemos avanzar en las posibilidades de diferentes perspectivas para estudiar a la danza dentro de esta matriz. Por una parte, el desarrollo de los estudios de la lingüística no ha sido homogéneo y el campo específico se ha abierto a otras interpretaciones, más o menos alejadas de los primeros planteos dualistas saussurianos. En este sentido, lo que apresuradamente podría denominarse como post- estructuralismo, así como la linguística textual o los desplazamientos críticos más radicales como el desconstructivismo, signados por el giro lingüístico, señalan diferentes perspectivas que pueden ser productivas, en tanto se entiendan como teorías acerca del sentido, menos estables que las iniciales. En todo caso, la elección de una caja de herramientas teóricas provenientes de la lingüística no supone descubrir el sentido oculto en la mostración de la obra o de los movimientos que se desarrollan en ella, sino a tratar de volver lo más explícitas posibles las convenciones responsables de los fenómenos y los mecanismos de producción que constituyen ese sentido. No se trata, por lo tanto, de descubrir qué dice una danza, sino cuáles son las estrategias y procedimientos mediante los cuales establece la relación entre la materialidad de su lenguaje y los sentidos que pueden adjudicársele. En síntesis: no se está considerando a la danza simplemente como mostrada físicamente, sino como un artefacto simbólico en el que los rasgos que presenta se distinguen entre sí; y esta distinción les permite estar dotados de significado dentro del sistema simbólico al cual pertenecen. O bien, como rasgos que puede problematizar esa constitución de sentido. El tratamiento de la danza desde una matriz lingüística y sus derivaciones semiológicas no puede ser pensado de manera homogénea. Esos mismos campos de estudio son diversos, se han ido ampliando y no son un cuerpo de conocimientos estáticos. A su vez, lo específico de la danza como objeto artístico en el que aparece el cuerpo humano en movimiento como constituyente, obliga a tomar los elementos que consideremos necesarios en función del recorte que se haga sobre el objeto. Desde esta perspectiva, la obra de danza, como objeto relacional, está estructurada y definida, de alguna manera, mediante su lugar en la conformación del sistema. Si esta combinación de signos y estructuras puede hacer que este análisis esté incluido dentro de una perspectiva estructuralista o semiótica no es lo esencial, sino la verificación de la convencionalidad de los sentidos, de la existencia ineludible de una interpretación, de la situacionalidad necesaria del significado para constituirse en sentido. Esta posibilidad de otorgar sentidos está ligada a los modos de representación: es decir, cómo la danza dice algo, predica algo acerca del mundo o de su propio medium. A lo largo de la historia de la danza se pueden encontrar momentos en los que la pregunta acerca del sentido en la danza es fundamental, y por lo tanto conlleva un análisis acerca de los modos en que se puede significar en este arte, con los medios por los cuales está constituida. Una distinción funcional, pero no definitiva, puede proponerse en dos líneas: 1) el movimiento como lenguaje: utilizando las herramientas de la lingüística estructural, saussuriana, cuyo nivel de análisis se inicia en el fonema pero no excede el nivel oracional. 2) la danza como texto: para lo que son pertinentes los planteos de la lingüística textual y los desarrollos ligados a una semiosis que involucra la coherencia y cohesión textual y las implicancias de la teoría de los discursos, fundamentalmente los literarios, en los que se incluyen ciertas nociones de narratividad. En cualquier caso, ninguna de estas dos perspectivas debería dejar de lado el análisis de la relación establecida entre el significante (mostración) y significado (el supuesto concepto que se quiere hacer presente) y la imposibilidad de establecer una relación no lediada entre lenguaje y mundo. La conformación de un discurso -en el lenguaje, en la danza- que sea literal, cuya pureza referencial sea capaz de reflejar las cosas “tal cual son” es una mera ilusión sostenida muchas veces por las distintas especies del realismo. En cambio, y esto ha sido históricamente problemático para la danza, aún con sus diversos modos de planteamiento, a partir del giro lingüístico se sabe que “la significación de un término ya no depende de relación con un referente sino con otros términos; también lo literal es una variante de lo figurado. La sustitución de un significante por otro es, en efecto, la definición aristotélica de metáfora. (…) Las verdades no son sino antiguas metáforas olvidadas” El movimiento como lenguaje Este planteo supone pensar como eje estructural y elemento organizativo de la danza al movimiento humano. Y a partir de allí pueden ponerse en juego categorías tales como lengua y habla, sintagma, gramática, unidad mínima de significado, sistema y otras. Este modo de lectura se centra fundamentalmente en el “lenguaje de la danza”, abstraído de los otros elementos que exceden estas unidades y que construyen un punto de vista pertinente para algunas “poéticas” y para ciertos grados de sistematización, como es el de la danza clásica. Para una posible analogía del movimiento con el lenguaje, es posible pensar una primera dificultad referida a la delimitación de la unidad mínima de sentido, una consideración fundante a la hora de pensar el lenguaje. ¿Cómo pensar en la danza el fonema o la palabra? Si el movimiento comparte con el lenguaje verbal la sucesividad, la dificultad de definir esos términos hace difícil la transposición. Como señala Jakobson, la frase es siempre más o menos traducible; y la palabra da lugar a equivalencias interlinguísticas que, aunque muy imperfectas, son suficientes como para posibilitar la existencia de los diccionarios; el fonema es radicalmente intraducible, puesto que está definido por su posición en la red fonológica. Pero el movimiento, como lenguaje temporal producido por imágenes, es intraducible en tanto está, de alguna manera, ya traducido a todas las lenguas. Si hubiera, de todas maneras, que ejercitar una delimitación de la unidad de sentido, ésta estaría dada por la extensión de la frase, no en el sentido de fraseo del movimiento, sino en términos de sentido pertinente para el análisis, lo cual la hace acercarse al concepto de lexia (unidad de lectura) que Barthes utiliza en S/Z. Este concepto eludiría también la objeción de tipo sintáctico que se presenta cuando el movimiento quiere ser tomado como lenguaje. Desde la perspectiva instalada por Chomsky una de las características fundamentales del lenguaje es su carácter recursivo, lo cual da por resultado un posible número posible infinito de oraciones. La danza, al no poseer esta potencialidad recursiva, no podría ser tratada como lenguaje, pero esta pertinencia depende, para otros, de aquello que se considere fundamental para pensar la categoría misma del lenguaje. Esta perspectiva, planteada problemáticamente por McFee es, en realidad, irrelevante como modo de neutralizar una posible analogía entre danza y lenguaje en términos de sintaxis, aunque sea importante en cuanto a la semántica. Tal vez el sistema altamente codificado de la danza clásica es uno de lo que más se presta para el estudio del movimiento como lenguaje. Por una parte, porque la danza clásica posee un conjunto amplio pero definido de elementos que la componen. Estos pueden ser señalados por separado, mediante una convención que les otorga a cada uno de ellos un nombre y una delimitación: tendú, fouetté, frappé, promenade, etc. Y a su vez estos elementos pueden combinarse con otros del sistema, tales como las posiciones de pies y brazos (numeradas de 1ra. a 5ta., con sus variantes de brazos, por ejemplo, en arabesque, de 1ra. a 3ra); y que a su vez pueden modificarse en referencia a la posición del cuerpo en el espacio (en face, croisé, epaulée, entre otros). Esto hace de la danza clásica, en oposición a otras potenciales organizaciones, un artefacto sistematizado de manera bastante estricta, una “lengua” cuyos componentes dan lugar a una serie de combinaciones que se enmarcan dentro de ese sistema. Sin embargo, si bien esto permitiría definir allí las “palabras” que organizan el sintagma, el signo de la danza académica parece ser profundamente autoreferencial y abrir las puertas a ciertas preguntas: ¿puede pensarse como sistema de signos una lengua que sólo se constituya con uno de sus planos, es decir que sea puro significante? ¿O nos encontramos frente a una lengua que al actualizarse como habla dice siempre lo mismo, es decir: nombra una y otra vez la lógica que lo encuadra? Estas cuestiones acerca de la danza académica subyacen tanto en las discusiones acerca de sus posibilidades de representación como en torno a la reflexividad de su código. Aparece aquí, en todo caso, la cuestión de que la sistematización del movimiento lo acerca a las condiciones de posibilidad de establecerse como un sistema de signos en los que se puedan señalar correspondencias entre la mostración y el concepto. En esa búsqueda puede incluirse los avances realizados por Rudolf von Laban. Ocupado en particular de ese tipo de correspondencias, y en la objetivación de las estructuras sobre las cuales se establece la adjudicación de sentido a un movimiento, el sistema labaniano es un modo de respuesta que lleva en su estructura la concepción de que la gestualidad puede analizarse y ser objetivada para hacer el mejor uso de las posibilidades expresivas del movimiento. En este modo de concebir el movimiento se funda el intento de producir una notación que fije la evidencia sensible del movimiento en sus variables constitutivas (tiempo, espacio y energía) para poder hacer con ellas un anclaje de los elementos “significantes” que remiten, una vez codificados, a aquel concepto al cual refieren. El caso de Martha Graham está más bien signado por una errónea comprensión de la posibilidades de correspondencia entre aquello que el movimiento muestra y aquello a lo que refiere. Fundado en las posibilidades expresivas del movimiento, el lenguaje creado por Graham se articula dentro de la tradición de la danza moderna histórica, pero desarrolla un nivel de codificación que, si en el discurso acerca de él se sostiene en el deseo de la narración y la tematización del movimiento, organiza sin embargo un sistema más bien autorreferencial (en lo que específicamente a movimiento se refiere) que la acerca más a la danza clásica, apoyándose para la significación en otros elementos del planteo escénico. Paradójicamente, la deficiencia que los defensores del ballet han señalado en la danza moderna es su incapacidad para conformar un léxico reconocible, en función de que su acento estuvo puesto, desde su creación, en la faz expresiva del gesto. En esta línea de pensamiento, se podría hacer ingresar una categoría productiva, proveniente del formalismo ruso, como es la del extrañamiento (ostranenie). Este concepto refiere al modo en el que el lenguaje poético se distingue, supuestamente, del lenguaje ordinario por su capacidad de interferir el proceso de automatización. Pensar el movimiento como lenguaje y tratar de concebir cuáles son los elementos que hacen del movimiento de la danza un movimiento diferenciado es preguntarse acerca de los condicionamientos dentro de los cuales el movimiento de la danza se ha desarrollado. De algún modo, el lenguaje ya establecido de la danza clásica y su continuidad en ciertas especies de la danza moderna hacen pensar en un forzamiento de la relación entre los elementos del signo, pero también en la necesidad de expandir las herramientas de la teoría si queremos ocuparnos de otros objetos que también se conciben como danza. Es decir que el extrañamiento puede entenderse como lo inesperado o lo improbable y en este sentido, la “lengua poética” de la danza clásica es sacudida por el efecto de extrañamiento que aportarán, por ejemplo, en sentidos diferentes, tanto la llamada danza posmoderna como la obra de Pina Bausch. Por un lado, poniendo en problemas el estatuto mismo de lo artístico, y por el otro haciendo volver a mirar lo dado en un sentido que excede el movimiento mismo y lo emparenta con la “escena” que se muestra. La danza como texto Tomar la obra de danza como un texto no implica abandonar las posibilidades representacionales del movimiento, sino considerar este aspecto como uno más de la producción de sentido. El uso de la lingüística estructural para el análisis de la danza, como sucede en el nivel de la sintaxis, parece exigir una extensión hacia un nivel semántico que ha sido considerado en otras áreas. Al trascender el límite impuesto de la oración como unidad de sentido, es posible desplazar la cuestión del lenguaje como sistema a una concepción de la obra como texto. Es decir, un conjunto de términos que están más o menos emparentados con la lingüística pero que de manera amplia pertenecen a lo que Todorov señaló como “ciencias del lenguaje”, y en los que otros desarrollos a la lingüística original y se liberan del modelo saussureano. Básicamente el posestructuralismo, algunas categorías planteadas por el formalismo ruso y ciertos elementos de la narratología. La noción de texto debe ser entendida cumpliendo estas condiciones: los elementos que lo componen poseen una cohesión que establece su dependencia de la totalidad: detenta una estructura que está intrínsecamente ligada con los sentidos posibles que señala; es relativamente independiente del contexto (tiene un comienzo y un final) y al mismo tiempo termina de semantizarse en su relación con otros textos. Susan Leigh Foster, en su libro Reading Dancing, ensaya un tipo de análisis akl cual se le pueden realizar objeciones, pero que expone esta concepción de la obra de danza que excede la relación excluyente con el movimiento como único modo de significación. Para Foster, lo que se produce en las obras de danza es un efecto semántico articulado a su vez en la obra de arte como totalidad. En consecuencia, puede afirmarse que la obra significa en función de su contexto, con los procedimientos y las convenciones dadas, con los géneros, códigos y modelos con los cuales produce su modo de ser interpretada. Pero es necesario oscilar entre entre las propiedades de una obra que determinan su pertenencia a un campo y las convenciones y presupuestos con los que se aborda ese texto. En esta línea de análisis, los elementos que rodean a la obra en términos de ausencia –la tradición sobre la que se recorta- y los más cercanos –señalamientos explícitos- también son indispensables. Estos últimos pueden considerarse el marco de la obra, considerando éste como todo elemento que, rodeando a la presentación de la danza, está explícito y provee elementos que la anteceden y que se constituyen así en herramientas para la producción de sentido. Foster considera como marco el programa de mano, los afiches o reseñas, y demás escritos que pueden hacer referencia específica a un texto literario o incluso hacer una reseña del espectáculo, indicar los personajes que participan. A su vez, dentro de la representación es posible hacer una fragmentación operativa de los elementos que la componen. Cohesionados en el conjunto de la obra como un texto, el vestuario y la escenografía, la música o –más ampliamente- los estímulos sonoros y la iluminación, además del movimiento, producen sentido. Si nos permitimos pensar la obra como texto, y en sus elementos in absentia, es posible también hacer uso de un concepto introducido por Julia Kristeva y que ha sido insistentemente retomado, reformulado y discutido en el campo del análisis textual, como es el de intertextualidad. Esto es, de alguna manera, considerar que una obra nunca puede ser entendida con total autonomía dentro de la serie en la cual se inscribe. En este sentido, una obra habla de todas las obras que la precedieron y de las futuras, es un fragmento de una serie interminable que funciona como una “caja de resonancia”, un “horizonte de sentido” cuya existencia es, por una parte, la prisión conceptual que organiza las posibilidades de interpretación, pero también la llave de escape que diluye los límites de ese mismo sentido. A través de una obra se piensan siempre todas las obras dadas en ese campo, se revisa y puede vislumbrarse el patrimonio que le confiere valor a lo que se muestra y que al mismo tiempo es un patrimonio violentado para producir esos nuevos sentidos. En esa caja de resonancia dentro de la cual puede adjudicarse sentido a la obra de danza, se establecen también relaciones con lo que se conoce como distinciones de género y de estilo. En el primer caso, entendido como un agrupamiento de obras dentro del sistema y cuya vinculación es siempre problemática. Pero que, en definitiva, refieren a la lógica con la que se conciben los rasgos de identificación de un cierto conjunto de fenómenos artísticos. Si la danza clásica o moderna deben ser entendidas como géneros es una discusión que implica, por supuesto, definir os elementos de familiaridad que debieran tenerse en cuenta. La noción de estilo está relacionada en el campo de los estudios literarios con una perspectiva centrada en el señalamiento de los rasgos que dotan a un texto de una pertenencia reconocible. Para Todorov, el estilo (precisamente estudiado por la estilística) es “la elección que debe hacer todo texto entre cierto número de disponibilidades contenidas en la lengua”. Para Barthes, en un sentido cercano, el estilo se recorta sobre el horizonte de la lengua. Esto es, pensar el estilo como la posibilidad, la potencialidad ya implícita en la lengua, de usar nuevamente las palabras, de decir lo mismo, pero diferente cada vez. Esta noción, trasladada al campo de la danza, puede referirse a esos modos de utilización de un vocabulario (por ejemplo, el de la danza académica) en relación con el cual es posible realizar una serie de modificaciones que, sin embargo, se recortan sobre el horizonte de lo dado. Es ese reconocimiento de marcas el que se podría hacer, por ejemplo, en el trabajo de George Balanchine o Jiri Kylian. En lo que respecta a los modos de representación (específicamente del movimiento) en la danza, Leigh Foster propone el uso de cuatro categorías retóricas que exceden, por lo tanto, el nivel sintáctico del movimiento o las preocupaciones acerca de la delimitación de las unidades, para centrarse en una semántica más abarcativa. En este análisis las unidades provienen “arbitrariamente” de la propia exigencia del material y a cada tropo se le adjudica, a su vez, un equivalente kinético con el cual estaría emparentado: metáfora (semejanza), metonimia (imitación), sinécdoque (réplica) e ironía (reflexión) La semejanza (en cierto modo homologable a la metáfora como recurso en la literatura) se sostiene en la traslación de ciertas cualidades distintivas de un objeto para establecerlas en términos de la danza. Por ejemplo, la relación entre madre e hija puede ser representada por un dúo en el cual la fuerza y solidez de una de las bailarinas se oponga a la liviandad y rapidez de la otra. En este caso, la naturaleza precisa de aquello que es representado puede quedar clara en el devenir de la danza, o esa clase de comprensión vaga puede ser todo lo que la danza necesite. En contraste, la imitación puede relacionarse con la metonimia. En ella las características visuales del objeto son transfiguradas en diseños formales que, tomando el mismo ejemplo de la relación filial, produzcan figuras de juego, desobediencia, protección y demás. Así se produce una versión esquematizada de aquello que es la apariencia del objeto. Hay correspondencia temporal y espacial con aquello que se representa. Aunque haya cambios por la escala humana y demás, se pretende dejar pocas dudas acerca del referente del movimiento. En cuanto a la réplica, muy cercana al tropo de la sinécdoque, se selecciona una cualidad particular que remite de alguna manera a la totalidad. De este modo, la presentación del par madre/hija puede centrarse en las cualidades de la relación fluctuante entre unión e independencia. Allí la interpolación se dará entre movimientos de acercamiento y contacto y otros de alejamiento y distancia. Como en la resemblanza, la exacta identidad de los movimientos mostrados es difusa. Pero mientras en la primera la cualidad seleccionada es bosquejada, aquí la relación entre cualidades es representada. Por último, puede decirse que la reflexión establece lazos con el tropo de la ironía. En este caso pueden no mostrar ninguna de las características de su objeto, o al menos no explicitarlas. Como su nombre indica, los movimientos reflexivos exponen meramente la actividad kinética, haciendo referencia a ella misma y solo tangencialmente al “mundo”. En este caso, los bailarines, absorbidos por la ejecución, pueden eventualmente manifestar una cualidad que tenga reminiscencias, siguiendo el ejemplo, de una relación filial; pero esta asociación se produce solo en breves frases, sin fundamento en el conjunto de la danza, o incluso puede no producirse. Todas estas categorías mencionadas no se manifiestan de manera exclusiva en las obras. La mayoría de las veces, en cambio, aparecen en forma simultánea o combinada. A su vez, considerando esta cuestión, puede decirse que ciertas danzas poseen una dominante más cercana a alguno de esos tipos con lo cual delimitan una poética más reconocible para cada una. En este sentido, la Danza Moderna Histórica es una clara combinación de la imitación con la réplica. Y, podríamos agregar, la poética de Cunningham está signada por la reflexividad, así como podría pensarse del sistema de la danza clásica, incluso cuando las intenciones narrativas no hayan sido abandonadas por los coreógrafos del ballet. Al arriesgar esta clasificación Leigh-Foster considera el eje del movimiento como lenguaje pero en el contexto de la obra, con los elementos escénicos y de vestuario que aportan a producir sentido en el movimiento mismo. Pero además, consideramos este planteo como incluido en un análisis de la obra como texto porque las analogías con el movimiento se refieren a tropos literarios; como tales tienden a no agotar una sola interpretación, sino que refuerzan esa condición esencialmente simbólica, continuamente diferida, de cualquier representación. En este sentido, también puede ser productiva, aunque haciendo los ajustes pertinentes, la distinción planteada por Jakobson entre las dos formas de actividad mental que había sugerido Saussure. Esto es, el orden del sistema o el paradigma, que se figura para Jakobson en la metáfora, y el orden del sintagma, representado por la metonimia. El traspaso de estas categorías a lenguajes no verbales produce lenguajes metafóricos o metonímicos, que no necesariamente se presentan aislados, sino en términos de predominio de uno sobre el otro. En efecto, el pasaje que propone Jakobson del par sintagma/paradigma al orden de los discursos en sus diferentes clases anuncia el pasaje de la lingüística a la semiología. Tal vez sea posible articular un estudio de las obras de danza como ligadas al predominio de las asociaciones sustitutivas o a las asociaciones sintagmáticas. En tanto todo lenguaje implica necesariamente ambos modelos, la danza no puede sustraerse a ellos. Por último, otra perspectiva para relacionar el lenguaje con la danza, es la representación de lo narrativo. Desde esta perspectiva puede ingresar aquí la cuestión de la narración en la danza, que está íntimamente ligada a los problemas de la representación. Por un lado, porque es necesario distinguir la idea de narración como “figuración del devenir temporal” y el concepto de “tema” que refiere a un sentido más allá de la materialidad del movimiento, pero que no involucra el desarrollo de acciones sino más bien la conceptualización de un supuesto mensaje que pueda transmitirse. En el cruce entre las pretensiones narrativas de la danza y la naturaleza de las asociaciones implicadas en el lenguaje según Jakobson, se pueden organizar las diferentes formas de representación en los géneros de danza. Es posible afirmar que ciertas obras de danza intentan narrar, es decir figurar un intervalo temporal, más allá de la propia temporalidad material del movimiento; este es el caso de buena parte de las obras de Martha Graham y de la tradición del ballet, ambos ejemplos ordenados bajo la supremacía de lo metonímico. En otros casos, las obras organizan su lenguaje de modo tal que se reconocen las dificultades del carácter representacional y se constituyen así en torno a un discurso predominantemente paradigmático. Las obras que toman como fuente lo literario tienden a condensar aún más esta problemática De allí se derivan elementos como fábula/trama que los formalistas desarrollaron y que habría que revisar para estudiar la figuración de diferentes temporalidades en la danza, así como el concepto de personaje, que para los formalistas era entendido como una función dentro del texto. y para Barthes es un haz de rasgos distintivos aglutinados en torno a un nombre. En resumen, el texto de danza (con su estatuto artístico ya otorgado) se presenta como un espacio en el cual es posible intentar un desciframiento, hacer -metafóricamente- una “lectura” de su materialidad que es siempre entendida como signo de otra cosa. La estructura, aislada de cualquier contexto, abstraída de cualquier situación, no es el objeto al cual es necesario acercarse con la intención de develar el significado último. Por el contrario, un texto es infinitamente interpretable, aunque las coordenadas de esa interpretación deban estar sustentadas en las estrategias y los procedimientos que la obra exhibe para producir el sentido. En consecuencia, puede decirse que la interpretación se produce recortada sobre el horizonte de su propia tradición, de las interpretaciones anteriores hechas sobre el texto, del efecto social que produce, en un juego conjetural que al mismo tiempo se ancla en el intento de explicar cómo el texto produce esas interpretaciones. Perspectiva histórica Volver sobre ciertos eventos en la historia de la danza que ligan la noción de signo a las concepciones de representación, imitación y expresión, no significa aplicar extemporáneamente las categorías de una época a momentos que no concebían esas mismas categorías como propias, sino percibir que en esa problemática ya se planteaban dilemas que se iluminan al ser vistos desde esta perspectiva. La confianza en la potencialidad comunicativa del movimiento humano, aún con los ajustes que se hubieran hecho en cada época, parece persistir en la danza y determinar su desarrollo sustraído de las consideraciones que se fueron haciendo en otras artes. Por una parte, entonces, se puede decir que el problema de los modos de producir sentido en la danza no es nuevo, y Noverre en el siglo XVIII ya se preguntaba seriamente acerca de ellos, aunque con un vocabulario más bien ligado a la dicotomía entre técnica y expresión. Y esa misma pregunta vuelve a ser reformulada, por ejemplo, en las modificaciones propuestas por la danza moderna; aún en la diversidad de sus planteos, esta nueva corriente dentro de la danza occidental, sentó sus bases en la pretensión de construir un modo de mostración del movimiento que pudiese dar cuenta de un contenido al cual se alude. En efecto, desde las primeras investigaciones llevadas a cabo por Francois Delsarte, no se dudó acerca de la existencia de ese contenido, comprendiéndose el movimiento mismo como gesto, lo cual implicaba de por sí comprenderlo como “movimiento expresivo”. A su vez, ciertas concepciones teóricas se desarrollan en paralelo con algunos cambios fundamentales en la danza, y se articulan temporalmente con ella. La idea de que el mundo puede ser reflejado mediante el lenguaje fue puesta claramente en duda, como hemos dicha antes, por lo que se conoció como giro lingüístico, planteo teórico que tiene sus orígenes mucho antes del post estructuralismo, en las concepciones del lenguaje ya presentes en Heidegger entre muchos otros. La noción de que el mundo es construido por el lenguaje, de que no hay referente al cual señalar sino en la propia alusión que de él se hace, tienen relación en la danza con los movimientos iniciados por Merce Cunningham y con ciertos procedimientos y concepciones de la danza posmoderna. Es así que a partir de los años 50 se produce en el ámbito de la danza una modificación acerca de las relaciones que pueden establecerse entre significado y significante. Y aunque no se abandone la creencia en las cualidades referenciales del movimiento y de la obra, el momento de autoconciencia de la especificidad del medio, constituye un corte fundamental en la historia de esta práctica artística. El cual, además, no está desligado del pasaje, en la crítica textual, de una “hermenéutica del arte” a una “erótica del arte”, como señaló Susan Sontag por esos años. El significante había aparecido claramente hasta ese momento como un mediador del significado acerca del cual había que descubrir las condiciones de la mediación e incluso para algunos encontrar y sistematizar la lógica de las relaciones entre los dos elementos. El cambio radical de esa época consiste en la puesta en crisis la concepción de la naturaleza de esa mediación y, por lo tanto, de las condiciones de referir al mundo. Si la danza refiere a algo que, a falta de una palabra mejor, puede ser mencionado como eventos del mundo, el giro lingüístico evidencia que no existe ningún modo de referir cristalinamente a los sucesos que solemos denominar realidad; simplemente porque ellos no se constituyen como tales sino a partir de sus interpretaciones, es decir del lenguaje mismo. En cierto sentido, por último, el momento de autocrítica con respecto a las posibilidades del propio medium de la danza parece estar en el planteo de Merce Cunningham. En sintonía, aunque no explícita, con lo que hemos llamado el giro lingüístico, Cunningham se apropia de los valores de la danza clásica, incorpora elementos nuevos en cuanto a la organización espacial y el uso del torso, pero reconoce la autoreferencialidad como elemento dominante de su poética. De esta forma, por el camino de la danza moderna, y estableciendo una ruptura con el contenidismo de Graham, lleva a su máxima expresión las premisas que sostuvieron la constitución del sistema académico de la danza, pero frente a las cuales el ballet no había querido abandonar la potencialidad expresiva en términos de una trascendentalidad del movimiento. En los años ´60 la revisión llevada a cabo por ciertos coreógrafos, como los de la Judson Church, puso en crisis los límites del posible “léxico” de la danza occidental. Entre otras rupturas que pueden hacer pensar en este momento de la danza como su auténtica vanguardia (el análisis sobre el medium específico y la instancia de crítica con respecto a la institución artística, por ejemplo) se incluye la utilización del movimiento cotidiano en las performances llevadas a cabo por estos años. En la perspectiva de la analogía entre movimiento y lenguaje, esta inclusión del gesto ordinario podría establecer una vinculación con las búsquedas acerca de la especificidad del lenguaje poético planteada por el formalismo ruso. Los problemas que se desprenden de esta analogía son pertinentes en tanto refieren a cuáles son las características que hacen que una porción de lenguaje se distinga de su uso fuera del lenguaje entendido como expresión artística.
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Danza en Argentina

Prof. Susana Tambutti "Una religión no sólo requiere un conjunto de sacerdotes que sepan lo que hacen, sino además un conjunto de fieles que sepan lo que se está haciendo" T. S. Eliot Danza en Argentina por Susana Tambutti.doc Podríamos adoptar la frase de Eliot para pensar si la danza espectáculo (abarcando bajo este término sólo el ballet, la danza moderna y la contemporánea (con todas sus variantes), exceptuando el folklore y el tango) en Argentina tuvo alguna vez algún grado de debate, aunque fuera mínimo, sobre sus problemas históricos, estéticos o críticos que aportaran las bases desde las cuales fuera posible una reflexión consistente, fundada, acerca de la posibilidad de existencia de rasgos distintivos que la constituyan en una expresión propia de nuestra cultura. Acercarse a una historia de la danza escénica en la Argentina supone la superación de una serie de obstáculos de distinta naturaleza. En primer lugar, el difícil relevamiento de aquellos hechos concretos que constituyen el material, aparentemente objetivo, de esa historia, tarea que conlleva un esfuerzo significativo ya que el registro de las manifestaciones culturales en la Argentina es casi siempre incompleto. En segundo lugar, por la naturaleza preformativa de este arte, no es fácil construir el objeto, definirlo espacial y temporalmente, para poder formular una hipótesis que construya sentido sobre esos hechos. Un relato histórico sobre la danza en la Argentina implica desvincularse tanto de las “narraciones testimoniales” producidas por los actores ligados a la danza de nuestro país como de la mera descripción inconexa de los hechos. Por supuesto, esto no quiere decir que se intente escribir una historia definitiva sobre la danza clásica y contemporánea en la Argentina, sino el menos pretencioso objetivo de aportar materiales, articular datos desde una perspectiva teórica y confiar en nuestras posibilidades y las de muchos otros para seguir pensando acerca de la constitución de esta serie cultural en la Argentina. Leer los hechos es hacer una interpretación que pueda producir una resonancia en el futuro, en lugar de construir un panteón de nombres glorificados u olvidados. En la República Argentina, la danza espectáculo no delimita una unidad homogénea. Es un objeto signado por la diversidad resultante de encuentros con otras expresiones dancísticas, procedentes básicamente de países del continente europeo y, en menor medida, de Estados Unidos. Sobre estos aportes se han ido construyendo particularidades que difícilmente puedan reunirse en una única perspectiva. Las preguntas sobre identidad relacionadas con la danza probablemente obedezcan al renovado interés por la exacerbación de la diferencia entre culturas que surgió en los años ´70, aunque en la danza esto recién se haga visible en la década del ´80. Para tratar el tema de la identidad cultural, la ya mencionada atomización y diversidad de tendencias coreográficas son los primeros obstáculos que se nos oponen, a cambio, podemos señalar que esa diversidad es una muestra de riqueza y apertura a todo tipo de influencias y propuestas. Estas características aparentemente incompatibles con la reivindicación de rasgos distintivos que definan una danza nuestra, le otorgan una vitalidad apasionante. El término identidad referido a la danza fue desde el comienzo objeto de preocupación y de distorsiones, siendo las más comunes aquellas que intentaban recuperar cierto esencialismo referido a una creencia en un supuesto “mito de los orígenes” que se suponía puro. Ese esencialismo nos ponía frente a la dinámica de las relaciones de fuerzas entre lo propio y lo ajeno y nos enfrentaba con la dificultad de construir un nosotros que, a su vez, derivaba en la búsqueda a veces forzada de rasgos distintivos de una supuesta danza nuestra. Desde el momento que Argentina es una nación pluriétnica y que constituye un modelo de integración nacional que se produjo a partir de la formación de comunidades étnicas particulares, el problema identitario queda planteado no sólo para la danza sino para todo el espectro de sus manifestaciones culturales. Si pensamos en el término identidad entendiéndolo como esencia, deberíamos iniciar nuestra búsqueda basándonos en algún tipo de diferencia cultural de origen, o sea, un modelo de identidad que se manifieste como algo dado y que produzca en los artistas de esta disciplina una manera particular de expresión en este arte. En esta perspectiva genealógica, deberíamos iniciar nuestra exploración revisando las danzas de algún grupo original de pertenencia. La búsqueda de “nuestras raíces” sería una representación casi “genética” de la identidad. Aplicar el término identidad a “nuestra” danza sería, en este caso, buscar algún rasgo preexistente que habría que descubrir. Esta sería una creencia en el “mito del origen”, dentro de una posición esencialista, creencia según la cual podríamos encontrar unas supuestas “raíces” que posibiliten la existencia de algo así como nuestra danza, y este camino sería lo que definiría de manera certera una danza argentina. Si lleváramos esta concepción al extremo, la identidad de nuestra danza debería estar inscripta en el patrimonio genético. Pensada así, la identidad de nuestra danza espectáculo no dejaría espacio para la intervención del artista, bailarín o coreógrafo, ya que éste nacería con los elementos constitutivos de aquella identidad étnica y cultural, entre las cuales se encuentran características típicas conjuntamente con las cualidades psicológicas correspondientes al pueblo al que pertenece. Desde otra perspectiva, si no pusiéramos el acento en algo genético y lo pusiéramos en las influencias culturales, la tarea de los profesionales de la danza en Argentina quedaría reducida a la interiorización pasiva de los modelos culturales que les fueron impuestos y no podrían hacer otra cosa que identificarse con ellos como sucede con el modelo genético. Por ello, sería reduccionista tratar de buscar y describir la identidad de nuestra danza espectáculo a partir de la enumeración de cierto número de características determinantes, consideradas como “objetivas”, y que derivarían de las influencias que actuaron en la aparición de una danza moderna o contemporánea. Por lo errático y dispar de estas influencias, la clara delimitación de tales características se torna una tarea imposible ya que, en ese caso, habría primero que describir cuáles serían las características “esenciales” de todas y cada una de las manifestaciones de ballet, danza moderna y contemporánea, que llegaron al Río de la Plata y que (supuestamente) habrían signado las creaciones actuales. El problema sería definir las invariantes culturales de aquellos grupos artísticos llegados a nuestro medio. Estas hipótesis se inscriben dentro de los “mitos de origen”, según los cuales la danza del Río de la Plata debería indagar ya sea en hipotéticas culturas primitivas percibidas como culturas poco o nada modificadas por el contacto con otras culturas o en supuestos legados originales. Una perspectiva opuesta a las anteriores, es la que plantea el problema de la identidad como un proceso en permanente construcción, variable y no algo dado e inalterable. Esta visión nos pondría frente a un análisis en donde los intercambios no son independientes del contexto en el que se producen, en donde habría que centrar la atención en el acto de recepción, (por ejemplo el impacto de la llegada al teatro Colón de los Ballets Russes a principios del siglo XX y el interés por todas aquellas manifestaciones culturales provenientes de Francia) hasta podría plantearse la posibilidad de una incorporación individual arbitraria, según la cual cada artista habría producido sus propias identificaciones y síntesis. Si la identidad es una construcción que se elabora y depende del tipo de relación que se establece entre los grupos en contacto, sería una manifestación relacional. En este caso en la búsqueda de elementos identitarios en la danza argentina (ballet, danza moderna o contemporánea) lo que importa no es hacer el inventario del conjunto de los rasgos distintivos, sino reflexionar sobre el proceso de recepción y elaboración de estos rasgos y encontrar (si los hubiere) aquellos que fueron empleados por los bailarines y coreógrafos para afirmar y mantener una distinción cultural. La identidad en la danza en Argentina sería un proceso de construcción y de reconstrucción constante producto de los intercambios artísticos. Es esta una concepción dinámica opuesta a la que considera la identidad como un atributo original y permanente. La pregunta crucial en una cultura [fuertemente] derivativa como la nuestra, que toma insumos de otras y debe adoptarlos sería: ¿cómo podría existir una danza moderna o contemporánea argentina como forma creativa autóctona si esta danza es heredada desde el mismo comienzo? Podríamos hablar de un doble comienzo. En primera instancia, en 1913, la presentación de los Ballets Russes en el teatro Colón constituyó una de las bases fundadoras de la danza teatral ya que los maestros provenientes de esa compañía fundaron la tradición de lo que seria la danza académica. En segunda instancia, la llegada, en 1941, de la bailarina y coreógrafa norteamericana Miriam Winslow quien se presentó en el Teatro Odeón y en el Teatro del Pueblo, constituyó la otra base fundadora de la danza teatral ya que fue esta coreógrafa quien, en 1944, creó el Ballet Winslow dando comienzo a lo que sería la tradición de la danza “moderna”. Este podría ser el comienzo de la Historia de la danza en Argentina ya que es a partir de estos hechos que se inició la conformación del campo intelectual de esta disciplina artística. La constitución de este espacio social fue posible a partir de la aparición de diversos agentes como por ejemplo: la creación del cuerpo de baile del teatro Colón, la aparición de un público deseoso de conocer esta nueva experiencia artística, la formación de coreógrafos locales, la presencia de críticos, la difusión de instituciones educativas y artísticas, la creación de organizaciones gremiales, etc. La aparición de un campo propio, hoy todavía en proceso, otorgó la posibilidad de construir un espacio con leyes y legitimidades específicas. En este sentido la creación del Cuerpo Estable del Teatro Colón, con su sistema de enseñanza, sus maestros, sus discursos, sus obras, sus coreógrafos, fue el hito importante que dio comienzo a la conformación de este campo. Dar cuenta del proceso de constitución y autonomización de este espacio social de relaciones significa rastrear cómo se fueron articulando las relaciones entre danza independiente y danza no independiente, entre danza académica y danza no académica, sobre como funcionan los mecanismos y las instancias de legitimación, sobre cuales fueron los criterios valorativos en cada momento, significa trazar un mapa de cómo se fue conformando el perfil de la danza actual y cual es el estado de las luchas de poder internas en dicho campo. A partir de aquellas bases fundadoras de una danza teatral en la Argentina, toda danza que se inscriba dentro de esos márgenes históricos y estéticos sería más o menos derivativa, por lo tanto, desde un comienzo la danza en Argentina fue tomando ideas que provienen de otro lugar y peligrosamente fue adoptando, en muchos casos, una serie de representaciones intelectuales también provenientes de otro lugar: podemos citar como ejemplo, representaciones que se refieren al cuerpo, a valores espacio-temporales, a la representación escénica, incluso a contenidos. La recuperación de esta historia y la interpretación que hacemos de ella debieran producir una resonancia en el futuro, en lugar de construir un panteón de nombres glorificados o un depósito de nombres olvidados.
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Festival DANÇA EM FOCO 2009

CONVOCATÓRIA dança em foco – Festival Internacional de Vídeo & Dança abre prazo de inscrição para sua Mostra Internacional de Videodança. A edição de 2009 será no segundo semestre, no Rio de Janeiro, e circulará por outras cidades com sessões gratuitas e abertas ao público. As inscrições só serão aceitas através do site www.dancaemfoco.com.br até 30 de março. CONVOCATORIA dança em foco – Festival Internacional de Vídeo & Danza abre plazo de inscripción para su Muestra Internacional de Videodanza. La edición de 2009 se celebrará en el segundo semestre, en Rio de Janeiro, y circulará por otras ciudades en sesiones gratuitas abiertas al público. Las inscripciones solamente serán aceptadas a través del sitio www.dancaemfoco.com.br hasta 30 de marzo. CALL FOR WORKS dança em foco – International Video & Dance Festival is receiving applications for its International Videodance Section. The 2008 edition will take place in Rio de Janeiro followed by other cities, with free public showings. The applications will only be accepted thought the site www.dancaemfoco.com.br till march 30th. APPEL À CANDIDATURES dança em foco - Festival International de Vidéo et de Danse lance un appel à candidature de matériel de vidéodanse pour sa Section Internationale. L’édition 2009 du festival aura lieu à Rio de Janeiro, et se poursuivra dans d’autres villes, avec des sessions ouvertes et gratuites pour le public. Les inscriptions seront seulement acceptées par le biais du site Internet www.dancaemfoco.com.br jusqu'au 30 mars.
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Política antropofágica do corpo

Texto apresentado na Conferência Internacional Repensando Teoria e Prática, em junho de 2007, no CND Paris-França, e originalmente publicado no site da Red Sudamericana de Danza Por Paulo Paixão • 11/10/2007 A dança como pensamento A dança é um espaço privilegiado para perceber o caráter inseparável entre o sujeito e o objeto do conhecimento. Quando o corpo dança, ele elabora teorias sobre seu próprio fazer. A normativa que incide sobre os sistemas de pensamento: Procedimento de análise, a explicitação das leis que regem o fenômeno e a linguagem especializada que o explica, também incidem sobre o corpo quando ele dança. As ações do corpo na dança são, de modo inseparável, pensamentos sistematizados sobre o universo que ele articula no espaço. Quando ele dança, ele seleciona os procedimentos que melhor atendem as necessidades geradas entre sua potência singular, o contexto envolvido e os objetivos prévios traçados. Da mesma maneira, à medida que a dança acontece, vão se explicitando no espaço as leis que condicionam seu estado atual e é o acontecimento desse fenômeno, dinâmico subjetivo, que inaugura a linguagem específica pela qual temos acesso a seu universo sígnico poético. Não existe uma instância puramente mecânica, isentas de subjetivação, na ação de um corpo que se coloca em atitude socialmente convencionada como representação. Representação aparece aqui em duas acepções do termo, a primeira que se refere ao efeito da ação da arte e a segunda ao conteúdo apreendido pelos sentidos, pela imaginação, pela memória ou pelo pensamento. Todo corpo que dança, mesmo que não queira, mesmo que não seja consciente, representa elaborando simbolização de modo organizado. A natureza coreográfica tem caráter proposicional, ela estabelece relações entre os diferentes termos que apóiam o sentido da estrutura, em uma obra de dança. Num âmbito particular, para aqueles que a realiza, a coreografia é o resultado de um exercício de elaboração onde hipóteses foram testadas e aquelas que se meta-confirmam são reunidas e provisoriamente apresentadas. E num âmbito geral, quando a coreografia é compartilhada com a comunidade, ela concorre ao status de conhecimento intervindo no sensível, provocando deslocamentos conjunturais e se inscrevendo na história como produto simbólico de um contexto e de um tempo específicos, tal como os sistemas de pensamento. Teoria e prática não se separam, seja na dança de um corpo ou na crítica que reflete sobre ele. Ambas são de natureza intelectual e performática ao mesmo tempo. Dançando um corpo constrói doutrinas e um pensamento para existir como tal age pelo mundo. Sobre a natureza do pensamento como ação o trabalho I of the vortex, from neuros to self (2001) do neurocientista Rodolfo Llínas[i] é esclarecedor, e em relação à dança como pensamento a Teoria do CorpoMídia (2005) defendida pelas teóricas de dança Christine Greiner e Helena Katz[ii] nos dá os elementos que reforçam nossas hipóteses. Tratando das finalidades, é importante demarcar que ambos, tanto a dança como os sistemas de pensamento, visam à conquista de dominós e desenvolvem relações de poder através do controle de seus universos especializados. Muitos trabalhos nos dois ambientes foram elaborados sobre esta questão. A descrição da racionalidade ocidental como “instrumentalização da razão” feita por filósofos alemães, reunidos na Escola de Frankfurt como Adorno, Marcuse e Horkheimer, é um bom exemplo da reflexão sobre o exercício teórico como uma ação de dominação, poder e controle[iii]. E a obra coreográfica trio A, de Yvonne Rainer, poderia ser um exemplo paralelo na comunidade de dança que ao se apresentar colocou em questão a racionalidade coreográfica, no sentido da sua eficiência, especialização e produtividade elucidando seu caráter de dominação e exclusão[iv]. Teoriacão políticaestética Antropofagia No Brasil o filósofo e poeta que propõe uma teori-ação política-estética é Oswald de Andrade través do canibalismo, metáfora orgânica inspirada na cerimônia guerreira da imolação pelos tupis dos inimigos valentes[v]. Trata-se de um gesto contra o modelo de sociedade patriarcal o qual estamos historicamente ligados. Seu pensamento é organizado como um impulso biopsíquico em cadeias de imagens que ligam a intuição poética densa à conceituação filosófica esquematizada, aquém de qualquer sistema e um pouco além da pura criação artística, um banquete antropofágico de idéias. Sua intervenção inseparavelmente teórica-prática marcou historicamente a experiência de vida de um Brasil traumatizado pela repressão colonizadora que lhe condicionou o crescimento. Foi um ato contra os mecanismos de controle sociais de ordem política, os hábitos intelectuais e as manifestações artísticas marcados pelos efeitos da catequese. Tratou-se de um pensamento de ordem ritualista e selvagem como prática rebelde que nos levaria a revolução caraíba que seria a união de todas as revoltas eficazes na direção do homem, pela substituição do histórico pelo transitório, do tempo cronológico da civilização, marcado pelo trabalho produtivo, ao tempo dos processos da vida. A sociedade pretendida pelo antropofagismo teria base matriarcal e sem repressão, onde a violência se descarregaria no ritual antropofágico. A finalidade desse ritual seria transformar o tabu em totem, através do parricídio canibalesco, incorporação num ato de extrema vingança a alteridade inacessível. Tal filosofi-ação tem em no horizonte da utopia o motor das possibilidades humanas. Aspira uma sociedade que ritualizou a violência da rebelião individual numa reação anticolonialista, degultidora dos imperialismos. A ruptura com a sociedade matriarcal deu-se quando o homem deixou de comer seu semelhante e passou a escravizá-lo[vi]. Na sociedade paternalista o fundamento comum do poder está ligado à autoridade do pai e a de deus, que reproduz o modelo colonial de governo. A conquista espiritual dos jesuítas se transfere à ação e o pensamento do messianismo. São messiânicas as religiões e as filosofias de transcendência que têm conseqüência nas doutrinas paternalistas do estado forte, inclusive na ditadura do proletariado, no surgimento da figura privilegiada do mediador e instrumentos morais e jurídicos de repressão que aspiram subserviência em proveito da ordem ou equação dos conflitos antagônicos entre classes sociais ou entre indivíduos. Na sociedade paternalista o trabalho torna-se o meio e o fim da existência, reduto da escravidão que oferece ao patriarcado seu ponto de apoio. A reivindicação antropofágica é pela priorização do sentimento lúdico, pelo espaço da criação artística num circuito que oscila entre o amor e a morte. Corpo político antropofágico A produção de dança no Brasil tem seus muitos diferentes exemplos de corpos políticos antropofágicos, como queria Oswald Andrade, e eu gostaria de dar um exemplo que a meu ver é um ícone de deglutição político-estética da produção do pensamento-ação em dança nos últimos anos. Trata-se da obra O samba do crioulo doido de Luiz de Abreu. Já na primeira cena alguns índices de como é que Luiz organiza suas idéias dançantes se insinuam. Aparece uma silhueta de um corpo na escuridão em frente de uma cortina feita não por uma, mas por dezenas de pequenas bandeiras do Brasil que se mostram translúcidas pela incidência da luz que vem do lado oposto ao que o corpo se encontra. E de forma fragmentada também se ouve na voz de uma cantora negra cuja historia eu contaria se tivesse tempo e que se chama Elza Soares que canta: a carne mais barata do mercado é a carne negra! Mais adiante, quando a luz ilumina Luiz, ele começa a fragmentar os movimentos de seu corpo como se realmente estivesse executando um auto esquartejamento, sempre com humor e ironia. As cenas que estou apresentando aparecem na ordem e seqüência em que são mostrada no espetáculo. Daí ele faz alusão a um riso ensaiado, um dos estereotipas que constituem o imaginário do ser brasileiro para o estrangeiro e logo após ele apresenta uma coreografia executado pelo seu órgão sexual ao som de um repique, tradicional instrumento de uma bateria de escola de samba. Sambando ele prepara o banquete que virá no final, sobre a trilha sonora de uma receita tradicional brasileira cantada em francês. E por fim ele pega um pedaço do que seria a cortina do fundo, esse já faltando pedaços e veste deixando que saia pra fora dos buracos existentes às partes do seu corpo que são ao mesmo tempo tabu e totem da relação de exploração colonizadora a qual vivemos sistematicamente. Até o momento que ele introduz uma parte da bandeira em seu ânus quando seu banquete antropofágico chega a seu ápice. Devorando os dispositivos normativos geopolíticos Por uma inversão dos mapas de representação Tendo em vista o fenômeno cada vez mais crescente da imigração e a crise das identidades culturais, os conflitos para ajustar os mapas de representação de si e do outro se tornam agudos. Um regime antropofágico não sofreria tal dilema, pois celebraria uma devoração mutua das oposições que daria a cada uma das partes a forca do outro em prol do homem. O Brasil tem cinco séculos de experiência antropofágica e quase um de reflexão sobre a mesma, a partir do momento em que, ao circunscrevê-la criticamente Oswald a tornou consciente. De fato nosso know how nos dá condição de participar de modo fecundo do debate que se trava internacionalmente em trono da problematização do regime que hoje se tornou hegemônico, assim como da invenção de estratégias de êxodos do campo imaginário. A dança de Luiz elucida essa nossa competência na medida em que ao destrocar vorazmente os estereótipos do ser brasileiro ele usa sua potência e traz para o visível e dizível as mutações da sensibilidade engaçando as cartografias vigentes lutando por configurações mais justas, contra todo tipo de imperialismo. O regime de subjetivação que nos impele as imagens veiculadas pela publicidade e pela cultura de massa, regido pelo capitalismo em sua versão contemporânea, também conhecido como “capitalismo cognitivo” ou “cultural”, faz parte de uma política de subjetivação flexível diferente da ética de flexibilidade de subjetivação antropofágica. Se a primeira é insuflada e glamourizada como identificação hipnótica, a segunda representa uma liberdade de criação motivada por uma escuta das sensações que assimilam os efeitos da existência do outro no que Suely Rolnik chama de Corpo Vibrátil: capacidade subcortical que nos permite aprender o mundo em suas condições de campos de forças que nos afetam e se fazem presentes em nosso corpo sobre a forma de sensações[vii]. Com ela, o outro é uma presença viva feita de uma multiplicidade plástica de forças que pulsam em nossa textura sensível, tornando-se assim parte de nós mesmos. Em quanto à ética do “capitalismo de cognitivo” aproveita-se da fragilidade provocada pela desterritorialização subjetivas para oferecer territórios outros já prontos constituído por suas imagens e prometem o paraíso neste mundo bastando para isso investirmos toda nossa energia vital - desejo, afeto, conhecimento, intelecto, imaginação e ação - para atualizar em nossa existência estes mundos virtuais de signos, através do consumo de objetos e serviços que os mesmos nos propõem. A ética antropofágica propõe a construção de territórios com base nas urgências indicadas pelas sensações - ou se, os sinais da presença do outro em nosso corpo vibrátil. São em trono destes sinais e de sua reverberação nas subjetividades que respiram o mesmo ar do tempo e que vão se abrindo possíveis na existência individual e coletiva. O que o Brasil tem para ensinar A dança é uma forma de conhecimento cuja natureza dinâmica é ao mesmo tempo uma forma elaborada de subjetividade. E a reflexão sobre ela é um sistema de pensamento e também ação. Ambos os modos de expressão - coreográfico e critico - concorrem nos universos das micropolíticas ao poder por uma vontade de verdade e tem como realidade sistêmica as normativas do “capitalismo cognitivo”. O corpo político antropofágico poderia ser uma possível alternativa aos efeitos hipnóticos e alienantes conseqüentes deste contexto. Numa perspectiva antropofágica o conhecimento se difundiria pela devoração da força do outro e uma obra coreográfica sempre celebraria um banquete antropofágico de idéias. Livre de repressão, as identidades baseadas em subjetivações flexíveis pela sensibilidade da presença do outro em nosso corpo vibrátil não esperariam uma providência paternal para os conflitos nem buscaria o paraíso. A emergência de tal prática representaria um efeito imprevisível de pequenas perfurações na massa compacta da brutalidade dominante que envolve o planeta hoje. ________________________________________ [i] London: Bardford Books.[ii] São Paulo: Annablume e também Katz, Helena. um, dois, três, a dança é o pensamento do corpo, Belo Horizonte: Fid, 2005 .[iii] Para um aprofundamento maior sobre o assunto ver Chauí (2004, p.236) ed. Ática e a aula inaugural proferida por Michel Foucault em dezembro de 1970, publicada no Brasil pela Loyola 2001.[iv] Para maior debate sobre o assunto ver Terpsichore in Sneakers de Sally Banes, Boston: Houghton Mifflin company (1979). [v] Vero Obras completa: Oswald de Andrade, utopia antropofágica. São Paulo: Globo (1990). [vi] Ver A origem da família, da propriedade privada, e do Estado de Friedrich Engels, Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas 1960. [vii] Ver Geopolítica da Cafetinagem de Suely Rolnik em: http://www.rizoma.net/interna.php?id=292&secao=artefato .
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REFORMA NO SIMPLES

queridos,Hoje estive no Fórum Rio - Artes Cênicas e a Economia Criativa no Sebrae, onde estávamos reunidos umas 30 pessoas, em sua maioria de teatro e circo.O sebrae disponibilizou duas técnicas para ajudarnos na discussão, uma de contabilidade e outra de politicas publicas.Como muitos devem saber Mais uma vez, o Governo aprontou mais uma das suas contra a produção cinemtografica, produçao artística, produçao de artes cenicas e montadoras de cenario SANCIONANDO a Lei Complementar 128 de 23 de Dezembro de 2008, com pouquissimas alteraçoes, dentre elas, que:As empresas com as atividades acima relacionadas serão submetidas a um forte reajuste de seu imposto Simples já a partir de Janeiro de 2009, que em alguns casos a carga tributária será triplicada.Na reunião,ficou claro que não há inconstitucionalidade na lei, e que a única forma de reverter é com uma nova lei complementar.Sabemos que o Cinema está se organizando para fazer um lobby para voltar a aliquota antiga para suas atividades.O simples era nossa melhor esperança para tirar a dança da informalidade, e se não lutarmos para que haja a reversão, a maioria dos artistas e produtores que pensavam em sair da infomalidade não sairão e os que sairam, voltarão.O forum organizou um grupo de trabalho para escrever um manifesto que será amplamente distribuido a vários deptos do governo com a ajuda de redes e do proprio sebrae.Fiquem ligados que quando sair a carta deveremos todos assina'la no petition online.beijosedu
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CONVOCATORIA DANCA EM FOCO

CONVOCATÓRIAdança em foco – Festival Internacional de Vídeo & Dança abre prazo de inscrição para sua Mostra Internacional de Videodança. A edição de 2009 será no segundo semestre, em Rio de Janeiro, e circulará por outras cidades com sessões gratuitas e abertas ao público.As inscrições só serão aceitas através do site www.dancaemfoco.com.br CONVOCATORIAdança em foco – Festival Internacional de Vídeo & Danza abre plazo de inscripción para su Muestra Internacional de Videodanza. La edición de 2009 se celebrará en el segundo semestre, en Rio de Janeiro, y circulará por otras ciudades en sesiones gratuitas abiertas al público.Las inscripciones solamente serán aceptadas a través del sitio www.dancaemfoco.com.br CALL FOR WORKSdança em foco – International Video & Dance Festival is receiving applications for its International Videodance Section. The 2008 edition will take place in Rio de Janeiro followed by other cities, with free public showings.The applications will only be accepted thought the site www.dancaemfoco.com.br APPEL À CANDIDATURESdança em foco - Festival International de Vidéo et de Danse lance un appel à candidature de matériel de vidéodanse pour sa Section Internationale. L’édition 2009 du festival aura lieu à Rio de Janeiro, et se poursuivra dans d’autres villes, avec des sessions ouvertes et gratuites pour le public.Les inscriptions seront seulement acceptées par le biais du site Internet www.dancaemfoco.com.br
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O CORPO SITUADO & O CÉREBRO DA DANÇA

João Queiroz [www.semiotics.pro.br] Dois trabalhos, um deles publicado recentemente (junho de 2008), merecem especial atenção dos leitores da Red Sudamericana de Danza. Eles são THE SITUATED BODY, que é uma coletânea de artigos editados por Shaun Gallagher, para o peródico Janus Head [http://www.janushead.org/9-2/index.cfm], e SO YOU THINK YOU CAN DANCE? que é um artigo de divulgação publicado na Scientific American Magazine. [http://www.sciam.com/article.cfm?id=the-neuroscience-of-dance]. Vou começar comentando rapidamente o primeiro. Em um cenário muito diferente daquilo que é conhecido como teoria computacional da mente, ou TCM, a cognição NÃO é um fenômeno desencorporado, resulta de pressões evolutivas, NÃO é predominantemente consciente, é ‘engajada’ emocionalmente e é radicalmente dependente do ambiente (cultural, social e físico) em que está imerso. (Em termos sumários, a TCM afirma que a mente atua como uma máquina que seleciona, estoca e manipula representações de acordo com procedimentos sintáticos ou algorítmicos.) Fala-se cada vez mais em cognição contextualizada e situada, mente embebida e corporificada (situated, embodied and embedded mind). A cognição é descrita como o espaço onde estão densamente acoplados o corpo, o ambiente (físico e cultural) e o cérebro. Cientistas e filósofos veem aí um projeto de reconcepção radical do homem, em que são colocados em cheque, de uma só vez: a imagem de uma mente encapsulada em um cérebro; a concepção de criaturas biológicas complexas como processadores de informação; a concepção de informação como uma entidade bem estruturada, fornecida por um ‘mundo pronto de problemas’; o papel das representações mentais, simbólicas, em processos cognitivos. A quem chame o resultado de ‘homem pós-cartesiano’. Alguns dos precurssores históricos incluem de Hyle a Ponty, de Bergson e Heiddeger a Hupert Dreyfus, de Charles Peirce, William James e Jacob von Uexkull a James Gibson. As idéias que nutrem este ‘novo paradigma’ com pressupostos e resultados têm consequências em muitas áreas – ciência cognitiva, etologia, robótica, psicologia, neurociência, linguística, semiótica, educação, fenomenologia, artes. Mais ou menos recentemente, o jornal Janus Head (9/2, 2007) publicou um número especial dedicado ao tema COGNIÇÃO SITUADA com diversos artigos sobre arte, dança, performing arts. Nele são tratados muitos tópicos: como processos dependentes de contextos afetam a cognição? Como o agente, localmente embebido em circunstâncias diversas, é capaz de atuações muito diferentes com respeito à ‘mesma’ atividade cognitiva? Como o corpo, extendido no ambiente estruturado por linguagem, e outras próteses tecnológicas, tem alterada suas competências? O leitor encontrará o corpo como ‘campo’, ‘laboratório’, ‘objeto’ de diversas experiências, triviais, situadas e estéticas, encontrará uma visão metafísica de subjetividade submetida a uma revisão, um tratamento sobre o papel da propriocepção na constituição do self fenomenológico, um tratamento da dimensão afetiva do movimento, em termos filogenéticos, ‘para evitar a dor’ e aumentar o prazer, uma reconsideração do papel do ambiente e do contexto em tarefas e atividades criativas ... O leitor vai encontrar, neste número especial, linhas gerais de uma teoria da arte empiricamente responsável, comprometida com uma epistemologia evolutiva, científica, e ao mesmo avessa a um reducionismo neurobiológico prestigioso em diversos campos. Sobre o outro artigo -- ‘In dance, spatial cognition is primarily kinesthetic’. O leitor do artigo SO YOU THINK YOU CAN DANCE? encontrará esta e outras afirmações (‘Dance is a fundamental form of human expression that likely evolved together with music as a way of generating rhythm’) além de muitas perguntas: como dançarinos navegam no espaço? Como estão relacionados dança e linguagem? Que mecanismos neurais atuam no controle de complexas atividades motoras? Como estão relacionados imitação e aprendizagem motora? O artigo resume o que pode ser considerado o conjunto mais interessante de resultados produzidos sobre dança e técnicas de imageamento funcional do cérebro. Através destas técnicas pode-se mapear com precisão espaço-temporal regiões cuja ativação indicam aumento de processamento em circuitos especializados do cérebro. A arquitetura dinâmica de ativação de regiões envolvidas em muitas tarefas cognitivas, por exemplo, produção de linguagem, inferências lógicas, emoção, etc, são relativamente bem conhecidas. Este não é o caso da dança, ou do ‘cérebro da dança’. O artigo descreve as vias de propagação de informação, do cortex parietal posterior aos músculos requeridos às atividades motoras, e de volta, através de feedback, ao cortex. Alguns dos problemas mais interessantes são os mecanismos neurais envolvidos na execução de movimentos complexos (e ‘graceful’). Outros problemas envolvem a história evolutiva deste traço ou comportamento. Por que teria, em termos filogenéticos, surgido a dança? O artigo sugere, mas não explora, a idéia de que a dança pode ter surgido como uma forma de proto-linguagem, já que complexos movimentos ativam áreas homólogas à área de Broca, associada a produção da fala. Há, ao longo do artigo, muitas sugestões. Por exemplo, mecanismos de imitação, relacionados a ‘aprendizagem social’, são cruciais ao surgimento da dança e são dependentes de estruturas neurais conhecidas como ‘neurônios espelhos’. Minha sugestão é que se examine com cuidado os resultados deste grupo de pesquisa, e grupos associados mencionados no artigo. Há, em ambientes maduros, disputa entre ‘predomínios’ exercidos por diferentes ‘níveis de organização’ dos fenômenos investigados, em termos explicativos (físico, biológico, psicológico, histórico, cultural, etc), para não falar de disputas internas, i.e., no ‘interior’ dos níveis, entre teorias, métodos e modelos. As disputas devem ser proveitosas, se não tenderem à polarização. Os resultados divulgados no artigo introduzem o que é ainda uma novidade, em termos de história da ciência, ou de história das idéias, nos estudos sobre dança. As considerações sobre as bases neurobiológicas de diversas atividades cognitivas e estéticas, em música, artes visuais, literatura, etc, são uma tendência pronunciada. Os estudos sobre dança devem começar a se beneficiar desta tendência. Texto ingresaco al sitio RSD en Setiembre 2008
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Casa Dorrego / Seminarios Intensivos / Clases en el año

Buenos Aires - ArgentinaPara más información por favor escribir a:espacioantiguo@gmail.comImprovisación para la investigación y creación de lenguajes de movimiento"La poética de un territorio gestual en la actividad de un cuerpo que piensa"Es en la experiencia de un estado imaginario del cuerpo donde se revelan perspectivas kinéticas para re-significar lo que hasta el momento sabemos de él. Entrenaremos la capacidad asociativa que tiene la imaginación para estimular y abrir el diálogo entre pensamiento, imágenes y cuerpo. Observar como en la tarea de traducir ideas en movilidades, y viceversa, el cuerpo es atravesado por acontecimientos físicos e imaginativos a veces desconocidos e inesperados, que pueden modificar el entendimiento de su propia realidad. Si la acción nace de esta relación, un estado de concentración y resolución da lugar a la particularidad gestual de cada persona. Ampliando el grado de reconocimiento, atención, y conciencia de cómo habitar nuestro cuerpo, podemos acceder a transformar y poetizar el sentido de los gestos y comportamientos más simples, construyendo diversos niveles de lecturas.Cuerpo y pensamiento en movimiento como tiempos y espacios a ser explorados, mirados y transitados; compuestos por diferentes niveles de percepción, memorias y recuerdos. Entender y especificar el imaginario y la fisicalidad de nuestra danza, para observar cómo hacer cuerpo en ella, nuestra percepción del mundo que nos rodea.Intentaremos recuperar perspectivas propias para identificar una danza posible, donde lo intimo y personal surja como necesidad."La educación profunda consiste en deshacer ("défaire") la educación primera""Solo en sueños, en la poesía, en el juego -encender una vela, andar con ella por el corredor- nos asomamos, a veces, a lo que fuimos antes de ser esto que vaya a saber si somos" Rayuela, Julio CortázarEn Febrero seminario intensivo de un fin de semanaSábado 14/02 y Domingo 15/02 de 15 a 20hsMovimiento Esquina / Concepción Arenal 4394 ChacaritaTel: 4 857 5411 info@movimientoesquina.com.ar+info: www.movimientoesquina.com.arTaller de 6 mesesUn encuentro semanalMiércoles de 19 a 21.30hsFecha de Inicio: 18/02Zona: Paternal/ChacaritaCosto mensual una vez por semana: $ 90Clase suelta: $ 20PROXIMAMENTEMarzo:Seminarios intensivos en San TelmoAbril:Taller de 4 mesesFrecuencia de un encuentro semanal en Movimiento Esquina, horario de 12 a 15, día a confirmar.Si no desea recibir esta información reenviar este mail con la palabra remover del asunto.Se agradece la difusión de esta gacetillaNatalia TencerFormación artística independiente, en Argentina, Latinoamérica y Europa con maestros de Improvisación, Danza Contemporánea, Moderna, teatro, dramaturgia, etc, como: Eugenia Estévez, Diana Szeinblum, Fabiana Capriotti, Carlos Casella, Ana Frenkel, Vivian Luz, Andrea Fernández, Rafael Spregeldburg, Andrea Garrote, Thomas Lehmen, Vera Mantero, Benoit Lachambre, Nienke Reehorst, Gustavo Lesgart, David Zambrano, Xavier Le Roy, Boris Charmatz, Ko Murobushi, Jennifer Lacey, Andrew de L. Harwood, Steve Paxton, Jan Ritsema, Frans Poelstra, Joao Fiadeiro, Mark Tompkins, entre otros.Participo de proyectos en Europa en tanto creadora/interprete/o invitada a presenciar ensayos: ALIBI, de Meg Stuart, Schauspielhaus/ Zurich. "The art of Chance" de Iztok Kovac, Tanzfabrik/Berlín. BOCAL: plataforma de investigación y creación acerca de los fundamentos de la transmisión pedagógica, y el intento de asociarlos a un proyecto estético. Dirigido por el coreógrafo francés Boris Charmtaz, junto a quince jóvenes creadores de diversos horizontes artísticos, en residencias y festivales internacionales de Francia, Austria y Croacia.Con forts fleuves, de B. Charmatz, Festival Nouvelles Scènes de Dijon, Francia. 2003.Es miembro del colectivo artístico Casa DorregoObra SOBRENATURAL: Dirección e interpretación: Natalia TencerAsistencia de dirección: Lucia Russo y Lucas Condro. Colaboración artística: Ana Giura, Leylen Segundo, Carolina Herman, Pablo Méndez.Diseño de iluminación: Miguel Solowej: V Festival Buenos Aires Danza Contemporánea de la Ciudad de Buenos Aires. Festival de Teatro Independiente de CABA. DIALOGOS Neuquén, Buenos Aires y Montevideo. V Foro de Danza y Teatro Jujuy. Espacio Ecléctico, Ciclo de danza contemporánea "Retratos de una Constelación", Espacio Ecléctico. Festival de Cocoa 10 años en la Ciudad de Buenos Aires y La Plata. Espacio Callejón. CNDC de Angers, Francia. Festival de Danza al Borde, Valparaíso/Chile. C.C. Los Talleres de la Ciudad de México DF, marco de Danza en el Extremo, Al sur y al norte, solos y a la intemperie.Interprete en la obra ALGUIEN PROXIMO dirigida por Lucas Condró, asistencia de dirección: Lucia Russo: El Portón de Sánchez, Buenos Aires. DIALOGOS Montevideo.Codirección e interpretación en propuestas de Improvisación en espacios no convencionales: SOLO (O DUO) PARA VER: Gaspard Gilbert, L. Condro y Laura Kalauz. Intervención 24hs de DANZA IMPROVISACION: L. Condro, Miguel Jaime y Santiago Turenne en el Centro MEC, Montevideo.Obra DEBI DECIR ROTURA dirección: Eugenia Estevez, Interprete: N. T.: CC Ricardo Rojas/Bs AS. Festival "7MASDANZA", XVIIII Marato de L'Espectacle, España.Enseñanza: Profesora adjunta de la cátedra de Lucia Russo Taller de creación coreográfica y composición VI y VII en el Instituto Nacional de Artes, IUNA. Talleres regulares y seminarios intensivos en Movimiento Esquina, Estudios privados, Extensión Cultural del IUNA. Seminarios en: V Foro de Danza y Teatro Jujuy. Bolivia-La Paz: Grupo de Danza Contemporánea Katak. Ballet Nacional. Estudio de Noreen Guzmán de Rojas.Actualmente:-Trabaja como intérprete/creadora en la próxima creación de la coreógrafa Lucia Russo.
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Carta Abierta / cierre sala escenalborde

AL CIERRE, CARTA ABIERTA

Este sábado 31 de enero, después de 5 años de trabajo, hemos cerrado la sala de escenalborde y con ello, se pierde un espacio ganado para la ciudad y las artes escénicas. Tal como lo imaginamos en el 2003, esta sala ofreció, a quienes se mueven por y en el circuito escénico, un espacio para que artistas - chilenos y extranjeros - y público compartieran. Por esto, las preguntas no tardan en llegar: ¿por qué? A muchos les cuesta entender, ya que levantamos una sala, gozamos de una buena imagen, nuestra gráfica es visible en la ciudad, realizamos seminarios internacionales y nuestro trabajo es reconocido tanto a nivel nacional como internacional. Entonces, ¿qué pasó? Pesó la realidad y resulta difícil exponer, en pocas palabras, los motivos que nos llevan a declarar el cierre de la sala. Es un hecho que las artes escénicas no son rentables ni lograrán ser autosustentables en Valparaíso, puesto que no existen las condiciones para ello, aunque el discurso turístico-cultural que se respira en el entorno porteño diga lo contrario. De muestra un botón: el desgaste provocado por la realización del Festival Danzalborde por el escaso apoyo de la Institucionalidad cultural. Durante las dos últimas versiones, el Festival se ha realizado en gran medida, gracias al esfuerzo como plataforma, que ha logrado una gestión internacional superior a los $30.000.000 anuales, más el aporte propio de largas horas de trabajo. Este aporte, contrastado con el total del presupuesto cultural 2008 del municipio o del área nacional de danza del CNCA, ponen esta cifra como un referente. Es una contradicción, si pensamos que el Festival puso el nombre de Valparaíso en el mapa internacional de la actividad cultural desde la danza y con ello ha aportado a la imagen de la ciudad. Tal como lo hemos experimentado, estamos en una ciudad que se presenta como un receptáculo precario para el desarrollo de las artes en general y más aún para las artes escénicas. Una ciudad que gracias a su nombramiento de Capital Cultural y Patrimonio de la Humanidad, es víctima de especulación inmobiliaria en torno al turismo-cultural. Aún no se ha logrado entender realmente que la actividad cultural es un capital significativo para el desarrollo de la sociedad entera; esto se hace más evidente cuando vemos que las inversiones apuntan hacia restaurantes, hostales y hoteles, y constantemente se pone énfasis en que los artistas deben acercarse al lenguaje empresarial, dejando de lado que la empresa puede y debe acercarse a las artes. Cuando la entrada debe costar $1000 o $2500 pesos desde hace 10 años para que asista público, cuando se invierte alrededor de 700 millones de pesos en el período de un mes en mega eventos culturales gratuitos a la ciudadanía -sin ver cómo eso repercute en los artistas y salas locales- la contradicción abruma. No obstante, el asunto no se trata sólo de dinero, ya que a esto se suma el escaso diálogo que existe entre las instituciones y los actores culturales respecto de cómo articular un Valparaíso para la cultura. Ahora bien, una inversión de esa magnitud podría llegar a la comunidad en base a la misma idea de gratuidad e impulsando a compañías y espacios alternativos, generando redes y circuitos que potencien el espacio territorial que es Valparaíso a través de acciones coordinadas; por ejemplo, subvencionando una parte de las entradas de las salas para activar el circuito escénico, beneficiando a una mayor cantidad de actores. Nuestra sala, al igual que otros espacios que se han cerrado, podrían estar funcionando y aportando en un clima de voluntad, diálogo y entendimiento. Y si miramos el territorio nacional, sin ir más lejos, hoy cierra también en Concepción la sala de Calaucán, espacio emblemático de la danza nacional con una larga trayectoria en el trabajo profesional desde regiones. En Valparaíso, lo que sucede en este contexto, es que cuando aparece un nuevo actor que tiene la capacidad de producir en base al fondo del Estado, genera un desequilibrio que termina por aplastar a los independientes si no está dispuesto a mirar y dialogar. Desde este punto de vista, el Estado no puede convertirse en un competidor de los actores a los que se supone debe fomentar. A esto, se suma que el sistema cultural en Valparaíso es muy frágil. Competir con la amplia oferta cultural gratuita, genera una dinámica que impide que las salas puedan surgir. No olvidemos que en la ciudad, históricamente, las salas se cierran; El Círculo y Teatro la Matriz, son un buen ejemplo; en su momento hubo un circuito informal para las artes escénicas en la calle Aldunate que desapareció sin que nadie viera en él una aporte a la ciudad. Por otra parte, sentimos el cansancio de buscar permanentemente canales de asociatividad de cogestión con instituciones privadas y públicas no asistencialista, donde se persiga objetivos compartidos y no sólo se “nos ayude”. Paradojalmente, nuestro trabajo y logros son mencionados en discursos y estudios estadísticos; pero nuestras invitaciones a compartir acciones no son acogidas. Hacemos la crítica respecto del vínculo como actores culturales con las instituciones que se preocupan por la cultura desde lo macro. Qué nos mueve, qué los mueve, cuáles son nuestros derechos y obligaciones como ciudadanos y cuáles son sus deberes y obligaciones como instituciones de Estado, cuáles son las de los privados que también forman parte del tejido social y cuáles son las responsabilidades que, uno por iniciativa propia, decide asumir. No queremos que estas afirmaciones sean recibidas como quejas en busca de culpables; también hacemos autocrítica. En este sentido, nuestro principal error ha sido mostrarnos al entorno desde la solidez que nos da el tener claro qué hacer y hacerlo seriamente. En el entendido de que la sociedad se construye entre todos, es que pensamos que nuestro trabajo ha sido un constante aporte al crecimiento cultural de la ciudad. Desde su línea de capacitación, escenalborde utilizó la sala como espacio para la formación en artes escénicas mediante un diplomado, un plan anual integral, en residencias de creación y constantes ciclos de talleres abiertos de danza y teatro, consolidando un equipo de excelentes docentes que colaboraron con toda su experiencia en los pasacalles 2006 y 2008. También fue un espacio de producción, donde las ferias de diseño independiente fueron una oportunidad para aquellos jóvenes talentos del diseño local para dar a conocer un producto creativo y de calidad; fue escenario de compañías y de creadores interesados en la investigación y en el compartir sus procesos, educándonos junto al público y promoviendo así el intercambio tan necesario en el campo de la creación. Finalmente, el camino construido con nuestro trabajo diario y el de muchos que han pasado por esta sala, se concentra y vierte también en la realización anual del Festival Danzalborde. En síntesis, hemos contribuido esforzadamente, al igual que muchos, a descentralizar la cultura y hemos participado en redes de apoyo que han permitido el desarrollo de las artes escénicas. Pese a todo lo anterior, la sala cierra. Sin embargo, nuestro proyecto es una responsabilidad asumida con el entorno social de forma voluntaria, pero en la medida que se inserta en el tejido social, se vuelve público. Hacemos en el contexto de la ciudad y el país, movemos desde la danza y las artes escénicas nuestras ideas para construir día a día nuestro entorno. Aportamos a la construcción de una sociedad mejor en la medida que nuestro trabajo como profesionales lo permite. Esta semana la sala reunió, a través de diversos seminarios, a docentes y alumnos provenientes de Alemania, Francia, Irán, Brasil, Argentina (Córdoba, Mendoza, Rosario y Buenos Aires) y Chile (Coquimbo, Iquique, Santiago, Villa Alemana, Quintero, Valparaíso y Viña). Mientras escribimos estas palabras, 25 personas trabajan por última vez en el salón de la sala escenalborde, y discuten en profundidad sobre el lugar del cuerpo en la creación escénica, compartiendo reflexiones que dejan entrever diferentes miradas y entendimientos, diferentes acentos y procedencias, pensando juntos cómo construir nuestro hacer. Y hoy nuestra sala deja de existir y a nadie le preocupa realmente, más que a nosotros mismos. Lo que felizmente podemos decir, es que ese “nosotros” es más grande de lo imaginado, es un nosotros que trasciende a la danza misma, y trasciende los bordes de la ciudad, tal como al nombrarnos y soñar nuestro proyecto nos lo propusimos. Todo el trabajo realizado nos permite decir hoy que la siembra ha sido poderosa. Nuestro trabajo se centra en las artes escénicas y es desde allí que trazamos todas las conexiones posibles para aportar a la construcción del tejido social de la ciudad y el país, poniéndonos siempre en un contexto internacional. Sólo podemos decir que, pese a todos nuestros esfuerzos, no confluyeron visiones y voluntades. La sala se cerró, pero seguimos creyendo en el proyecto escenalborde. Como directores queremos agradecer a todos los que trabajaron con nosotros en la construcción de este espacio. Al equipo de gestión, diseñadores, compañías, creadores, docentes, medios de comunicación, colaboradores, alumnos, público, amigos y a nuestras incondicionales familias que también vivieron escenalborde, infinitas gracias. Rocío Rivera e Iván Sánchez Directores escenalborde Valparaíso, 31 de enero de 2009.
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AL CIERRE, CARTA ABIERTA Este sábado 31 de enero, después de 5 años de trabajo, hemos cerrado la sala de escenalborde y con ello, se pierde un espacio ganado para la ciudad y las artes escénicas. Tal como lo imaginamos en el 2003, esta sala ofreció, a quienes se mueven por y en el circuito escénico, un espacio para que artistas - chilenos y extranjeros - y público compartieran. Por esto, las preguntas no tardan en llegar: ¿por qué? A muchos les cuesta entender, ya que levantamos una sala, gozamos de una buena imagen, nuestra gráfica es visible en la ciudad, realizamos seminarios internacionales y nuestro trabajo es reconocido tanto a nivel nacional como internacional. Entonces, ¿qué pasó? Pesó la realidad y resulta difícil exponer, en pocas palabras, los motivos que nos llevan a declarar el cierre de la sala. Es un hecho que las artes escénicas no son rentables ni lograrán ser autosustentables en Valparaíso, puesto que no existen las condiciones para ello, aunque el discurso turístico-cultural que se respira en el entorno porteño diga lo contrario. De muestra un botón: el desgaste provocado por la realización del Festival Danzalborde por el escaso apoyo de la Institucionalidad cultural. Durante las dos últimas versiones, el Festival se ha realizado en gran medida, gracias al esfuerzo como plataforma, que ha logrado una gestión internacional superior a los $30.000.000 anuales, más el aporte propio de largas horas de trabajo. Este aporte, contrastado con el total del presupuesto cultural 2008 del municipio o del área nacional de danza del CNCA, ponen esta cifra como un referente. Es una contradicción, si pensamos que el Festival puso el nombre de Valparaíso en el mapa internacional de la actividad cultural desde la danza y con ello ha aportado a la imagen de la ciudad. Tal como lo hemos experimentado, estamos en una ciudad que se presenta como un receptáculo precario para el desarrollo de las artes en general y más aún para las artes escénicas. Una ciudad que gracias a su nombramiento de Capital Cultural y Patrimonio de la Humanidad, es víctima de especulación inmobiliaria en torno al turismo-cultural. Aún no se ha logrado entender realmente que la actividad cultural es un capital significativo para el desarrollo de la sociedad entera; esto se hace más evidente cuando vemos que las inversiones apuntan hacia restaurantes, hostales y hoteles, y constantemente se pone énfasis en que los artistas deben acercarse al lenguaje empresarial, dejando de lado que la empresa puede y debe acercarse a las artes. Cuando la entrada debe costar $1000 o $2500 pesos desde hace 10 años para que asista público, cuando se invierte alrededor de 700 millones de pesos en el período de un mes en mega eventos culturales gratuitos a la ciudadanía -sin ver cómo eso repercute en los artistas y salas locales- la contradicción abruma. No obstante, el asunto no se trata sólo de dinero, ya que a esto se suma el escaso diálogo que existe entre las instituciones y los actores culturales respecto de cómo articular un Valparaíso para la cultura. Ahora bien, una inversión de esa magnitud podría llegar a la comunidad en base a la misma idea de gratuidad e impulsando a compañías y espacios alternativos, generando redes y circuitos que potencien el espacio territorial que es Valparaíso a través de acciones coordinadas; por ejemplo, subvencionando una parte de las entradas de las salas para activar el circuito escénico, beneficiando a una mayor cantidad de actores. Nuestra sala, al igual que otros espacios que se han cerrado, podrían estar funcionando y aportando en un clima de voluntad, diálogo y entendimiento. Y si miramos el territorio nacional, sin ir más lejos, hoy cierra también en Concepción la sala de Calaucán, espacio emblemático de la danza nacional con una larga trayectoria en el trabajo profesional desde regiones. En Valparaíso, lo que sucede en este contexto, es que cuando aparece un nuevo actor que tiene la capacidad de producir en base al fondo del Estado, genera un desequilibrio que termina por aplastar a los independientes si no está dispuesto a mirar y dialogar. Desde este punto de vista, el Estado no puede convertirse en un competidor de los actores a los que se supone debe fomentar. A esto, se suma que el sistema cultural en Valparaíso es muy frágil. Competir con la amplia oferta cultural gratuita, genera una dinámica que impide que las salas puedan surgir. No olvidemos que en la ciudad, históricamente, las salas se cierran; El Círculo y Teatro la Matriz, son un buen ejemplo; en su momento hubo un circuito informal para las artes escénicas en la calle Aldunate que desapareció sin que nadie viera en él una aporte a la ciudad. Por otra parte, sentimos el cansancio de buscar permanentemente canales de asociatividad de cogestión con instituciones privadas y públicas no asistencialista, donde se persiga objetivos compartidos y no sólo se “nos ayude”. Paradojalmente, nuestro trabajo y logros son mencionados en discursos y estudios estadísticos; pero nuestras invitaciones a compartir acciones no son acogidas. Hacemos la crítica respecto del vínculo como actores culturales con las instituciones que se preocupan por la cultura desde lo macro. Qué nos mueve, qué los mueve, cuáles son nuestros derechos y obligaciones como ciudadanos y cuáles son sus deberes y obligaciones como instituciones de Estado, cuáles son las de los privados que también forman parte del tejido social y cuáles son las responsabilidades que, uno por iniciativa propia, decide asumir. No queremos que estas afirmaciones sean recibidas como quejas en busca de culpables; también hacemos autocrítica. En este sentido, nuestro principal error ha sido mostrarnos al entorno desde la solidez que nos da el tener claro qué hacer y hacerlo seriamente. En el entendido de que la sociedad se construye entre todos, es que pensamos que nuestro trabajo ha sido un constante aporte al crecimiento cultural de la ciudad. Desde su línea de capacitación, escenalborde utilizó la sala como espacio para la formación en artes escénicas mediante un diplomado, un plan anual integral, en residencias de creación y constantes ciclos de talleres abiertos de danza y teatro, consolidando un equipo de excelentes docentes que colaboraron con toda su experiencia en los pasacalles 2006 y 2008. También fue un espacio de producción, donde las ferias de diseño independiente fueron una oportunidad para aquellos jóvenes talentos del diseño local para dar a conocer un producto creativo y de calidad; fue escenario de compañías y de creadores interesados en la investigación y en el compartir sus procesos, educándonos junto al público y promoviendo así el intercambio tan necesario en el campo de la creación. Finalmente, el camino construido con nuestro trabajo diario y el de muchos que han pasado por esta sala, se concentra y vierte también en la realización anual del Festival Danzalborde. En síntesis, hemos contribuido esforzadamente, al igual que muchos, a descentralizar la cultura y hemos participado en redes de apoyo que han permitido el desarrollo de las artes escénicas. Pese a todo lo anterior, la sala cierra. Sin embargo, nuestro proyecto es una responsabilidad asumida con el entorno social de forma voluntaria, pero en la medida que se inserta en el tejido social, se vuelve público. Hacemos en el contexto de la ciudad y el país, movemos desde la danza y las artes escénicas nuestras ideas para construir día a día nuestro entorno. Aportamos a la construcción de una sociedad mejor en la medida que nuestro trabajo como profesionales lo permite. Esta semana la sala reunió, a través de diversos seminarios, a docentes y alumnos provenientes de Alemania, Francia, Irán, Brasil, Argentina (Córdoba, Mendoza, Rosario y Buenos Aires) y Chile (Coquimbo, Iquique, Santiago, Villa Alemana, Quintero, Valparaíso y Viña). Mientras escribimos estas palabras, 25 personas trabajan por última vez en el salón de la sala escenalborde, y discuten en profundidad sobre el lugar del cuerpo en la creación escénica, compartiendo reflexiones que dejan entrever diferentes miradas y entendimientos, diferentes acentos y procedencias, pensando juntos cómo construir nuestro hacer. Y hoy nuestra sala deja de existir y a nadie le preocupa realmente, más que a nosotros mismos. Lo que felizmente podemos decir, es que ese “nosotros” es más grande de lo imaginado, es un nosotros que trasciende a la danza misma, y trasciende los bordes de la ciudad, tal como al nombrarnos y soñar nuestro proyecto nos lo propusimos. Todo el trabajo realizado nos permite decir hoy que la siembra ha sido poderosa. Nuestro trabajo se centra en las artes escénicas y es desde allí que trazamos todas las conexiones posibles para aportar a la construcción del tejido social de la ciudad y el país, poniéndonos siempre en un contexto internacional. Sólo podemos decir que, pese a todos nuestros esfuerzos, no confluyeron visiones y voluntades. La sala se cerró, pero seguimos creyendo en el proyecto escenalborde. Como directores queremos agradecer a todos los que trabajaron con nosotros en la construcción de este espacio. Al equipo de gestión, diseñadores, compañías, creadores, docentes, medios de comunicación, colaboradores, alumnos, público, amigos y a nuestras incondicionales familias que también vivieron escenalborde, infinitas gracias. Rocío Rivera e Iván Sánchez Directores escenalborde Valparaíso, 31 de enero de 2009.
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Último Seminario en Sala escenalborde / Valparaíso

EXITOSAMENTE SE DESARROLLA CICLO DE SEMINARIOS DE DANZA EN ESCENALBORDE Seminario de investigación de movimiento, dictado por el director teatral y teórico argentino Silvio Lang y la coreógrafa chilena Paulina Mellado, cierran el ciclo este fin de semana los días 30 y 31 de enero. Con este ciclo la Sala escenalborde pone fin a cinco años de intensa labor procurando un espacio para la creación, investigación y gestión de las Artes Escénicas Contemporáneas, buscando acercar y desplegar el lenguaje escénico en actividades como el Festival Danzalborde, cerrando sus puertas el día sábado 31 de enero en forma definitiva. Con una excelente convocatoria se está desarrollando en escenalborde un ciclo de seminarios internacionales de danza dictados por destacados docentes internacionales. A lo realizado por Daniela Schwartz (Argentina) Eckhard Müller (Alemania) en Contact Improvisation, se suma el seminario Técnica de Suelo y Composición dictado por Khosro Adibi (Irán-Holanda), quien desde hoy (26) al 28 de enero ofrecerá herramientas para improvisar y componer, finalizando con una performance abierta a público el último día del taller. El ciclo concluirá este fin de semana con el seminario de investigación de lenguaje de movimiento “Poner un cuerpo“ a cargo del director teatral y teórico argentino Silvio Lang y la coreógrafa chilena Paulina Mellado . Este seminario, que se desarrollará los días 30 y 31 de enero ( de 17 a 22 hrs.), consiste un curso teórico-práctico en el que se trabajará sobre la nueva obra en proceso de la compañía de danza contemporánea CIA. PE. Mellado de Santiago de Chile. El trabajo se generará a partir de un ensayo abierto de la obra en construcción, para luego realizar un desmontaje coordinado por Silvio Lang y abordar la metodología de investigación sobre el cuerpo y el movimiento implicados en la obra. Posteriormente, los docentes trabajarán mediante prácticas de movimiento con los participantes del seminario a partir de la configuración conceptual en la obra. ÚLTIMOS CUPOS DISPONIBLES

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OLHARCE - A revista de dança do Ceará

OLHARCEA revista de dança do CearáPublicação da Bienal Internacional de Dança do CearáJá está no ar a versão eletrônica da revista OLHARCE.Todo o conteúdo da publicação impressa pode ser acessadopelo site http://www.olharce.com.As conexões, fazeres e saberes em dança que se interligam noCeará e se conectam com o Brasil e o mundo fazem parte desta primeira edição.O lançamento nacional aconteceu no dia 19 de dezembro, em Fortaleza – Ceará.Os 2.500 exemplares impressos estão sendo encaminhados a instituições e entidades relacionadas à dança, universidades, escolas e bibliotecas públicas e academias.Visite o site!!!http://www.olharce.com
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AUDITION : CALL FOR PERFORMERS (male/female)

AUDITION : CALL FOR PERFORMERS (male/female)NEW CREATION OF CHOREOGRAPHER RAFAEL ALVAREZFebruary 10. & 11.2009, 11 a.m.:: FRANKFURT, Künstlerhaus MousonturmFebruary 13.2009, 11 a.m.:: BERLIN, Sophiensaele, VirchowsaalThe portuguese choreographer Rafael Alvarez is selecting 1 performer for his new piece – LONG DISTANCE CALL, a performative trio to be premiered in Frankfurt and Lisbon, produced by Festival Plateaux (Künstlerhaus Mousonturm, Frankfurt) co-produced and Festival Temps d’Images (Lisbon) and EIRA (Lisbon).The candidates should have experience in developing work between contemporary dance, performance and installation. As the creative process will focus on identity and geography, we are searching specially performers with non-european background as well as interdisciplinary training.The creation and rehearsal process will take place from March 9 – 20 (Lisbon) and from March 30 – April 24 (Frankfurt).Premiere will be on April 23 and 24 (Frankfurt Plateaux Festival), further shows in November 2009 (Lisbon)::Interested persons are requested to visit one of the auditions given above (please bring a CV along).An elaborated application is not necessary – though a short advance notification by e-mail mentioningfull name, contact and audition to visit is welcome: plateaux@mousonturm.de:: For more informations about the work of Rafael Alvarez, please go on www.rafaelalvarez.jimdo.com.:: Please check www.mousonturm.de for more information aboutPlateaux – New Positions in International Performing Arts.About the work:This performance project assumes the form of an interdisciplinary work, focusing on a creation process around Identity, Objects, Cities, Love Relations and Travels.LONG DISTANCE CALL intends to give a special focus to the dichotomies and paradoxes played between the different geographic realities of each performer.One of the main purposes of this research and creation project is to develop performative work about Identity and Geography under a global perspective.Analyzing the ways these dichotomies are played and subverted in everyday life, the raising questions always refer to the constant transformation of biography, communication and language, post-colonialism, local traditions, economy and globalization, mythes and stereotypes, dialogues and conflicts.This interdisciplinary performance project aims to create and generate a diverse range of materials that contents performative bodies, video and sound, purposes to talk about distances, home, neighbours, strangers, families, tourism, money, maps, frontiers, stereotypes, meaningless objects, rarities, lovers, couples, copies, languages, fake and reality, biographies, mirrors and other effects, cities, the old and new.
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Seminario economia da dança

Queridos e queridas,O blog do seminario de economia da dança, agora finalmente esta pronto para ser utlizado.La voces vao encontrar videos de partes de algumas palestras e relatorios de todos os grupos de trabalho.Por favor entrem, facam comentarios, deixem mais material...Para is pra la, clique aqui.Thereza Rocha tambem publicou um artigo interessante no idanca com comentarios sobre o seminario e boas reflexoes para esse comeco de ano. Para ler o artigo dela, clique aquibom, em breve teremos noticias sobre o programa de formacao de publico ENTRANDO NA DANCA, que estreia em maio e o colaboraToRIO 09-10 que comeca em abril.bjs a todosedu
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El Tono muscular en la construcción de la Acción

Apuntes sobre el uso de Premisas Eutónicas en el entrenamiento de bailarines y actores El siguiente es un trabajo de investigación en proceso. Nació de la inclusión, en las jornadas de entrenamiento, de premisas eutónicas. Esta decisión fue tomada al observar dificultades recurrentes en la modificación del patrón de movimientos en bailarines y actores muy entrenados, incluso virtuosos. Se observa principalmente: · excesiva rigidez e inmovilidad en las costillas, · dificultades en el manejo del aire, · respuestas recurrentes y "fijas" a pautas diferentes, · apego a las técnicas en lugar de un uso consciente de las mismas. (Baste por ejemplo decir que es muy fácil distinguir quienes entrenan técnica Graham, quienes Realese, quienes Acrobacia, o Contact improvisación) No se cree que esto sea una dificultad en sí misma salvo que el actor bailarín no pueda componer desde otras premisas que no sean las adquiridas, o bien usar las ya adquiridas concientemente, deliberadamente. Hasta el momento se observa que el actor bailarín es "usado" por sus técnicas. No elige, no opta, no decide. De esto se trata. Tono muscular EUTONÍA: del griego "eu", bueno, justo, armonioso, y "tonos", tono, tensión. El tono es el grado de consistencia de un músculo en aparente reposo. Esto es, más allá de su acción o inacción. Evidencia la función del músculo, es el telón de fondo para la preparación a la acción. Esta función tiene la propiedad de regular la actividad permanente del músculo que condiciona nuestra postura. La actividad tónica es la primera disponible, involuntaria e inconsciente. Regula a su vez la actividad clónica, actividad kinética, voluntaria, vinculada a la conciencia y el entrenamiento. La actividad Tónica como tal se vincula con los contenidos arcaicos, inconscientes y subjetivos. La primera relación que funda al ser humano como tal es el diálogo tónico entre el bebé y la madre. No hay comunicación posible sin esta adaptación tónica inicial. El tono postural y el conjunto de las regulaciones fisiológicas están en estrecha relación con nuestro psiquismo. Esto es lo que sostiene Gerda Alexander, fundadora o iniciadora de la Eutonía como práctica. Pero también han desarrollada estas ideas Mathias Alexarder, M. Feldenkrais; investigadores del área de la psicología y la antropología como Michell Bernard, Henri Wallon, Merleau-Ponty, J. De Ajuriaguerra, F. Doltó entre otros. Estos profesionales, cada uno en su área, aseguran que esta primera relación tónica "funda" el psiquismo y la personalidad como tal. Trabajar sobre la postura del actor-bailarín y su consecuente reajuste tónico es trabajar directamente sobre su sistema neurovegetativo, su sistema nervioso central y sobre su contenido inconsciente, fantasmático, siempre presente, ineludiblemente activo y muy resistente a toda modificación. No será nuestra función analizar al actor para eso contamos, sobre todo en Buenos Aires, con numerosos y muy buenos analistas. Pero lo tendremos en cuenta. Eludirlo sería pecar de ignorancia. Empuje y Enderezamiento (*1 y 2 ver notas al pié) En el comienzo de nuestras jornadas de entrenamiento, los participantes realizan ejercicios de contacto con el suelo y distintas superficies: pared, propio cuerpo, cuerpo de compañeros. Se busca activar la memoria celular inscripta en la piel del movimiento evolutivo. La premisa motora principal es desarrollar un recorrido de acciones que se inicia en el suelo y debe concluir con el cuerpo erguido de pié. Una vez aquí la consigna lleva al desarrollo de habilidades físicas acrobáticas y luego iniciamos la danza del viento sin cortar el trabajo en ningún momento. El recorrido debe realizarse desde una acción básica de empuje, generalmente desde los pies, aunque puede iniciarse desde cualquier parte del cuerpo en contacto con otra superficie. Esta acción, el empuje, es fundamental. Permite reconocer con relativa rapidez, la adaptación muscular que se genera ante la orden inicial de empujar, rolar, girar, reptar, deslizar, subir, bajar, contraer, relajar, caer, recuperar, etc. Posibilita también reconocer las cadenas de compensaciones posturales activadas e inconscientes. El empuje es una acción sencilla a la cual, la mayor parte de las veces, se le imprime una energía extra, una fuerza desmesurada en absoluto necesaria. Con el tiempo el actor bailarín observa, no sin sorpresa, que con un esfuerzo pequeño obtiene una calidad de movimiento, acción y reacción mucho más presente, asertivas y, fundamentalmente, fluidas. Miles de años llevan estos conceptos transmitiéndose en las disciplinas orientales tales como el AIKIDO y tantas otras: La conciencia del centro como fuente y motor de la verdadera fuerza, la capacidad de "dejar pasar" la fuerza contraria, no oponer, no pelear sino responder y trabajar junto con la fuerza y no contra ella, por cierto no es ni nueva, ni desconocida por ninguno de nosotros. Sin embargo noto con preocupación la falta de información elemental que cargan los cuerpos entrenados y muy dotados de muchos bailarines y actores. El actor bailarín es introducido en, por ejemplo la danza del viento, el Samurai, el Tre Tre o cualquier otro ejercicio de requerimiento alto sin tener en cuenta su postura física su relación con la misma (consciente o no, apática o activa, compleja, crítica, conciliadora). Partiendo de la base, errónea, que con solo mencionar "el centro" el participante/estudiante/alumno lo tendrá "despierto" y activado. He visto a estudiantes padecer dolores absolutamente innecesarios al tratar de reproducir patrones de danzas hindúes sin ninguna formación ni información previa. Esto produce una crispación muscular que luego se carga a todo el trabajo. La danza del viento, o cualquier otro entrenamiento de más o menos destreza, lejos de arrojar un cuerpo fluido, les devuelve simplemente un cuerpo exhausto con dolores extras debido a situaciones elementales no evaluadas por el docente, a saber: · ¿Como pisa el actor? · ¿Pisa con todo el pie? · ¿Cómo se para? ¿Se para o padece el estar de pie? · ¿Es dueño de su postura? · ¿Puede por ejemplo, manejar su compensación cervical frente a cualquier acción realizada con la cabeza fuera del piso o de cualquier apoyo? Traducido sería ¿se ve un cuerpo integrado o permanentemente notamos como la cabeza intenta anteponerse a la realización de cualquier acción sin importar cual sencilla o compleja sea la misma? · ¿Puede descender, "hacer bajar" o simplemente mover sus costillas? Solo algunas preguntas disparadoras y alguna reflexión obvia pero necesaria: cualquier cuerpo puede encontrar su nueva naturaleza, "recolonizarse", "poetizarse" al extremo, encontrar y habitar una "presencia extra cotidiana" y de lujo. El "olvido" en la transmisión de los conocimientos por parte de los maestros genera no solamente lesiones sino lamentables conclusiones de frustración. Es notorio el desconocimiento de las leyes físicas del movimiento, de las ventajas de la anatomía funcional aplicada. La consecuencia es una propuesta que, muchas veces y en el mejor de los casos, parecería ser para unos pocos dotados y elegidos. Encontramos en la Eutonía, y otras prácticas (Feldenkrais, Contact Improvisatión, Técnica Meziérès, Anatomía Funcional, Sensopercepción, etc) elementos de mucha utilidad en la concientización y modificación de los patrones posturales fijos y aprendidos. La capacidad de comprender que se hace y cómo, imprime en el actor bailarín una profunda claridad a la hora de componer su trabajo creativo. Precisión y claridad, ligereza y presencia son cualidades a las cuales se llega más rápido si el trabajo, amén de exhaustivo, es suseptible de ser analizado. La acción sobre el tono se trabaja principalmente desde una actitud consciente, atenta y alerta. La meta del trabajo tiene que ver con permitir que la persona recobre la "adaptabilidad" de su tono muscular. Algo similar a decir "se haga dueño de sí". Atención, Intención y Alerta. La atención se corresponde con procesos neurológicos y se vincula con el mantenimiento de un determinado nivel de receptividad en los canales sensoriales. Si la atención activa la corteza cerebral y dirige las actividades conscientes se deduce que, entre otras características, una actitud de trabajo consciente evidencia receptividad, concentración, y capacidad de adaptación durante un determinado período de tiempo. Con el fluir del entrenamiento estas características seguramente se amplían hasta poder trasladar esta "actitud" fuera del espacio exclusivo de la jornada de entrenamiento. La Intención: acción o efecto de tender hacia algo, se trabaja muchas veces excluyendo la actividad motriz, el desplazamiento. Esto es, se emite la orden cerebral de, por ejemplo, "tener la intención de presionar las plantas al piso" pero inmediatamente se inhibe la realización de la acción. (*3) Se reconoce entonces, el ajuste tónico previo que precede a cada acción, en este caso el piso de la pelvis eleva su tono al igual que la musculatura de las piernas, glúteos y abdomen. Es muy claro de percibir como "se prepara" el cuerpo para cada acción y cómo lo que "vemos" en el espacio comenzó mucho antes. Esta acción pequeña, poderosa y oculta, esta segunda partitura, se va imprimiendo de significados y metáforas, de presencias, decisiones, sonidos. Asistimos a la transformación poética tan esperada pero con un nivel de autenticidad mayor. Al cabo de un tiempo todo lo que realiza el actor bailarín es catalogado por sí mismo como acción ya que todo lo que realiza, sea que camine, baile o salte, sea que hable, cante o recite nace de su centro, de la médula misma de su columna vertebral y de sus caderas. La diferencia para los actores con mucho entrenamiento previo es un grado sutil pero reconocible de suavidad, ligereza y entrega. Un cuerpo extra cotidiano es fundamentalmente un cuerpo conciente de sí, y un cuerpo conciente de sí es dueño de su postura. Notas: *1 En Eutonía el concepto de Transporte se usa como sinónimo del Reflejo de Enderezamiento, (antigravitacional) tanto en la postura como en los movimientos. Se lo distingue como la utilización consciente de este reflejo que se produce cotidianamente en forma automática o inconsciente. Puede iniciarse desde cualquier parte del cuerpo así sean las plantas de los pies, los isquiones, la cabeza, etc. Es un proceso de estimulación consciente de este reflejo para afinar tanto el control postural como la coordinación motriz en el espacio y que permite con la práctica verificar como se transmite a través de todo el cuerpo, por ejemplo, una fuerza iniciada en el empuje de los pies al suelo. Se hace así presente la conciencia de la fuerza de gravedad y como operar con ella buscando la máxima posibilidad de potencia sin esfuerzo. El Transporte actúa directamente sobre la regulación del tono y viceversa. Ya que es condición necesaria para que se produzca la conciencia de las variaciones del mismo, así como la conciencia de la piel, del espacio interno en relación al volumen del cuerpo, el contacto, la prolongación de los huesos. Es fundamental poder alinear el cuerpo, para lo cual se vuelve necesario que se trabaje en un ángulo preciso entre los miembros inferiores, las articulaciones coxofemorales, los huesos de la pelvis, la columna vertebral, los miembros superiores y la cabeza. Así se facilita que la fuerza de empuje se transmita a través de todo el cuerpo pasando por todo el esqueleto. Estas fuerzas pueden ser tanto continuas, de presión constante, como vibratorias, de presión rítmica o intermitente. *2 "Repousser" es un concepto fundamental de la Eutonía y significa empujar. Facilita la toma de conciencia de la dirección de las fuerzas en el espacio. Se busca re-aprender a través de la experiencia física concreta las leyes de la física mecánica para poder utilizarlas en beneficio propio. Una de ellas dice que cualquier fuerza aplicada a una parte del cuerpo origina una fuerza de igual intensidad pero en sentido contrario. Explorar desde esta conciencia posibilita nuevos movimientos, agudizando la precisión, la estabilidad, la flexibilidad y la fuerza propia sin esfuerzo. Aquí, al igual que en el transporte, es importante que la dirección, el sentido y la aplicación de la fuerza sean claros y precisos. *3 Sobre la misma premisa de "inhibición de la acción" trabaja toda la técnica de M. Alexander Cabe recordar que Mathias Alexander fue un notable actor que perdió y recuperó, gracias a su exhaustivo trabajo de observación sobre sí mismo, su voz; y que Gerda Alexander estudiaba música, técnica Laban y Ritmica Dalcrociana antes de sufrir una fiebre reumática que le diagnosticaron como incurable. En los dos casos, los "enfermos" recuperaron su salud y trabajaron hasta el fin de sus días tanto en entrenamiento de artistas como en la recuperación de pacientes con diagnósticos "incurables". Bibliografía recomendada: Alexander, Gerda: La Eutonía: Un camino hacia la experiencia total del cuerpo. Ed Paidós, Barcelona 1991. Vishnivetz, Berta: Eutonía: Educación del cuerpo hacia el Ser. Ed Paidós, Buenos Aires 1996 Carolina De Luca Vacía de Espacio Teatro-Danza vaciadeespacio@yahoo.com.ar

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Dançarinos virtuais: Projeto Mercado Livre - Buddypoke

Esta é a primeira versão digital do projeto Mercado Livre. Mercado Livre é uma performance que o Núcleo B está construindo na qual nós vendemos um minuto de dança. O resto a gente não conta mas em abril vocês poderão conferir o resultado. Enquanto abril não vem estamos lançando a versão digital!Primeiro customize seu avatar Buddypoke. Depois de customizar seu avatar salve uma imagem PNG ou JPEG dele e mande para nucleobssa@gmail.com junto com a trilha sonora que você desejar.Quando recebermos o seu material faremos uma videodança de um minuto com o seu avatar e a trilha que você escolheu e enviaremos para você. Ela também será postada no blog do Núcleo B e nos nossos canais no youtube, daily motion e vodpod, por isso é muito importante que você mande os dados que desejar incluir nos créditos da videodança.Um outra possibilidade de participar do projeto é enviando a sua própria videodança feita com o Buddypoke.Informações mais detalhadas sobre como participar do projeto e preparar o seu avatar no blog do Núcleo B. Lá você poderá também assistir aos experimentos e videodanças que já realizamos e à participação de Bel Sousa no Projeto MOL.Mande seu material para nucleobssa@gmail.comSe você tiver dúvidas entre em contato com o Núcleo B que ficaremos felizes em ajudar!Aguardamos (super) ansiosos a sua participação!
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INFORMACOES NO SITE DO PANORAMA

Queridos,Duas coisas legais para ver no site do panorama.Uma sao os 38 videos do panorama 2008, incluindo 22 websodios de documentação de Guilherme Guerreiro. Para acessar voce pode entrar pelo site do festival em websodios, 1 clipe promocional, e clipes de várias obras - ou clicar aqui.A outra é o blog do seminário de economia da dança do panorama, que também pode ser acessado pelo site do panorama ouclicando aqui. Entre, cadastre/se e por favor faça comentários. A ideia é esse blog possa render novas discussões e estar mais recheado noticias e documentos interessantes.beijosedu
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