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CoLABoratorio 2010 começou hoje no Piauí

A nova edição do projeto coLABoratorio começou hoje, com um módulo de imersão criativa, o Encontrão Piauí, no SESC Praia, em Luis Correia, litoral piauiense. Com três semanas de duração, o primeiro módulo termina dia 14 de maio. Durante o Encontrão Piauí todos os artistas selecionados (Rio de Janeiro e Teresina) participarão de três processos diferentes e complementares, coordenados por um pesquisador ou artista convidado, a cada semana do encontro.

A primeira semana começou sob coordenação de Christine Greiner, professora e pesquisadora do Departamento de Linguagens do Corpo, Puc - SP. O plano de trabalho de Christine é fazer um levantamento teórico de temas afins, descritos nos formulários de inscrição dos artistas, durante a manhã. No turno da tarde será feita uma discussão de trabalhos práticos, em que serão apresentados fragmentos dos projetos artísticos, imagens, falas e exercícios.

A segunda semana terá a participação de Jorge Alencar como convidado. Diretor artístico do grupo Dimenti (BA), com experiência em programas similares, Interação e Conectividade (BA), o artista trabalhará do dia 02 a 06 de maio no desenvolvimento dos projetos artísticos do grupo, com dinâmicas corporais e troca de conhecimento. Na terceira e última semana, Marcelo Evelin, diretor do Núcleo do Dirceu (PI), encerrará o encontro de imersão com a orientação dos jovens artistas à formação de grupos, que irão trabalhar em parceria criativa ao longo dos sete meses do programa.

O projeto tem por objetivo incentivar jovens criadores a trabalharem em critério de colaboração e intercâmbio cultural. Mais notícias podem ser acompanhadas pelo site do Festival Panorama e do Núcleo do Dirceu.

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O corpo como território em territórios diferentes


Wagner Ferraz




O corpo de um ponto de vista sócio e cultural pode ser compreendido como o território onde várias possibilidades de representação social transitam. É no corpo e através dele que o indivíduo se representa para os meios onde vive. GOFFMAN (1985:29) esclarece que quando usa o termo representação o usa para se referir:

“a toda atividade de um indivíduo que se passa num período caracterizado por sua presença contínua diante de um grupo particular de observadores e que tem sobre estes alguma influência”.

Com base nisso pode-se pensar que o homem se representa para o outro de acordo com os modelos comportamentais que aprendeu e aprende durante sua vida, na busca de “falar” algo que cause uma determinada impressão, que pode ser relativa, do outro sobre si.

É importante lembrar que o homem vive em sociedade, mesmo que seja em um grupo restrito com um limitado número de pessoas. Dessa forma transitar por meios como escola, universidade, supermercado, padaria, casa dos vizinhos, casa de amigos, praça, shopping, o local onde se trabalha e qualquer outro meio se faz necessário buscar se representar de diferentes formas. Se utilizando de modelos comportamentais com costumes e valores específicos para tentar provocar um jogo social nesses diferentes meios, na tentativa de estabelecer uma relação de pertencimento.


O outro se torna o motivo pelo qual o indivíduo busca se representar de diferentes formas. Esse outro e esses territórios aos quais habita produzem imagens de representações que esclarecem quais os modelos e códigos aceitos nesses meios. Como diz SKLIAR (2003:22), “... as imagens do outro acabam transformando-nos em refém do outro...”.

Assim, o homem torna-se refém de tantos outros na tentativa de pertencer a esses diferentes territórios habitados por esses “outros”. Onde se representar dando foco ao “outro” se faz necessário para ser reconhecido como capacitado para pertencer a determinado meio podendo transitar por ele.


Então quanto mais territórios se busca explorar e transitar, mais se busca possibilidade de representação tornando-se cada vez mais refém de tantos outros para ter a possibilidade de exercitar o jogo social.


Muitas vezes as formas de representação influenciam diretamente nas formas de apresentação do corpo. Se uma pessoa deseja participar do dito universo da moda, mais especificamente do mundo das modelos das consideradas grandes grifes de roupas, com a intenção de se tornar uma dessas modelos, não basta assumir posturas se representando da forma aceita nesses meios. Será necessário ter o peso corporal estabelecido como o peso adequado para ser uma modelo, além de ter a estatura legitimada como adequada.

O mesmo pode ser observado em outros territórios. Não basta buscar modelos representacionais de fisiculturistas, precisa-se malhar muito em uma academia de musculação, assumir costumes e valores, para ser considerado um “bodybuilder” e ter “voz ativa” nesse território. Talvez a busca pela aparência nesses meios seja um dos elementos da representação.

Será que é necessário tentar se igualar ou se tornar similar para transitar nos espaços dominados por diferentes grupos culturais?

No caso das pessoas com deficiência¹ talvez os códigos reconhecidos e validados nesses meios não sejam os da aparência. Pois para se transitar nesse território se faz necessário se tornar uma pessoa com deficiência? Ou ser um profissional que atue em prol dessas pessoas já se faz suficiente para ser aceito por esses grupos?

Na cultura surda os elementos que muitas vezes legitimam que pessoas ouvintes transitem nesse território são o uso da LIBRAS (língua brasileira de sinais) e a preocupação e interesse por conhecer, participar e contribuir com a Cultura Surda.

AZUA (2001:35) em Habitantes de Babel relata o que seria a lenda de Babel instigando a pensar em relações com a criação de diferentes territórios e diferentes culturas. “O Senhor dispersa os humanos pela face do mundo, convertidos em grupos mutuamente inteligíveis, e assim os converte em signos com que uns nomeiam os outros”.

O autor complementa com questões que levantam algumas interrogações:


“Se o destino dos mortais é ocupar toda a terra, não devem permanecer unidos em uma única cidade, nem é conveniente que usem uma única língua”. AZUA (2001:35)


Teria sido esse acontecimento o primeiro passo que deu início a construção de divisão territorial geográfica, cultural e simbólica?

Os territórios estão firmados, construídos, em construção, muitos já desapareceram e talvez muitos ainda devam surgir. Porém é importante pensar que o corpo é um espaço para uma infinidade de territórios e de manifestações territoriais, alem de ser o corpo o ator que transita em diferentes meios socioculturais. Esbarrando nos limites, rompendo fronteiras, incluindo e excluindo, possibilitando que esses territórios se firmem, se legitimem e se estabeleçam em suas particularidades ou semelhanças com outros.


O corpo constrói os territórios e os territórios influenciam nas construções de e no corpo.



Nota:
1 - Pessoa com deficiência – Termo apresentado no Estatuto da Pessoa com Deficiência do Senador Paulo Paim, Brasília, 2007.





Referência:
AZÚA, Félix de. Sempre em Babel. In: Habitantes de Babel: Políticas e poéticas da diferença. Trad. Semíramis Gorini da Veiga. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

GOFFMAN, Irving. A representação do eu na vida cotidiana. Trad. Maria Célia Santos Raposo. Petrópolis: Vozes, 1985.

SKLIAR, Carlos. Pedagogia (improvável) da diferença: E se o outro não estivesse aí? Trad. Giane Lessa. Rio de Janeiro: DP&A editora, 2003.




Texto publicado na Informe C3 Revista Digital Edição 02 de abril de 2009. www.processoc3.com


www.processoc3.com






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CARTA AGRADECIMIENTO RED DANZA SOLIDARIA

Junto con saludarles, nos dirigimos a cada uno de ustedes, para agradecer la motivación ,colaboración y participación en la realización del primer evento “Todos con la danza “ efectuado el 9 de abril en el Centro profesional de creación coreográfica. Sin duda, la buena convocatoria, la difusión de nuestro arte, la unión y la entrega del trabajo de profesores, bailarines , artistas y compañías de diversos estilos de la danza, para ir en apoyo de nuestros compañeros de gremio afectados por el terremoto, merece reconocimiento y valoración con respecto a la reafirmación de lazos que expresan nuestro sentido de comunidad , en momentos donde sabemos que hay personas que necesitan sentir nuestra energía y apoyo.

Así también queremos manifestar nuestra gratitud por las voluntades que se unieron en forma desinteresada para conformar la red solidaria de danza , y que a pulso asumieron el compromiso de la asociatividad para lograr producir este evento , en especial al equipo de producción, a los colaboradores que desarrollaron los roles de: animación, técnicos de sonido, luz y tramoya. Tareas indispensables para lograr este primer encuentro.

Sabemos que hay mucho por mejorar en lo que respecta a la producción y organización interna, sin embargo la alta convocatoria de público durante todo el día, el espíritu de camaradería vivido durante ese día , es el primer paso para seguir adelante con estas iniciativas.

En general logramos una buena respuesta de la comunidad cercana a la danza, en las 7 clases realizadas durante el día ( Graham, Contemporáneo, Hip-hop- Afro- Yoga- Moderno), asistieron aproximadamente 60 personas durante el día. A si mismo la presencia de público durante las dos funciones en la noche , logro la concurrencia de aproximadamente 200 personas.

El dinero recolectado durante todo el evento , incluyendo clases, función de danza ,venta libro de Eukinética y venta de la cafetería , sumo $ 379.000 . Suma que será destinada de acuerdo a las necesidades prioritarias de Marcela Benavides – Curico y Juana Toro – Concepción.

Estamos concientes que aún no es mucho dinero, para todo el esfuerzo y trabajo de tantas personas que generosamente se hicieron parte de este evento , sin embargo para esta actividad lo que tenemos que valorar sobre todos, es que fuimos capaces de organizarnos, unirnos, movilizarnos y aportar cada uno desde su oficio y arte. .

Reconocemos que esta experiencia, nos permite reconocer nuestras fortalezas iniciales, aceptar constructivamente críticas y sugerencias , de manera de seguir avanzando en futuras actividades, para logra el apoyo directo de las personas de la danza afectadas por este gran remezón de la tierra.

Por este motivo la red solidaria de danza necesita gestores y colaboradores que asuman, renueven y se comprometan a conformar equipos y realizar tareas especificas de acuerdo a las necesidades emanadas de próximas actividades.

Por último les contamos que en estos momentos hay tres funciones que se organizaran , y necesitaremos apoyo en la producción y difusión:

22 de Mayo Centro Profesional de Creación Coreográfico

Junio Caja de Compensación Los Andes (lugar por confirmar)

Julio ( Lugar por conseguir)

La red, llamará a reunión para conformar equipos específicos para cada uno de estos eventos, y esperamos renovación de personas, voluntades y energías.

Se despiden fraternalmente.

Red Solidaria de Danza Chile.

Abril-2010

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DESPACHO participa do V VISÕES URBANAS

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foto de Florencia Lucas (do Proyecto La Casa - Uruguai)


No dia 16 de abril as 10:30, a performance DESPACHO se apresentou dentro do V VISÕES URBANAS - Festival Internacional de Dança em Paisagens Urbanas, promovido pela Cia. Artesãos do Corpo em São Paulo.


Além de poder participar do mais importante festival dentro desse perfil, e poder trocar experiências com grupos e bailarinos de várias partes do mundo, fomos recepcionados pelos Artesãos com toda a dedicação e humanidade.


É preciso agradecer iniciativas como esta que fogem das burocracias e privilegismos das instituições oficiais, para colocar ênfase nas verdadeiras ações artísticas e humanas.


Parabéns a Mirtes Calheiros, Ederson, Bárbara, Elder, Rodrigo, Andrea, Felipe, Diogo, Fabio, Seu João, Fabiano, e me desculpe se no momento me esqueço de alguém, que com suas ações incansáveis e generosas, enriquecem as pesquisas em dança e corpo em nosso país, não só pelo talentoso trabalho enquanto performers (que pude ver o ano passado, depois do festival), mas também por proporcionar esse evento ímpar e fundamental para a sociedade.

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Informe C3 - Edição 09

“Pré-natal: Tempo de gestação”
Criatividade/Invenção/Descobertas/Possibilidades

www.processoc3.com


Qual a relação entre criar, descobrir e inventar? Falar de criação é falar de possibilidades de fazer e pensar algo, e são essas possibilidades que permitem vislumbrar um panorama que indica quais os caminhos que se pode escolher. Que escolhas fazer? A gestação em seres humanos tem uma previsão de 9 (nove) meses que seria o tempo para a criação, para o desenvolvimento do feto. E o criar de um modo geral tem um tempo estabelecido? Se pensarmos que tudo está em processo, tudo está em constante construção, podemos pensar em estar sempre em criação?

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ESTUDO EM FORMATO IMPROVISACIONAL

Levar o corpo ao ponto de sufocamento.Como esse corpo resiste? Como ele se comporta após a ocorrência dessa situação? Encontrar soluções possíveis para tais questões é a proposta desta pesquisa, cujo enfoque está na construção de corporalidades a fim de configurar o trabalho num formato estético improvisacional.

Tal questão expande-se da percepção acerca da pressão exercida pela aceleração dos processos contemporâneos nas relações entre os corpos cotidianos, os vínculos frágeis, as relações de poder, os relacionamentos em “redes”, identificados no atual contexto metropolitano de Salvador, cuja urbanidade, com resquícios de colonização, apresenta a violência perpetuada nos corpos, seja nas cores dos vestuários, no erotismo exacerbado, no comportamento que atravessa o outro evasivamente.

Esse projeto foi selecionado para participar no Projeto Teorema 2009 em São Paulo. A curadoria e a programação do Teorema são de Fabiana Dultra Britto e a idealização, de Adriana Grechi. Estudo para Carne, Água e Osso é uma proposta que se desdobra de Partes sem Roteiros - trabalho do Grupo HIS CONTEMPORÂNEO de Dança, Salvador/BA - com interesse em dar continuidade às investigações do grupo acerca do formato improvisacional de caráter processual, onde o corpo é o principal elemento propositor e construtor da obra/dramaturgia.

Para apresentação nessa temporada no Teatro GamboaNova, foram convidados alguns músicos para improvisarem juntamente com os dançarinos, criando um espaço improvisativo em tempo real.

Local de Apresentação: Teatro Gamboa Nova, s/n Aflitos Salvador- Bahia

Datas: 22 a 24 de abril e 29 a 01 de maio às 20:00 h.

Participantes:

Iara Cerqueira, Sandra Corradini e Douglas Gibran, dançarinos

Mateus Dantas, Maurício Sprovieri,Som do Roque, Gulherme Bertissolo, Daniel Mendes, Heitor Dantas e Laila Rosa, músicos.

Ingressos: R$ 10(inteira) e R$ 5(meia)

Concepção e realização: HIS Contemporâneo de dança.

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LA IGNORANCIA DEL CUERPO

"Con mi lenguaje puedo hacerlo todo: incluso y sobre todo no decir
nada. Puedo hacerlo todo con mi lenguaje, pero no con mi cuerpo. Lo que
oculto mediante mi lenguaje lo dice mi cuerpo: mi cuerpo es un niño
encaprichado, mi lenguaje es un adulto muy civilizado”. (Barthes, r
“fragmento de un discurso amoroso”



los cuerpos generalmente no son vividos como tal , ni tratados como se
debe, hay una ignorancia corporal, abrumadora, que no coincide con la
época del destape, del desvestir y del mostrar histéricamente los
atributos de los corpóreo, que tremenda contradicción neurótica sufren
los sujetos y esta sociedad que en pleno mostrar del cuerpo desde la
moda, los medios y el ropaje, es cuando mas se oculta, y precisamente
lo que se oculta es la sexualidad, la misma busca los objetivos del
placer bombardeado por la publicidad y los medios de prensa, Internet,
los cuerpos siliconados, histéricos publicitarios y maniacos que
pululan en la realidad cotidiana, pero esa búsqueda placentera solo
alcanza a un goce vació que no sabe intentar otra cosa y cuyo destino
es la angustia del sujeto.




Lo vació es lo que se oculta, el resto lo hace el consumo del cuerpo,
algunos hombres viran su cuerpo hacia lo femeneizado y algunas mujeres
lo transforman en viriloides, en los gimnasios los pechos femeninos se
consumen, se achican y se agranda la musculatura del tren superior he
inferior cual hombre fornido, habrá que endurecerse ante el medio y los
otros, habrá que inscribir en la pizarra del cuerpo al otro parental,
debilitado, castrado o sin presencia, o escribir la figura del
superhéroe paterno o materno de tamaña dimensión hecha carne en el
esquema corporal.

Los gritos del ello resuenan en el cuerpo, causando los malestares y el
síntoma, lastima que son pocos lo sujetos que pueden escuchar al ello.
Esta instancia psíquica siempre anuncia la enfermedad, cuando no hay
lectura desde lo simbólico el acto esta más cerca, tan cerca que a
veces agrede a la vida a la autoconservaciòn, al cese de la vida
(suicidio). La paradoja en pleno siglo XX1 es que cuando mas dañado
esta el cuerpo: piercing, virginizaciòn (sutura del himen), operaciones
estéticos, heridas lacerantes por intento de suicidio, tatuajes, meno
se quiere saber de esa sintomatología corporal, la libido hace su juego
en lo corpóreo y dice algo que el sujeto no quiere escuchar. VER MAS EN WWW.CUERPOYPSICOLOGIA.COM.AR Y EN LA RED SOCIAL DEL CUERPO EL ARTE Y LA PSICOLOGIA DE HABLA HISPANA, PODES INGRESAR POR LA PAGINA ABAJO A TU IZQUIERDA DICE UNITE
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EL CUERPO, HABLANTE Y HABLADO

“como psicodramatista, me fascinan las historias de los sujetos, pero
mas me fascinan cuando las veo inscriptas en el lenguaje de sus
cuerpos” GCM.

LOS NUDOS DEL CUERPO, SON AQUELLAS VOCES, GRITOS Y ESPANTO QUE ANIDAN
EN EL SÍNTOMA, SON ESOS LUGARES QUE EL SUJETO NO QUIERE EXPLORAR,
¿USTED NUNCA SE PREGUNTO? ¿POR QUÉ, HAY GENTE QUE LE TIENE MIEDO,
INSEGURIDAD O COSITA A LAS PRACTICAS CORPORALES? BUENO A LO MEJOR SE
ENTERA POR PRIMERA VEZ. EL SUJETO NO QUIERE MOVER EMOCIONES QUE
COMPROMETAN SU TRAUMA, QUE EXTERIOSE SUS CONFLICTOS, HAY UNA ESCENA
TEMIDA ATRAPADA EN SU CUERPO, UN PERSONAJE DE SU INFANCIA QUE SE
DEPOSITO EN LO CORPÓREO, UNA PALABRA UN DESEO, UNA LIBIDO, ALGO DEL
ESPANTO SE APODERO DE LA CARNE Y ESE SENTIR ESTA HAY, GENERALMENTE ESTA
EL AMOR EN EXCESO, EL ODIO, LOS ENCUENTROS Y DESENCUENTROS CON EL OTRO
PRIMORDIAL COMO ES LA MADRE Y LUEGO EL PADRE, LOS ABUSOS SEXUALES, LAS
MIRADAS DESAFIANTES Y AGRESIVAS, LA AGRESIVIDAD EN TODAS SUS FORMAS, LA
MORBOSIDAD QUE ES UN 80% ES DE FAMILIARES CERCANOS, UN DISCURSO
REITERADO QUE ATAQUE LA AUTOESTIMA DEL PEQUEÑO SER, LAS PALABRAS
LAPIDARIAS, “VOS NO TENDRÍAS QUE VENIR AL MUNDO”, “QUERIAMOS TENER UN
VARON”, “VOS VINISTE COLADO”, TE TRAJIMOS AL MUNDO EN UNA NOCHE DE
LOCURA,”YO NO SUPE LO QUE HICE” Y TANTAS OTRAS, que fueron minando el
aparato psíquico del infante, depositándose también en el cuerpo en esa
caja de resonancia que todo lo guarda y deposita.

El cuerpo no sabes de engaños, no se equivoca, no miente, tiene memoria
ancestral, es antiguo, denuncia el estado del psiquismo humano, esta
anudado de significantes, de simbolismos, el cuerpo es el lugar del
otro primordial, es el soporte de la palabra, el embajador del sujeto,
su aparato yoico, es también el lugar en donde se denuncia la neurosis
del individuo, busca ser mirado, contenido, mimado, exorcizado y
sostenido, necesita desplegar el discurso, por supuesto el discurso del
cuerpo, en el no hay contradicciones, es fiel, no nació para la
mentira. Como dice Lacan: “el cuerpo, es el cuerpo del otro” como no va
a pertenecerle al otro si en los primeros años de vida, y sobre todo la
madre, deposito en ese cuerpo del niño, sus ansiedades miedos, deseos y
libido, ese cuerpo tuvo diferentes destinos, fue hospitalizado y
alejado de su madre, fue autista, por ausencia de todo instinto
materno, no fue deseado por consiguiente su vida futura estuvo
condicionada por eso, fue ultrajado, agredido o sino contenido, mimado
conectado empaticamente, como no ser del otro, si el niño estaba
indefenso, sin respuesta ante tamaña imagen de sus padres, encima
dependía de la teta, el cariño, y las caricias del otro fundamental, su
pequeña existencia quedaba resumida a vivir o morir sin otro remedio a
ausencia o presencia salvadoras o sostenedoras de una frágil existencia

El decir del cuerpo, es un decir honesto, complejo en donde hasta la
cultura es denunciada, tatuajes, pircing la moda, y las contradicciones
sexuales. Lo corpóreo avisa, denuncia, pero son pocas las personas que
lo pueden escuchar, siempre advierte dispara señales de alarma,
presenta historias jamás contadas del sujeto, y a lo ultimo después de
mucha generosidad y de tanto avisar se enferma, pero esa patología
marca el mal paso, el síntoma, la palabra que no pudo fluir, el
psiquismo que no encontró cause en el discurso para salir. Todo esta en
el cuerpo, solo hay que saber sentirlo y mirarlo, profundizarlo,
encontrar su poderío, o castración, su estima o no......., sus
angustias, sus manías o su depresión, su psicosis, su neurosis, las
histerias, su sexualidad, la obsesión su narcisismo, sus
contradicciones y mucho mas. VER MAS EN WWW.CUERPOYPSICOLOGIA.COM.AR
Y EN LA RED SOCIAL” DEL CUERPO EL ARTE Y LA PSICOLOGÍA DE HABLA
HISPANA, PODES ENTRAR POR LA PAGINA ABAJO A TU IZQUIERDA HACE UN CLIC
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TIRANIA Y DEVENIR DEL CUERPO Y LA IMAGEN

Dicen que la vida actual y la futura será reducida a una imagen, que
toda visión de la realidad pasara por la visualización de un cuerpo y
su imagen, se llama y se llamara a mi modo la tiranía de la imagen, los
medios televisivos y los virtuales solo saben reducir los hechos y la
vida de los sujetos a un suspiro a 5 segundos puestos en pantalla, se
aísla la historicidad de las familias, las instituciones y los
individuos, el cuerpo esta encerrado en una representación llamada
pantalla reduccionista. El verlo todo es mas importante que escuchar y
armar historias que contengan la génesis y la estructura de los hechos,
un comienzo un desarrollo y un fin, el poder de la imagen es tal que se
permite extraer solo un párrafo de una inmensa historia con el
agravante pretendido de ser la única verdad, la gran verdad.

Los medios quieren sacralizar, intentan y muchas veces lo logran
movilizar y emocionar al televidente, pero no desean que los sujetos
razonen y articulen, son una maquina de hacer que los individuos tomen
historias prestadas, para ser vividas como propias. La frase popular
dice: “que una imagen vale mas que mil palabras” es decir en esa
representación esta el cuerpo todo jugado y puesto a decir, lo corpóreo
se mueve en lo social bajo las siguientes categorías: cuerpo
publicitario, anoréxico, bulímico, histérico, siliconado, medico
(biológico), como los grandes ítems corporales luego hay sub.-grupos
como los cuerpos depresivos, abandonados, disociados, viriloides
(masculinizados), escindidos, castrados (piercing), tatuados (marcas de
por vida del otro parental y cultural) y vigorexicos ( de los
gimnasios), todos ellos muestran y denuncian las marcas del amor y del
odio del otro fundamental, el desparpajo de una moda histérica que
muestra para ocultar, ocultando una sexualidad reprimida que conoce de
goces pero no de placeres, que consume millones de pastillas de viagra
por una supuesta disfunción eréctil, tapando desde lo implícito lo
problemático del encuentro del sujeto con el deseo, la caída del deseo
y el no poder sostenerlo con su pareja. Las personas en plena
postmodernidad y comienzo de siglo se vinculan desde el facilismo, “el
tome ya”, “el dame dos”. Los vínculos son el resultado de la apertura
del paquete de papas fritas, te abro te como y te desecho, los cuerpos
son tomados de esa forma, se regalan para los cumpleaños (damas de
compañía), trabajadoras sexuales y streapers , la consigna es tómalo,
págalo y úsalo, total le piden un remis y lo mandan a la casa.

Hay un canibalismo del cuerpo, en donde no hay lugar para ver al ser,
resulta mas importante parecer que ser, la imagen lo manda todo, hay
novios de cabotaje y se puede alquilar un avión para hacer el amor en
el aire, en una rápida mirada todo estaría a la mano, pero nada alcanza
para saciar la soledad que generan las grandes ciudades. Siempre se
debe pensar en lo opuesto, a las grandes multitudes, los ruidos de la
urbe, el brillo falico del poder el dinero lo tecno virtual, los
servicios a la mano, las metrópolis se enfrentan al otro desconocido a
la soledad, debido a estas conductas psicosociales el psicoanálisis
encuentra una respuesta, es la ciencia de la desconfianza que es la
teoría freudiana nunca se debe creer a primera vista y siempre se debe
analizar lo opuesto, desconfía que acertaras puede ser el lema de un
psicoanalista.



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50 años de formación y tradición clásica...

Escuela de Ballet del Teatro Municipal de Santiago

Simon Hidalgo (primer plano)

Fotografia: Esteban Ortiz

Este año de 2010, cuando la patria celebra sus doscientos años de vida independiente, - muy sacudidos por cierto - la Escuela de Ballet del Teatro Municipal de Santiago cumple 50 años dedicados a la formación artística. El caminar de la mencionada institución en esta media centuria no ha sido fácil; pero sí, el aporte al arte y la cultura ha sido permanente y sostenido. Bailarines intérpretes, maestros, coreógrafos y directores han salido de sus aulas en estos 50 años de vida formativa.


NACIMIENTO DE UNA ESCUELA:

Corría el año de 1960, época en que se concreta el sueño que rondaba en la mente y el corazón de la bailarina yugoslava Irena Milovan; otrora ex-primera figura del Ballet de Arte Moderno (BAM), actualmente connotada maestra de renombre internacional. Por aquel tiempo y a un año de haberse conformado el elenco del BAM en 1959, bajo la dirección del fallecido maestro Octavio Cintolesi (hoy Ballet de Santiago), Irena Milovan comprendió que era urgente contar con una escuela formativa, la cual a futuro proveyera de bailarines a la compañía recién creada. Para ello y junto al maestro Octavio Cintolesi, solicitaron a los bailarines del BAM que tuvieran mayor experiencia y que así lo quisieran, pudiesen colaborar con las labores pedagógicas en la incipiente escuela. Es así como encontramos a la misma Irena Milovan junto a Rosario Llansol, más adelante se sumarían Virginia Carlovich y Alan Woodward entre otros; todos ellos, abocados a la tarea de impartir clases sin mayor retribución que las sonrisas y avances de sus entusiastas pupilos.


Podría deducirse que por aquel entonces había una gran voluntad en el profesorado más que método conocido en profundidad; o al menos, revisado en rigor para abordar el proceso enseñanza aprendizaje. Es muy posible que el sistema del “mírame y sígueme y agárrate como puedas”, haya tenido gran valía al menos en sus comienzos... todo esto, con las consiguientes cefaleas para los noveles estudiantes, más las sesudas interrogantes para los aguerridos maestros.. Ahora bien, transcurrido el período de marcha blanca y sumado a las constantes visitas de bailarines, maestros y coreógrafos invitados a la compañía del BAM, se fue creando la necesidad de contar con un sistema y patrón común de enseñanza establecido para incorporarlo a los planes y programas de la Escuela de Ballet. Irena Milovan permanecería en la dirección hasta 1966, año en que la bailarina regresa a Europa. Le sucede en el cargo directivo el maestro Charles Dickson (1966 – 1967), continuando con la bailarina y coreógrafa Blanchette Hermanssen a la cabeza (1968 – 1969); y los próximos diez años (1970 - 1980 ), la dirección recaería en la persona de la ya fallecida periodista y crítico de arte, Sra. Yolanda Montecinos.


ESTABLECIENDO LOS FUNDAMENTOS:

Durante la dirección de Yolanda Montecinos, la escuela se orienta a un objetivo más riguroso y profesionalizante. Las bailarinas Rosario Llansol, Mabel Silvera, Cristina Echelini, junto a los primeros bailarines Haichi Akamine y Carlos Reyes entre otros; cumplían por aquellos días, además de sus responsabilidades artísticas con la compañía, las labores formativas en la Escuela de Ballet. En este período se establece un sistema de enseñanza de al menos 7 años de estudios para la formación de un bailarín, con clases cinco veces a la semana. Se hace necesario entonces, contar con un cuerpo de profesores abocado específicamente a la Escuela, subsanando de esta forma la dependencia de los artistas de la compañía para la realización de las clases. Allí surgieron nombres como Carmen Pulido, Osvaldo Geldres, María Eliana Azocar y Alicia Targarona entre otros; quienes procedían de la antigua troupe del maestro Vadim Sulima, la cual había tenido su apogeo y desarrollo durante la década de los años 50.


Avanzando en el tiempo, llegamos al año 1972; período en que el connotado pedagogo ruso ya fallecido Alexander Prokofiev, asume la dirección del entonces llamado Ballet del Teatro Municipal. Dicho maestro comparte junto a su esposa, un primer sistema de enseñanza metodológica para bailarines y profesores del teatro. De allí en adelante se puede hablar de una escuela un tanto más estructurada, con fundamentos sólidos y respuestas a los vacíos que existían por aquellos años. Según conversaciones sostenidas con bailarines y maestros de la época, los mismos coinciden en que el maestro Alexander Prokofiev vino a esclarecer y asentar lo que faltaba: una metodología. Si bien es cierto, el director y maestro tuvo que partir en un abrir y cerrar de ojos producto de los acontecimientos políticos imperantes en 1973; el mismo, se dio tiempo para terminar las últimas lecciones de metodología en su domicilio particular antes de que fuese subido al avión de regreso a Moscú. Es una realidad que no hubo tiempo para profundizar y realizar el análisis correspondiente a los aspectos metodológicos; pero sí, se puede hablar de un antes y un después en la forma de enseñar a partir del aporte de este maestro en aquellos días. ....”nos dejó una puerta abierta y un camino claro a seguir”... así nos lo refiere Rosario Llansol, ex-primera figura del Ballet del Teatro Municipal y posterior directora de dicha agrupación; quien permaneciera como docente en la escuela desde los inicios de la misma, hasta el momento en que la artista fuera nombrada primera bailarina en la compañía del teatro capitalino.


Por otra parte, la bailarina Paz Montero, quien desarrollara su carrera profesional en Europa; nos relata que por aquellos días, si bien ella misma no estaba interesada en la metodología como para ejercer la docencia – pues su objetivo primero era bailar - declara que este tipo de clases, ayudaba enormemente al bailarín para la mejor compresión y ejecución de la técnica exigida en la sala. Durante este período, Alicia Targarona conocida maestra de Técnica Académica, se iniciaba en todo lo relativo a la metodología; profesora que se mantendría por espacio de 26 años en la Escuela de Ballet produciendo generaciones de bailarines.


AMPLIANDO HORIZONTES:

El regreso en 1980 de Luz Lorca (actual sub-directora del Ballet de Santiago) de la mano de Octavio Cintolesi, proporcionaría a la ex-bailarina del BAM; la oportunidad de reformular, ampliar y consolidar nuevos objetivos y desafíos para la Escuela de Ballet. Durante esta década Luz Lorca, aparte de su cargo en la sub-dirección del Ballet de Santiago, - ahora bajo la atenta mirada del húngaro Ivan Nagy - asumirá la dirección de la Escuela. El principio rector de su administración: La excelencia. Es en esta época donde se potencia el talento ante todo, se incrementa el número de estudiantes varones mediante becas especiales, se firman convenios con las escuelas de Houston, Nueva York y Londres para el perfeccionamiento de los alumnos destacados. Se brinda a los educandos las herramientas necesarias para convertirse en un profesional de la danza. Se les exige al mismo tiempo, esfuerzo, espíritu de superación y sacrificio en pos de la meta.


A poco andar, el talento femenino se ve representado en concursos infantiles de ballet durante los años 1984 - 1987 en el extranjero. Tal es el caso de Lidia Olmos, hoy primera bailarina de la compañía, al igual que Ingrid Fuchlocher y Cherie Mancilla entre otras; regresando al país con sendos primeros o segundos lugares por sus participaciones en Lima. En lo pedagógico, se sumarían nuevos maestros, como es el caso de los ex-bailarines(as) Blanchette Hermansenn, Pedro Vivar (Q.E.P.D), Marta Hertz, Rosa Rivano, Claudio Muñoz, José Luis Sobarzo y Diana Escalante(Q.E.P.D). Por otra parte, la escuela, ahora ubicada en territorio propio después de deambular un par de años por sectores extra muros del coliseo municipal, mantendrá una actividad permanente en lo relativo a difusión, por lo mismo en pocos años se logra un repunte de proporciones llamando poderosamente la atención de los medios. Ante la necesidad de contar con un elenco que cubriera las temporadas de ópera, especialmente aquellas que requerían de un elenco de baile; Luz Lorca, crea en 1982 el Taller Coreográfico anexo a la escuela. Con esta iniciativa el Ballet de Santiago podría abocarse de lleno a sus temporadas y giras nacionales e internacionales; y lo más granado de la escuela, asumiría la responsabilidad de bailar en las óperas. Pasado el tiempo y vistos los avances, sumado a la aceptación del público y la prensa; el elenco se institucionaliza durante 1988 con el nombre de Ballet de Cámara del Teatro Municipal. Contará para ese entonces, con el apoyo de las autoridades corporativas, de la prensa especializada, de los coreógrafos André Prokovsky (fallecido), Jaime Pinto y Luz Lorca, su directora. Posteriormente este conjunto sería dirigido por Claudio Muñoz entre los años 1991 a 1996 y tras un breve receso, tomaría la dirección en 1998 y por espacio de una década aproximadamente, el laureado coreógrafo nacional Jaime Pinto. El período directivo de Luz Lorca en la escuela finaliza cuando es nombrada directora titular del Ballet de Santiago a finales de 1990. Al año siguiente tomará la dirección de la escuela, la ex-bailarina Marta Hertz, por un lapso de cuatro años; quien aparte de su labor docente, ha tenido la responsabilidad igualmente de preparar a las alumnas para concursos y festivales, como así también ha desarrollado labores de repetiteur en ciertas obras del repertorio que promueve la escuela. A partir de 1995 y hasta la fecha, la dirección está en manos del ex-bailarín y coreógrafo Patricio Gutiérrez. Durante esta administración nuevos rostros en el plantel docente se han sumado a través de estos 15 años. Macarena Montecinos, Cyril de Marval, Pablo Aharonian, Edymar Acevedo, Sergio Ortiz y Tamara Kiryak son alguno de ellos. Por otra parte, la destacada maestra y metodóloga titulada en la Escuela del Teatro Bolshoi de Moscú, Sra. Bessie Calderón, - por años maestra de la Escuela y el Ballet de la Opera de Estocolmo - ha aportado estos últimos años, con la revisión de los aspectos metodológicos del sistema Vaganova en la formación de interpretes, tanto con los profesores del plantel como externos a la escuela. Su labor en la casa de estudios artísticos, ha estado centrada principalmente en desarrollar la técnica y limpieza estilística de los alumnos en los cursos superiores, reponiendo además obras del repertorio universal.


Bailarines(as) chilenos como Lidia Olmos, Jacqueline Cortés, Natalia Berríos; Miguel Angel Serrano, César Morales, Paola Georgudis, Paola Hartley, Fernando Moraga y Miroslav Pejic entre muchos otros, son el ejemplo del trabajo férreo y disciplinado que los llevó a grandes desafíos, conquistando un sitial en el arte de la danza. Hoy por hoy, la escuela cuenta con dos promisorias figuras masculinas: Sebastián Concha, que si bien su formación la completó en los Estados Unidos, igualmente es parte muy nuestra ya que sus primeros años de estudios los realizó en los salones de la calle Moneda 759. Sebastián Concha, quien fuera llamado por la prensa como “El niño dorado del ballet” y ganador del Prix de Laussanne 2009; se unirá el año entrante a las filas del Ballet de San Francisco, Estados Unidos. Por otra parte; el juvenil Simón Hidalgo, quien regresó a finales de marzo desde Hungría donde cumpliera una etapa de perfeccionamiento en la prestigiosa Escuela de la Opera de Budapest, se ha reincorporado por estos días , al elenco del Ballet de Santiago. Tal como ellos, muchos alumnos de la escuela... realizaron, están cumpliendo o realizarán el sueño de bailar en un escenario gracias a la visión que un día tuviera Irena Milovan, su gestora principal. La artista yugoslava, hoy artista del mundo; a la distancia mira y sonríe complacida el fruto de la semilla que un día plantó en las movedizas tierras chilenas. ¡¡Gracias Irena Milovan!!


En el deseo sincero de que las autoridades corporativas del Teatro Municipal de Santiago, encuentren las mejores estrategias allegando recursos para dotar de una infraestructura apropiada y salones varios a esta gran casa artística, la cual hoy se ha visto afectada en su sede por efectos del terremoto; saludamos afectuosamente a la Escuela de Ballet del Teatro Municipal de Santiago, a sus directores, maestros, pianistas, administrativos y auxiliares.



¡¡FE L I Z A N I V E R S A R I O...!!

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Inscripción Seminario - Verano 2010 en España


PRÓXIMAMENTE EN ESPAÑA,





Este seminario se propone rescatar y enriquecer el lenguaje corporal para que cada uno alcance una mayor integración consigo mismo y con su medio. Buscando una profundización sensorial del propio cuerpo y de los objetos del mundo externo, estimulando la imaginación y la creatividad.


averigua en tu ciudad!!!

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ENTRENAMIENTO INTENSIVO "la poética del cuerpo"

ENTRENAMIENTO INTENSIVO
PARA ACTORES
“la poética del cuerpo”

Lunes y Jueves de 10 a 13 hs.
Abril / Mayo
Barrio de Belgrano

El entrenamiento constará de una primera parte corporal.
· Conciencia corporal
· Aptitudes físicas
· Destrezas
· Calidades de movimiento
· Espacio y tiempo
· Respiración

Desde el cuerpo sensible y disponible, se llevará a cabo un trabajo que profundiza en:
· El impulso escénico
· El presente contínuo
· La verdad escénica
· No-actuar
· Construcción de personaje
· La palabra como consecuencia

Para este entrenamiento se requiere experiencia.
Se seleccionarán hasta diez personas.

INTERESADOS ENVIAR CURRICULUM A:

Consultas:
David Paez: 15-4033-7151


Valor mensual: $300.

El entrenamiento estará a cargo de:
David Paez y Arantza Alonso.

DAVID PAEZ. Actor, director, dramaturgo y docente de teatro. Se formó como actor en la escuela de Raúl Serrano, siguió con su formación en otras técnicas, con Javier Daulte y Raquel Sockolowitz (clown y máscara neutra) y en impro con Oski Guzman. Trabajó en diversas obras con directores como Pepe Cibrian Campoy, Julio Picker y Pedro Asquini con el que ganó el premio a mejor obra de teatro Off. Participó en diversos programas de TV (Un Cortado - Rol Protagónico). Y En cine con roles protagónicos en “Nocturnos”, “Recoleta”, “La ultima foto” (Premio a Mejor Actor en el Festival de Nueva York). Sus últimos trabajos en teatro como director fueron: "La deuda" e “Infocaos” con el grupo humorístico Los Rissotos; como actor, en "Gesell" y “La Gran Obra”. Dirigió "Magnéticus" en el C.C. Recoleta. En 2009 con su grupo de alumnos avanzados estrenó “La muerte del Sr. Smith”, bajo su dirección.

ARANTZA ALONSO. Actriz, coach de movimiento, docente de Expresión Corporal. Se formó en España con Jorge Eines, Vasily Protsenko y Daniel Giménez. En Argentina estudió actuación con el maestro Raúl Serrano; danza-teatro y otras técnicas corporales con Guillermo Angelelli, Adriana Barenstein, Sue Lauther, Fernanda Carvalho, Osvaldo Bermúdez, Cristina Martí, Déborah Kalmar, entre otros. En 2007 comienza el Profesorado de Expresión Corporal en el Instituto Universitario Nacional de Artes. Ha trabajado en televisión y participado en cortometrajes premiados, como “Pelonas”, “Ilusiones” y “El puesto de los sueños”; en teatro, "Gesell (ver. 48)...il morto qui parla", "Últimamente sueño Fernández", entre otras; también trabajó como asistente de dirección y producción. Forma parte del Grupo [Pluscuamperfecto] cine-teatro y del grupo humorístico Los Rissotos. Dirigió el entrenamiento corporal de "Magnéticus" en el C.C. Recoleta. Como docente, coordina seminarios en Madrid y Buenos Aires. En 2009 crea KHOA, que le da el marco para desarrollar sus clases de Sensibilización Corporal y ciclos de Expresión Corporal. Miembro de AEBA (Actores Españoles en Buenos Aires).
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La Danza ¡Oh Culta!

MENSAJE POR EL DIA MUNDIA DE LA DANZA BALLET

(29 de abril Mensaje por el Día Internacional de la Danza Ballet .) by Jesus Alegría Danza Ballet contemporánea Sunday, Apr. 11, 2010 yanavico@hotmail.com jesus-alegria-argomedo.blogspot.com / movimientolaredsd.ning.com/profile/yanavico

En una sociedad de palabras, donde las falacias se imponen como verdades. En un mundo parlante, e incomunicado. En un sistema donde el doble discurso verbal articula, guerras e injusticias y la política de palabras huecas impone hambre y miserias. Nosotros, los bailarines y nuestro callado oficio, hemos optado por el silencio de la palabra y el grito del MOVIMIENTO. No usamos palabras, pues nuestro cuerpo expresa lo indecible. Nuestro movimiento recoge la memoria genética de muchos hombres, que desde inicios de la humanidad, protestaron con el silencio, ante el horror y temor que justifican las palabras.

En una sociedad de prejuicios y exclusiones justificadas con palabras. Los bailarines hemos sido invisibilizades , imponiéndonos una imagen de frivolidad que no nos pertenece. La sociedad nos mira como el hobby de señoritas de conversación intrascendente. El estado nos ve como una carga a la que hay que sostener, pero no sabe para que existe. Los políticos nos observan como sujetos sin ciudadanía, ni derechos y fácilmente contentables.

En un oficio a contra corriente, se nos pide trabajar sin sueldo establecido, en pésimas condiciones laborales, se nos mira como artículo suntuario. Mientras padecemos el frío y duro piso de la exclusión, se nos presenta como grupo elitario y de oficio vacuo de unos pocos. Con Instituciones de obesas burocracias, y políticas culturales de mezquinos intereses, que nos excluyen, poniendo trabas a nuestra labor creativa, asignándonos un rol aleatorio, superficial o inexistente.

Los prejuicios de género que pasan por la identidad sexual. También han servido para cerrarnos el paso y cortar nuestros derechos. Hombres y mujeres vistos como sujetos de conducta homogénea, a quienes se les niega la abierta interacción social, sospechosos de una vida licenciosa o un exagerado individualismo.

Así despojados de derecho y deberes, invisibilizados, sin ciudadanía se nos muestra como sujetos inocuos, aterciopelados y sin diferencias entre ellos y rápidamente acallables.

¡NO, no somos eso! En nuestro oficio existen visiones y diferencias marcadas. No somos homogéneos, tenemos posiciones diversas, contrarias y también marginales. Las grandes compañías, receptoras de altos presupuestos del monopolio de las trasnacionales y sus remedos en los países subdesarrollados. Han silenciado los otros pasos; esos que no siguen un curso elitario y se han rebelado a la arbitraria y desigual distribución de poder. Así la exclusión también viene desde adentro.

Esa Danza Ballet la que no puede usarse como trofeo geopolítico ha sido invisibilizada en su lucha por los derechos civiles. La que recogió el pensamiento científico y materialista, lo que no niega sus rasgos étno - genéticos, la que asumió posiciones sociales. La que es fruto del abigarramiento cultural y sus vínculos multi étnicos. La que es libre y no condicionada por los auspiciadores.

Su grito no es de palabras, se articula en acciones, se percibe en las líneas que definen su espacio social, económico y cultural. Su grito conmueve con efectos superlativos, su grito es demasiado fuerte, para que el sistema lo integre.

Esa Danza Ballet , la que no puede usarse como objeto pintoresco, y se resiste a ser decorado de salón, no es de historia reciente, la lista es larga. Desde la observación aguda, la reflexión constante de Jaqes Noverre, tantas veces relegado y excluido, incomprendido de su tiempo. O la exiliada Isadora Duncan, con su Danza Ballet libertaria y feminista, gritando comunismo con su cuerpo. La otra en un frio sótano, mostrando la lucha por los derechos civiles, mientras descubre la respiración, acto tan cotidiano como desconocido, Martha Graham. También esa mujer de piel oscura y altos ideales, luchando por ser integrada, en un país de discriminación intolerable, tantas veces rechazada por su negro color, Katherine Dunham. Y ese espíritu rebelde a las prácticas colonizantes, que se une a la revolución, para darnos una escuela y una manera distinta de vivir el arte, aceptando las limitaciones y enamorada de la lucha constante, Alicia Alonso.

En cada país y región existe una historia de espíritus que se negaron y niegan a aceptar el rol superficial que el sistema asigna. Bailarines rechazados por sus rasgos étnicos y ninguneados por su extracción social e identidad de clase. Evitados y objetados por su libre pensamiento político. Rescindidos por su crítica a la ausencia de Poder democrático. Reprendidos por su oposición a la copia y a la imitación imperfecta. Replicados por su peligrosa libertad creativa. Condenados a ser cuerpo de baile por el terror al color de su piel o la sospechosa posibilidad de visibilizar su ascenso. Excluidos, silenciados, invisibilizados, por los antidemocráticos métodos internos y sus vínculos mediáticos.

Los medios quieren palabras y nosotros damos fuertes símbolos kinéticos. Los medios quieren virtuosismo exagerado, nosotros damos poesía en movimiento. Los medios quieren afiches coloridos y poses inanimadas. Nosotros damos imágenes pre-verbales y el grito silencioso de la reflexión.

En esta fecha quiero pensar en todos aquellos que lucharon, que luchan y lucharán por una Danza Ballet con una mirada abierta y no temerosa de las diferencias. En su no negación de la realidad. Aquella Danza Ballet que no se escuda en la fría técnica. Una Danza Ballet que integra y no excluye, que se expresa libre y capaz de cuestionarse y que rompa la inercia permanente. Una Danza Ballet que busque soluciones y no mire dificultades. Una Danza Ballet que busque y no espere encarcelada por las circunstancias, que emerja, pregunte y construya diferencias.

En este día quiero pensar en todos aquellos que en algún rincón del planeta construyen una Danza Ballet que baila sola, despojada de los grandes presupuestos y opuesta a aquella de organización burocrática y pocos resultados. Quiero pensar en todos aquellos que bailan expuestos a la lluvia, al sol, al frío invierno, al duro piso de cemento. En todos aquellos que hacen de la Danza Ballet una explicación existencial., una búsqueda metafísica, una razón filosófica, humana. Tan humana que logre destruir las restricciones y encontrar las libertades.

En esta semana, quiero invitar a las organizaciones públicas, privadas, instituciones culturales, medios de prensa, líderes de opinión, líderes sociales, abrir sus espacios para mostrar nuestro callado oficio y las dificultades de nuestra labor, la precariedad de nuestros recursos. También, nuestra clara y abierta identificación en la lucha constante por una sociedad justa solidaria y más democrática.

29 de abril Día Internacional de la Danza Ballet. Jesús Alegría Argomedo desde el Lago Titicaca Puno -Perú

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Giselle

Luis Ortigoza - Natalia Berrios

Fotografia: Patricio Melo

Fuera de la casa madre y por causa de los acontecimientos sucedidos el 27 de febrero pasado - evento conocido por todos los chilenos - el Ballet de Santiago fiel al dicho que reza: la función debe continuar..., este sábado 10 de abril concluyó en el Teatro Teletón con las presentaciones del ballet Giselle. La agrupación artística liderada por Marcia Haydée tuvo en el recinto de las grandes y exitosas cruzadas de solidaridad; el espacio alternativo para representar la trágica historia de la sufrida aldeana. Es una realidad que el recinto de la calle Rosas carece en rigor de las dimensiones apropiadas en cuanto a espacio, infraestructura técnica y cualidades acústicas para este tipo de espectáculos; pero también es cierto, que la historia de este gran clásico, obra cumbre del periodo romántico del arte coreográfico universal; bien merece la pena seguirlo donde sea, aun cuando hayamos resbalado en esta ocasión... desde la felpa al mimbre.



A 169 años de haberse estrenado la primera “Giselle” concebida coreográficamente por Jules Perrot y Jean Coralli en 1841; hoy en dia esta obra danzada sigue conquistando adeptos de todas las edades. Actualmente, Ivan Nagy y Marilyn Burr han sido los responsables de la revisión coreográfica de “Giselle” para el Ballet de Santiago. El conocido matrimonio de artistas bailarines, han realizado un delicado y cuidadoso montaje para la compañía chilena en cuanto al estilo y técnica de la obra en cuestión. Es destacable el trabajo logrado con el cuerpo de baile femenino. Pudimos apreciar en las bailarinas del elenco, un estilo definido y claro en torno a los brazos, cabezas, tronco y precisión en las piernas; siendo un verdadero agrado verlas bailar. Marilyn Burr reafirma una vez más, su calidad de maestra, repositora y conocedora de los estilos.


Natalia Berríos, primera bailarina responsable de representar a Giselle en esta ocasión, compone quizás uno de los mejores roles de su carrera artística. Entregada al personaje con absoluta naturalidad, representa a una campesina fresca e inocente en el acto primero. Los aspectos técnicos de su danza se dan fluídos, danzados y atentamente musicales. Hacia finales del primer acto y enterada de la traición del Duque Albrecht (Luis Ortigoza), nos hace sentir la madurez interpretativa a la que ha llegado esta artista. La escena de locura sobrecoge a momentos por su emotividad y compromiso narrativo, generando sentimientos fuertes en el espectador. El exigente acto segundo corona a Natalia Berríos como una intérprete madura, dueña de una técnica trabajada y depurada en dedicación - Aun con el inconveniente de tener a distinguidas señoras peinadas de peluquería en los asientos delanteros que obstaculizaban la visión - pudimos notar la belleza y manejo de sus pies trabajados con ahínco, sumado a la belleza y fluidez de sus brazos y delicado trabajo del torso. El Gran Pas de Deux, fue ejecutado con extrema precisión, musicalidad y estilo mostrando a una Giselle absolutamente espectral.


El bailarín estrella Luis Ortigoza (Albrecht), nos hace llegar en esta oportunidad un personaje muy cercano y mas bien alejado de la pirotecnia virtuosa que el artista posee; centrándose en lo esencial que demanda el personaje: la entrega interpretativa. Por mucho tiempo, Luis Ortigoza nos ha deslumbrado por una supra técnica la cual no admite discusión y maravilloso es que la posea; pero extrañábamos un acercamiento mayor hacia lo teatral. En esta ocasión, sentimos que nos hemos reencontrado con el artista mas allá del excelso técnico. Es genial... pues significa que sigue creciendo. Fino en su manejo como partenaire, musical y elegante en su danza solista. Luis Ortigoza, vuelve a la esencia de un rol que no demanda mayor virtuosismo; sino una correcta ejecución, estilo e interpretación. Así lo ha demostrado en escena y es lo que hemos recibimos como espectadores. ¡¡Bravo!!


Ya recuperado de la lesión que lo mantuviera alejado del baile, Rodrigo Guzmán regresa a escena con el vengativo personaje de Hilarión. Resolutivo en términos de danza y bien compuesto desde la dramaturgia; Rodrigo Guzmán sostiene el personaje con presencia, fuerza y solidez. Creíble y convincente en el momento que desenmascara a Albrecht frente a su enamorada y distante Giselle.


La elección adecuada de un par de zapatillas de puntas en buen estado para la escena; más unos kilos de menos en ambos bailarines; marcarán la diferencia entre la correcta o incorrecta ejecución del Pas Paysan. La fuerza de gravedad a veces juega malas pasadas. Lamentablemente en esta ocasión, Elizabeth Espinoza y Esdras Hernández no cumplen con la exigencia que demanda este brillante y preciso Pas de Deux.

Ananda Storino en el gélido rol de Mirtha, convence desde la caracterización del personaje con bastante fuerza y determinación. Poseedora de un gran salto y limpieza en la batterie - aspectos necesarios para el personaje - no obstante, con algunas impresiciones técnicas en su danzar que debilitan la autoridad del rol . La caída de las puntas en ciertos pasajes, sustraen la magia al mundo espectral de la reina de las Willis.


Las bailarinas Monserrat López como Moyna y Elizabeth Espinoza como Zulma, técnicamente sólidas y correctas en sus intervenciones solistas. Francisca Moya (Bathilde), Loreto Reategui (Berthe), Sergio Morales (Wilfred) y Cyril de Marval (Duque) cumplen en propiedad con los personajes asignados para el desarrollo de la obra.


La Orquesta Filarmónica de Santiago, conducida por José Luis Dominguez, merece el mayor aplauso y reconocimiento. En un recinto como el Teatro Teletón, donde la acústica es nula, todo sonido se siente seco y asordinado. Los artistas de la Orquesta Filarmónica se defendieron como gato de espaldas intentando sacar de las cuerdas, bronces y maderas un sonido templado. La diferencia de matices y gradaciones entre el forte y piano, no tienen mucha validez en aquella sala. El conocido y probado trabajo de Pablo Nuñez en cuanto a Escenografía y Vestuario, se ve en desmedro por falta del recurso lumínico apropiado para resaltar toda la paleta de colores y sus gradaciones.

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Como parte das comemorações do Dia Internacional da Dança, dia 29 de abril, a Escola de Teatro e Dança da UFPA, através dos alunos do 2º ano do Curso Técnico de Intérprete Criador em Dança, promove no Teatro Waldemar Henrique quatro apresentações do Espetáculo As Palavras e As Coisas, concebido e dirigido pelo professor Paulo Paixão.

Este espetáculo estéreo novembro de 2009, como um dos pré-requisitos da formação dos estudantes, na disciplina Prática de Montagem, levou três meses para ser criado e fez oito apresentações no Teatro Universitário Cláudio Barradas, sempre com casa cheia.

A coreografia tem título homônimo a uma das principais obras do filosofo francês Michael Foucault e explora a relação entre as coisas e os nomes que elas têm. Centrando-se precisamente nos bailarinos, nas danças e na cidade, contrastando suas imagens com o que se diz sobre elas. O corpo brinca com sua identidade, os movimentos de dança com seus nomes ininteligíveis e as narrativas sobre a cidade com suas múltiplas e divergentes realidades.

O espetáculo foi desenvolvido sobre certa ótica da arte contemporânea que investe num processo de criação com a participação dos bailarinos e centra sua narrativa na singularidade dos interpretes, na ausência de uma estrutura linear de encenação, na inovação da linguagem, propondo para audiência uma re-elaboração do sensível.

A coordenação do projeto de cenografia é da professora Ézia Neves e a cenografia foi criada por Karla Rabelo. No espetáculo dançam Ana Cleide Oliveira, Barbara Corrêa, Cassandra Ferreira, Cleyton Cardoso, Danilo Guedes, Dione Raiol, Eduardo Braga, Halana Costa, Helizana Fabíola, Larissa Cardoso, Maiara Lima, Manoel Cleyton, Tatiane Costa, Nilcelene de Oliveira, Pâmella Mendes, Paula Santos, Leonardo Alves e Suane Oliveira. A operação de som é de Inara Santos, a operação de Luz de Emanuelle Rabelo, a maquiagem por Joebson Magalhães e Simone Jares. A arte gráfica de Davi Almeida e a execução de figurino foi feita por Telma Lima.

Dias: 29 e 30 de abril e 1 e 2 de maio, Teatro Waldemar Henrique, 20h

Ingressos R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 meia.

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